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Brasil

PE: Governo Federal entrega 202 empreendimentos e 14,3 mil moradias

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O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), entregou, em 2021, 202 empreendimentos em Pernambuco. Além disso, foram contratadas 110 obras e retomadas 85. Também foram entregues 14.328 mil moradias, que beneficiaram mais de 57,3 mil pessoas com acesso à casa própria. O investimento federal no estado foi de R$ 616,3 milhões, entre recursos do Orçamento Geral da União (R$ 461,55 milhões) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Em outubro, o MDR entregou a maior obra de infraestrutura hídrica de Pernambuco. O Ramal do Agreste vai distribuir água do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco para mais de 2,2 milhões de pessoas em 68 cidades do estado.

“Garantir água de qualidade para a população e impulsionar o desenvolvimento é uma das grandes missões do MDR. Vamos levar água tratada para a torneira de milhares de pessoas. Esta obra é um grande feito e seguiremos garantindo mais qualidade de vida para a população nordestina”, afirma o ministro Rogério Marinho.

O MDR também anunciou o repasse de R$ 20 milhões para a continuidade das obras da primeira etapa da Adutora do Agreste Pernambucano. As duas etapas da estrutura são complementares ao Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco e vão contar com R$ 1,3 bilhão em investimentos federais, sendo que R$ 1,1 bilhão já foram repassados. Desde 2019, R$ 268 milhões foram destinados à obra, cuja execução física já conta com mais de 70%.

Também foram investidos R$ 46,5 milhões na construção da Barragem Panelas II, na cidade de Cupira, em Pernambuco. O processo licitatório será iniciado e a responsabilidade de execução da obra será do governo do estado. O empreendimento faz parte do Sistema de Contenção e Controle de Cheias da Mata Sul, que compreende a bacia hidrográfica do Rio Una. O convênio celebrado entre o MDR e o Governo de Pernambuco possibilita a retomada da obra, após sete anos de paralisação. A Barragem Panelas II terá capacidade de acumulação de 16,9 milhões de m³ de água para usos diversos.

O Governo Federal autorizou, ainda, o início de um novo processo licitatório para a construção da Barragem de Gatos, em Lagoa dos Gatos. A infraestrutura, de responsabilidade do estado de Pernambuco, está com as obras paralisadas por pendências técnicas desde 2014 e, agora, poderá ser concluída. A previsão é que o empreendimento receba R$ 32 milhões em recursos do Orçamento Geral da União.

Saneamento

O MDR entregou cinco infraestruturas de saneamento na capital Recife e nas cidades de Jaboatão dos Guararapes, Bezerros e Ipojuca. Juntas, elas vão impactar diretamente na qualidade de vida de mais de 29 mil famílias.

O Governo Federal também retomou 19 obras paralisadas em 11 municípios pernambucanos. Mais de 80 mil famílias poderão sentir melhorias nos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem da região onde residem ou trabalham.

Habitação

Na produção habitacional, cerca de 14.328 moradias foram entregues a famílias brasileiras, totalizando mais de 57 mil beneficiários. Além disso, o MDR contratou as obras de mais 12,2 mil casas, apartamentos e loteamentos, oferecendo mais dignidade e qualidade de vida à população.

Entre os empreendimentos entregues está o Residencial Vila Bela I, em Belo Jardim. Com 300 casas, o empreendimento beneficiou cerca de 1,2 mil pessoas de baixa renda.

Famílias de baixa renda de Ipojuca também foram beneficiadas com entregas habitacionais em 2021. Em outubro, o MDR repassou as chaves de 576 moradias, garantindo a casa própria a cerca de 2,3 mil pessoas da cidade.

Em Olinda, também houve entrega habitacional. Em junho, o ministro Rogério Marinho inaugurou os residenciais Sapucaia e Aguazinha. Os dois empreendimentos somam 432 apartamentos que, agora, são o teto de cerca de 1,8 mil pessoas.

“É importante lembrar e reforçar que, mesmo com as dificuldades orçamentárias, fizemos bastante esforço para que a população humilde, que precisa do governo, possa ser atendida. E vamos continuar fazendo assim, porque somos um governo que serve ao povo brasileiro”, ressalta Marinho.

Mobilidade urbana e desenvolvimento regional

O MDR entregou, ainda, 92 obras de mobilidade urbana. São ações de recapeamento, pavimentação e drenagem, entre outras, que melhoram as condições de trafegabilidade nas cidades. Outras 56 obras foram retomadas e 110, contratadas.

A população das áreas rurais do Pernambuco também foi beneficiada com ações do Governo Federal. Ao longo do ano passado, mais de 30 cidades foram beneficiadas com máquinas para abertura de novas estradas e equipamentos para incentivo aos setores produtivos.

Vinculadas

Os órgãos vinculados ao MDR foram responsáveis pela entrega de 95 empreendimentos, sendo 93 da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e dois da CBTU. O ministro Rogério Marinho assinou, em maio, a liberação de recursos para perfuração de 47 poços artesianos no estado.

O MDR repassou R$ 5 milhões à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) que foram destinados à integração da frota, em Recife. Com o novo sistema, os usuários passam a utilizar a malha ferroviária com uma única passagem durante um período determinado.

Também houve repasse de R$ 21 milhões para a recuperação de coberturas das estações e implantação de acessibilidades para pessoas com eficiência ou mobilidade reduzida na Linha Sul.

Além disso, o MDR inaugurou duas pontes sobre o rio Pirapama, em Cabo de Santo Agostinho. As infraestruturas fazem parte do projeto de duplicação da Linha Sul Diesel do sistema VLT do Metrô do Recife (Metrorec). Saiba mais aqui e aqui.

Em números:

Total repassado a Pernambuco em 2021:

  • R$ 461,55 milhões (OGU) – sem produção habitacional
  • R$ 154,76 milhões (FGTS) – sem produção habitacional

202 empreendimentos entregues

  • 5 de saneamento
  • 7 de segurança hídrica
  • 3 de proteção e defesa civil
  • 92 de mobilidade/desenvolvimento regional e urbano
  • 93 da Codevasf
  • 2 da CBTU

14.328 unidades habitacionais entregues – Mais de 57,3 mil pessoas beneficiadas

85 empreendimentos retomados

  • 19 de saneamento
  • 5 de urbanização
  • 56 de mobilidade/desenvolvimento regional e urbano
  • 3 de segurança hídrica
  • 2 da Codevasf

110 empreendimentos contratados

  • 2 de saneamento
  • 3 de segurança hídrica
  • 105 de mobilidade/desenvolvimento regional e urbano
  • 12.280 unidades habitacionais contratadas

Para saber mais sobre as ações do Ministério do Desenvolvimento Regional em Pernambuco, acesse www.mdr.gov.br

Fonte: Brasil 61

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Pé-de-Meia: nova parcela do incentivo para nascidos em janeiro e fevereiro é paga nesta segunda-feira (25)

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A CAIXA paga, nesta segunda-feira, 25 de novembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes do Ensino Médio Regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos, a EJA, nascidos nos meses de janeiro e fevereiro.

O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem.  

O estudante pode pagar contas, fazer transferências e PIX, direto no aplicativo.
Além disso, pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos. 

O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos da rede pública. 

Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br. 
 

Fonte: Brasil 61

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Barroso defende responsabilização de quem atenta contra a democracia

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Presidente do STF sinalizou ser contra anistia dos condenados de 8/01

Por agencia Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira (14) que as explosões ocorridas na frente da sede do tribunal revelam a necessidade de responsabilização de quem atenta contra a democracia.

Durante abertura da sessão desta tarde, Barroso disse que as explosões demonstram a tentativa de deslegitimar a democracia no Brasil.  

“A gravidade do atentado de ontem nos alerta para a preocupante realidade que persiste no Brasil – a ideia de aplacar e deslegitimar a democracia e suas instituições. Reforça também e, sobretudo, a necessidade de responsabilização de todos que atentem contra a democracia”, afirmou.

O presidente também disse que o episódio mostra a periculosidade das pessoas com as quais a Corte lida.

“Apesar de estarmos no calor dos acontecimentos e no curso das apurações, precisamos, como país e sociedade, de uma reflexão profunda sobre o que está acontecendo entre nós”, declarou.

Anistia

Barroso também citou os atos golpistas de 8 de janeiro e sinalizou ser contra a anistia aos condenados pela Corte.

“Relativamente a este último episódio, algumas pessoas foram da indignação à pena, procurando naturalizar o absurdo. Não veem que dão um incentivo para que o mesmo tipo de comportamento ocorra outras vezes. Querem perdoar sem antes sequer condenar”, completou.

Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, afirmou que as explosões não se tratam de um fato isolado. Segundo o ministro, o discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria de desinformação foram “largamente estimulados” pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro.

“As investidas contra a democracia têm ocorrido explicitamente, à luz do dia, sem cerimônia nem pudor. Condutas como as de ontem, juntam-se a diversas outras já vivenciadas”, disse.

Mendes também aproveitou para defender a regulação das redes sociais e também rechaçou a possiblidade de anistia dos condenados pelo 8 de janeiro.

“A meu sentir, a revisitação dos fatos que antecederam aos ataques de ontem é pressuposto para a realização de um debate racional sobre a defesa de nossas instituições, sobre a regulação das redes sociais e sobre eventuais propostas de anistiar criminosos”, completou.

Ataque

Vídeo das câmeras de segurança do STF mostram o chaveiro Francisco Wanderley Luiz atirando artefatos explosivos em direção à escultura A Justiça, que fica em frente ao prédio da Corte e, em seguida, acendendo outro no próprio corpo. Momentos antes, o carro dele também explodiu no estacionamento próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados.

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Com cursos de medicina negados, Norte e Nordeste têm maior carência de médicos

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Enquanto a média de profissionais médicos recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser de 3,73/1000 habitantes, cidades das regiões Norte e Nordeste do país têm menos de dois médicos por mil habitantes. É o que mostra um levantamento da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES).

Estados como o Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, na região Norte, contam com os menores índices de médicos por mil habitantes: 1,13 e 1,22, respectivamente. Outros estados também se destacam negativamente pela falta de profissionais, como o Piauí, com 1,40 médico, Acre, com 1,46 médico, Bahia, com 1,90 médico e Ceará, com 1,95 médico por mil habitantes.

Somando as regiões Norte e Nordeste, são mais de 71 milhões de habitantes e apenas 130 mil médicos, números que reforçam a carência de profissionais. 

Novos cursos negados

Para ampliar o número de cursos de Medicina e de vagas nessas regiões, diversos centros universitários pedem junto ao MEC, ou por meio de ações na justiça, a abertura dessas vagas. Só na última semana, segundo levantamento da AMIES, de 13 pedidos nas regiões Norte e Nordeste seis foram indeferidos pelo MEC. Os outros sete ainda estão em processamento.

São eles:

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Veja mais: Medicina: MEC nega abertura de 9 novos cursos; decisão impacta formação de médicos no país, defende entidade

O que sustenta as negativas?

Um dos motivos para o MEC indeferir os pedidos de aumento de vagas e abertura de novos cursos é que os municípios onde os cursos seriam abertos estão acima da recomendação da OCDE — de 3,73 médicos por mil habitantes. O que não justificaria a necessidade de novas instituições superiores de Medicina.  

Mas a AMIES contesta, pois o MEC está considerando apenas os municípios onde as faculdades seriam criadas e não a região de saúde que atenderia toda a população, explica a advogada.

“Esses indeferimentos, caso mantidos em esfera recursal, significam que os municípios e suas regiões de saúde deixarão de ganhar. Seja no curto prazo, com atendimento médico à população carente, que é realizado pelos estudantes, professores e tutores. Seja a longo prazo, com a não formação de profissionais que seriam inseridos no mercado de trabalho e os médicos que atenderiam em UPAs, hospitais e consultórios.”  

Os impactos para as cidades negadas

​Caso o Ministério da Educação mantenha o entendimento de que somente municípios com menos de 3,73 médicos por mil habitantes precisam de mais médicos, sem considerar os dados das regiões de saúde onde estão inseridos os municípios, poderão haver 43 pedidos de abertura de novos cursos de Medicina negados pelo MEC nos próximos meses. É o que aponta um levantamento da AMIES.

​Segundo a entidade, se essa expectativa for confirmada, essas regiões continuarão lutando com a falta de profissionais e deixarão de ter novos profissionais formados ao término do ciclo da graduação. 

“​Além disso, os municípios deixarão de arrecadar cerca de R$ 280 milhões ao longo de seis anos – período necessário para a conclusão do curso de Medicina. Esse valor representa uma média do que essas 43 instituições pagariam de impostos, caso recebessem a autorização de funcionamento do MEC.”

Fonte: Brasil 61

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