O seguro-defeso é o auxílio de um salário mínimo pago pelo INSS para pessoas que dependem exclusivamente da pesca de pequeno porte, durante os 4 meses em que a atividade fica proibida para garantir a reprodução dos peixes.

Por Jornal Nacional

Longe das disputas comerciais e tarifárias, brasileiros que vivem da pesca artesanal estão em dificuldades. A ajuda que eles recebem nessa época do ano, quando são proibidos de pescar, está atrasada.

Quem depende da pesca no Pantanal, como o pescador Jonas Pereira dos Santos, não sabe o que fazer para pagar as contas.

“É muito sofrimento. Todos os pescadores aí, ninguém está recebendo. Passando dificuldade. Muitos com luz atrasada, com água atrasada, passando fome”, diz.

O seguro-desemprego do pescador artesanal, mais conhecido como seguro-defeso, é um auxílio de um salário mínimo pago pelo INSS para as pessoas que dependem exclusivamente da pesca de pequeno porte, durante os quatro meses em que a atividade fica proibida para garantir a reprodução dos peixes.

Em Mato Grosso, a proibição começou no início de outubro e, em Mato Grosso do Sul, no início de novembro. Mas, até agora, a primeira parcela do auxílio não foi paga.

“Vai passar o Natal, passar o Ano Novo e a turma não recebeu”, afirma Valdivino Paulo da Cruz, tesoureiro da Colônia Z1.

O INSS informou que no dia 16 de setembro a lei que trata do benefício mundo, que, agora, umas das exigências é o registro biométrico do pescador, e que fez ajustes no sistema para processar os pedidos. O cadastro é feito nas colônias de pesca.

“Todo mundo fez a questão biométrica. Quem não tinha biometria, a gente já orientou, já está tudo pronto. A biometria é a coisa mais fácil, a gente já organizou tudo, está tudo pronto. É o INSS começar a analisar”, diz Sandra Ferreira, funcionária da Colônia Z1.

A previsão do INSS é começar a processar os pedidos no dia 20 de dezembro e iniciar os em janeiro de 2025. No último período de defeso, 1,265 milhão de pescadores receberam o benefício em todo o país.

Até que a situação se resolva, a pescadora Rosângela de Carvalho se vira como pode para tentar conseguir o básico.

Na manhã de hoje, no auditório da OAB Alagoas, em Maceió, Piaçabuçu foi reconhecida como uma das cidades destaque na 2ª edição do Prêmio Cria Alagoas, figurando entre as “Excelências Municipais em Indicadores”. O evento contou com a presença do prefeito Djalma Beltrão, que esteve acompanhado por representantes das áreas de saúde, assistência social e educação do município.

O município se destacou em cinco indicadores de saúde, dois de assistência social e um de educação, reafirmando o compromisso da gestão com o desenvolvimento humano e a melhoria contínua dos serviços públicos.

Em seu discurso, o prefeito Djalma Beltrão celebrou o reconhecimento e destacou o trabalho em equipe como pilar dessa conquista:

“Esse prêmio é um reflexo da dedicação de todos que compõem nossa gestão e do compromisso com o bem-estar da nossa população. Seguiremos trabalhando para que Piaçabuçu continue avançando e transformando vidas.”

O Prêmio Cria Alagoas, promovido pelo Governo do Estado, reconhece boas práticas de gestão municipal e incentiva o aprimoramento dos serviços essenciais. A conquista reforça o papel de Piaçabuçu como um exemplo de eficiência e inovação na administração pública.

A futura Mesa Diretora da Câmara de Piaçabuçu: Um misto de experiência e renovação à frente do Legislativo

A formação da CHAPA ÚNICA da mesa diretora da Câmara de Piaçabuçu para o Biênio 2025|2026, promete ser um diferencial na política local. Encabeçada pelo presidente Wisney André e pela vice-presidente Elizabeth André, a composição reflete uma combinação estratégica de experiência consolidada e renovação política. Completando a equipe, estão Eufrásio Dantas como primeiro secretário, Menininho como segundo secretário e Alysson Morango assumindo a liderança do governo.

Essa união de forças não passou despercebida. A chapa da situação parece ter conseguido algo raro: a coesão em torno de um objetivo comum, que pode garantir maior eficiência e alinhamento com o Poder Executivo. Enquanto isso, os quatro vereadores de oposição — Keity Darlian, Vivi Castro, Opção da Paciência e Felipe da Colônia —, que não chegaram a um consenso sobre uma candidatura alternativa, indicam um cenário de oposição fragmentada e, potencialmente, tímida.

O Peso da Experiência e o Fôlego dos Neófitos

A escolha de Wisney André e Eufrásio Dantas é para os dois principais cargos da mesa diretora demonstra uma valorização das trajetórias e habilidades políticas já testadas. Por outro lado, a presença de nomes como Menininho e Alysson Morango insere um dinamismo que pode atrair olhares atentos para os debates legislativos. Essa composição diversa oferece à Câmara um equilíbrio interessante: a maturidade necessária para liderar e a ousadia típica de quem busca deixar sua marca.

Oposição em Xeque

Com a aparente adesão de membros da oposição à chapa majoritária, a pergunta que surge é: o que esperar desse grupo? Sem um protagonismo claro ou articulação eficaz, a oposição pode enfrentar dificuldades em se posicionar de forma contundente. A falta de uma estratégia unificada pode dar margem para uma gestão tranquila por parte da situação, abrindo espaço para que os trabalhos da Câmara sigam de forma alinhada com os interesses do governo municipal.

Enquanto a oposição luta para encontrar um eixo, os vereadores da situação parecem prontos para avançar com uma pauta sólida e unificada. Resta saber se esse alinhamento será suficiente para marcar uma gestão legislativa de impacto. Afinal, Piaçabuçu espera um Legislativo que atenda às suas demandas com seriedade e eficiência, independente das forças políticas em jogo.