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Aplicação de alguns tipos de Lipoenzimatica com medicamentos a base de furosemida é uma farsa para quem deseja emagrecer, alerta dermatologista

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O desejo de emagrecer a qualquer custo pode trazer sérios problemas para a saúde. Um dos métodos mais usados atualmente é a aplicação de um procedimento chamado lipoenzimática com intuito de acelerar o metabolismo e consequentemente aumentar o gasto energético ou realizar lipólise de gordura onde for aplicado, mas alguns profissionais estão usando um medicamento perigoso chamado furosemida que promete perda de peso de forma rápida. Só que a história não é bem assim, e o uso deste remédio pode realmente diminuir o peso na balança de forma rápida, mas não da maneira correta, alerta a dermatologista Dra. Hellisse Bastos.

Nada mais natural do que as pessoas buscarem alternativas para ter uma saúde melhor. Quando se fala de perda de peso então, é inevitável que tratamentos diversos sejam oferecidos com este intuito, mas nem todos são confiáveis, por isso prudência e supervisão de um médico são essenciais para que a saúde não seja prejudicada e a pessoa possa ter um emagrecimento saudável.

O método de emagrecimento da vez utiliza uma medicação chamada furosemida, o que a médica dermatologista Dra. Hellisse Bastos alerta para os prejuízos que pode causar ao organismo: “Este remédio está sendo oferecido como uma forma de acelerar o metabolismo, mas, na verdade, ele só desidrata os pacientes retirando de forma rápida água corporal e se não administrado corretamente, pode fazer mal para a pessoa”.

A furosemida, ela explica, “é um remédio feito para Hipertensão arterial (HÁS) ou pacientes graves com ICC, que é a insuficiência cardíaca congestiva, ou para quem sofrer um infarto agudo do miocárdio e está evoluindo com edema agudo no pulmão”. Nesta última situação, em especial, Dra. Hellisse explica que o fármaco é usado para tirar essa água do pulmão.

Certa vez, ao conversar com um paciente, ela pôde perceber o quanto as pessoas podem ser ludibriadas com este perigoso meio de emagrecimento: “A pessoa estava fazendo um tratamento para perder peso, e somente durante a consulta, pediu para ir ao banheiro por três vezes. Naquele instante perguntei o que ele estava tomando, e ele contou que não sabia somente que estava fazendo um tratamento para emagrecer, após entrar em contato com o profissional descobriu que a furosemida intramuscular estava sendo aplicado nas sessões de emagrecimento e o tratamento não era feito por um médico”, conta.

Aí que está o perigo, ela explica: “Estes profissionais alegam que fazem a aplicação lipoenzimática para acelerar o metabolismo e promover a perda de gordura. E isso é uma enganação, e, principalmente uma falta de respeito com o paciente, porque o que tal medicação faz na verdade é tirar o líquido do corpo da pessoa”.

“O corpo humano tem em média quarenta quilos de água, e, como a aplicação de um medicamento sério como esse, o paciente perde de cinco quilos até 10kilos de água corporal em poucos dias. Só que, perde água corporal e não gordura. A pessoa verá a perda do peso na balança, mas nem imagina que está alterando a fisiologia de seu organismo, pois acaba perdendo também itens essenciais como as vitaminas, minerais, sódio e potássio. Isso pode levar à câimbras, a um choque hipovolêmico num cenário pior, desidratação tão intensa que pode levar e para o hospital ou até a morte”, alerta a médica.

Além de tantos riscos para o paciente, Dra. Hellisse Bastos lamenta que o desconhecimento ou má índole dos profissionais a respeito deste tratamento fake: “Às vezes, quem oferece o tratamento não sabe a importância e os cuidados acerca de uma medicação tão séria e acabam enganando as pessoas. Elas estão perdendo água em vez de gordura e isso vai alterar todo o seu ciclo metabólico”, orienta.

Quando isso acontece, alguns sinais de alerta precisam ser observados: “Ao ficarmos desidratados, o corpo acaba estimulando os receptores da fome. A pessoa perdeu muito líquido e acaba ficando com mais fome e sede, o que consequentemente faz com que ela coma mais e acabe engordando ainda mais em um futuro próximo “, explica Dra. Hellisse.

Assim, “com estes tratamentos pode aparecer uma perda repentina de peso na balança, mas em compensação pode provocar depois de um período a compulsão alimentar, e aí a pessoa fica sem a quantidade de líquidos ideal no corpo e ainda acaba engordando novamente”, completa a médica.–
Sugestão de pauta(Press Release) – Obrigado por publicar 
Créditos – Foto: Divulgação / MF Press Global

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Alagoas

Eleições municipais em Alagoas vão contar com mais de 8 mil agentes de segurança

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Expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública é repetir o sucesso da estratégia executada com êxito no pleito de 2022

Por Agência Alagoas

Mais de 8 mil agentes, entre policiais civis e militares, vão atuar durante as eleições municipais no interior e na capital. O Plano de Segurança já foi apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e tudo está pronto para, mais uma vez, assegurar a tranquilidade durante o pleito, no próximo dia 6 de outubro.

Será empregado um efetivo de 8.005 agentes de segurança, sendo 6.660 da Polícia Militar (PM), 1.000 da Policia Civil (PC), 275 do Corpo de Bombeiros (CB) e 70 da Polícia Científica. Só a PM utilizará 552 viaturas, entre carros e motos, nas atividades relacionadas ao pleito eleitoral.

A expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) é repetir o sucesso do plano executado com êxito nas eleições de 2022, quando a votação ocorreu de forma tranquila e sem intercorrências.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Flávio Saraiva, afirmou que a SSP tem demonstrado capacidade em garantir a tranquilidade nos grandes eventos e, nestas eleições, não será diferente.

“Iremos demonstrar novamente nossa eficiência nesse grande evento da democracia, assim como fizemos no último pleito. O Governo que mais investe em Segurança Pública vai empregar mais de 8 mil agentes. Eles irão atuar em conformidade com os planos já definidos pelas corporações e aprovados pelo TRE. Mais uma vez iremos assegurar que este momento importante para a democracia brasileira ocorra de maneira tranquila em todo o estado”, assegurou Saraiva.

O Plano de Segurança para as eleições municipais de 2024 foi apresentado ao TRE durante reunião ocorrida no dia 3 de setembro, na sede do Tribunal, localizada no bairro do Farol, em Maceió.

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Bets que não pediram autorização serão suspensas a partir de outubro

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Ministro Haddad anuncia pente-fino para regulamentar apostas

Por Agência Brasil

A partir de 1º de outubro, as empresas de apostas de quota fixa, também chamadas de bets, que ainda não pediram autorização para funcionarem no país terão as operações suspensas. A suspensão valerá até que a empresa entre com um pedido, e a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda conceda a permissão.

A medida consta de portaria do Ministério da Fazenda publicada nesta terça-feira (17) no Diário Oficial da União. A companhia que pediu a licença, mas ainda não atuava, terá de continuar a esperar para iniciar as operações em janeiro, se a pasta liberar a atividade.

Pela manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo fará um pente-fino na regulamentação das apostas eletrônicas. Ele disse que a dependência psicológica em apostas se tornou um problema social grave.

“[A regulamentação] tem a ver com a pandemia [de apostas eletrônicas] que está instalada no país e que nós temos que começar a enfrentar, que é essa questão da dependência psicológica dos jogos”, disse Haddad. “O objetivo da regulamentação é criar condições para que nós possamos dar amparo. Isso tem que ser tratado como entretenimento, e toda e qualquer forma de dependência tem que ser combatida pelo Estado.”

Segundo Haddad, o ministério analisará com rigor o impacto do endividamento de apostadores sobre a economia, o uso do cartão de crédito para pagar apostas, a publicidade com artistas e influenciadores digitais e o patrocínio de bets.

“Tudo isso vai passar, nessas próximas semanas, por um pente-fino bastante rigoroso, porque o objetivo da lei é fazer o que não foi feito nos quatro anos do governo anterior. Isso virou um problema social grave e nós vamos enfrentar esse problema adequadamente”, acrescentou o ministro.

Operações policiais

Em nota, o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Dudena, informou que a suspensão das bets que não pediram a autorização servirá como um instrumento temporário para separar as companhias sérias das que atuam de forma criminosa, especialmente após recentes operações policiais.

“Têm vindo à tona muitas operações policiais envolvendo empresas que atuam no mercado de apostas de forma criminosa. Essa foi a forma que encontramos de não aguardar até janeiro para começar a separar o joio do trigo”, justificou Dudena. “Queremos proteger a saúde mental, financeira e física do apostador, coibindo a atuação de empresas que utilizam as apostas esportivas e os jogos online como meio de cometer fraudes e lavagem de dinheiro.”

Segundo o Ministério da Fazenda, até agora foram feitos 113 pedidos de outorga na primeira fase de licenciamento. Como cada licença custa R$ 30 milhões, o governo teria R$ 3,3 bilhões à disposição no próximo ano. A partir de janeiro, as casas de apostas autorizadas que pagarem a outorga poderão operar até três marcas durante cinco anos.

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Brasil

Com cursos de medicina negados, Norte e Nordeste têm maior carência de médicos

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Enquanto a média de profissionais médicos recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser de 3,73/1000 habitantes, cidades das regiões Norte e Nordeste do país têm menos de dois médicos por mil habitantes. É o que mostra um levantamento da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES).

Estados como o Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, na região Norte, contam com os menores índices de médicos por mil habitantes: 1,13 e 1,22, respectivamente. Outros estados também se destacam negativamente pela falta de profissionais, como o Piauí, com 1,40 médico, Acre, com 1,46 médico, Bahia, com 1,90 médico e Ceará, com 1,95 médico por mil habitantes.

Somando as regiões Norte e Nordeste, são mais de 71 milhões de habitantes e apenas 130 mil médicos, números que reforçam a carência de profissionais. 

Novos cursos negados

Para ampliar o número de cursos de Medicina e de vagas nessas regiões, diversos centros universitários pedem junto ao MEC, ou por meio de ações na justiça, a abertura dessas vagas. Só na última semana, segundo levantamento da AMIES, de 13 pedidos nas regiões Norte e Nordeste seis foram indeferidos pelo MEC. Os outros sete ainda estão em processamento.

São eles:

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Veja mais: Medicina: MEC nega abertura de 9 novos cursos; decisão impacta formação de médicos no país, defende entidade

O que sustenta as negativas?

Um dos motivos para o MEC indeferir os pedidos de aumento de vagas e abertura de novos cursos é que os municípios onde os cursos seriam abertos estão acima da recomendação da OCDE — de 3,73 médicos por mil habitantes. O que não justificaria a necessidade de novas instituições superiores de Medicina.  

Mas a AMIES contesta, pois o MEC está considerando apenas os municípios onde as faculdades seriam criadas e não a região de saúde que atenderia toda a população, explica a advogada.

“Esses indeferimentos, caso mantidos em esfera recursal, significam que os municípios e suas regiões de saúde deixarão de ganhar. Seja no curto prazo, com atendimento médico à população carente, que é realizado pelos estudantes, professores e tutores. Seja a longo prazo, com a não formação de profissionais que seriam inseridos no mercado de trabalho e os médicos que atenderiam em UPAs, hospitais e consultórios.”  

Os impactos para as cidades negadas

​Caso o Ministério da Educação mantenha o entendimento de que somente municípios com menos de 3,73 médicos por mil habitantes precisam de mais médicos, sem considerar os dados das regiões de saúde onde estão inseridos os municípios, poderão haver 43 pedidos de abertura de novos cursos de Medicina negados pelo MEC nos próximos meses. É o que aponta um levantamento da AMIES.

​Segundo a entidade, se essa expectativa for confirmada, essas regiões continuarão lutando com a falta de profissionais e deixarão de ter novos profissionais formados ao término do ciclo da graduação. 

“​Além disso, os municípios deixarão de arrecadar cerca de R$ 280 milhões ao longo de seis anos – período necessário para a conclusão do curso de Medicina. Esse valor representa uma média do que essas 43 instituições pagariam de impostos, caso recebessem a autorização de funcionamento do MEC.”

Fonte: Brasil 61

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