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Energia renovável: o paradoxo da sobra de energia limpa no país

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Mais de 83% da energia produzida no Brasil é renovável e têm a água, o vento e o sol como matrizes, segundo o Ministério de Minas e Energia. Tanta oferta de recursos naturais acabou fazendo com que a abundância se tornasse um problema, quem explica é o professor de engenharia elétrica e ex-reitor da Universidade de Brasília, Ivan Camargo. 

“Uma particularidade do setor elétrico é que você nunca produz mais do que você consome. O consumo e a geração tem que ser igual o tempo todo. Isso é o básico do setor elétrico. Então, quando está sobrando energia, quando você tem uma capacidade de produção maior do que a carga, aí temos que jogar a energia fora.”

Sim, jogar fora. É que acontece com o excesso de energia, controlado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) no Brasil. Isso vale tanto para as usinas hidrelétricas — que deixam o sistema “verter” e o fluxo de água deixa de ser usado para gerar energia — quanto para as fontes solares e eólicas. 

Luz e energia em excesso de dia, sombra e escassez à noite

Projeções do ONS mostram que em 2027, o Brasil vai produzir mais que o dobro de energia do que a capacidade de consumo. Enquanto a demanda prevista deve ser de 110 GW, a produção deverá ultrapassar 281 GW. Apesar disso, atualmente, mesmo com tanta oferta de energia limpa, o ONS precisa acionar usinas termelétricas em momentos de pico de consumo. 

É que o excesso de energia só acontece à luz do dia — por conta da geração de energia solar — e quando o sol cai, essa produção também diminui. “Então, se eu desligo essa grande quantidade de energia solar, eu preciso ter outras fontes para substituir a energia solar, que desliga às seis da tarde com o pôr do sol. E aí entram hidrelétricas e térmicas para que a geração e a carga continuem iguais.” Explica o professor Ivan Camargo que acrescenta ainda que o preço da geração é o mesmo, independentemente do consumo e quem acaba pagando a conta dessa “sobra” é o consumidor.

Diferentemente da solar e eólica, a energia que vem das usinas hidrelétricas e termelétricas podem gerar de forma flexível, dessa forma o ONS pode acionar essas usinas quando perceber que precisa de mais geração para suprir a demanda, funcionando como uma “reserva” para o sistema.

Subsídios e a sobra de energia

Foi pensando em economizar na conta de energia de casa, do sítio e da loja, que o comerciante de Juiz de Fora, Minas Gerais, Cleverson Garcia fez um empréstimo de R$ 26 mil há um ano e meio e instalou um sistema de energia solar para abastecer suas propriedades. Viu a conta de luz despencar e como produz mais do que gasta, ainda está com um crédito na companhia de energia do estado. 

“Em um ano e meio o que eu produzi de energia abateu das minhas contas e eu tenho mais de 3 mil kw hoje para usar e cinco anos para usar essa energia,” comemora o comerciante.

Segundo ele, os subsídios dados pelo governo ao setor fazem com que o sistema valha ainda mais a pena. “Hoje a única taxa que eu pago é a taxa de transmissão de R$ 86.”

Para incentivar algumas fontes de energia — como eólica e solar — o governo oferece subsídios, que são descontos nas tarifas de uso dos fios para distribuição e transmissão, concedidas às usinas. Mas esses subsídios tem um custo, que acaba sendo pago pelos consumidores, inclusive os residenciais.

Fonte: Brasil 61

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Piaçabuçu

No ′Maio Laranja′, prefeitura promove ações de conscientização sobre o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes

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Por assessoria

No mês de maio, Piaçabuçu se mobiliza em prol do Maio Laranja, uma campanha nacional de conscientização e combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Diversas ações estão programadas para envolver a comunidade e conscientizar sobre a importância desse tema delicado, visando a proteção dos jovens e a promoção de um ambiente seguro para o seu desenvolvimento.

08/05/2024 – SINALIZAÇÃO E ENTREVISTA NO PODCAST

A partir das 9h, equipes estarão distribuídas por todo o município para sinalizar pontos comerciais e prédios públicos, alertando para a importância da proteção das crianças e adolescentes. Às 19h, uma entrevista especial no podcast com uma enfermeira e uma psicóloga sobre o tema, com Douglas e Ana Carolina conduzindo a conversa.

09/05/2024 – PANFLETAGEM NA FOZ DO RIO SÃO FRANCISCO

Às 8h30, na Foz do Rio São Francisco, a comunidade se reunirá para uma panfletagem consciente, destacando a importância do turismo responsável e alertando contra a exploração sexual de crianças e adolescentes.

11/05/2024 – OFICINA NAS ESCOLAS DOS POVOADOS

Neste dia, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) estará nas escolas dos povoados, realizando oficinas sobre o 18 de Maio com crianças e adolescentes, às 7h30 e às 13h, respectivamente.

15/05/2024 – PALESTRA SOBRE VIOLÊNCIA

Às 9h, no Correia Titara, o juiz Felipe Vargas conduzirá uma palestra importante sobre a resposta e a prevenção à violência, visando a conscientização e a mobilização da comunidade.

17/05/2024 – SEMINÁRIO COM O SGD (SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS)

Às 8h, no auditório da Saúde, ocorrerá um seminário com o Sistema de Garantia de Direitos (SGD), reunindo profissionais e especialistas para discutir estratégias de proteção e combate à exploração sexual.

18/05/2024 – CREAS NAS ESCOLAS/OFICINA SOBRE O DIA 18 DE MAIO, COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

No dia 18, o CREAS estará no ginásio de esportes, realizando oficinas sobre o 18 de Maio com crianças e adolescentes das escolas do bairro Paciência e da cidade, das 7h30 às 13h.

09/05/2024 ao 16/05/2024 – RODA DE CONVERSA COM OS PAIS NO GINÁSIO DE ESPORTES
A partir das 19h, no pátio das escolas, haverá uma roda de conversa com os pais, com o objetivo de orientar e esclarecer dúvidas sobre o tema.

A mobilização de todos é fundamental para proteger nossas crianças e adolescentes. Junte-se a nós nessa causa!

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Piaçabuçu

Prefeitura encerra campanha Anti-rábica em Piaçabuçu com avanço nas metas.

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Por assessoria

A Prefeitura de Piaçabuçu encerrou com sucesso a campanha de vacinação anti-rábica, alcançando avanço nas metas estabelecidas. A ação, realizada em parceria com a Secretaria de Saúde, percorreu todos os povoados e a cidade desde o início da campanha.

Com um total de 1784 cães e 916 gatos vacinados, totalizando 2700 doses aplicadas, a iniciativa teve como objetivo proteger a saúde dos animais e da população local contra a raiva, uma doença viral transmitida principalmente pela mordida de animais infectados.

Durante os dias de campanha, equipes volantes de vacinação percorreram diversas localidades dos povoados para realizar a Vacinação Porta a Porta, garantindo que cães e gatos recebessem a dose da vacina de forma gratuita. Além disso, postos fixos de vacinação foram instalados nos bairros da cidade para facilitar o acesso dos moradores locais.

A raiva é uma doença grave e fatal, tanto para animais quanto para seres humanos, e a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção. A campanha contribuiu significativamente para a proteção da saúde pública, evitando a transmissão do vírus da raiva e garantindo a segurança da comunidade.

A Prefeitura de Piaçabuçu agradece a participação de todos os envolvidos na campanha e reforça a importância da vacinação periódica dos animais de estimação. Medidas simples como esta podem salvar vidas e manter a população e seus animais de estimação seguros contra a raiva.

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Piaçabuçu

Chuva forte no Baixo São Francisco e Litoral sul pode persistir até a quarta-feira (8), alerta Semarh-AL

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A chuva que cai em Alagoas, especificamente em Piaçabuçu há quase 24 horas deve persistir, ao menos, até a próxima quarta-feira (8). É o que prevê a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh-AL), em alerta meteorológico emitido na noite de segunda (6).

ALERTA METEOROLÓGICO

Segundo a Semarh-AL, as chuvas geraram acumulados ainda mais expressivos em todas as regiões, em particular no Agreste e Baixo São Francisco e litoral sul, também há previsão de elevados acumulados de chuva neste período.

CONDIÇÕES SINÓTICAS

A atuação de cavados em médios e baixos níveis da atmosfera, em conjunto com a configuração de uma condição de bloqueio sobre o Oceano Atlântico, favorece a continuidade das chuvas nos estados de Pernambuco (metade leste), Alagoas e Sergipe.

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