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“Anão Boladão” é dono da primeira moto customizada no Brasil

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O paranaense Carlos Eduardo tem 27 anos e é uma figuraça. Poucos o conhecem pelo nome verdadeiro. Na vida, ele é a maior parte do tempo o “Anão Boladão”, influenciador e artista, frequentador de academia e o mais novo piloto de uma moto da MXF Motors. Ele recebeu a máquina, zero quilômetro, como prêmio pela participação de uma das atrações do BMS Motorcycle de 2020, evento realizado para motociclistas, que envolve competições de Flat Track, exposição de marcas e motocicletas, e reúne todo o universo do motociclismo customizado.

“No ano passado, devido à pandemia, foi realizada apenas uma edição do evento, transmitido ao vivo pela internet e chamada de On Track. Isso aconteceu na cidade de Sorocaba, em São Paulo, e sem presença de público. Tivemos ali a disputa da Liga Brasileira de Flat Track, em diferentes categorias”, explica um dos idealizadores da Liga Brasileira de Flat Track e dos eventos On Track e BMS Motorcycle, Cezinha Mocelim.

Tradicionalmente, a MXF Motors apoia a dinâmica fornecendo as minimotos Pro Racing 110 para um dos momentos mais aguardados: a corrida em circuito oval com a participação de convidados (artistas e influenciadores) fantasiados. Vence quem está com o melhor figurino. Boladão deixou os concorrentes comendo poeira: vestido de bolacha – para quem não é do Paraná, leia biscoito –, faturou a motinha e deixou para trás várias personalidades, como o ator Felipe Titto, o youtuber Ninja Flow e o skatista Lucas Xaparral.

Acontece que, mesmo sendo uma minimoto, as dimensões da motocicleta limitavam Anão Boladão a usar plenamente a moto. Assim, em parceria com Lucky Friends, oficina especializada na customização de motos Harley Davidson e também uma das idealizadoras do evento, em parceria com o BMS Motorcycle, um projeto de customização da moto foi desenvolvido e executado gratuitamente para o influenciador. Dessa forma, foi criada a primeira moto MXF customizada do Brasil.

“Foram feitas muitas modificações para deixá-la personalizada para que ele conseguisse andar com estilo e segurança. Nos orgulhamos muito em ter participado desse projeto de customização que criou a primeira moto da nossa marca personalizada no País. O projeto é sensacional!”, comenta o coordenador de marketing da MXF Motors, Gustavo Salvadori.

Conforme Flávio Bajon, sócio da oficina que fica em Sorocaba, cinco profissionais aceitaram o desafio e garantiram a transformação completa da motocicleta. “De uma cross, ela virou uma Chopper ‘rabo duro’. Fizemos ajustes na balança da moto, no sistema de suspensão. Trocamos o farol, o guidão, o tanque. Deixamos a moto on road”, conta. Flávio explica que a maior dificuldade foi a altura da moto, já que o Boladão tem apenas 50 cm de perna, o que limitava o alcance de seus pés no chão. A experiência inédita vivida na oficina emociona. “Ver o Anão recebendo a moto foi bacana pra caramba! Foi de certa forma uma maneira de inclusão e isso é muito legal”, compartilha.

Para o sortudo influenciador, andar de moto é sinônimo de superação. “Na minha infância e na adolescência, sempre gostei de moto, mas tinha até um certo rancor, uma revolta, porque eu achava que nunca ia conseguir andar de moto por conta das minhas limitações físicas. Conseguir foi superação para mim e para os outros. Fui muito bem recebido no motociclismo e isso mostrou para mim e para os outros também a lição de nunca desistir. Vai ter pedrada, porrada, vai! O gostoso é batalhar. Mostrar que você consegue”, ressalta Anão Boladão, que antes da MXF, era dono de outra Chopper (modelo cuja característica principal é o garfo alongado) com um paralama que era a adaptação de pedaço de uma placa de pizzaria. Sobre a moto MXF que ganhou, sobram elogios. “Ficou perfeita, do tamanho exato, com conforto e segurança para a pilotagem”.

A história de superação do Anão Boladão e agora, de sua nova companheira de aventuras, mostra o que significa a paixão por duas rodas: um amor sem medidas.

EDIÇÃO 2021

O On Track, válido para o Campeonato Brasileiro de Flat Track, acontece novamente neste ano de maneira remota, como foi em 2020. Ele está marcado para acontecer em duas datas. A primeira, no começo de outubro e a etapa final, com possibilidade de público, em novembro. Ambas serão realizadas em Sorocaba. “Ano passado tivemos mais de 30 mil pessoas assistindo ao vivo o evento, e depois mais de três milhões de visualizações. Nossa expectativa para este ano é muito boa”, antecipa Cezinha. Para acompanhar as novidades da edição, acesse: https://instagram.com/flattrackbr?utm_medium=copy_link ou https://www.flattrackbr.com/

SERVIÇO

O projeto de customização da MXF do Boladão durou quase um ano e agora está concluído. O processo pode ser acompanhado pelo YouTube, no canal Vini by Controlflex, voltado para quem é apaixonado por motos e “viciado em encrenca”, como a definição da página apresenta. Vários vídeos conectaram os fãs com a trajetória da produção da nova moto do Anão Boladão. O último capítulo da customização da moto MXF dura 14” e está disponível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=8YlyufCWzMc

Por Assessoria

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Morre o ator e dramaturgo Zé Celso, aos 86 anos em São Paulo

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Por Agencia Brasil
© José Celso Martinez/Instagram

Ele estava na UTI desde terça, após um incêncio em sua residência

Morreu na manhã desta quinta-feira (6) o ator e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, conhecido como Zé Celso.

Ele tinha 87 anos e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, na capital paulista, desde terça-feira (4) após um incêndio ter atingido o apartamento em que morava. O fundador do Teatro Oficina teve 53% do corpo queimado, além de inalar fumaça.

Em suas redes sociais o Teatro Oficina Uzyna Uzona confirmou a morte de Zé Celso com a citação “Tudo é tempo e contra-tempo! E o tempo é eterno. Eu sou uma forma vitoriosa do tempo” e dizendo que “nossa fênix acaba de partir para a morada do sol”.

Ainda não há informações sobre o velório.

MORRE ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA AOS 86 ANOS

Wilson Dias/Agência Brasil

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WhatsApp está testando edição de mensagens e chat de áudio em grupo

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Ao que tudo indica, o WhatsApp está a todo vapor no desenvolvimento de novos recursos para o mensageiro. De acordo com informações do WABetaInfo, site especializado no app, a plataforma está agora testando na versão beta para iOS a esperada edição de mensagens e também, esse na versão Android, um chat de áudio para grupos.

O que muda? 

  • O chat de áudio será adicionado nas opções dos bate-papos em grupo, permitindo que os usuários iniciem uma conversa por áudio — lembrando muito o esquecido Clubhouse; 
  • Não há detalhes oficiais da funcionalidade, portanto, sem explicações sobre o real objetivo da ferramenta; 
  • Já a edição de mensagens, um recurso muito desejado por usuários, está em desenvolvimento faz algum tempo — o portal indicou que a ferramenta está sendo disponibilizada em versões beta do iOS; 
  • Com a atualização, o WhatsApp mostrará alertas sobre mensagens editadas, elas ficarão marcadas com um rótulo de “editada”. O tempo limite para alterar uma mensagem enviada será de 15 minutos. 

Ainda conforme as especificações do portal, as mensagens editadas não vão ser exibidas para todos na conversa, mas somente para quem estiver com a versão mais recente do app. No entanto, devido à importância do alerta de edição, não deve demorar para a notificação ser estendida para todas as versões do mensageiro — mas somente o alerta, a capacidade de edição deverá ficar restrita as versões mais novas.  

Vale pontuar que ambos os recursos ainda estão em desenvolvimento e podem passar por ajustes e mudanças. Atualmente, estão sendo disponibilizados para testes na versão beta da plataforma. Não há prazo para lançamento oficial. 

Por Olhar Digital

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Entenda como os cogumelos alucinógenos “conquistaram” o público da noite paulistana

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Foto: Reprodução/Pixabay

A primeira vez foi durante um show de música experimental na Associação Cultural Cecília, um misto de bar e balada na Barra Funda, na zona oeste paulistana. A segunda, numa festa dedicada a David Bowie no Cine Joia, casa de shows na Liberdade. A terceira, num rolê de house music no bar Alto, novo point descolado da Vila Madalena.

Nessas três festas em diferentes regiões de São Paulo, com propostas e públicos totalmente distintos, havia algo em comum –e não era a bebedeira de cerveja. Frequentadores de 30 anos ou mais aproveitavam a socialização com amigos e a música alta para comer cogumelos alucinógenos.

De repente, alguém tirava do bolso um saquinho metalizado em formato retangular, rasgava a parte de cima e despejava na palma da mão pequenas lascas de cogumelo. Depois de ingerir algumas, guardava o papelote. O ritual se repetia de meia em meia hora.

Para quem frequenta a noite de São Paulo, conhecida por seu caráter libertário, a impressão é a de que o uso desse fungo comestível rico em uma substância alucinógena chamada psilocibina ficou muito mais popular nos últimos meses, embora ele já fosse consumido antes, mais discretamente.

Além do boca a boca, outros fatores contribuem para o sucesso de público. O cogumelo desidratado, pronto para o consumo, é vendido em sites que entregam em 24 horas em São Paulo, em uma embalagem discreta e sem remetente. O preço é convidativo, com pacotinhos a partir de R$ 25 na Cogumagic, uma das lojas populares. Os saquinhos são pequenos, fáceis de transportar no bolso.

Na noite, o papo que rola é que o cogumelo é uma substância leve, ou seja, a chapação só vai ser forte se quem usa consumir mais de um saquinho. Um jovem descreveu a viagem de psilocibina como ter pés de algodão, deixando mais gostoso dançar house na pista.

Um outro fã dos cogumelos, um rapaz de 28 anos, conta sentir bem-estar e euforia ao comer –ele diz ficar alegre nas festas, mas sem perder o controle, ao contrário de quando bebe. Em comparação à maconha, que o deixa introspectivo e letárgico, a psilocibina facilita a interação com os amigos, ele conta.

Por outro lado, o rapaz diz que o efeito do cogumelo muda quando ele está em situações mais reservadas, como numa reunião de amigos em seu sítio, ocasião na qual afirma sentir uma brisa mais sensitiva e visual, dois efeitos comumente associados ao psicodélico. Ele relata ficar cerca de três horas viajando, e que praticamente não há ressaca no dia seguinte.

Cogumelo mágico mais popular do mundo, o tipo Psilocybe cubensis nasce no esterco da vaca e é encontrado em todo o Brasil, em países da América Latina, na Europa e na Ásia.

O fungo voltou ao debate público por causa das pesquisas científicas com as microdoses de psilocibina, que prometem diminuir a ansiedade e melhorar a depressão, e também devido ao sucesso da série documental da Netflix “Como Mudar Sua Mente”, sobre os fins terapêuticos de substâncias psicodélicas.A facilidade de acesso e o consumo aberto nas festas dão a entender que o psicodélico natural é legalizado, mas o cenário não é bem esse.

Embora o cogumelo em si não seja proibido, porque ele nasce no esterco, a psilocibina, seu componente alucinógeno, está na lista da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, de substâncias banidas no Brasil, no mesmo documento que veta a cocaína e a heroína.

Segundo a agência, nenhuma atividade com o cogumelo é legal no país, com exceção apenas de atividades de pesquisa em órgãos e instituições autorizadas. Por outro lado, a Anvisa afirma não ter a responsabilidade de fiscalizar o comércio do cogumelo, já que ele não se enquadra nas categorias controladas pelo órgão –comestíveis, insumos farmacêuticos e medicamentos.

A ausência de regulação beneficia o comércio na internet. Alguns sites associam os cogumelos a um discurso místico e de autoconhecimento, enquanto outros apelam para seu uso ritualístico em comunidades no interior do México.

Embora o papo de vendedor varie, todas as lojas procuram se distanciar do uso recreativo, afirmando que seus produtos são amostras para estudos de botânica ou colecionismo, não para consumo. Nas redes sociais desses mesmos sites, contudo, a fachada cai. No perfil no Instagram de um das lojas mais conhecidas, Natureza Divina, um post sugere cogumelos como um item de Carnaval tão indispensável quanto a fantasia, a água e o filtro solar. Outra postagem anuncia uma versão especial, “gourmetizada”, coletada no esterco do “búfalo rosa da Tailândia”.

Enquanto o consumo de cogumelos nas festas serve para potencializar a diversão, na medicina suas utilidades são outras. O médico Cesar Camara criou o Instituto Alma Viva para realizar pesquisas em que a psilocibina atua para aliviar o medo da morte em pacientes com câncer, um tratamento desenvolvido com base num protocolo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, e mostrado na série “Como Mudar Sua Mente”.

Nessa experiência, feita com autorização legal e em um ambiente terapêutico, o paciente ingere uma dose grande de cogumelo seco processado em laboratório, ou seja, livre de contaminantes, para atingir o estado de dissolução do ego. Isso significa que ele vai poder reprogramar uma região do cérebro vinculada ao humor e envolvida em quadros depressivos, afirma Camara.

Na série da Netflix, pessoas submetidas a esse tratamento, que nunca antes tinham tido contato com cogumelos, afirmaram poder se enxergar de fora e ressignificar traumas, e isso melhorava a qualidade de suas vidas depois de uma única dose. Os efeitos positivos, dizem os personagens, duram meses.

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