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MA: Governo Federal entregou 179 empreendimentos e 6,4 mil moradias

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O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), entregou, em 2021, 179 empreendimentos no Maranhão. Além disso, foram contratadas 93 obras e retomadas 49. Também foram entregues 6.490 mil moradias, que beneficiaram quase 26 mil pessoas com acesso à casa própria. O investimento federal no estado foi de R$ 277,7 milhões, entre recursos do Orçamento Geral da União (R$ 272,68 milhões) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Entre as ações de destaque no Maranhão está a retomada de obras de 3 mil unidades habitacionais do Residencial Mato Grosso I, II e III, em São Luís. O Governo Federal vai investir mais R$ 90,2 milhões para dar continuidade ao empreendimento. Com isso, o investimento total será de R$ 254,8 milhões.

Em novembro, após solicitação de um apoiador no Palácio da Alvorada, em Brasília, o presidente da República, Jair Bolsonaro, cobrou empenho na retomada do empreendimento. O ministro Rogério Marinho e a equipe técnica do MDR se mobilizaram e uniram esforços para que, em menos de um mês, a assinatura de retomada fosse realizada.

“O Nordeste passou a ser respeitado, porque onde há desigualdade regional é aqui. Nós temos quase 30% da população e 14% do PIB [Produto Interno Bruto] nacional. Mas essa realidade está mudando, pois temos investido em habitação, mobilidade, segurança hídrica. Não foi por acaso que o presidente da República, quando nos convocou para o ministério, deu a orientação de trabalharmos muito, sempre abraçando, respeitando e tendo cuidado com o Nordeste brasileiro”, afirma o ministro Rogério Marinho.

Na área habitacional, por meio do Programa Casa Verde e Amarela, também foram entregues 1.440 casas a famílias de baixa renda do município de Itapecuru-Mirim. O investimento federal no Residencial Milton Amorim foi de R$ 79,2 milhões.

Saneamento

Na área de saneamento, o MDR autorizou o repasse de R$ 4,5 milhões para retomada de obras na capital São Luís e nas cidades de Itapecuru Mirim, Barra do Corda, Barreirinhas e Buriticupu. As ações nos sistemas de esgotamento sanitário dos municípios vão beneficiar mais de 35 mil famílias e gerar 7,4 mil empregos.

Em São Luís, haverá ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário Anil, Vinhais e São Francisco. Já em Itapecuru Mirim, o Sistema de Esgotamento Sanitário da sede municipal será ampliado.

Nos demais municípios maranhenses, o investimento tem como objetivo a elaboração de estudo de concepção, projetos básico e executivo de implantação ou ampliação do Sistema de Abastecimento de Água ou de Esgotamento Sanitário das sedes municipais.

Segurança hídrica

Somente em 2021, o MDR contratou 11 obras de segurança hídrica no estado, com investimento de R$ 15,1 milhões do Orçamento Geral da União. Serão beneficiadas as cidades de Governador Nunes Freire, Matões, Matões do Norte, Fernando Falcão, Cantanhede, Jenipapo dos Vieiras, Mata Roma, Pastos Bons, Chapadinha e Anajatuba.

Além disso, o Governo Federal abriu inscrições para o edital de seleção de consultoria para a realização de estudos com o objetivo de identificar as infraestruturas hídricas necessárias para a garantia de desenvolvimento sustentável nas bacias hidrográficas do Maranhão. O investimento federal nessa ação é de R$ 9 milhões e envolve outros estados do Nordeste.

A ação busca realizar avaliação estratégica integrada e planejar intervenções hídricas necessárias para o desenvolvimento sustentável nas bacias dos rios São Francisco, Parnaíba, Araguaia-Tocantins, Munim, Itapecuru, Mearim e na área do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

Mobilidade urbana e desenvolvimento regional

Na área de mobilidade urbana e desenvolvimento regional, o MDR entregou, em 2021, 46 empreendimentos no Maranhão. Eles beneficiaram 36,5 mil pessoas com ações de pavimentação de vias urbanas, implantação ou melhoria de obras de infraestrutura, drenagem, entre outras. Ainda nessa área, foram retomados 40 empreendimentos e contratados 82.

Ao todo, em 2021, o Governo Federal investiu R$ 72,4 milhões em obras de mobilidade urbana e desenvolvimento regional, sendo R$ 67,5 milhões do Orçamento Geral da União e R$ 4,8 milhões por meio de financiamentos com recursos do FGTS.

Proteção e Defesa Civil

A Defesa Civil Nacional aplicou mais de R$ 990,6 mil em ações para reduzir os impactos de desastres naturais em quatro cidades do Maranhão. Os recursos do Governo Federal foram usados em ações de socorro, assistência e restabelecimento de serviços essenciais em Pedreiras, Arari, Trizidela do Vale e Conceição do Lago Açu.

Com o repasse do MDR, os municípios puderam adquirir, por exemplo, kits de limpeza e ajuda humanitária, combustível, colchões e cestas básicas.

Vinculadas

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) investiu mais de R$ 202,7 milhões no estado do Maranhão em 2021. Entre as entregas estão 26 sistemas simplificados de abastecimento de água, que envolvem perfuração de poço tubular, instalação de unidade de bombeamento, reservatório em fibra de vidro com estrutura elevatória e fornecimento de energia, entre outras ações. O investimento nesses empreendimentos foi de R$ 4,2 milhões.

Além das obras concluídas, a Codevasf retomou dois empreendimentos no estado. Eles são voltados à contratação integrada de empresa para execução de serviços técnicos especializados em elaboração de projetos, execução das obras, fornecimento de materiais e equipamentos, testes e pré-operação, para implantação de sistemas simplificados de abastecimentos de água, para atendimento a 17 mil unidades domiciliares nas mesorregiões do centro e oeste maranhense. O investimento é de R$ 79,5 milhões.

Também foram adquiridos 3,2 mil equipamentos para municípios maranhenses, com investimento de mais de R$ 42 milhões. Na lista de aquisições estão itens como caminhões, barcos, tratores e bomba térmica, entre outros.

Em números:

Total repassado ao Maranhão 2021:

  • R$ 272,68 milhões (OGU) – sem produção habitacional
  • R$ 5,05 milhões (FGTS – sem produção habitacional)

179 empreendimentos entregues

  • 3 de urbanização
  • 6 de proteção e defesa civil
  • 46 de mobilidade/desenvolvimento regional e urbano
  • 124 da Codevasf

6.409 unidades habitacionais entregues – Mais de 25,6 mil pessoas beneficiadas

49 empreendimentos retomados

  • 5 de saneamento
  • 1 de urbanização
  • 40 de mobilidade/desenvolvimento regional e urbano
  • 3 da Codevasf
  • 3.233 unidades habitacionais

93 empreendimentos contratados

  • 11 de segurança hídrica
  • 82 de mobilidade/desenvolvimento regional e urbano
  • 4.198 unidades habitacionais contratadas

Para saber mais sobre as ações do Ministério do Desenvolvimento Regional, acesse www.mdr.gov.br 
 

Fonte: Brasil 61

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Com cursos de medicina negados, Norte e Nordeste têm maior carência de médicos

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Enquanto a média de profissionais médicos recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser de 3,73/1000 habitantes, cidades das regiões Norte e Nordeste do país têm menos de dois médicos por mil habitantes. É o que mostra um levantamento da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES).

Estados como o Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, na região Norte, contam com os menores índices de médicos por mil habitantes: 1,13 e 1,22, respectivamente. Outros estados também se destacam negativamente pela falta de profissionais, como o Piauí, com 1,40 médico, Acre, com 1,46 médico, Bahia, com 1,90 médico e Ceará, com 1,95 médico por mil habitantes.

Somando as regiões Norte e Nordeste, são mais de 71 milhões de habitantes e apenas 130 mil médicos, números que reforçam a carência de profissionais. 

Novos cursos negados

Para ampliar o número de cursos de Medicina e de vagas nessas regiões, diversos centros universitários pedem junto ao MEC, ou por meio de ações na justiça, a abertura dessas vagas. Só na última semana, segundo levantamento da AMIES, de 13 pedidos nas regiões Norte e Nordeste seis foram indeferidos pelo MEC. Os outros sete ainda estão em processamento.

São eles:

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Veja mais: Medicina: MEC nega abertura de 9 novos cursos; decisão impacta formação de médicos no país, defende entidade

O que sustenta as negativas?

Um dos motivos para o MEC indeferir os pedidos de aumento de vagas e abertura de novos cursos é que os municípios onde os cursos seriam abertos estão acima da recomendação da OCDE — de 3,73 médicos por mil habitantes. O que não justificaria a necessidade de novas instituições superiores de Medicina.  

Mas a AMIES contesta, pois o MEC está considerando apenas os municípios onde as faculdades seriam criadas e não a região de saúde que atenderia toda a população, explica a advogada.

“Esses indeferimentos, caso mantidos em esfera recursal, significam que os municípios e suas regiões de saúde deixarão de ganhar. Seja no curto prazo, com atendimento médico à população carente, que é realizado pelos estudantes, professores e tutores. Seja a longo prazo, com a não formação de profissionais que seriam inseridos no mercado de trabalho e os médicos que atenderiam em UPAs, hospitais e consultórios.”  

Os impactos para as cidades negadas

​Caso o Ministério da Educação mantenha o entendimento de que somente municípios com menos de 3,73 médicos por mil habitantes precisam de mais médicos, sem considerar os dados das regiões de saúde onde estão inseridos os municípios, poderão haver 43 pedidos de abertura de novos cursos de Medicina negados pelo MEC nos próximos meses. É o que aponta um levantamento da AMIES.

​Segundo a entidade, se essa expectativa for confirmada, essas regiões continuarão lutando com a falta de profissionais e deixarão de ter novos profissionais formados ao término do ciclo da graduação. 

“​Além disso, os municípios deixarão de arrecadar cerca de R$ 280 milhões ao longo de seis anos – período necessário para a conclusão do curso de Medicina. Esse valor representa uma média do que essas 43 instituições pagariam de impostos, caso recebessem a autorização de funcionamento do MEC.”

Fonte: Brasil 61

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Inscrições para Fies do 2º semestre vão até 27 de agosto

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As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre podem ser feitas pelo sistema de Seleção do Fies (FiesSeleção) até dia 27 de agosto. É necessário ter uma conta Gov.br. O resultado deve ser divulgado em 9 de setembro.

Os estudantes interessados em aderir ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre podem solicitar adesão até dia 27 de agosto. Os candidatos podem se inscrever pelo sistema de Seleção do Fies (FiesSeleção) a partir da conta Gov.br. O resultado deve ser divulgado em 9 de setembro.

Para se inscrever, o interessado precisa, ainda, informar e-mail pessoal válido, bem como nomes e número de registro no CPF dos membros de seu grupo familiar com idade igual ou superior a 14 anos. A renda bruta mensal de cada componente também deve ser informada.

O mestre em história social pela Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do Colégio Militar em Brasília, Isaac Marra, aponta que o Fies é um instrumento importante para oferecer igualdade de oportunidade entre os estudantes brasileiros.

“Representa uma oportunidade ímpar, uma oportunidade única, de transformação social, qualificação social e econômica. Acaba se tornando uma política pública de prioridade. Uma priorização que garante que esses estudantes, sobretudo os mais vulneráveis socialmente, tenham acesso preferencial é o financiamento educacional”, pontua. 

Confira quem pode se inscrever no processo seletivo do Fies:

  • Ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010, com nota válida até o momento anterior à abertura das inscrições, além de obtido média aritmética das notas nas cinco provas igual ou superior a 450 pontos;
  • Ter obtido nota na prova de redação do Enem acima de zero;
  • Possuir renda familiar mensal bruta per capita até três salários mínimos.

Os candidatos devem atender às seguintes condições acima cumulativamente.

Fonte: Brasil 61

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Servidores do INSS entram em greve por tempo indeterminado

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Reunião de negociação ocorre hoje no Ministério da Gestão

Por Agência Brasil

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram em greve nesta terça-feira (16) por tempo indeterminado. Entre as reivindicações da categoria estão recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho.

A paralisação foi aprovada em plenária nacional realizada no sábado (13), convocada pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). A entidade já havia notificado o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos sobre a possibilidade de paralisação. A pasta agendou uma nova rodada de negociação também nesta terça-feira.

No documento, a Fenasps informa que “após análise das propostas apresentadas pelo governo, entenderam que a negociação teve poucos avanços”. O texto diz ainda que, o governo, “em vez de apresentar proposta nova que fortaleça a carreira do Seguro Social, piora com o alongamento da carreira de 17 para 20 níveis e pela criação de gratificação de atividade”. A proposta, segundo a entidade, está muito aquém das perdas salariais da categoria, que superam os 53% no último período.

A pauta da Fenasps inclui a recomposição das perdas salariais; reestruturação das carreiras; cumprimento do acordo de greve de 2022; reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado; nível superior para ingresso de Técnico do Seguro Social; incorporação de gratificações; jornada de trabalho de 30 horas para todos e cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei; revogação de normas que determinam o fim do teletrabalho e estabelecimento de programa de gestão de desempenho; condições de trabalho e direitos do trabalho para todos, independente da modalidade de trabalho; fim do assédio moral institucional; e reestruturação dos serviços previdenciários.

A entidade informa que no dia 31 deste mês encerra o prazo para o INSS se adequar à Instrução Normativa 24 (IN24), que transforma os atuais programas de gestão, em programas de Gestão e Desempenho, o que significa uma piora na pressão para cumprimento de metas e a possibilidade de desconto de salário no caso das metas não serem atingidas, bem como a abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra os servidores.

O INSS tem 19 mil servidores ativos no quadro. A maioria, 15 mil, formada por técnicos  responsáveis pela maioria dos serviços da instituição, além de 4 mil analistas. Ao todo, 50% dos servidores ainda estão no trabalho remoto.

Proposta

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos informou que apresentou uma proposta à categoria que prevê ganho acumulado de 24,8% entre 2023 e 2026 para os servidores ativos e inativos. De acordo com a pasta, esse ganho cobre as perdas inflacionárias do governo atual e parte das perdas de gestões anteriores.

A atual proposta também prevê alongamento da carreira de 17 padrões para 20 padrões; manutenção da remuneração de ingresso do nível superior e nível intermediário com valorização do vencimento básico e criação de gratificação de atividade em substituição à Gratificação de Atividade Executiva (GAE).

“O governo tem realizado um grande esforço para atender as reivindicações de reestruturação das carreiras de todos os servidores federais, respeitando os limites orçamentários”, diz a nota do ministério.

Serviços

O INSS informou que mais de 100 serviços do órgão podem ser realizados pela plataforma Meu INSS, disponível para download em celulares com conexão com a internet e para acesso via computador. A Central de Atendimento 135 também funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

Os segurados que necessitarem de algum serviço do INSS, como requerimento, cumprir exigência, solicitar auxílio-doença, por exemplo, podem usar esses meios.

Ainda assim, a paralisação pode afetar os processos de concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimento presencial e análise de recursos e revisões. A mobilização não atinge a perícia médica.

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