A Gomes da Costa lança o movimento “Quem #VaiComGosto, faz acontecer” para homenagear as mulheres e destacar o valor dessas heroínas do cotidiano: mulheres anônimas que se desdobram para a família, a casa e o trabalho e superam os obstáculos que surgem no caminho.
Um dos resultados do movimento “Quem #VaiComGosto, faz acontecer” é o livro “Guerreiras invisíveis”, com seis histórias emocionantes que mostram a força feminina para vencer grandes dificuldades, como o desemprego, a luta pela adoção de um filho ou mesmo uma doença grave. A publicação também inclui receitas saborosas indicadas por essas mulheres.
Para a Gomes da Costa, as personagens do livro representam milhões de mulheres batalhadoras nos quatro cantos do país. Por isso, as histórias contadas são uma fonte de inspiração para outras “guerreiras”, também protagonistas do seu dia a dia, para que não desistam das suas vontades e alcancem seus objetivos.
SUPERANDO DIFICULDADES, CELEBRANDO VITÓRIAS
Como uma obra aberta, um dos capítulos do livro “Guerreiras invisíveis” está em branco, para estimular cada leitora a personalizá-lo, contando um pouco de sua vida, as dificuldades que superou, as atitudes tomadas, as ajudas que conseguiu e as mudanças que essa experiência trouxe.
A leitora poderá destacar os passos que já foram dados para vencer os momentos difíceis e contar os sonhos que tem para o futuro: como está construindo esse projeto de vida e por que acredita nele? E, quando a vitória chegar, por que ela merece ser celebrada? Se quiser, a leitora também poderá citar a história de alguma outra heroína que conheça e que considere inspiradora.
“Guerreiras invisíveis” está à venda e parte do valor de cada exemplar impresso do livro será revertido para o IRME (Instituto Rede Mulher Empreendedora), que apoia mulheres em situação de vulnerabilidade social.
O livro também está disponível digitalmente em www.vaicomgosto.com.br. Assim como na versão impressa, será possível às leitoras adicionarem suas experiências no capítulo em branco.
RECEITAS
Para enfrentar o cotidiano corrido, a boa comida é essencial. Com as personagens do livro da Gomes da Costa não foi diferente. Por isso, a publicação traz receitas escolhidas por elas e que têm tudo a ver com suas trajetórias.
A professora Wanessa Kelen, por exemplo, sugere Empada de Sardinha e justifica: “Quando era criança, minha mãe fazia macarrão, lanche e torta de sardinha. Sardinha mexe com minha infância e com a de muita gente. Esse sabor desperta nossa memória afetiva”.
As leitoras também poderão escrever no livro uma receita marcante. Pode estar relacionada com a superação de uma dificuldade ou pode ser um prato especial para comemorar uma vitória do dia a dia.
Sobre a Gomes da Costa
A marca Gomes da Costa nasceu em 1954 e desde então trabalha para oferecer o máximo do sabor e qualidade em seus produtos. Com uma linha extensa de patês, saladas, azeite, vegetais, sardinha e atuns, a Gomes da Costa assume um posicionamento que mostra que quem vai com gosto, faz tudo acontecer. Este posicionamento visa dar mais voz às mulheres que se desdobram no dia a dia em suas diferentes tarefas. Com isso, a Gomes da Costa segue levando sabor para dentro da casa de cada um, mas agora com viés mais inspiracional e social.
Presidente do STF sinalizou ser contra anistia dos condenados de 8/01
Por agencia Brasil
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira (14) que as explosões ocorridas na frente da sede do tribunal revelam a necessidade de responsabilização de quem atenta contra a democracia.
Durante abertura da sessão desta tarde, Barroso disse que as explosões demonstram a tentativa de deslegitimar a democracia no Brasil.
“A gravidade do atentado de ontem nos alerta para a preocupante realidade que persiste no Brasil – a ideia de aplacar e deslegitimar a democracia e suas instituições. Reforça também e, sobretudo, a necessidade de responsabilização de todos que atentem contra a democracia”, afirmou.
O presidente também disse que o episódio mostra a periculosidade das pessoas com as quais a Corte lida.
“Apesar de estarmos no calor dos acontecimentos e no curso das apurações, precisamos, como país e sociedade, de uma reflexão profunda sobre o que está acontecendo entre nós”, declarou.
Anistia
Barroso também citou os atos golpistas de 8 de janeiro e sinalizou ser contra a anistia aos condenados pela Corte.
“Relativamente a este último episódio, algumas pessoas foram da indignação à pena, procurando naturalizar o absurdo. Não veem que dão um incentivo para que o mesmo tipo de comportamento ocorra outras vezes. Querem perdoar sem antes sequer condenar”, completou.
Gilmar Mendes
O ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, afirmou que as explosões não se tratam de um fato isolado. Segundo o ministro, o discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria de desinformação foram “largamente estimulados” pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro.
“As investidas contra a democracia têm ocorrido explicitamente, à luz do dia, sem cerimônia nem pudor. Condutas como as de ontem, juntam-se a diversas outras já vivenciadas”, disse.
Mendes também aproveitou para defender a regulação das redes sociais e também rechaçou a possiblidade de anistia dos condenados pelo 8 de janeiro.
“A meu sentir, a revisitação dos fatos que antecederam aos ataques de ontem é pressuposto para a realização de um debate racional sobre a defesa de nossas instituições, sobre a regulação das redes sociais e sobre eventuais propostas de anistiar criminosos”, completou.
Ataque
Vídeo das câmeras de segurança do STF mostram o chaveiro Francisco Wanderley Luiz atirando artefatos explosivos em direção à escultura A Justiça, que fica em frente ao prédio da Corte e, em seguida, acendendo outro no próprio corpo. Momentos antes, o carro dele também explodiu no estacionamento próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Enquanto a média de profissionais médicos recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser de 3,73/1000 habitantes, cidades das regiões Norte e Nordeste do país têm menos de dois médicos por mil habitantes. É o que mostra um levantamento da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES).
Estados como o Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, na região Norte, contam com os menores índices de médicos por mil habitantes: 1,13 e 1,22, respectivamente. Outros estados também se destacam negativamente pela falta de profissionais, como o Piauí, com 1,40 médico, Acre, com 1,46 médico, Bahia, com 1,90 médico e Ceará, com 1,95 médico por mil habitantes.
Somando as regiões Norte e Nordeste, são mais de 71 milhões de habitantes e apenas 130 mil médicos, números que reforçam a carência de profissionais.
Novos cursos negados
Para ampliar o número de cursos de Medicina e de vagas nessas regiões, diversos centros universitários pedem junto ao MEC, ou por meio de ações na justiça, a abertura dessas vagas. Só na última semana, segundo levantamento da AMIES, de 13 pedidos nas regiões Norte e Nordeste seis foram indeferidos pelo MEC. Os outros sete ainda estão em processamento.
Um dos motivos para o MEC indeferir os pedidos de aumento de vagas e abertura de novos cursos é que os municípios onde os cursos seriam abertos estão acima da recomendação da OCDE — de 3,73 médicos por mil habitantes. O que não justificaria a necessidade de novas instituições superiores de Medicina.
Mas a AMIES contesta, pois o MEC está considerando apenas os municípios onde as faculdades seriam criadas e não a região de saúde que atenderia toda a população, explica a advogada.
“Esses indeferimentos, caso mantidos em esfera recursal, significam que os municípios e suas regiões de saúde deixarão de ganhar. Seja no curto prazo, com atendimento médico à população carente, que é realizado pelos estudantes, professores e tutores. Seja a longo prazo, com a não formação de profissionais que seriam inseridos no mercado de trabalho e os médicos que atenderiam em UPAs, hospitais e consultórios.”
Os impactos para as cidades negadas
Caso o Ministério da Educação mantenha o entendimento de que somente municípios com menos de 3,73 médicos por mil habitantes precisam de mais médicos, sem considerar os dados das regiões de saúde onde estão inseridos os municípios, poderão haver 43 pedidos de abertura de novos cursos de Medicina negados pelo MEC nos próximos meses. É o que aponta um levantamento da AMIES.
Segundo a entidade, se essa expectativa for confirmada, essas regiões continuarão lutando com a falta de profissionais e deixarão de ter novos profissionais formados ao término do ciclo da graduação.
“Além disso, os municípios deixarão de arrecadar cerca de R$ 280 milhões ao longo de seis anos – período necessário para a conclusão do curso de Medicina. Esse valor representa uma média do que essas 43 instituições pagariam de impostos, caso recebessem a autorização de funcionamento do MEC.”
As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre podem ser feitas pelo sistema de Seleção do Fies (FiesSeleção) até dia 27 de agosto. É necessário ter uma conta Gov.br. O resultado deve ser divulgado em 9 de setembro.
Os estudantes interessados em aderir ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre podem solicitar adesão até dia 27 de agosto. Os candidatos podem se inscrever pelo sistema de Seleção do Fies (FiesSeleção) a partir da conta Gov.br. O resultado deve ser divulgado em 9 de setembro.
Para se inscrever, o interessado precisa, ainda, informar e-mail pessoal válido, bem como nomes e número de registro no CPF dos membros de seu grupo familiar com idade igual ou superior a 14 anos. A renda bruta mensal de cada componente também deve ser informada.
O mestre em história social pela Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do Colégio Militar em Brasília, Isaac Marra, aponta que o Fies é um instrumento importante para oferecer igualdade de oportunidade entre os estudantes brasileiros.
“Representa uma oportunidade ímpar, uma oportunidade única, de transformação social, qualificação social e econômica. Acaba se tornando uma política pública de prioridade. Uma priorização que garante que esses estudantes, sobretudo os mais vulneráveis socialmente, tenham acesso preferencial é o financiamento educacional”, pontua.
Confira quem pode se inscrever no processo seletivo do Fies:
Ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010, com nota válida até o momento anterior à abertura das inscrições, além de obtido média aritmética das notas nas cinco provas igual ou superior a 450 pontos;
Ter obtido nota na prova de redação do Enem acima de zero;
Possuir renda familiar mensal bruta per capita até três salários mínimos.
Os candidatos devem atender às seguintes condições acima cumulativamente.