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Dia Internacional da Síndrome de Down é comemorado nesta segunda-feira (21)

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Foto: Agência Brasil

Nesta segunda-feira (21) comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data tem o objetivo de celebrar a vida das pessoas com a síndrome e destacar que elas precisam ter as mesmas oportunidades que os demais cidadãos. Estima-se que, no Brasil, existam mais de 270 mil pessoas com SD e que ela ocorra em 1 a cada 700 nascimentos no país. 

Ester Rosenberg Tarandach, idealizadora do Grupo Chaverim — uma ONG que atende pessoas com deficiência intelectual em São Paulo — diz que a data comemorativa é importante para conscientizar a sociedade que pessoas com Síndrome de Down são pessoas que precisam ser vistas como tais, independente da sua condição. Ester afirma que elas têm demandas como às de quaisquer cidadãos e que precisam de incentivo e oportunidades para o seu desenvolvimento. 

“São pessoas que têm suas capacidades, possibilidades, habilidades, dificuldades e suas limitações também. O que podemos chamar de estereotipadas, talvez, seja a visão que algumas pessoas têm em relação ao desenvolvimento da pessoa com Síndrome de Down. A gente entende que as pessoas têm diferentes graus de deficiência e que na Síndrome de Down a pessoa também apresenta esses diferentes graus”, afirma. 

A Síndrome de Down
A Síndrome de Down representa aproximadamente 25% de todos os casos de atraso intelectual e, apesar disso, quem tem essa alteração genética, ainda sofre com o preconceito em relação à sua capacidade e, também, à própria natureza da SD, vista como uma doença, o que não é correto, segundo as autoridades de Saúde. 

“Síndrome não é uma doença, não é contagiosa e, também, não é reversível. Ela é apenas uma condição com a qual o indivíduo nasce e que forma suas características, assim como a cor dos cabelos e dos olhos”, diz Anna Domingues Bohn de Camargo, pediatra. 

Também conhecida como Trissomia do Cromossomo 21, a SD é uma alteração genética. Dessa forma, ao invés de a pessoa nascer com duas cópias (ou dois pares) do cromossomo 21, ela nasce com 3 cópias — por isso a escolha do dia 21/3 como data comemorativa — ou seja, ela tem um cromossomo 21 a mais em todas as células. As pessoas com trissomia do cromossomo 21 têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população.

A Síndrome de Down se caracteriza por três componentes comuns a todas as pessoas que têm essa condição genética. O primeiro são os aspectos físicos. Essas pessoas têm olhos amendoados, rosto mais arredondado e menor e estatura mais baixa, por exemplo. O segundo é a fraqueza muscular, chamada também de hipotonia. 

O terceiro elemento é a deficiência intelectual. Por ser inerente a todos os indivíduos que nascem com SD, a deficiência intelectual exige que essas pessoas sejam expostas a estímulos e incentivos variados, terapias e, assistência multiprofissional. O acompanhamento pelos pais ou responsáveis desde a infância é crucial para o desenvolvimento das pessoas com SD, assim como de qualquer outra pessoa. 

Ester Rosenberg destaca que é justamente essa a proposta do Grupo Chaverim — Um espaço para fazer amigos. “É um trabalho de sociabilização das pessoas com deficiência intelectual e pessoas com deficiência psicossocial por meio de atividades socioculturais, lazer e oficinas temáticas socioeducativas, que têm como propósito sociabilizar as pessoas com deficiência, trazer conteúdos de interesse que ampliem seus conhecimentos, descobrir talentos, trazer habilidades dessas pessoas à tona e, o mais importante, é que, com esses conhecimentos, com a sua forma de ser, elas possam estar inseridas na sociedade”, ressalta. 

O Ministério da Saúde destaca que existe um conjunto de alterações associadas à SD que exigem especial atenção e necessitam de exames específicos para sua identificação, como cardiopatias congênitas, alterações oftalmológicas, auditivas, do sistema digestório, endocrinológica, do aparelho locomotor, neurológicas, hematológicas e ortodônticas. 

O Dia Internacional da Síndrome de Down será marcado por diversos eventos em todo país. Municípios em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Alagoas, Ceará e de outros estados do Brasil terão programações especiais para comemorar o dia. 

Fonte: Brasil 61

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Pé-de-Meia: nova parcela do incentivo para nascidos em janeiro e fevereiro é paga nesta segunda-feira (25)

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A CAIXA paga, nesta segunda-feira, 25 de novembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes do Ensino Médio Regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos, a EJA, nascidos nos meses de janeiro e fevereiro.

O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem.  

O estudante pode pagar contas, fazer transferências e PIX, direto no aplicativo.
Além disso, pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos. 

O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos da rede pública. 

Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br. 
 

Fonte: Brasil 61

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Barroso defende responsabilização de quem atenta contra a democracia

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Presidente do STF sinalizou ser contra anistia dos condenados de 8/01

Por agencia Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira (14) que as explosões ocorridas na frente da sede do tribunal revelam a necessidade de responsabilização de quem atenta contra a democracia.

Durante abertura da sessão desta tarde, Barroso disse que as explosões demonstram a tentativa de deslegitimar a democracia no Brasil.  

“A gravidade do atentado de ontem nos alerta para a preocupante realidade que persiste no Brasil – a ideia de aplacar e deslegitimar a democracia e suas instituições. Reforça também e, sobretudo, a necessidade de responsabilização de todos que atentem contra a democracia”, afirmou.

O presidente também disse que o episódio mostra a periculosidade das pessoas com as quais a Corte lida.

“Apesar de estarmos no calor dos acontecimentos e no curso das apurações, precisamos, como país e sociedade, de uma reflexão profunda sobre o que está acontecendo entre nós”, declarou.

Anistia

Barroso também citou os atos golpistas de 8 de janeiro e sinalizou ser contra a anistia aos condenados pela Corte.

“Relativamente a este último episódio, algumas pessoas foram da indignação à pena, procurando naturalizar o absurdo. Não veem que dão um incentivo para que o mesmo tipo de comportamento ocorra outras vezes. Querem perdoar sem antes sequer condenar”, completou.

Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, afirmou que as explosões não se tratam de um fato isolado. Segundo o ministro, o discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria de desinformação foram “largamente estimulados” pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro.

“As investidas contra a democracia têm ocorrido explicitamente, à luz do dia, sem cerimônia nem pudor. Condutas como as de ontem, juntam-se a diversas outras já vivenciadas”, disse.

Mendes também aproveitou para defender a regulação das redes sociais e também rechaçou a possiblidade de anistia dos condenados pelo 8 de janeiro.

“A meu sentir, a revisitação dos fatos que antecederam aos ataques de ontem é pressuposto para a realização de um debate racional sobre a defesa de nossas instituições, sobre a regulação das redes sociais e sobre eventuais propostas de anistiar criminosos”, completou.

Ataque

Vídeo das câmeras de segurança do STF mostram o chaveiro Francisco Wanderley Luiz atirando artefatos explosivos em direção à escultura A Justiça, que fica em frente ao prédio da Corte e, em seguida, acendendo outro no próprio corpo. Momentos antes, o carro dele também explodiu no estacionamento próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados.

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Com cursos de medicina negados, Norte e Nordeste têm maior carência de médicos

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Enquanto a média de profissionais médicos recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser de 3,73/1000 habitantes, cidades das regiões Norte e Nordeste do país têm menos de dois médicos por mil habitantes. É o que mostra um levantamento da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES).

Estados como o Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, na região Norte, contam com os menores índices de médicos por mil habitantes: 1,13 e 1,22, respectivamente. Outros estados também se destacam negativamente pela falta de profissionais, como o Piauí, com 1,40 médico, Acre, com 1,46 médico, Bahia, com 1,90 médico e Ceará, com 1,95 médico por mil habitantes.

Somando as regiões Norte e Nordeste, são mais de 71 milhões de habitantes e apenas 130 mil médicos, números que reforçam a carência de profissionais. 

Novos cursos negados

Para ampliar o número de cursos de Medicina e de vagas nessas regiões, diversos centros universitários pedem junto ao MEC, ou por meio de ações na justiça, a abertura dessas vagas. Só na última semana, segundo levantamento da AMIES, de 13 pedidos nas regiões Norte e Nordeste seis foram indeferidos pelo MEC. Os outros sete ainda estão em processamento.

São eles:

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Veja mais: Medicina: MEC nega abertura de 9 novos cursos; decisão impacta formação de médicos no país, defende entidade

O que sustenta as negativas?

Um dos motivos para o MEC indeferir os pedidos de aumento de vagas e abertura de novos cursos é que os municípios onde os cursos seriam abertos estão acima da recomendação da OCDE — de 3,73 médicos por mil habitantes. O que não justificaria a necessidade de novas instituições superiores de Medicina.  

Mas a AMIES contesta, pois o MEC está considerando apenas os municípios onde as faculdades seriam criadas e não a região de saúde que atenderia toda a população, explica a advogada.

“Esses indeferimentos, caso mantidos em esfera recursal, significam que os municípios e suas regiões de saúde deixarão de ganhar. Seja no curto prazo, com atendimento médico à população carente, que é realizado pelos estudantes, professores e tutores. Seja a longo prazo, com a não formação de profissionais que seriam inseridos no mercado de trabalho e os médicos que atenderiam em UPAs, hospitais e consultórios.”  

Os impactos para as cidades negadas

​Caso o Ministério da Educação mantenha o entendimento de que somente municípios com menos de 3,73 médicos por mil habitantes precisam de mais médicos, sem considerar os dados das regiões de saúde onde estão inseridos os municípios, poderão haver 43 pedidos de abertura de novos cursos de Medicina negados pelo MEC nos próximos meses. É o que aponta um levantamento da AMIES.

​Segundo a entidade, se essa expectativa for confirmada, essas regiões continuarão lutando com a falta de profissionais e deixarão de ter novos profissionais formados ao término do ciclo da graduação. 

“​Além disso, os municípios deixarão de arrecadar cerca de R$ 280 milhões ao longo de seis anos – período necessário para a conclusão do curso de Medicina. Esse valor representa uma média do que essas 43 instituições pagariam de impostos, caso recebessem a autorização de funcionamento do MEC.”

Fonte: Brasil 61

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