O ano de 2021 trouxe muitas conquistas para a Educação Pública de Alagoas. Além de uma gama de investimentos nunca vista antes, o Governo de Alagoas empreendeu uma série de ações que propiciaram uma valorização profissional há muito tempo esperada pelos servidores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Isso inclui um novo Plano de Cargos e Carreiras (PCC), o pagamento de processos de progressão funcional e o concurso com a maior oferta de vagas da história da pasta.
“Com o empenho do governador Renan Filho conseguimos conquistar grandes vitórias para a educação, em especial na valorização dos professores e servidores. O PCC e o concurso eram duas reivindicações antigas da categoria que nós conseguimos, com muito esforço, tornar realidade. Agora os professores alagoanos passaram a ter um dos cinco maiores salários do país. Professor valorizado é mais qualidade da educação dos nossos alunos e uma nova realidade em toda a rede pública estadual de Alagoas”, ressalta o secretário de Estado da Educação, Rafael Brito.
Plano e progressões
Promulgada em 28 de outubro e publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 29, a Lei Nº 8.533 estabeleceu o novo PCC do Magistério Público Estadual. Uma conquista que pôs fim a uma espera de mais de 20 anos e que proporcionou um aumento de 40% para ativos e inativos, colocando o salário do professor da rede estadual de Alagoas entre os cinco melhores do país. Outras novidades da lei incluem a inclusão da categoria dos secretários escolares na carreira do magistério estadual e a adição de duas letras ao plano, alongando a carreira.
E mesmo antes da promulgação do novo PCC, os servidores também tiveram melhorias em seus salários com a implantação de progressões funcionais. Ao todo, foram pagos R$14 milhões em aproximadamente quatro mil processos que estavam parados por muito tempo (alguns há quase duas décadas) e que foram analisados e implantados graças a uma força-tarefa de técnicos da Seduc e a Secretaria de Estado do Planejamento (Seplag).
Além disso, a Seduc anunciou que, a partir do início do ano letivo 2022, os professores efetivos com 20h terão a possibilidade de ampliar sua carga horária para 30h. Para isso, deverá ser publicado um edital específico que contemplará quatro mil professores nesta condição.
Programas e formação
Mas a melhoria salarial e valorização profissional não se deram apenas pela implantação de progressões, PCC e aumento de carga horária. Os programas lançados pelo Governo de Alagoas este ano ofertam bolsas e ajuda de custo para que os professores exerçam suas atividades da melhor forma possível.
Em um investimento que soma R$ 156 milhões, os programas Vem que dá Tempo e Professor Mentor ofertam bolsas de R$ 1.500 aos professores que atuarão para resgatar alagoanos que estavam afastados da aula (ajudando-os a obter a certificação de conclusão do ensino fundamental) e no desenvolvimento de projetos para a melhoria da aprendizagem e construção do projeto de vida do aluno.
E, além destas bolsas, os professores da rede estadual receberam uma ajuda de custo para o planejamento de suas atividades extraclasse com o programa Conecta Professor, onde eles recebem R$ 5 mil para compra de notebook e contratação de internet.
Também não faltaram investimentos em formação profissional. No decorrer do ano, a Seduc promoveu diversas formações remotas tendo como parceiros o Google, Instituto Auschwitz, Tribunal de Justiça de Alagoas, Fundação Telefônica Vivo e Fundação Lemann. Recentemente, foi anunciada também uma parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a oferta de cursos de especialização para os professores da rede.
Concurso
E, claro, não se pode falar da Educação em 2021 sem mencionar o maior concurso da história, com mais de três mil vagas e que, pela primeira vez, priorizou também a Educação Especial e as escolas indígenas. A previsão é que os novos concursados sejam nomeados em fevereiro de 2022.
O concurso foi uma das ações do programa Mais Professor, que abrangeu ainda a realização de quatro processos seletivos para contratação temporária e composição de banco de dados para motoristas escolares, agentes educacionais, professores/auxiliares de sala de escolas indígenas e professores das demais unidades da rede estadual de ensino.
Conquista conjunta
Amigos desde os 12 anos de idade, os professores Adonias Gomes da Silva e Deives Cidrim já passaram por muita coisa juntos: estudaram os ensinos fundamental e médio na Escola Estadual Salete de Gusmão, cursaram Matemática na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e entraram na rede estadual de ensino como professores contratados. Mas, a partir de 2022, um novo capítulo começa a ser escrito nesta história de amizade: eles estão entre os três mil novos concursados que serão empossados para atuarem nas escolas estaduais.
Animados para o próximo ano letivo, os amigos falam das conquistas que tiveram em 2021 e dos benefícios que os programas lançados pela Seduc trouxeram para os professores.
“Minhas raízes estão na rede estadual e, para mim, é uma alegria e um privilégio ser aprovado como efetivo já neste novo PCC, que foi um grande avanço para a nossa classe. Ao longo deste ano, vimos os investimentos sendo feitos e tenho certeza que a educação de Alagoas vai crescer muito. O Professor Mentor, por exemplo, proporcionará um desenvolvimento ainda maior aos nossos estudantes”, diz Adonias, que leciona nas escolas estaduais Margarez Lacet e Benedita de Castro Lima.
Para Deives, o vínculo com a escola faz com que a aprovação seja ainda mais especial. “Como fui aluno de escola e universidade pública, acredito que tenho muito a contribuir com a Educação de nosso estado. Estou pronto para concretizar meus planos e projetos para melhorar ainda mais esse ensino. E o que me motiva mais é esse PCC, o qual duplica a minha felicidade. Fora isso, programas como o Professor Mentor possibilitarão incrementar ainda mais a aprendizagem e o potencial de meus estudantes”, afirma Deives, atualmente professor das escolas estaduais Moreira e Silva e Adeilza Maria.
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quarta-feira (11) a favor da responsabilização das plataformas que operam as redes sociais pelas postagens ilegais feitas por seus usuários.
Até o momento, o placar da votação é de 6 votos a 1 para que as plataformas sejam responsabilizadas civilmente na Justiça pelos conteúdos ilícitos, como postagens antidemocráticas e contra o sistema eleitoral, discursos de ódio (racismo e homofobia), incitação de crimes contra autoridades e transmissão de lives que induzem ao suicídio e à automutilação de crianças e adolescentes.
Após a formação da maioria, o julgamento foi suspenso e será retomado nesta quinta-feira (12), quando os demais ministros votarão a tese jurídica que vai definir as regras para aplicação da decisão.
A Corte julga a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.
De acordo com o dispositivo, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens de seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.
Votos
Na sessão de hoje, o ministro Gilmar Mendes considerou que o Artigo 19 é “ultrapassado” e que a regulamentação das redes sociais não representa uma ameaça à liberdade de expressão.
Para o ministro, o “modelo de irresponsabilidade das plataformas” não pode ser mantido.
“A retórica corporativa tem instrumentalizado a liberdade de expressão para preservar modelos de negócio, mantendo o status quo, no qual decisões com impactos profundos sobre a democracia são tomadas de forma opaca e sem prestação de contas”, afirmou.
Cristiano Zanin votou pela inconstitucionalidade do artigo e afirmou que o dispositivo não é adequado para proteger os direitos fundamentais e impõe aos usuários o ônus de acionar o Judiciário em caso de postagens ofensivas e ilegais.
“Essa liberdade de expressão pode estar sendo mal utilizada para atacar o Estado de Direito, a incolumidade física das pessoas, inclusive crianças e adolescentes”, afirmou Zanin.
Nas sessões anteriores, os ministros Luiz Fux e Dias Toffoli votaram para permitir a exclusão de postagens ilegais por meio de notificações extrajudiciais, ou seja, pelos próprios atingidos, sem decisão judicial prévia.
Luís Roberto Barroso diz que a ordem judicial é necessária para a remoção somente de postagens de crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria”). Nos demais casos, a notificação extrajudicial é suficiente para a remoção de conteúdo, mas cabe às redes o dever de cuidado para avaliar se as mensagens estão em desacordo com as políticas de publicação.
O STF julga dois casos concretos que envolvem o Marco Civil da Internet e que chegaram à Corte por meio de recursos.
Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de perfil falso de um usuário.
No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.
O Sport Club Penedense volta a campo neste domingo, 15 de junho, em mais um importante compromisso pela Série D do Campeonato Brasileiro. O adversário da vez é o Juazeirense, em partida válida pela 9ª rodada da competição nacional.
O confronto será realizado às 16h, no Estádio Alfredo Leahy, em Penedo. Após o empate na rodada anterior, o alvirrubro ribeirinho busca retomar o caminho das vitórias e conta com o apoio da torcida para transformar o estádio em um verdadeiro caldeirão.
Os ingressos antecipados estão disponíveis por R$ 20 e podem ser adquiridos na sede do clube ou na loja Center Cell. A diretoria reforça o convite aos torcedores: “Vamos juntos empurrar o Penedense rumo a mais uma vitória!”
A expectativa é de casa cheia e clima de decisão nas arquibancadas. Vista sua camisa, leve sua bandeira e apoie o representante penedense em mais um capítulo da sua caminhada na Série D.
Rede Estadual responde por 83% das inscrições; provas da primeira fase serão em 12 de agosto
Por Agencia Alagoas
Alagoas foi o nono estado brasileiro com o maior número de inscritos na edição 2025 da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP). Segundo dados da coordenação estadual da olimpíada, 14.995 estudantes alagoanos participarão da competição este ano – em todo o Brasil, são 336.409 inscritos.
A Rede Estadual de Ensino responde pela maior parte das inscrições alagoanas com 12.427 estudantes e 66 escolas participantes, o que equivale 83% do total de inscrições. Os 17% restantes são unidades do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) e escolas municipais.
A Rede Estadual também é maioria entre as instituições com mais estudantes inscritos na competição: a Escola Estadual Claudizete Lima Eleutério, de Rio Largo, lidera com 1196 estudantes inscritos, seguida pela Escola Estadual Professor Theotônio Vilela Brandão, de Maceió, com 930 inscritos. Em terceiro lugar, aparecem empatadas as escolas estaduais Professor José Quintella Cavalcanti, de Arapiraca, e Manoel Simplício, de Maceió, junto ao IFAL Satuba, cada uma com 600 alunos inscritos.
Organizada pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), a OBFEP visa despertar o interesse pela física entre os estudantes da Educação Básica, identificando talentos na área e promovendo a inclusão por meio do conhecimento. Participarão das provas alunos do 9º ano do ensino fundamental, da 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA) a partir do 2º segmento do ensino fundamental (8º e 9º ano) e ensino médio.
Em Alagoas, a OBFEP é coordenada pelo Instituto de Física da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e conta com o apoio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc); Secretarias Municipais de Educação (Semeds) e Instituto Federal de Alagoas (Ifal).
As provas da primeira fase da OBFEP estão marcadas para o dia 12 de agosto, enquanto as da segunda fase estão agendadas para o dia 22 de novembro.
Alagoas
A Rede Estadual teve 42 medalhistas na edição 2024 da OBFEP. Ao todo, Alagoas teve 71 medalhistas – 15 ouros, 25 pratas e 31 bronzes – e, dentre estes, 42 foram da Rede Estadual de Ensino (12 ouros, 11 pratas, 19 bronzes), o que representa 59% do total de premiados. A premiação aconteceu no dia 13 de maio, no auditório da Reitoria da Ufal.