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Polícia

Tenente-coronel Eliezer Lisboa assume o comando do 3º Batalhão da PM

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A Polícia Militar de Alagoas promoveu na tarde desta quinta-feira (17) a transmissão do cargo de comandante de seu 3º Batalhão. A solenidade da Passagem de Comando foi realizada na sede da unidade operacional do Agreste Alagoano, localizada na cidade de Arapiraca, e foi presidida pelo Secretário de Estado da Segurança Pública, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto. O chefe da pasta estadual esteve acompanhando do Comandante-geral da PM, Coronel Wellington Bittencourt, e do Comandante do Policiamento do Interior, Coronel Eduardo Lucena.

A mudança na gestão do 3º BPM, oficializada nesta quinta, foi publicada no Boletim Geral Ostensivo (BGO) do último dia 10 de junho. A partir de então, o Tenente-coronel Aloísio Júnior passou o cargo que ocupava desde janeiro do corrente ano para o Tenente-coronel Eliezer Lisboa, que estava no comando do 6º Batalhão da PM. Na despedida, o Tenente-coronel Aloísio enalteceu o trabalho desenvolvido pela tropa em favor da população dos 15 municípios nos quais a unidade operacional atua.

“Comandar o 3º Batalhão foi muito gratificante, uma das melhores unidades da PM. O mais importante, claro, são os guerreiros e guerreiras que temos aqui. São pessoas excepcionais, dedicadas e trabalhadoras, que atuam de forma exemplar em prol da população”, afirmou o oficial superior que agora assume o cargo de Subdiretor da Diretoria de Ensino da Corporação.

O Comandante-geral da PM também elogiou o trabalho da unidade e da antiga gestão. “Nos sentimos lisonjeados por termos tido como comandante do 3º BPM o tenente-coronel Aloísio, um homem competente, que deixou marcado a sua estada no Batalhão. Desempenhou o papel à altura, diminuindo os índices de criminalidade e demonstrando antes de tudo a hombridade e o valor de um profissional de primeira categoria. O Coronel Eliezer terá a responsabilidade de dar continuidade ao trabalho plantado pelo seu antecessor, que junto à tropa trouxe bons resultados”, disse o Coronel Bittencourt.

“O 3º Batalhão tem uma importância estratégica para Alagoas e tem apresentado ótimos resultados. Tenho certeza que agora, sob o comando do Coronel Eliezer, as ações ainda vão ser mais aprimoradas e os resultados aparecerão com mais força. É importante demais a gente reconhecer o trabalho de quem passou e prestigiar quem tá chegando, afinal de contas, Segurança Pública é uma política permanente. Precisamos unir as forças e entregar resultados cada vez melhores à população”, concluiu o Secretário Alfredo Gaspar.

Também participaram do evento o comandante do Policiamento da 1ª Área do Interior (CPAI-I), Tenente-coronel Pedro Moura; o comandante do CPAI-II, Tenente-coronel Carlos Azevedo; comandantes de unidades integrantes do CPI e do Comando de Policiamento da Capital (CPC); o capelão católico, Capitão Epitácio Palmeira; além de oficiais e praças da PM e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMAL), delegados e agentes da Polícia Civil e autoridades civis.

Ao final da Passagem de Comando, a tropa do 3º BPM desfilou em continência ao seu novo comandante ao som da Banda de Música da unidade, que é Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial do povo arapiraquense. O cortejo foi formado por integrantes do Pelotão de Operações de Policiais Especiais (Pelopes), Cavalaria, Canil e do 1º Estágio de Conduta de Patrulha em Local de Alto Risco.

Na tarde desta sexta-feira (18), a PM realizará a Passagem de Comando do 6º Batalhão da PM. O Tenente-coronel Cláudio José da Silva, que era o Subdiretor de Ensino da Corporação, assumirá o cargo e comandará o Batalhão Costa dos Corais, sediado em Maragogi.

O Novo Comandante

Eliezer Roosevelt Mendonça Lisboa tem 47 anos e nasceu em Salvador, capital da Bahia. Ele foi incorporado à PM-AL em 08 de fevereiro de 1994, fez o Curso de Formação de Oficial (CFO) na Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Mello (APMSAM), em Maceió, e foi declarado Aspirante a oficial em 20 de dezembro de 1996. Encerrou o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) em 20 de janeiro de 2009 e finalizou o Curso Superior de Polícia (CSP) em 22 de janeiro de 2020.

Com 27 anos de serviços prestados na PM-AL, o oficial ainda acumula cursos de Deontologia PM (2001) e Direitos Humanos (2012), na APMSAM; Fiscalização de Meio Ambiente pelo Instituto Ambiental do Paraná (2008) e Gestão Estratégica de Qualidade na Polícia Militar da Bahia (2019). Ele também já ministrou instruções sobre trânsito. O Tenente-coronel Eliezer já foi comandante do 2º e 6º Batalhões da PM (Maragogi), do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE) e da 5ª Companhia Independente (CPM/I).

Mesa de situação

Após a solenidade de Passagem de Comando, o Secretário de Estado da Segurança Pública (SSP/AL), Alfredo Gaspar, se reuniu com oficiais da PM e delegados da Polícia Civil. Durante a reunião chamada de Mesa de Situação, o Secretário elogiou a tropa do 3º BPM que já registra 17 dias sem homicídios. No evento, a ação integrada das forças de segurança pública que resultou no resgate da adolescente Mariana Santos Silva de Farias também foi enaltecida pelos presentes.

por Assessoria PMAL

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Polícia

Pesquisas eleitorais: quase metade é financiada com recursos próprios

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Grande parte das empresas contratadas custeia trabalho

Por Agência Brasil

Levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) verificou que das 943 pesquisas de intenção de voto oficialmente registradas na Justiça Eleitoral entre 1º de janeiro e 14 de abril, 432 foram pagas com “recursos próprios”.

Em termos proporcionais, significa que quase a metade dos levantamentos (45,85%) sobre a intenção de votos nas eleições municipais foram feitos, na prática, gratuitamente por empresas que a rigor são contratadas para prestar o serviço. Em menos de quatro meses, essas empresas deixaram de faturar R$ 3,3 milhões em pesquisas com nomes de pré-candidatos a prefeito e a vereador.

“Nos parece que alguma coisa não está muito correta, tendo em vista que uma empresa de pesquisa, como qualquer outra, vive da venda dos seus serviços. Uma empresa de pesquisa vende serviços e cobra por eles”, diz o cientista político João Francisco Meira sócio-diretor do instituto Vox Populi e membro do conselho superior da Abep. “O volume que esse tipo de prática atingiu é um verdadeiro escândalo nacional”, alerta.

A realização de pesquisas autofinanciadas não é ilegal e está prevista em resolução baixada em fevereiro pelo TSE. Nesses casos, as empresas deverão informar valor e origem dos recursos e apresentar demonstrativo de resultado financeiro no ano anterior às eleições.

Ministério Público

Os dados da planilha da Abep também são coletados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), ligado à Procuradoria-Geral da República. Segundo a Justiça Eleitoral, o MPE é “uma das partes legitimadas a fiscalizar e dar andamento às denúncias de pesquisa eleitoral irregular.”

O MPE confirmou à Agência Brasil que o autofinanciamento de pesquisas por si só não constitui irregularidade se não houver outros indícios da prática de ilícitos. “A arquitetura de nossa base de dados não permite um levantamento consolidado de procedimentos sobre supostas fraudes cometidas em pesquisas autofinanciadas”, diz em nota encaminhada à redação.

Em 2020, após a realização das eleições municipais, o MPE pediu às procuradorias regionais eleitorais que fizessem a apuração de “potenciais irregularidades” nas pesquisas pagas com recursos próprios, conforme denunciado na época pela própria Abep .

As pesquisas autocusteadas entre o início de janeiro e meados de abril deste ano tiveram custo menor do que os levantamentos com contratantes. De acordo com planilha elaborada pela Abep, o valor médio das pesquisas pagas por contratantes foi de R$ 9 mil, as pesquisas pagas com recursos próprios custavam 14% a menos, R$ 7,8 mil. Em regra, o valor da pesquisa depende da logística, determinada pela metodologia (presencial ou remota),  tamanho da amostra e volume do questionário.

Nove em cada dez pesquisas eleitorais pagas com recursos próprios das empresas foram feitas em cidades do interior. Goiás teve o maior número de pesquisas desse tipo: 82, acima inclusive de São Paulo (com 79 levantamentos). Conforme a planilha, o único estado em que não se verificou pesquisas autocusteadas no período foi o Amapá.

Peça de publicidade 

Somente pesquisas registradas na Justiça Eleitoral podem ser divulgadas pelos partidos, candidatos e meios de comunicação. Há desconfiança entre empresas filiadas à Abep de que as pesquisas autofinanciadas trazem resultados que são peças de publicidade política para promover pré-candidatos ou inviabilizar concorrentes antes das convenções partidárias que devem ocorrer até 5 de agosto.

É o que pensa, por exemplo, o administrador Mario Rodrigues Filho, fundador do Instituto Grupom com sede em Goiânia. Ele desistiu de publicar pesquisa eleitoral este ano para não expor a imagem do instituto. “Querem usar a nossa marca, o nosso nome, uma empresa que tem 52 anos de atividade com pesquisas de mercado e política. Precisam de marca para fazer sua divulgação.”

Rodrigues Filho acrescenta que “grande parte” das novas empresas que apareceram no mercado oferecendo pesquisas eleitorais de feitio promocional “não têm no seu portfólio e nem no seu registro de contrato social a realização de pesquisa de mercado ou de opinião.” O administrador ressalta que algumas empresas têm capital social inferior aos valores dos levantamentos que declaram autofinanciamento.

Segundo João Francisco Meira, da Abep, entre as empresas que declaram ter feito pesquisas entre janeiro e meados de abril há prestadores de serviços a prefeituras, como agências de publicidade do interior e até mesmo empresas de coleta de lixo.

Ele chama a atenção para o fato de que, além da desinformação na divulgação das pesquisas autofinanciadas, as empresas criam nomes assemelhados a institutos mais conhecidos pela população para confundir eleitores. Conforme Meira, “Inventar uma empresa de pesquisa cujo nome soa muito parecido com outras mais conhecidas representa contrafação [imitação ilegal] e é burla cognitiva.”

No final de maio, a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa deverá fechar nova planilha com dados sobre as pesquisas eleitorais registradas na Justiça Eleitoral.

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Polícia

Justiça paulista concede a Alexandre Nardoni prisão em regime aberto

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Condenado pela morte da filha em 2008, ele cumpria pena em Tremembé

Por Agência Brasil

Condenado à pena de 30 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão pela morte da filha, Isabela Nardoni, de apenas 5 anos de idade, Alexandre Nardoni foi solto na tarde desta segunda-feira (6). Isso ocorreu após a Justiça de São Paulo ter concedido a Nardoni a progressão para o regime aberto.

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo, Nardoni deixou a Penitenciária II de Tremembé, no interior paulista, por volta das 17h20 de hoje, logo após o alvará de soltura ter sido expedido pela Justiça.

Na decisão, o juiz José Loureiro Sobrinho considerou que Nardoni tinha bom comportamento carcerário e já havia cumprido os requisitos exigidos pela lei para obtenção do benefício. “Em que pese o parecer contrário do ilustre representante do Ministério Público, verifica-se dos autos que o sentenciado mantém boa conduta carcerária, possui situação processual definida, cumpriu mais de 1/2 do total de sua reprimenda, encontra-se usufruindo das saídas temporárias, retornando normalmente ao presídio, teve o Relatório Conjunto e Avaliação com parecer favorável e não registra faltas disciplinares durante o cumprimento da reprimenda, preenchendo assim os requisitos objetivos e subjetivos exigidos pela Lei 7.210/84 para a obtenção do benefício”, disse o juiz.

Alexandre Nardoni, que estava preso em Tremembé, foi condenado a 30 anos de prisão pela morte da filha e cumpria a pena em regime semiaberto. Agora, cumprirá o restante da pena em casa, respeitando alguns requisitos como comparecer trimestralmente à Vara de Execuções Criminais, permanecer em casa durante o repouso, entre as 20h e as 6h, e não frequentar bares e casas de jogos.

Nardoni foi condenado por homicídio qualificado por meio cruel, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, pela morte da filha Isabela em 2008. Sua esposa e madrasta da vítima, Ana Carolina Jatobá, também participou do crime e foi condenada a 26 anos e 8 meses.

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Polícia

Meia Atacante Piaçabuçuense Pedrinho Brilha no Campeonato Sergipano

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O meia atacante Pedrinho, natural de Piaçabuçu, tem se destacado no cenário do futebol sergipano, especialmente neste último final de semana durante a partida contra o Falcon em que marcou mais um gol.

O momento ganhou um toque especial porque na comemoração, ele homenageou sua filha Maria Aurora, que está prestes a nascer, ao realizar o gesto simbólico de colocar a bola sob a camisa, celebrando o aguardado novo membro de sua família.

Mesmo com o destaque individual, o desempenho de Pedrinho, o elenco não tem contribuído significativamente para o desempenho do Atlético Gloriense, time da cidade de Nossa Senhora de Glória, que atualmente ocupa a última posição na tabela do Campeonato Sergipano,.

O próximo desafio contra o Dorense, fora de casa, agendado para o próximo sábado 17.

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