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Alagoas

COM AUMENTO DE FLUXO DE TURISTAS, SEGURANÇA PÚBLICA REFORÇA AÇÕES OSTENSIVAS EM MACEIÓ

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As estratégias de enfrentamento à Covid-19, do Governo de Alagoas, possibilitam que diversos setores retomem suas atividades e gerem boas expectativas com a alta temporada. Com uma taxa de transmissão do coronavírus de 0,66 e cerca de 90% da população adulta já vacinada com a primeira dose, um dos principais setores econômicos do estado, o turismo, atua em diversas frentes para garantir que os turistas que visitam o estado possam realizar seus passeios seguindo os protocolos de segurança. E com cada vez mais pessoas visitando o estado, a Segurança Pública de Alagoas vem realizando diversas ações para garantir a tranquilidade pelos próximos meses.

A Secretaria da Segurança Pública realiza, por meio das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e do nGrupamento Aéreo, um planejamento focado em Maceió, que é a porta de entrada da maioria dos turistas que chegam ao estado.

No eixo operacional, as Polícias Civil e Militar vem intensificando o policiamento e abordagens em regiões com maior concentração de turistas, como a Orla, áreas com restaurantes e centros comerciais, além de realizar patrulhamento em outros bairros da capital, como a parte alta da cidade, o que vem garantindo números cada vez mais baixos de homicídios e de outros crimes.

Nos fins de semana, com a ampliação do funcionamento da Rua Fechada, na Ponta Verde, para os sábados, foi traçado um reforço no policiamento, com participação de equipes do 1º Batalhão da Polícia Militar, Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) e das unidades especializadas da Polícia Civil, a Asfixia e Tigre.

A coordenadora da Oplit, Luciene Araújo, explicou que as equipes vem reforçando o policiamento com atenção especial em horários com maior concentração de pessoas e mais propensos a crimes como furtos e roubos.

“Fazemos ações na Orla e também em praças, que geralmente possuem grande movimentação na região, como a Praça Lions e a Praça do Skate. Os fins de tarde, nos finais de semana, sempre geram muita aglomeração nesse trecho da Rua Fechada, então estamos com essa operação integrada que garante mais policiamento e também evita outras situações”, disse.

Para dar suporte às ações realizadas pelas polícias em solo, as aeronaves do Grupamento Aéreo da SSP também estão realizando voos de patrulhamento na parte baixa da capital durante o dia e à noite. O comandante do Grupamento Aéreo, major Patrick Madeiro, explicou que os voos têm como objetivo dar suporte às operações realizadas em solo e dão uma visão mais ampla do território, garantindo que, em caso de alguma ocorrência, haja apoio aéreo que permitirá atuar com mais eficiência.

“A parte alta de Maceió também tem sido atendida pelas aeronaves e por nossas viaturas, que seguem realizando patrulhamento em bairros da Cidade Universitária e também em Rio Largo”, disse.

O secretário da Segurança Pública, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, afirmou que neste momento de retomada das atividades turísticas no estado, as forças de segurança estão preparadas para garantir proteção, além de conscientizar turistas e alagoanos sobre os cuidados com a pandemia.

“Estamos com várias operações diárias para garantir a segurança da população. Alagoas, no passado, era o estado violento da federação e foi o trabalho da segurança pública, com foco e determinação, que permitiu tirar o estado das páginas policiais e vender para o mundo inteiro que aqui é uma terra segura, pronta para receber investimentos e turistas. Seguiremos cultivando isso para apresentar Alagoas como um dos destinos mais procurados”, disse.

Retomada turística segura

A retomada turística seguindo protocolos sanitários adequados vem gerando grande expectativa nos setores relacionados. Os hotéis estimam manter, pelos próximos meses, em 80% a ocupação das acomodações em Alagoas, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Alagoas (ABIH/AL).

Alagoas já é reconhecido como um destino seguro e que implantou protocolos sanitários em padrão mundial. O selo Safe Travels da WTTC (World Travel & Tourism Council) já foi concedido às cidades de Maragogi, Porto de Pedras, Penedo, Piranhas, Delmiro Gouveia, Piranhas e Marechal Deodoro.

 O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Marcius Beltrão, falou da importância das ações realizadas pela Segurança Pública para garantir mais policiamento na capital alagoana neste momento em que o fluxo de turistas aumenta.

“Alagoas avançou consideravelmente em várias áreas e a Segurança Pública foi uma delas. Tínhamos uma das capitais mais violentas do mundo e com o trabalho efetivo evoluiu. Esse aparato para garantir a segurança do turista, que vem consumir produtos, serviços e passeios, dá uma sensibilidade de aconchego. A segurança tem esse papel fundamental, garantindo também a segurança dos alagoanos que desfrutam de nossos destinos”, avaliou.

Por Agência Alagoas

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Alagoas

Eleições municipais em Alagoas vão contar com mais de 8 mil agentes de segurança

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Expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública é repetir o sucesso da estratégia executada com êxito no pleito de 2022

Por Agência Alagoas

Mais de 8 mil agentes, entre policiais civis e militares, vão atuar durante as eleições municipais no interior e na capital. O Plano de Segurança já foi apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e tudo está pronto para, mais uma vez, assegurar a tranquilidade durante o pleito, no próximo dia 6 de outubro.

Será empregado um efetivo de 8.005 agentes de segurança, sendo 6.660 da Polícia Militar (PM), 1.000 da Policia Civil (PC), 275 do Corpo de Bombeiros (CB) e 70 da Polícia Científica. Só a PM utilizará 552 viaturas, entre carros e motos, nas atividades relacionadas ao pleito eleitoral.

A expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) é repetir o sucesso do plano executado com êxito nas eleições de 2022, quando a votação ocorreu de forma tranquila e sem intercorrências.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Flávio Saraiva, afirmou que a SSP tem demonstrado capacidade em garantir a tranquilidade nos grandes eventos e, nestas eleições, não será diferente.

“Iremos demonstrar novamente nossa eficiência nesse grande evento da democracia, assim como fizemos no último pleito. O Governo que mais investe em Segurança Pública vai empregar mais de 8 mil agentes. Eles irão atuar em conformidade com os planos já definidos pelas corporações e aprovados pelo TRE. Mais uma vez iremos assegurar que este momento importante para a democracia brasileira ocorra de maneira tranquila em todo o estado”, assegurou Saraiva.

O Plano de Segurança para as eleições municipais de 2024 foi apresentado ao TRE durante reunião ocorrida no dia 3 de setembro, na sede do Tribunal, localizada no bairro do Farol, em Maceió.

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Alagoas

Dia do Cerrado: bioma é o segundo mais ameaçado no país

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Estudo mostra que área perdeu 27% de vegetação nativa em 39 anos

Por agencia Brasil

O segundo maior bioma brasileiro também ocupa essa posição (segundo) quando o assunto é ameaça à biodiversidade e aos serviços ecossistemáticos. De acordo com estudo realizado pela Mapbiomas, o Cerrado perdeu 27% de sua vegetação nativa nos últimos 39 anos, o que representa 38 milhões de hectares.

Em toda a cobertura natural do país que sofreu transformação no uso do solo, o bioma, proporcionalmente, só foi menos afetado que o Pampa, que perdeu 28% de vegetação nativa ao longo desses anos.

Também conhecido como savana brasileira, o Cerrado ocupa 25% do território nacional, em 11 estados que se estendem do Nordeste à maior parte do Centro-Oeste, e mantém áreas de transição com praticamente todos os biomas, exceto os Pampas. Pelas características adquiridas no contato com mais quatro ecossistemas (Amazônia, Pantanal, Mata Atlântica e Caatinga), é considerada a savana mais biodiversa do planeta.

Ao longo desse período, o bioma teve 88 milhões de hectares atingidos pelo fogo, o que causou a perda de 9,5 milhões de hectares. Embora seja mais resiliente aos incêndios, pesquisadores apontam que as mudanças climáticas associadas ao uso indiscriminado do fogo têm ameaçado a integridade de sua cobertura natural. “É essencial implementar políticas públicas que promovam a conscientização, reforcem sistemas de monitoramento e apliquem leis rigorosamente contra queimadas ilegais”, reforça a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Vera Arruda.

Cavalcante (GO) 12/09/2023 - Vista do cerrado na Comunidade quilombola Kalunga do Engenho II. O cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional e perfazendo uma área entre 1,8 e 2 milhões de km2
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
O cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional – Joédson Alves/Agência Brasil

Junto com a cobertura natural do solo, a perda do Cerrado significa perder também a sua enorme capacidade de reter gás carbônico na biomassa de suas longas raízes, de recarregar a água subterrânea e de manter o ciclo hídrico que equilibra o planeta. “Temos observado que as áreas úmidas no Cerrado estão secando. Além disso, a expansão da agricultura sobre essas áreas vêm ocorrendo em algumas regiões no bioma, o que pode afetar o abastecimento hídrico e resultar em escassez de água para a população e para a agricultura, aumentando também a vulnerabilidade a desastres climáticos e à perda de biodiversidade”, alerta Joaquim Raposo, pesquisador do Ipam.

Para se ter uma ideia, de toda a área perdida ao longo dos 39 anos estudados, 500 mil hectares foram de áreas úmidas substituídas principalmente por pastagem. São áreas naturais consideradas fundamentais na manutenção dos recursos hídricos, presentes em 6 milhões de hectares do bioma onde nascem oito das 12 bacias hidrográficas brasileiras.

Neste 11 de setembro, em que é celebrado o Dia do Cerrado, organizações da sociedade civil como os institutos Cerrados, Sociedade População e Natureza, Ipam e WWF Brasil lançaram uma campanha de sensibilização sobre a relevância do bioma e os desafios a serem enfrentados para a sua preservação.

Chamada Cerrado, Coração das Águas, a campanha foi lançada em um site que reúne informações relevantes sobre o bioma, suas características, biodiversidade, povos, turismo e caminhos para a preservação, além de reunir boas histórias dessa “floresta invertida”.

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Alagoas

Taxa de desemprego em Alagoas atingiu o menor nível em 12 anos, diz IBGE

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Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, número de desocupados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%

A taxa de desocupação de Alagoas no segundo trimestre deste ano atingiu o menor nível desde 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2024, a taxa de desemprego no estado recuou de 9,9% para 8,1% – uma retração de 1,8 ponto percentual. 

Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o número de desempregados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%.Atualmente, Alagoas conta com 1,27 milhão de pessoas no mercado de trabalho, sendo 585 mil delas no setor privado.

A melhora na taxa de desocupação é resultado direto dos investimentos feitos pelo Governo do Estado em diversas áreas, entre eles segurança pública, infraestrutura e turismo, que possibilitou a chegada de grandes empreendimentos e, consequentemente, a geração de mais empregos.

Em 2012, quando o IBGE iniciou a série histórica, a taxa de desocupação no estado era de 11,3% – três pontos percentuais a mais do que o índice atual. Segundo a Pnad Contínua, o desemprego em Alagoas atingiu o maior nível no quarto trimestre de 2020 – durante a pandemia de Covid-19 -, chegando a 20,4%. Naquele ano, o número de pessoas desocupadas chegou a 260 mil, mais do que o dobro dos atuais 113 mil trabalhadores fora do mercado de trabalho.

No segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego de Alagoas foi a segunda menor do Nordeste, atrás apenas do Piauí, que atingiu 7,6%. Na região, Pernambuco apresentou a maior taxa, com 11,5%, seguido da Bahia (11,1%). Os dois estados encabeçam o ranking nacional com os maiores índices no período.

Crescimento do PIB

Recentemente, um estudo divulgado pelo banco Santander revelou que o Produto Interno Bruto de Alagoas (PIB) deve registrar um crescimento de 3,4% neste ano. O índice é o terceiro maior do país, atrás apenas de Roraima, cuja estimativa de crescimento é de 4,3%, e Tocantins (3,8%).

De acordo com o levantamento, a projeção do PIB alagoano para 2024 é 1,4 ponto percentual maior do que a estimativa para o crescimento da economia brasileira, que deve chegar a 2%, e 1,1 ponto percentual maior do que a previsão para o Nordeste (2,3%).

O estudo do Santander ressalta que a estimativa do PIB alagoano para este ano é puxada pelo setor de serviços, que deve registrar crescimento de 2,5%. “Os serviços indicam tendência consistente de expansão em Alagoas, apresentando nas previsões de 2022 a 2025 sempre uma trajetória de crescimento”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento, ao lado dos economistas Henrique Danyi e Rodolfo Pavan.

Taxa de desocupação de Alagoas (série histórica)

2012

1º Trimestre — 11,3%

2º trimestre — 11,7%

3º trimestre — 11,6%

4º trimestre — 11,1%

2013

1º Trimestre — 12,3%

2º trimestre — 10,8%

3º trimestre — 10,5%

4º trimestre — 9,4%

2014

1º Trimestre — 9,8%

2º trimestre — 9,8%

3º trimestre — 9,8%

4º trimestre — 9,5%

2015

1º Trimestre — 11,2%

2º trimestre — 11,9%

3º trimestre — 10,9%

4º trimestre — 11,5%

2016

1º Trimestre — 12,9%

2º trimestre — 14,1%

3º trimestre — 14,9%

4º trimestre — 14,9%

2017

1º Trimestre — 17,7%

2º trimestre — 18%

3º trimestre — 16%

4º trimestre — 15,8%

2018

1º Trimestre — 18%

2º trimestre — 17,7%

3º trimestre — 17,3%

4º trimestre — 16,2%

2019

1º Trimestre — 16,2%

2º trimestre — 14,9%

3º trimestre — 15,6%

4º trimestre — 13,8%

2020

1º Trimestre — 16,7%

2º trimestre — 18,2%

3º trimestre — 20,3%

4º trimestre — 20,4%

2021

1º Trimestre — 20,2%

2º trimestre — 19,2%

3º trimestre — 17,1%

4º trimestre — 14,5%

2022

1º Trimestre — 14,2%

2º trimestre — 11,1%

3º trimestre — 10,1%

4º trimestre — 9,3%

2023

1º Trimestre — 10,6%

2º trimestre — 9,7%

3º trimestre — 9%

4º trimestre — 8,9%

2024

1º Trimestre — 9,9%

2º trimestre — 8,1%

Fonte: IBGE — Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua  

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