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Brasil

Cerimônia no Palácio do Alvorada celebra o Sete de Setembro

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No dia em que o Brasil comemorou 199 anos de sua independência de Portugal, a Bandeira Nacional flamulou no céu de Brasília. Um dos principais símbolos nacionais chegou de paraquedas até a Praça das Bandeiras, no Palácio da Alvorada, para ser hasteada na cerimônia do Sete de Setembro.

O Presidente Jair Bolsonaro fez o percurso do Palácio da Alvorada até o local de hasteamento da Bandeira Nacional no tradicional Rolls-Royce, acompanhado de crianças. Na direção do veículo estava o tricampeão de Fórmula 1 Nelson Piquet. A escolta foi feita pela Cavalaria dos Dragões da Independência.

De um avião da Força Aérea, 18 paraquedistas saltaram e pousaram em frente ao Alvorada. Das mãos de uma paraquedista, o Presidente Jair Bolsonaro recebeu a Bandeira que foi hasteada.

Enquanto a Bandeira Nacional ganhava o ponto mais alto do hasteamento, a Banda do Cerimonial do Batalhão da Guarda Presidencial executava o Hino Nacional e o Hino da Independência. A Salva de Gala de 21 tiros de canhão também fez parte desse roteiro.
Logo depois foi a hora do Esquadrão de Demonstração Aérea da Fab imprimir no céu, a três mil metros do solo, a inscrição em fumaça “Ordem e Progresso”.

A Marinha fez a demonstração de um exercício militar com uso de helicóptero e veículos anfíbios, que cortaram o Lago Paranoá, na capital federal.

O encerramento da cerimônia foi com os tradicionais aviões A-29 Super Tucano, da Esquadrilha da Fumaça, que realizaram acrobacias e muito rastro de fumaça no céu.

Símbolos nacionais

A Constituição Federal estabelece quatro símbolos oficiais da República Brasileira. São eles: Hino Nacional, Bandeira Nacional, as Armas Nacionais (ou Brasão Nacional) e o Selo Nacional. 

Hino Nacional

Até 1922, não havia uma letra oficial para o Hino Nacional. A composição musical do maestro Francisco Manoel da Silva foi definida como o Hino Nacional Brasileiro em 1890, por meio de um decreto. Mas nos 32 anos seguintes, as pessoas cantavam o hino com letras diferentes e inadequadas. Só no dia 6 de setembro de 1922, o hino ganhou uma letra oficial e definitiva, escrita por Osório Duque Estrada em 1909.

Hino da Independência

Embora não seja um símbolo nacional, o Hino da Independência faz parte do cerimonial do Sete de Setembro. Ele foi escrito pelo próprio Dom Pedro I, que proclamou a independência do Brasil em 7 de setembro de 1822. A letra de Evaristo da Veiga exalta a bravura do povo brasileiro e o clamor pela pátria livre na repetição dos versos “Ou ficar a pátria livre. Ou morrer pelo Brasil”.

A Bandeira do Brasil

Outro símbolo nacional presente em todas as celebrações da Independência é a Bandeira Nacional. Diariamente, ela é hasteada no Palácio do Planalto, no Palácio da Alvorada, residência oficial do Presidente da República, e em prédios públicos.

Cercada de honras, ela traz algumas curiosidades. Se permanece hasteada durante a noite, deve estar devidamente iluminada. Quando várias bandeiras são hasteadas simultaneamente, a nacional é a primeira a atingir o topo e a última a descer. É considerado desrespeito à bandeira apresentá-la em mau estado de conservação.

Armas Nacionais

As Armas Nacionais ou Brasão Nacional representam a glória, a honra e a nobreza do país e foram criadas na mesma data que a bandeira nacional. O uso do símbolo é obrigatório nos edifícios dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e pelas Forças Armadas. Também estão presentes em todos os prédios públicos, representando as características que compõem a República Federativa.

O brasão é um escudo azul, apoiado sobre uma estrela de cinco pontas, disposta na forma da constelação Cruzeiro do Sul, com uma espada em riste. Ao seu redor, está uma coroa formada de um ramo de café frutificado e outro de fumo florido sobre um resplendor de ouro. O símbolo traz ainda a data da proclamação da República Federativa do Brasil, 15 de novembro de 1889.

Selo Nacional

O Selo Nacional, também foi criado em novembro de 1889, no governo de Marechal Deodoro da Fonseca. O selo do Brasil é baseado na esfera da Bandeira Nacional, representado por um círculo tendo em volta as palavras “República Federativa do Brasil”. Ele é usado para autenticar documentos oficiais, atos de governo, diplomas e certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas.

Esquadrilha da Fumaça

Presença tradicional na comemoração do 7 de setembro, em Brasília, a da Esquadrilha da Fumaça começou a fazer acrobacias sem grandes pretensões. Os voos começaram com um grupo de jovens instrutores da antiga Escola de Aeronáutica, do Rio de Janeiro, que, nas horas de folga, treinavam acrobacias para incentivar os cadetes a confiarem em suas habilidades e na segurança das aeronaves.

Em 14 de maio de 1952, foi realizada a primeira demonstração oficial do grupo. A primeira escrita foi a sigla “FAB”, nos céus da praia de Copacabana.

Reconhecida nacional e internacionalmente, desde 2013 a Esquadrilha da Fumaça faz voos nas modernas aeronaves A-29 Super Tucano. A pintura do avião tem as cores da bandeira brasileira e sua imagem está na cauda do A-29.

Por Governo Federal

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Brasil

Barroso defende responsabilização de quem atenta contra a democracia

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Presidente do STF sinalizou ser contra anistia dos condenados de 8/01

Por agencia Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira (14) que as explosões ocorridas na frente da sede do tribunal revelam a necessidade de responsabilização de quem atenta contra a democracia.

Durante abertura da sessão desta tarde, Barroso disse que as explosões demonstram a tentativa de deslegitimar a democracia no Brasil.  

“A gravidade do atentado de ontem nos alerta para a preocupante realidade que persiste no Brasil – a ideia de aplacar e deslegitimar a democracia e suas instituições. Reforça também e, sobretudo, a necessidade de responsabilização de todos que atentem contra a democracia”, afirmou.

O presidente também disse que o episódio mostra a periculosidade das pessoas com as quais a Corte lida.

“Apesar de estarmos no calor dos acontecimentos e no curso das apurações, precisamos, como país e sociedade, de uma reflexão profunda sobre o que está acontecendo entre nós”, declarou.

Anistia

Barroso também citou os atos golpistas de 8 de janeiro e sinalizou ser contra a anistia aos condenados pela Corte.

“Relativamente a este último episódio, algumas pessoas foram da indignação à pena, procurando naturalizar o absurdo. Não veem que dão um incentivo para que o mesmo tipo de comportamento ocorra outras vezes. Querem perdoar sem antes sequer condenar”, completou.

Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, afirmou que as explosões não se tratam de um fato isolado. Segundo o ministro, o discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria de desinformação foram “largamente estimulados” pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro.

“As investidas contra a democracia têm ocorrido explicitamente, à luz do dia, sem cerimônia nem pudor. Condutas como as de ontem, juntam-se a diversas outras já vivenciadas”, disse.

Mendes também aproveitou para defender a regulação das redes sociais e também rechaçou a possiblidade de anistia dos condenados pelo 8 de janeiro.

“A meu sentir, a revisitação dos fatos que antecederam aos ataques de ontem é pressuposto para a realização de um debate racional sobre a defesa de nossas instituições, sobre a regulação das redes sociais e sobre eventuais propostas de anistiar criminosos”, completou.

Ataque

Vídeo das câmeras de segurança do STF mostram o chaveiro Francisco Wanderley Luiz atirando artefatos explosivos em direção à escultura A Justiça, que fica em frente ao prédio da Corte e, em seguida, acendendo outro no próprio corpo. Momentos antes, o carro dele também explodiu no estacionamento próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados.

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Brasil

Com cursos de medicina negados, Norte e Nordeste têm maior carência de médicos

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Enquanto a média de profissionais médicos recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser de 3,73/1000 habitantes, cidades das regiões Norte e Nordeste do país têm menos de dois médicos por mil habitantes. É o que mostra um levantamento da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES).

Estados como o Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, na região Norte, contam com os menores índices de médicos por mil habitantes: 1,13 e 1,22, respectivamente. Outros estados também se destacam negativamente pela falta de profissionais, como o Piauí, com 1,40 médico, Acre, com 1,46 médico, Bahia, com 1,90 médico e Ceará, com 1,95 médico por mil habitantes.

Somando as regiões Norte e Nordeste, são mais de 71 milhões de habitantes e apenas 130 mil médicos, números que reforçam a carência de profissionais. 

Novos cursos negados

Para ampliar o número de cursos de Medicina e de vagas nessas regiões, diversos centros universitários pedem junto ao MEC, ou por meio de ações na justiça, a abertura dessas vagas. Só na última semana, segundo levantamento da AMIES, de 13 pedidos nas regiões Norte e Nordeste seis foram indeferidos pelo MEC. Os outros sete ainda estão em processamento.

São eles:

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Veja mais: Medicina: MEC nega abertura de 9 novos cursos; decisão impacta formação de médicos no país, defende entidade

O que sustenta as negativas?

Um dos motivos para o MEC indeferir os pedidos de aumento de vagas e abertura de novos cursos é que os municípios onde os cursos seriam abertos estão acima da recomendação da OCDE — de 3,73 médicos por mil habitantes. O que não justificaria a necessidade de novas instituições superiores de Medicina.  

Mas a AMIES contesta, pois o MEC está considerando apenas os municípios onde as faculdades seriam criadas e não a região de saúde que atenderia toda a população, explica a advogada.

“Esses indeferimentos, caso mantidos em esfera recursal, significam que os municípios e suas regiões de saúde deixarão de ganhar. Seja no curto prazo, com atendimento médico à população carente, que é realizado pelos estudantes, professores e tutores. Seja a longo prazo, com a não formação de profissionais que seriam inseridos no mercado de trabalho e os médicos que atenderiam em UPAs, hospitais e consultórios.”  

Os impactos para as cidades negadas

​Caso o Ministério da Educação mantenha o entendimento de que somente municípios com menos de 3,73 médicos por mil habitantes precisam de mais médicos, sem considerar os dados das regiões de saúde onde estão inseridos os municípios, poderão haver 43 pedidos de abertura de novos cursos de Medicina negados pelo MEC nos próximos meses. É o que aponta um levantamento da AMIES.

​Segundo a entidade, se essa expectativa for confirmada, essas regiões continuarão lutando com a falta de profissionais e deixarão de ter novos profissionais formados ao término do ciclo da graduação. 

“​Além disso, os municípios deixarão de arrecadar cerca de R$ 280 milhões ao longo de seis anos – período necessário para a conclusão do curso de Medicina. Esse valor representa uma média do que essas 43 instituições pagariam de impostos, caso recebessem a autorização de funcionamento do MEC.”

Fonte: Brasil 61

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Inscrições para Fies do 2º semestre vão até 27 de agosto

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As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre podem ser feitas pelo sistema de Seleção do Fies (FiesSeleção) até dia 27 de agosto. É necessário ter uma conta Gov.br. O resultado deve ser divulgado em 9 de setembro.

Os estudantes interessados em aderir ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre podem solicitar adesão até dia 27 de agosto. Os candidatos podem se inscrever pelo sistema de Seleção do Fies (FiesSeleção) a partir da conta Gov.br. O resultado deve ser divulgado em 9 de setembro.

Para se inscrever, o interessado precisa, ainda, informar e-mail pessoal válido, bem como nomes e número de registro no CPF dos membros de seu grupo familiar com idade igual ou superior a 14 anos. A renda bruta mensal de cada componente também deve ser informada.

O mestre em história social pela Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do Colégio Militar em Brasília, Isaac Marra, aponta que o Fies é um instrumento importante para oferecer igualdade de oportunidade entre os estudantes brasileiros.

“Representa uma oportunidade ímpar, uma oportunidade única, de transformação social, qualificação social e econômica. Acaba se tornando uma política pública de prioridade. Uma priorização que garante que esses estudantes, sobretudo os mais vulneráveis socialmente, tenham acesso preferencial é o financiamento educacional”, pontua. 

Confira quem pode se inscrever no processo seletivo do Fies:

  • Ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010, com nota válida até o momento anterior à abertura das inscrições, além de obtido média aritmética das notas nas cinco provas igual ou superior a 450 pontos;
  • Ter obtido nota na prova de redação do Enem acima de zero;
  • Possuir renda familiar mensal bruta per capita até três salários mínimos.

Os candidatos devem atender às seguintes condições acima cumulativamente.

Fonte: Brasil 61

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