Os Estados Unidos (EUA) aplicaram, nessa quarta-feira (12), sanções a seis norte-coreanos, um russo e uma empresa russa que seriam responsáveis pela aquisição de mercadorias da Rússia e China para programas de armas da Coreia do Norte. A medida foi adotada após uma série de lançamentos de mísseis norte-coreanos, dois nas duas últimas semanas.
O Tesouro dos EUA disse que as medidas têm como objetivo evitar o avanço dos programas de armas da Coreia do Norte e impedir tentativas de proliferação dessa tecnologia.
As sanções foram as primeiras impostas pelo governo norte-americano que visam especificamente a programas de armas norte-coreanos. O presidente Joe Biden tentou, sem sucesso, dialogar com Pyongyang para convencê-la a desistir de bombas nucleares e mísseis.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, afirmou que os EUA continuam comprometidos em buscar a diplomacia com a Coreia do Norte.
“O que vimos nos últimos dias apenas reforça nossa crença de que, se quisermos progredir, precisaremos nos engajar nesse diálogo”, observou Price em entrevista.
O Departamento do Tesouro disse ainda que as sanções ocorreram após seis lançamentos de mísseis balísticos norte-coreanos desde setembro, violando as resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.
Segundo o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian Nelson, as medidas visam a conter o “uso contínuo de representantes no exterior pela Coreia do Norte, para adquirir ilegalmente mercadorias para armas”.
O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, recebeu neste domingo (26), em Brasília, a deputada argentina eleita Diana Mondino, chanceler designada pelo presidente eleito Javier Milei.
Segundo publicação do Itamaraty na rede social X (antigo Twitter), Vieira recebeu, na ocasião, o convite para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participe da posse do argentino no dia 10 de dezembro.
O comunicado do Itamaraty aponta que foram discutidos também aspectos da relação bilateral e do atual estágio das negociações Mercosul e União Europeia. A reunião foi acompanhada pelos embaixadores do Brasil em Buenos Aires, Julio Bitelli, e da Argentina em Brasília, Daniel Scioli
Diplomacia
A vitória do candidato ultradireitista Javier Milei para presidência da Argentina no dia 19 de novembro levanta dúvidas em relação ao futuro das relações diplomáticas e econômicas com o Brasil devido às posturas do candidato ao longo da campanha.
Milei defendeu a saída da Argentina do Mercosul, mas depois recuou e passou a defender apenas mudanças no bloco econômico, que reúne também Uruguai, Brasil e Paraguai.
O presidente eleito disse também que não faria negócios com o Brasil, nem com a China, os dois principais parceiros comerciais da Argentina, e ainda fez duras críticas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lançando dúvidas sobre as relações entre os dois países.
A Argentina é o terceiro principal destino das exportações brasileiras, perdendo apenas para China e Estados Unidos.
Ataque aéreo em Rafah matou um dos chefes dos Comitês de Resistência Popular, segundo os militares. Conflito chega ao 13º dia nesta quinta-feira (19).
Por g1
As Forças de Defesa de Israel anunciaram a morte de um dos chefes de um grupo radical conhecido como Comitês de Resistência Popular (CRP), na Faixa de Gaza, nesta quinta-feira (19). Os militares também disseram ter bombardeado novos alvos terroristas na região.
Segundo a defesa israelense, um ataque aéreo feito com caças em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, matou Rafat Harb Hussein Abu Hilal. Os militares dizem que ele chefiava o braço militar dos CRP, que é considerado um grupo terrorista por Israel.
Além disso, alvos do Hamas foram bombardeados na Faixa de Gaza nas últimas horas. Israel disse que conseguiu destruir postos de lançamento de mísseis, túneis, bases de inteligência e centros de comando terroristas.
“As Forças de Defesa de Israel destruíram infraestruturas terroristas na Faixa de Gaza e mataram agentes terroristas, incluindo membros seniores de diferentes organizações terroristas”, afirmou em comunicado.
Este é o 13º dia de conflito no Oriente Médio, que começou no dia 7 de outubro após um ataque do Hamas contra Israel. Desde então, a região vive uma escalada de tensões.
Enquanto isso, milhares de civis palestinos aguardam a chegada de ajuda humanitária vinda do Egito na Faixa de Gaza. Israel já anunciou que vai permitir a entrega de alimentos, água e medicamentos, desde que a ajuda não chegue ao Hamas.
Há dois dias, o grupo armado Hamas lançou um ataque contra o território israelense. Foguetes foram lançados a partir da Faixa de Gaza.
Por g1
Domo de Ferro intercepta foguetes inimigos sob cidade israelense, em 9 de outubro de 2023 — Foto: REUTERS/Amir Cohenhttps://f4525691c4a7a9eda762679a22fde747.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html
Israel afirmou nesta segunda-feira (9) que restabeleceu o controle das comunidades ao redor da Faixa de Gaza(entenda o que é mais abaixo). Há dois dias, o grupo armado Hamas lançou um ataque contra o território israelense.
Nesta manhã, o porta-voz das forças militares de Israel afirmou que as tropas batalhavam em sete ou oito pontos nos arredores da Faixa de Gaza. Quatro divisões de combate foram instaladas no sul do país.
No entanto, segundo a defesa de Israel, a operação para estabelecer a segurança na região levou mais tempo do que o esperado.
Vale destacar que ainda há conflito em regiões específicas de Gaza. O Hamas informou que quatro prisioneiros israelenses e seus sequestradores foram mortos em ataques israelenses desde domingo.
O ministro da defesa de Israel, Yoav Galant, ordenou ainda o bloqueio total em Gaza e disse: “sem eletricidade, sem alimentos e combustível”. Ele afirmou que a medida faz parte de um movimento contra pessoas violentas.
Guerra declarada após ataques
No sábado (7), o Hamas lançou foguetes contra cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza, enquanto homens armados invadiam o território israelense por terra, ar e mar. Em seguida, os israelenses revidaram e declararam estado de guerra.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, chegou a dizer que a Faixa de Gaza pagaria um “preço pesado, que vai mudar a realidade de gerações”.
Cerca de 123 mil pessoas foram internamente deslocadas dentro da Faixa de Gaza, de acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU). A agência da ONU afirmou ainda que existem relatos de escassez de alimentos na região.