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Alagoas

Agentes das forças de segurança receberão salário dentro do mês trabalhado

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Com inclusão da categoria a partir de março, Governo alcança marca histórica ao contemplar 95% dos servidores públicos com a folha de pagamento em dia

O anúncio do pagamento dos salários dos agentes de segurança dentro do mês trabalhado foi feito pelo governador Renan Filho nesta terça (23)

por Agência Alagoas/foto Márcio Ferreira

Os agentes das forças de segurança do Estado terão, já a partir de março, o pagamento da folha salarial inserido no mês trabalhado. O anúncio foi feito pelo governador Renan Filho durante coletiva à imprensa realizada no Palácio República dos Palmares, na manhã desta terça-feira (23). Com inclusão da categoria – excluindo-se delegados de Polícia Civil e oficiais da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros (CBM) –, o Governo de Alagoas alcança marca histórica ao contemplar 95% dos servidores públicos com os salários em dia. 

“É um momento de valorização do servidor. Depois de muitos e muito anos, o Estado reconhece o direto do servidor que é receber no mês trabalhado. Isso é a regra”, aferiu o governador Renan Filho. “O Estado de Alagoas se planeja e tem condições de cumprir o que acerta. No próximo mês, garantiremos os salários em dia dos 5% restantes”, assegurou o gestor, sobre o que considerou “uma cruzada iniciada desde o mês de janeiro” para que todos os servidores, ativos e inativos, tenham a remuneração disponível na conta ao dia 30 de cada mês. 

A primeira categoria beneficiada foram os servidores da Saúde e da Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal). Em fevereiro, passaram a receber os trabalhadores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), incluindo os da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal). Com a inclusão da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) decretada nesta terça (23), em abril, o Governo do Estado vai alcançar 100% das carreiras do funcionalismo ao acrescentar os auditores fiscais e procuradores de Estado, além dos delegados de polícia e oficiais da PM e CBM.

A medida gera efeito imediato na economia alagoana ao injetar de 266 milhões de reais em 2021. Diante do cenário de pandemia e crise econômica, a antecipação dos recursos se torna tão simbólica quanto oportuna, como atesta Renan Filho. “Isso faz a economia girar mais rapidamente, garante a permanência das pessoas nos empregos e, eventualmente, estimula a geração de novos empregos”, apontou o governador, ao lado dos secretários de Estado da Fazenda (Sefaz), George Santoro, e do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), Fabrício Marques.

“Os recursos ajudam a economia a funcionar e a manter emprego no estado. Isso é muito importante nesse momento. Ao ter mais um grupo em dia, a gente coloca a economia pra rodar um pouco mais neste mês de março”, assentiu o secretário George Santoro. 

Já o representante da Seplag detalhou como o ajuste no pagamento penhora segurança adicional na prestação de contas com os servidores. “Se, um dia, lá na frente, eventualmente, o Brasil viver uma nova crise – a gente espera que isso não aconteça –, e Alagoas voltar a sofrer e, eventualmente, algum governante precisa atrasar salário, ele vai voltar para, no máximo, o dia 10. É mais uma garantia que damos ao servidor”, explicou o secretário, ao acrescentar que todo o funcionalismo da área administrativa com salário líquido de até 7 mil reais também foi incluído na nova resolução. 

Modernização da gestão

Mesmo com o agravamento da turbulência econômica provocada pela pandemia, que afetou diretamente a arrecadação no país em 2020, Alagoas se torna, mais uma vez, referência nacional na administração das contas públicas. A razão está nas ações iniciadas há seis, ainda na primeira gestão de Renan Filho. “Nós fizemos um ajuste de contas públicas que visou reduzir despesas, aumentar receita e reduzir o endividamento público de Alagoas, sobretudo pela renegociação da dívida que o Estado tinha com a união, esclareceu o governador. 

Para o secretário George Santoro, a saldo também é fruto de um amplo trabalho de reestruturação do Estado, que envolve a modernização da gestão e organização de processos. “Hoje, todo o governo esta trabalhando de forma digital, mesmo na pandemia, com tudo funcionando”, exemplificou. 

Funcionando e aumentando expressivamente a capacidade de investimento ao longo dos anos. Responsabilidade capitaneada, segundo o chefe do Executivo estadual, pelo secretário George Santoro, ao lado da “participação decisiva” do secretário Fabrício Marques.  

“A gente tem por um lado um programa robusto de novas obras (estradas, escolas, Centros Integrados de Segurança, hospitais, aeroporto). Por outro lado, lançamos o maior programa social que Alagoas já teve, o CRIA – agora temos outro programa de infraestrutura importante que é o Minha Cidade Linda –, um programa robusto de novos concursos públicos e a valorização do servidor por meio do pagamento da folha salarial em dia. Isso tudo, reunidamente, demonstra a solidez fiscal de Alagoas”, discorreu Renan Filho. 

Com um governo responsável do ponto de vista fiscal, a atual gestão consegue realizar investimentos sociais ao passo que “faz o alagoano realizar sonhos antes inimagináveis”, como pontuou o governador. “Eu espero levar isso adiante porque está em construção uma Alagoas nova, muito melhor que a Alagoas do passado”, finalizou.

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Alagoas

Eleições municipais em Alagoas vão contar com mais de 8 mil agentes de segurança

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Expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública é repetir o sucesso da estratégia executada com êxito no pleito de 2022

Por Agência Alagoas

Mais de 8 mil agentes, entre policiais civis e militares, vão atuar durante as eleições municipais no interior e na capital. O Plano de Segurança já foi apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e tudo está pronto para, mais uma vez, assegurar a tranquilidade durante o pleito, no próximo dia 6 de outubro.

Será empregado um efetivo de 8.005 agentes de segurança, sendo 6.660 da Polícia Militar (PM), 1.000 da Policia Civil (PC), 275 do Corpo de Bombeiros (CB) e 70 da Polícia Científica. Só a PM utilizará 552 viaturas, entre carros e motos, nas atividades relacionadas ao pleito eleitoral.

A expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) é repetir o sucesso do plano executado com êxito nas eleições de 2022, quando a votação ocorreu de forma tranquila e sem intercorrências.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Flávio Saraiva, afirmou que a SSP tem demonstrado capacidade em garantir a tranquilidade nos grandes eventos e, nestas eleições, não será diferente.

“Iremos demonstrar novamente nossa eficiência nesse grande evento da democracia, assim como fizemos no último pleito. O Governo que mais investe em Segurança Pública vai empregar mais de 8 mil agentes. Eles irão atuar em conformidade com os planos já definidos pelas corporações e aprovados pelo TRE. Mais uma vez iremos assegurar que este momento importante para a democracia brasileira ocorra de maneira tranquila em todo o estado”, assegurou Saraiva.

O Plano de Segurança para as eleições municipais de 2024 foi apresentado ao TRE durante reunião ocorrida no dia 3 de setembro, na sede do Tribunal, localizada no bairro do Farol, em Maceió.

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Alagoas

Dia do Cerrado: bioma é o segundo mais ameaçado no país

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Estudo mostra que área perdeu 27% de vegetação nativa em 39 anos

Por agencia Brasil

O segundo maior bioma brasileiro também ocupa essa posição (segundo) quando o assunto é ameaça à biodiversidade e aos serviços ecossistemáticos. De acordo com estudo realizado pela Mapbiomas, o Cerrado perdeu 27% de sua vegetação nativa nos últimos 39 anos, o que representa 38 milhões de hectares.

Em toda a cobertura natural do país que sofreu transformação no uso do solo, o bioma, proporcionalmente, só foi menos afetado que o Pampa, que perdeu 28% de vegetação nativa ao longo desses anos.

Também conhecido como savana brasileira, o Cerrado ocupa 25% do território nacional, em 11 estados que se estendem do Nordeste à maior parte do Centro-Oeste, e mantém áreas de transição com praticamente todos os biomas, exceto os Pampas. Pelas características adquiridas no contato com mais quatro ecossistemas (Amazônia, Pantanal, Mata Atlântica e Caatinga), é considerada a savana mais biodiversa do planeta.

Ao longo desse período, o bioma teve 88 milhões de hectares atingidos pelo fogo, o que causou a perda de 9,5 milhões de hectares. Embora seja mais resiliente aos incêndios, pesquisadores apontam que as mudanças climáticas associadas ao uso indiscriminado do fogo têm ameaçado a integridade de sua cobertura natural. “É essencial implementar políticas públicas que promovam a conscientização, reforcem sistemas de monitoramento e apliquem leis rigorosamente contra queimadas ilegais”, reforça a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Vera Arruda.

Cavalcante (GO) 12/09/2023 - Vista do cerrado na Comunidade quilombola Kalunga do Engenho II. O cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional e perfazendo uma área entre 1,8 e 2 milhões de km2
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
O cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional – Joédson Alves/Agência Brasil

Junto com a cobertura natural do solo, a perda do Cerrado significa perder também a sua enorme capacidade de reter gás carbônico na biomassa de suas longas raízes, de recarregar a água subterrânea e de manter o ciclo hídrico que equilibra o planeta. “Temos observado que as áreas úmidas no Cerrado estão secando. Além disso, a expansão da agricultura sobre essas áreas vêm ocorrendo em algumas regiões no bioma, o que pode afetar o abastecimento hídrico e resultar em escassez de água para a população e para a agricultura, aumentando também a vulnerabilidade a desastres climáticos e à perda de biodiversidade”, alerta Joaquim Raposo, pesquisador do Ipam.

Para se ter uma ideia, de toda a área perdida ao longo dos 39 anos estudados, 500 mil hectares foram de áreas úmidas substituídas principalmente por pastagem. São áreas naturais consideradas fundamentais na manutenção dos recursos hídricos, presentes em 6 milhões de hectares do bioma onde nascem oito das 12 bacias hidrográficas brasileiras.

Neste 11 de setembro, em que é celebrado o Dia do Cerrado, organizações da sociedade civil como os institutos Cerrados, Sociedade População e Natureza, Ipam e WWF Brasil lançaram uma campanha de sensibilização sobre a relevância do bioma e os desafios a serem enfrentados para a sua preservação.

Chamada Cerrado, Coração das Águas, a campanha foi lançada em um site que reúne informações relevantes sobre o bioma, suas características, biodiversidade, povos, turismo e caminhos para a preservação, além de reunir boas histórias dessa “floresta invertida”.

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Alagoas

Taxa de desemprego em Alagoas atingiu o menor nível em 12 anos, diz IBGE

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Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, número de desocupados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%

A taxa de desocupação de Alagoas no segundo trimestre deste ano atingiu o menor nível desde 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2024, a taxa de desemprego no estado recuou de 9,9% para 8,1% – uma retração de 1,8 ponto percentual. 

Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o número de desempregados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%.Atualmente, Alagoas conta com 1,27 milhão de pessoas no mercado de trabalho, sendo 585 mil delas no setor privado.

A melhora na taxa de desocupação é resultado direto dos investimentos feitos pelo Governo do Estado em diversas áreas, entre eles segurança pública, infraestrutura e turismo, que possibilitou a chegada de grandes empreendimentos e, consequentemente, a geração de mais empregos.

Em 2012, quando o IBGE iniciou a série histórica, a taxa de desocupação no estado era de 11,3% – três pontos percentuais a mais do que o índice atual. Segundo a Pnad Contínua, o desemprego em Alagoas atingiu o maior nível no quarto trimestre de 2020 – durante a pandemia de Covid-19 -, chegando a 20,4%. Naquele ano, o número de pessoas desocupadas chegou a 260 mil, mais do que o dobro dos atuais 113 mil trabalhadores fora do mercado de trabalho.

No segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego de Alagoas foi a segunda menor do Nordeste, atrás apenas do Piauí, que atingiu 7,6%. Na região, Pernambuco apresentou a maior taxa, com 11,5%, seguido da Bahia (11,1%). Os dois estados encabeçam o ranking nacional com os maiores índices no período.

Crescimento do PIB

Recentemente, um estudo divulgado pelo banco Santander revelou que o Produto Interno Bruto de Alagoas (PIB) deve registrar um crescimento de 3,4% neste ano. O índice é o terceiro maior do país, atrás apenas de Roraima, cuja estimativa de crescimento é de 4,3%, e Tocantins (3,8%).

De acordo com o levantamento, a projeção do PIB alagoano para 2024 é 1,4 ponto percentual maior do que a estimativa para o crescimento da economia brasileira, que deve chegar a 2%, e 1,1 ponto percentual maior do que a previsão para o Nordeste (2,3%).

O estudo do Santander ressalta que a estimativa do PIB alagoano para este ano é puxada pelo setor de serviços, que deve registrar crescimento de 2,5%. “Os serviços indicam tendência consistente de expansão em Alagoas, apresentando nas previsões de 2022 a 2025 sempre uma trajetória de crescimento”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento, ao lado dos economistas Henrique Danyi e Rodolfo Pavan.

Taxa de desocupação de Alagoas (série histórica)

2012

1º Trimestre — 11,3%

2º trimestre — 11,7%

3º trimestre — 11,6%

4º trimestre — 11,1%

2013

1º Trimestre — 12,3%

2º trimestre — 10,8%

3º trimestre — 10,5%

4º trimestre — 9,4%

2014

1º Trimestre — 9,8%

2º trimestre — 9,8%

3º trimestre — 9,8%

4º trimestre — 9,5%

2015

1º Trimestre — 11,2%

2º trimestre — 11,9%

3º trimestre — 10,9%

4º trimestre — 11,5%

2016

1º Trimestre — 12,9%

2º trimestre — 14,1%

3º trimestre — 14,9%

4º trimestre — 14,9%

2017

1º Trimestre — 17,7%

2º trimestre — 18%

3º trimestre — 16%

4º trimestre — 15,8%

2018

1º Trimestre — 18%

2º trimestre — 17,7%

3º trimestre — 17,3%

4º trimestre — 16,2%

2019

1º Trimestre — 16,2%

2º trimestre — 14,9%

3º trimestre — 15,6%

4º trimestre — 13,8%

2020

1º Trimestre — 16,7%

2º trimestre — 18,2%

3º trimestre — 20,3%

4º trimestre — 20,4%

2021

1º Trimestre — 20,2%

2º trimestre — 19,2%

3º trimestre — 17,1%

4º trimestre — 14,5%

2022

1º Trimestre — 14,2%

2º trimestre — 11,1%

3º trimestre — 10,1%

4º trimestre — 9,3%

2023

1º Trimestre — 10,6%

2º trimestre — 9,7%

3º trimestre — 9%

4º trimestre — 8,9%

2024

1º Trimestre — 9,9%

2º trimestre — 8,1%

Fonte: IBGE — Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua  

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