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Tocantins: Governo Federal entrega máquinas a 67 municípios do estado

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Foto: Adalberto Marques/MDR

O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), entregou, nesta segunda-feira (14), 67 máquinas, sendo 39 motoniveladoras e 28 pá-carregadeiras, a municípios de Tocantins. O ministro Rogério Marinho participou da cerimônia de entrega, realizada na cidade de Palmas.

Os equipamentos entregues ao estado vão apoiar as prefeituras na manutenção das cidades e contribuir com os setores produtivos das regiões. No total, foram investidos R$ 33,3 milhões na compra do maquinário.

“Essas máquinas são importantes para que cada município possa melhorar a qualidade de vida dos seus moradores. São máquinas que vão permitir, por exemplo, uma coleta mais adequada do lixo e até mesmo a construção de estradas vicinais. Na prática, são equipamentos que vão permitir uma melhor prestação de serviço aos habitantes”, observou o ministro Rogério Marinho.

O presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), Diogo Borges, ressaltou a importância do investimento para o crescimento do estado. “Nossas estradas estão devastadas, estão arrebentadas em razão das fortes chuvas dos últimos dias e meses. Essas máquinas vêm no momento certo, para recuperar as nossas estradas, para ajudar o pequeno produtor, as famílias, o transporte escolar e a malha viária dos municípios. Não haveria momento melhor para que esse maquinário chegasse até as mãos dos nossos prefeitos e, assim, até o povo do Tocantins”, analisou.

Confira a lista dos 67 municípios que receberam o maquinário.

Investimento

Também nesta segunda-feira, o ministro Rogério Marinho assinou três ordens de serviço para obras e infraestruturas de pavimentação em Tocantins, que serão executadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do Parnaíba e do São Francisco (Codevasf), instituição vinculada ao MDR. Ao todo, serão investidos R$ 26,4 milhões para pavimentar vias em 20 municípios.

A primeira ordem de serviço será para obra de pavimentação asfáltica em 13 municípios: Aguiarnópolis, Ananás, Araguatins, Augustinópolis, Axixá do Tocantins, Buriti do Tocantins, Carrasco Bonito, Esperantina, Ipueiras, Sampaio, São Bento do Tocantins, São Sebastião do Tocantins e Tocantinópolis. O investimento total será de R$ 20,8 milhões.

Com investimento de R$ 2,8 milhões, a segunda obra será de pavimentação em CBUQ, um tipo de revestimento asfáltico muito utilizado em vias urbanas e rodovias brasileiras. Quatro cidades serão beneficiadas: Campos Lindos, Divinópolis, Dianópolis e Almas.

Já a terceira execução da Codevasf será uma obra de pavimentação em bloquete nos municípios de Araguatins, Aragominas e Santa Fé do Araguaia. O valor total investido será R$ 2,8 milhões.

“Vamos continuar trazendo investimentos para o estado e usando a Codevasf como uma ponte entre o Governo Federal e os municípios de Tocantins, gerando empregos para a população”, destacou o diretor-presidente da Codevasf, Marcelo Moreira.

Durante o evento, o diretor-presidente da Codevasf destacou, também, outros investimentos que estão sendo feitos no estado. “Temos em execução, atualmente, cerca de 30 pontes metálicas em aço. Também ainda cerca de R$ 80 milhões investidos em pavimentação em quase todos os 139 municípios de Tocantins. São investimentos importantes, que permitem ampliara receita acessória dos produtores da região, além de trazer empregos e ajudar no desenvolvimento dos municípios tocantinenses”, afirmou Moreira.

Fonte: Brasil 61

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Pé-de-Meia: nova parcela do incentivo para nascidos em janeiro e fevereiro é paga nesta segunda-feira (25)

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A CAIXA paga, nesta segunda-feira, 25 de novembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes do Ensino Médio Regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos, a EJA, nascidos nos meses de janeiro e fevereiro.

O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem.  

O estudante pode pagar contas, fazer transferências e PIX, direto no aplicativo.
Além disso, pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos. 

O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos da rede pública. 

Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br. 
 

Fonte: Brasil 61

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Barroso defende responsabilização de quem atenta contra a democracia

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Presidente do STF sinalizou ser contra anistia dos condenados de 8/01

Por agencia Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira (14) que as explosões ocorridas na frente da sede do tribunal revelam a necessidade de responsabilização de quem atenta contra a democracia.

Durante abertura da sessão desta tarde, Barroso disse que as explosões demonstram a tentativa de deslegitimar a democracia no Brasil.  

“A gravidade do atentado de ontem nos alerta para a preocupante realidade que persiste no Brasil – a ideia de aplacar e deslegitimar a democracia e suas instituições. Reforça também e, sobretudo, a necessidade de responsabilização de todos que atentem contra a democracia”, afirmou.

O presidente também disse que o episódio mostra a periculosidade das pessoas com as quais a Corte lida.

“Apesar de estarmos no calor dos acontecimentos e no curso das apurações, precisamos, como país e sociedade, de uma reflexão profunda sobre o que está acontecendo entre nós”, declarou.

Anistia

Barroso também citou os atos golpistas de 8 de janeiro e sinalizou ser contra a anistia aos condenados pela Corte.

“Relativamente a este último episódio, algumas pessoas foram da indignação à pena, procurando naturalizar o absurdo. Não veem que dão um incentivo para que o mesmo tipo de comportamento ocorra outras vezes. Querem perdoar sem antes sequer condenar”, completou.

Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, afirmou que as explosões não se tratam de um fato isolado. Segundo o ministro, o discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria de desinformação foram “largamente estimulados” pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro.

“As investidas contra a democracia têm ocorrido explicitamente, à luz do dia, sem cerimônia nem pudor. Condutas como as de ontem, juntam-se a diversas outras já vivenciadas”, disse.

Mendes também aproveitou para defender a regulação das redes sociais e também rechaçou a possiblidade de anistia dos condenados pelo 8 de janeiro.

“A meu sentir, a revisitação dos fatos que antecederam aos ataques de ontem é pressuposto para a realização de um debate racional sobre a defesa de nossas instituições, sobre a regulação das redes sociais e sobre eventuais propostas de anistiar criminosos”, completou.

Ataque

Vídeo das câmeras de segurança do STF mostram o chaveiro Francisco Wanderley Luiz atirando artefatos explosivos em direção à escultura A Justiça, que fica em frente ao prédio da Corte e, em seguida, acendendo outro no próprio corpo. Momentos antes, o carro dele também explodiu no estacionamento próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados.

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Com cursos de medicina negados, Norte e Nordeste têm maior carência de médicos

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Enquanto a média de profissionais médicos recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser de 3,73/1000 habitantes, cidades das regiões Norte e Nordeste do país têm menos de dois médicos por mil habitantes. É o que mostra um levantamento da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES).

Estados como o Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, na região Norte, contam com os menores índices de médicos por mil habitantes: 1,13 e 1,22, respectivamente. Outros estados também se destacam negativamente pela falta de profissionais, como o Piauí, com 1,40 médico, Acre, com 1,46 médico, Bahia, com 1,90 médico e Ceará, com 1,95 médico por mil habitantes.

Somando as regiões Norte e Nordeste, são mais de 71 milhões de habitantes e apenas 130 mil médicos, números que reforçam a carência de profissionais. 

Novos cursos negados

Para ampliar o número de cursos de Medicina e de vagas nessas regiões, diversos centros universitários pedem junto ao MEC, ou por meio de ações na justiça, a abertura dessas vagas. Só na última semana, segundo levantamento da AMIES, de 13 pedidos nas regiões Norte e Nordeste seis foram indeferidos pelo MEC. Os outros sete ainda estão em processamento.

São eles:

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Veja mais: Medicina: MEC nega abertura de 9 novos cursos; decisão impacta formação de médicos no país, defende entidade

O que sustenta as negativas?

Um dos motivos para o MEC indeferir os pedidos de aumento de vagas e abertura de novos cursos é que os municípios onde os cursos seriam abertos estão acima da recomendação da OCDE — de 3,73 médicos por mil habitantes. O que não justificaria a necessidade de novas instituições superiores de Medicina.  

Mas a AMIES contesta, pois o MEC está considerando apenas os municípios onde as faculdades seriam criadas e não a região de saúde que atenderia toda a população, explica a advogada.

“Esses indeferimentos, caso mantidos em esfera recursal, significam que os municípios e suas regiões de saúde deixarão de ganhar. Seja no curto prazo, com atendimento médico à população carente, que é realizado pelos estudantes, professores e tutores. Seja a longo prazo, com a não formação de profissionais que seriam inseridos no mercado de trabalho e os médicos que atenderiam em UPAs, hospitais e consultórios.”  

Os impactos para as cidades negadas

​Caso o Ministério da Educação mantenha o entendimento de que somente municípios com menos de 3,73 médicos por mil habitantes precisam de mais médicos, sem considerar os dados das regiões de saúde onde estão inseridos os municípios, poderão haver 43 pedidos de abertura de novos cursos de Medicina negados pelo MEC nos próximos meses. É o que aponta um levantamento da AMIES.

​Segundo a entidade, se essa expectativa for confirmada, essas regiões continuarão lutando com a falta de profissionais e deixarão de ter novos profissionais formados ao término do ciclo da graduação. 

“​Além disso, os municípios deixarão de arrecadar cerca de R$ 280 milhões ao longo de seis anos – período necessário para a conclusão do curso de Medicina. Esse valor representa uma média do que essas 43 instituições pagariam de impostos, caso recebessem a autorização de funcionamento do MEC.”

Fonte: Brasil 61

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