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Internacional

Tóquio 2020: dois membros de delegações visitantes estão com covid-19

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Dois membros visitantes da delegação olímpica testaram positivo para covid-19, segundo publicou a imprensa nesta sexta-feira (9), sublinhando os riscos de realizar os Jogos de Tóquio mesmo após a maioria dos espectadores terem sido barrados do evento.

Os organizadores cederam à pressão política na quinta-feira, em meio ao crescimento das infecções, e barraram quase todos os torcedores dos Jogos, apenas duas semanas antes da abertura e depois de terem insistido que a Olimpíada poderia ser realizada com espectadores.

A decisão, tomada após o primeiro-ministro Yoshihide Suga anunciar nesta quinta-feira (8) o quarto estado de emergência para a capital, praticamente encerra a última esperança dos Jogos por um espetáculo público com pompa e circunstância.

Espectadores de outros países foram proibidos de ir aos Jogos meses trás.

Testaram positivo um atleta da Lituânia, em Hiratsuka, a oeste de Tóquio, e um membro da delegação israelense ao chegar ao aeroporto Haneda da capital, segundo a imprensa local, sem dar mais detalhes.

Eles não são os primeiros. Um atleta de Uganda e um técnico haviam testado positivo mês passado. Um atleta da Sérvia testou positivo este mês.

O ministro da Saúde do Japão, Norihisa Tamura, afirmou que sente muito pelos atletas, mas a decisão de manter os torcedores afastados foi correta.

“Por favor, fiquem em casa durante estas Olimpíadas, e compartilhem a empolgação com suas famílias, em casa”, disse, em entrevista coletiva.

Uma autoridade responsável pela venda de ingressos chorou ao pedir desculpas às pessoas que tiveram suas entradas canceladas.

“Fizemos tudo que podíamos para atender às expectativas de quem havia comprado ingressos e sentimos uma dor profunda”, disse Hidenori Suzuki, do departamento de marketing do comitê organizador, em entrevista coletiva.

Os Jogos, adiados do ano passado, estão programados para serem realizados entre 23 de julho e 8 de agosto, e as pesquisas de opinião mostraram consistentemente que o povo japonês está preocupado com a organização deles durante a pandemia.

Em uma pesquisa recente na imprensa, 35% era a favor de não haver espectadores, 26% queria algum tipo de limite e 34% gostaria que os Jogos fossem cancelados ou adiados.

A medida também provavelmente sufoca o melhor cenário possível para Suga, que convocaria uma eleição geral antecipada pouco depois da realização bem sucedida dos Jogos para rejuvenescer seu fraco apoio político.

“Esse cenário praticamente não existe mais”, afirmou o analista político independente Atsuo Ito. Uma eleição para a poderosa câmara baixa do Parlamento precisa ser realizada no final deste ano, e Suga também concorrerá à reeleição para a liderança do partido governista.

Outrora visto como uma chance para o Japão mostrar sua recuperação de uma prolongada estagnação e de um devastador terremoto de uma década trás, o evento agora está sendo atingido por enormes estouros de orçamento.

Especialistas médicos disseram durante semanas que a ausência de espectadores seria a opção com menos riscos, entre um medo generalizado do público de que o fluxo de dezenas de milhares de atletas e autoridades alimentariam uma nova onda de infecções.

Por Agência Brasil

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Internacional

Chanceler indicada por Milei discute posse e Mercosul com Mauro Vieira

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Reunião ocorreu neste domingo (26) em Brasília

Por Agência Brasil – foto facebook

O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, recebeu neste domingo (26), em Brasília, a deputada argentina eleita Diana Mondino, chanceler designada pelo presidente eleito Javier Milei. 

Segundo publicação do Itamaraty na rede social X (antigo Twitter), Vieira recebeu, na ocasião, o convite para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participe da posse do argentino no dia 10 de dezembro.

O comunicado do Itamaraty aponta que foram discutidos também aspectos da relação bilateral e do atual estágio das negociações Mercosul e União Europeia. A reunião foi acompanhada pelos embaixadores do Brasil em Buenos Aires, Julio Bitelli, e da Argentina em Brasília, Daniel Scioli

Diplomacia

A vitória do candidato ultradireitista Javier Milei para presidência da Argentina no dia 19 de novembro levanta dúvidas em relação ao futuro das relações diplomáticas e econômicas com o Brasil devido às posturas do candidato ao longo da campanha. 

Milei defendeu a saída da Argentina do Mercosul, mas depois recuou e passou a defender apenas mudanças no bloco econômico, que reúne também Uruguai, Brasil e Paraguai. 

O presidente eleito disse também que não faria negócios com o Brasil, nem com a China, os dois principais parceiros comerciais da Argentina, e ainda fez duras críticas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lançando dúvidas sobre as relações entre os dois países. 

A Argentina é o terceiro principal destino das exportações brasileiras, perdendo apenas para China e Estados Unidos.  

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Internacional

Israel diz ter matado chefe de grupo radical na Faixa de Gaza

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Ataque aéreo em Rafah matou um dos chefes dos Comitês de Resistência Popular, segundo os militares. Conflito chega ao 13º dia nesta quinta-feira (19).

Por g1

As Forças de Defesa de Israel anunciaram a morte de um dos chefes de um grupo radical conhecido como Comitês de Resistência Popular (CRP), na Faixa de Gaza, nesta quinta-feira (19). Os militares também disseram ter bombardeado novos alvos terroristas na região.

Segundo a defesa israelense, um ataque aéreo feito com caças em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, matou Rafat Harb Hussein Abu Hilal. Os militares dizem que ele chefiava o braço militar dos CRP, que é considerado um grupo terrorista por Israel.

Além disso, alvos do Hamas foram bombardeados na Faixa de Gaza nas últimas horas. Israel disse que conseguiu destruir postos de lançamento de mísseis, túneis, bases de inteligência e centros de comando terroristas.

“As Forças de Defesa de Israel destruíram infraestruturas terroristas na Faixa de Gaza e mataram agentes terroristas, incluindo membros seniores de diferentes organizações terroristas”, afirmou em comunicado.

Este é o 13º dia de conflito no Oriente Médio, que começou no dia 7 de outubro após um ataque do Hamas contra Israel. Desde então, a região vive uma escalada de tensões.

O conflito levou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a visitar Israel na quarta-feira (18). Nesta quinta-feira, é esperada a visita do primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak.

Enquanto isso, milhares de civis palestinos aguardam a chegada de ajuda humanitária vinda do Egito na Faixa de Gaza. Israel já anunciou que vai permitir a entrega de alimentos, água e medicamentos, desde que a ajuda não chegue ao Hamas.

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Internacional

Israel diz ter retomado controle de territórios e anuncia bloqueio a Gaza: ‘sem eletricidade, comida e combustível’

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Há dois dias, o grupo armado Hamas lançou um ataque contra o território israelense. Foguetes foram lançados a partir da Faixa de Gaza.

Por g1


Domo de Ferro intercepta foguetes inimigos sob cidade israelense, em 9 de outubro de 2023 — Foto: REUTERS/Amir Cohen

Domo de Ferro intercepta foguetes inimigos sob cidade israelense, em 9 de outubro de 2023 — Foto: REUTERS/Amir Cohenhttps://f4525691c4a7a9eda762679a22fde747.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html

Israel afirmou nesta segunda-feira (9) que restabeleceu o controle das comunidades ao redor da Faixa de Gaza (entenda o que é mais abaixo). Há dois dias, o grupo armado Hamas lançou um ataque contra o território israelense.

Nesta manhã, o porta-voz das forças militares de Israel afirmou que as tropas batalhavam em sete ou oito pontos nos arredores da Faixa de Gaza. Quatro divisões de combate foram instaladas no sul do país.

No entanto, segundo a defesa de Israel, a operação para estabelecer a segurança na região levou mais tempo do que o esperado.

Vale destacar que ainda há conflito em regiões específicas de Gaza. O Hamas informou que quatro prisioneiros israelenses e seus sequestradores foram mortos em ataques israelenses desde domingo.

O ministro da defesa de Israel, Yoav Galant, ordenou ainda o bloqueio total em Gaza e disse: “sem eletricidade, sem alimentos e combustível”. Ele afirmou que a medida faz parte de um movimento contra pessoas violentas.

Guerra declarada após ataques

No sábado (7), o Hamas lançou foguetes contra cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza, enquanto homens armados invadiam o território israelense por terra, ar e mar. Em seguida, os israelenses revidaram e declararam estado de guerra.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, chegou a dizer que a Faixa de Gaza pagaria um “preço pesado, que vai mudar a realidade de gerações”.

Cerca de 123 mil pessoas foram internamente deslocadas dentro da Faixa de Gaza, de acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU). A agência da ONU afirmou ainda que existem relatos de escassez de alimentos na região.

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