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Mais de 40% das mulheres médicas já sofreram assédio moral, aponta pesquisa

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Estudo Desafios Mulheres Médicas indica que 1/3 das profissionais já sofreram preconceito de pacientes apenas por serem mulheres

Nova Lima, 08 de março de 2024 – Na última década, o número de mulheres médicas quase dobrou no Brasil, chegando a 260 mil. Mesmo com maior representatividade, a carreira dessas profissionais ainda é marcada por uma série de desafios, como assédio, preconceito e menor remuneração. Isso é o que revela o estudo desenvolvido pelo Research Center, núcleo de pesquisa da Afya, maior hub de educação e soluções para médicos no Brasil.

Os resultados mostram que os pontos considerados mais prejudiciais para o crescimento profissional são, em primeiro lugar com 70% das respostas, a sobrecarga que existe em alinhar a vida profissional com a pessoal. A falta de tempo para cuidar de si, a dificuldade em ser mãe ou pensar em ter filhos alinhado com o dia a dia profissional foram os tópicos também ficaram entre os pontos mais citados.

O assédio moral, seja por parte de pacientes e seus parentes ou de colegas e superiores no ambiente de trabalho, também é uma realidade para cerca de 40% das médicas que responderam a pesquisa. Em depoimentos anônimos, foram relatados casos que exemplificam a realidade. “Numa roda de médicos sendo eu a única mulher, ao colocar meu ponto de vista, fui ridicularizada e desdenhada por todos eles”, conta uma médica.

A desconfiança no diagnóstico vindo de uma profissional de medicina mulher também ocorre de acordo com 36% das respondentes. “Faço visita como intensivista e sempre perguntam que horas o doutor passa. Fiz ortopedia também, larguei por assédio moral” relata uma das médicas que respondeu à pesquisa.

Lugar de mulher é na especialidade que ela quiser

Desde a infância, Lilian Meneguzzo nutria o desejo de ajudar as pessoas e, em 2018, ingressou na faculdade de medicina do Centro Universitário de Pato Branco (Unidep). Durante a graduação, ela teve a oportunidade de realizar estágios em diferentes áreas, mas foi na ortopedia que encontrou sua verdadeira paixão.

Em 2023, ela se tornou a primeira mulher residente em ortopedia no Hospital Policlínica Pato Branco. Motivada pelo desejo de contribuir com a comunidade e inspirada por seus chefes, ela encara os desafios da especialidade com entusiasmo e determinação. “Sobre preconceitos sempre tem, mas não dou bola para isso não. O importante que eu estou sendo feliz na especialidade que escolhi”, comenta.

Sobre a pesquisa Desafios Mulheres Médicas

O estudo de abrangência nacional foi realizado em fevereiro de 2024, com médicas usuárias das soluções Afya com idades entre 20 e 59 anos. A pesquisa é quantitativa e aplicada por meio de um questionário estruturado, enviado pelos canais digitais da Afya. Com 254 amostras, a maioria das respondentes são médicas especialistas (57%), sendo 32% profissionais generalistas (ainda não iniciaram uma especialização ou estão com pós-graduação em andamento) e 11% em residência. 36% das mulheres que responderam são mães e todas possuem ao menos 3 anos de formação.

SOBRE A AFYA

A Afya tem como propósito transformar a saúde junto com quem tem a medicina como vocação. Líder de educação e soluções digitais médicas, o grupo reúne 32 Instituições de Ensino Superior espalhadas pelas cinco regiões do Brasil, sendo que 30 delas oferecem cursos de medicina e 15 unidades promovem pós-graduação e educação continuada nas áreas médicas e de saúde. Ao todo, são 3.163 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC).

Há mais de 20 anos formando médicos em cidades de pequeno e médio porte pelo país, a Afya é a única empresa que se relaciona com o médico em todas as etapas da carreira. O grupo é pioneiro na adoção de práticas digitais voltadas para a aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina. Um em cada 3 médicos e estudantes de medicina do país utiliza pelo menos uma solução digital do portfólio que inclui Afya Whitebook, Afya iClinic, Afya Papers, entre outras.

A Afya foi a primeira empresa de educação médica do mundo a abrir capital na Nasdaq, em 2019. Recentemente, a companhia recebeu relevantes prêmios do jornal Valor Econômico. Foi reconhecida no “Valor Inovação” (2023) como empresa de educação mais inovadora do Brasil, e no “Valor 1000” (2023), como melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi ainda reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023).

Mais informações em Link e Link.

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Piaçabuçu

Reunião discute ampliação da produção leiteira em Piaçabuçu com apoio do Banco do Nordeste, Emater e Associação de Produtores

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Nesta quinta-feira, 12 de junho, foi realizada uma importante reunião na sede improvisada da coletagem de leite em Piaçabuçu, reunindo representantes do Banco do Nordeste, da Emater, da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Associação de Produtores de Leite do município. O encontro teve como foco o fortalecimento do projeto Prodeter, voltado ao desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do leite na região.

Atualmente, o município conta com nove produtores que juntos somam uma produção média de 700 litros de leite por dia. O objetivo da iniciativa é ampliar esse volume, promovendo melhorias na qualidade, na logística e no acesso a crédito e assistência técnica especializada.

O presidente da Associação de Produtores, Antônio Valério, destacou a importância do encontro.

“Esse diálogo com os parceiros institucionais é fundamental para que a gente possa crescer com organização e apoio técnico. Estamos muito otimistas com os próximos passos do Prodeter aqui em Piaçabuçu”, afirmou.

Já o secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Deda Lobo, reforçou o papel das parcerias.

“É unindo esforços que vamos conseguir transformar a realidade da produção leiteira no município. O apoio do Banco do Nordeste, da Emater e o envolvimento direto dos produtores e técnicos da nossa secretaria são a base desse avanço.”

A reunião contou ainda com a participação de técnicos da Secretaria Municipal e produtores locais, que contribuíram com propostas e sugestões para a elaboração de um plano de ação conjunto, alinhado às metas do Prodeter e às necessidades da produção leiteira de Piaçabuçu.

Além da reunião, os participantes também realizaram uma visita à antiga sede da associação, atualmente desativada, com o objetivo de avaliar as ações necessárias para sua reativação. A proposta é retomar o funcionamento da sede própria, fortalecendo os laços entre os produtores e ampliando a estrutura de apoio à cadeia leiteira local.

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Alagoas

Maioria do STF vota a favor da responsabilização das redes sociais 

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Placar da votação é de 6 votos a 1 até o momento

Por Agência Brasil

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quarta-feira (11) a favor da responsabilização das plataformas que operam as redes sociais pelas postagens ilegais feitas por seus usuários.

Até o momento, o placar da votação é de 6 votos a 1 para que as plataformas sejam responsabilizadas civilmente na Justiça pelos conteúdos ilícitos, como postagens antidemocráticas e contra o sistema eleitoral, discursos de ódio (racismo e homofobia), incitação de crimes contra autoridades e transmissão de lives que induzem ao suicídio e à automutilação de crianças e adolescentes. 

Após a formação da maioria, o julgamento foi suspenso e será retomado nesta quinta-feira (12), quando os demais ministros votarão a tese jurídica que vai definir as regras para aplicação da decisão.

A Corte julga a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

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De acordo com o dispositivo, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens de seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo. 

Votos

Na sessão de hoje, o ministro Gilmar Mendes considerou que o Artigo 19 é “ultrapassado” e que a regulamentação das redes sociais não representa uma ameaça à liberdade de expressão.

Para o ministro, o “modelo de irresponsabilidade das plataformas” não pode ser mantido.

“A retórica corporativa tem instrumentalizado a liberdade de expressão para preservar modelos de negócio, mantendo o status quo, no qual decisões com impactos profundos sobre a democracia são tomadas de forma opaca e sem prestação de contas”, afirmou. 

Cristiano Zanin votou pela inconstitucionalidade do artigo e afirmou que o dispositivo não é adequado para proteger os direitos fundamentais e impõe aos usuários o ônus de acionar o Judiciário em caso de postagens ofensivas e ilegais.

“Essa liberdade de expressão pode estar sendo mal utilizada para atacar o Estado de Direito, a incolumidade física das pessoas, inclusive crianças e adolescentes”, afirmou Zanin.

Nas sessões anteriores, os  ministros Luiz Fux e Dias Toffoli votaram para permitir a exclusão de postagens ilegais por meio de notificações extrajudiciais, ou seja, pelos próprios atingidos, sem decisão judicial prévia.

Luís Roberto Barroso diz que a ordem judicial é necessária para a remoção somente de postagens de crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria”). Nos demais casos, a notificação extrajudicial é suficiente para a remoção de conteúdo, mas cabe às redes o dever de cuidado para avaliar se as mensagens estão em desacordo com as políticas de publicação.

O único voto divergente foi proferido pelo ministro André Mendonça, que votou pela manutenção das atuais regras que impedem a responsabilização direta das redes.

Casos julgados

O STF julga dois casos concretos que envolvem o Marco Civil da Internet e que chegaram à Corte por meio de recursos.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google. 

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Alagoas

Penedense recebe o Juazeirense no domingo (15), pela Série D, no Estádio Alfredo Leahy

Estádio Alfredo Leahy, em Penedo – Foto: divulgação

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Por redação | Fonte aqui acontece

O Sport Club Penedense volta a campo neste domingo, 15 de junho, em mais um importante compromisso pela Série D do Campeonato Brasileiro. O adversário da vez é o Juazeirense, em partida válida pela 9ª rodada da competição nacional.

O confronto será realizado às 16h, no Estádio Alfredo Leahy, em Penedo. Após o empate na rodada anterior, o alvirrubro ribeirinho busca retomar o caminho das vitórias e conta com o apoio da torcida para transformar o estádio em um verdadeiro caldeirão.

Os ingressos antecipados estão disponíveis por R$ 20 e podem ser adquiridos na sede do clube ou na loja Center Cell. A diretoria reforça o convite aos torcedores: “Vamos juntos empurrar o Penedense rumo a mais uma vitória!”

A expectativa é de casa cheia e clima de decisão nas arquibancadas. Vista sua camisa, leve sua bandeira e apoie o representante penedense em mais um capítulo da sua caminhada na Série D.

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