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Alagoas

AVANÇA ESCOLA 10 ESTIMULA O PROTAGONISMO ESTUDANTIL NA REGIÃO NORTE DO ESTADO

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Mais uma vez o Avança Escola 10 foi palco para o protagonismo estudantil da rede estadual de ensino. A caravana da Educação, promovida pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), esteve na região norte de Alagoas, na última sexta-feira (19), com a 3ª edição do projeto – dentro da programação do Governo Presente -, promovendo um intercâmbio de conhecimento entre as escolas que compõem a 10ª Gerência Regional. Estudantes de 12 municípios diferentes participaram do encontro em um grande momento de troca de experiências na anfitriã da vez, a Escola Estadual Maria Antônia Oliveira dos Santos, em Matriz de Camaragibe. 

“É um momento único de colaboração intensa entre as escolas, hora de partilhar as experiências boas de cada uma e celebrar os avanços da educação de Alagoas, através do comprometimento de todos os servidores. Nunca se investiu tanto na educação pública alagoana e o Avança é esse momento onde alunos e professores partilham desse momento único e reforçam a importância de todos os nossos programas em andamento e em como isso tem transformado a realidade de quem ama e faz a educação de Alagoas”, destacou o Secretário de Estado da Educação, Rafael Brito.

O dia foi de compartilhamento de ações exitosas entre as escolas, discussão e capacitação para os educadores e uma grande oportunidade de estimular o protagonismo dos estudantes, por meio de estandes expositivos, apresentações culturais, palestras e espaços interativos. O convidado especial, professor Romário Farias, coordenador da rede de ensino estadual da Paraíba, ministrou a palestra sobre protagonismo juvenil no ensino médio e  reforçou a importância da promoção desses momentos de integração entre as escolas, para o desenvolvimento dos estudantes. 

“Eventos como esse, em que a escola proporciona a interação dos jovens, e esse intercâmbio de ideias, é um importante espaço para que o aluno desenvolva o seu protagonismo e esteja preparado para ser inserido na sociedade”, avaliou o professor Romário.

Histórias de êxito 

Nos estandes expositivos, o protagonismo dos estudantes foi apresentado por meio de projetos tecnológicos e empreendedores, incentivados pelo Programa Escola 10, que tem como objetivo investir na melhoria da aprendizagem e impactar na vida dos jovens que passam a ter novas oportunidades. 

Um exemplo é a história de Débora Oliveira, aluna do EJA (Educação de Jovens e Adultos) da escola de regime integral, Nossa Senhora da Apresentação, do município de Porto Calvo. Aos 28 anos a aluna voltou a estudar, e passou a fazer um curso técnico de confeitaria na unidade de ensino. Por meio da capacitação, atualmente, Débora é empreendedora e vende doces gourmet para complementar a renda. 

“É uma oportunidade que a gente tem de aprender algo novo, desenvolver uma nova habilidade e também ganhar um dinheiro extra. Além das aulas práticas de confeitaria na escola, nós também tivemos aulas de marketing e empreendedorismo. E isso nós podemos levar pra vida e para outros projetos futuros”, pontuou Débora.

Já na exposição de robótica, a ‘Equipe Autobot’, grupo de estudantes da Escola Delmo Ferreira da Silva, de Jundiá, chamou atenção pelo projeto ambicioso de uma casa futurista, totalmente automatizada. A estudante Emily Oliveira Sobral conta que a proposta do grupo foi esboçar como deve funcionar uma casa no futuro, com a integração da tecnologia aos aparelhos eletrônicos domésticos.

“O propósito da casa do futuro é facilitar a vida das pessoas através da tecnologia. A estrutura é cheia de sensores inteligentes que percebem o movimento dos moradores. Com as aulas de robótica na escola, nós tivemos a ideia desse projeto que é uma representação de como pode ser uma casa daqui há alguns anos, com a tecnologia promovendo maior comodidade às pessoas”, ressalta Emily.

A programação também contou com aulões, espaço de jogos, show de talentos e um cine educativo, que exibiu curtas-metragens brasileiros com temáticas raciais, que culminaram numa roda de conversa sobre a Semana da Consciência Negra. Além disso, no espaço do miniauditório, professores e servidores participaram de bate-papos sobre os avanços do Programa Escola 10, estratégias e mobilizações para o SAEB, e apresentações dos novos programas Professor Mentor e Vem que dá Tempo.

Cartão Escola 10

Ao lado do Governador Renan Filho, o Secretário Rafael Brito anunciou diretamente para os estudantes o mais novo programa de incentivo financeiro de combate à evasão escolar, o Cartão Escola 10. O projeto, que é o maior investimento que beneficia diretamente os estudantes da história do estado, prevê o pagamento mensal de uma bolsa de R$ 100 aos estudantes da rede pública estadual que mantiverem 80% da frequência escolar. 

Além disso, o Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), pretende começar a pagar ainda este ano, uma gratificação de R$ 500 aos estudantes que voltarem para a escola no retorno do ensino presencial e um prêmio de R$ 2 mil para os concluintes do ensino médio. O executivo estadual trabalha para aprovação do projeto de lei que viabiliza o programa junto a Assembleia Legislativa do Estado (ALE). 

Por Agência Alagoas

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Alagoas

Eleições municipais em Alagoas vão contar com mais de 8 mil agentes de segurança

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Expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública é repetir o sucesso da estratégia executada com êxito no pleito de 2022

Por Agência Alagoas

Mais de 8 mil agentes, entre policiais civis e militares, vão atuar durante as eleições municipais no interior e na capital. O Plano de Segurança já foi apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e tudo está pronto para, mais uma vez, assegurar a tranquilidade durante o pleito, no próximo dia 6 de outubro.

Será empregado um efetivo de 8.005 agentes de segurança, sendo 6.660 da Polícia Militar (PM), 1.000 da Policia Civil (PC), 275 do Corpo de Bombeiros (CB) e 70 da Polícia Científica. Só a PM utilizará 552 viaturas, entre carros e motos, nas atividades relacionadas ao pleito eleitoral.

A expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) é repetir o sucesso do plano executado com êxito nas eleições de 2022, quando a votação ocorreu de forma tranquila e sem intercorrências.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Flávio Saraiva, afirmou que a SSP tem demonstrado capacidade em garantir a tranquilidade nos grandes eventos e, nestas eleições, não será diferente.

“Iremos demonstrar novamente nossa eficiência nesse grande evento da democracia, assim como fizemos no último pleito. O Governo que mais investe em Segurança Pública vai empregar mais de 8 mil agentes. Eles irão atuar em conformidade com os planos já definidos pelas corporações e aprovados pelo TRE. Mais uma vez iremos assegurar que este momento importante para a democracia brasileira ocorra de maneira tranquila em todo o estado”, assegurou Saraiva.

O Plano de Segurança para as eleições municipais de 2024 foi apresentado ao TRE durante reunião ocorrida no dia 3 de setembro, na sede do Tribunal, localizada no bairro do Farol, em Maceió.

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Alagoas

Dia do Cerrado: bioma é o segundo mais ameaçado no país

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Estudo mostra que área perdeu 27% de vegetação nativa em 39 anos

Por agencia Brasil

O segundo maior bioma brasileiro também ocupa essa posição (segundo) quando o assunto é ameaça à biodiversidade e aos serviços ecossistemáticos. De acordo com estudo realizado pela Mapbiomas, o Cerrado perdeu 27% de sua vegetação nativa nos últimos 39 anos, o que representa 38 milhões de hectares.

Em toda a cobertura natural do país que sofreu transformação no uso do solo, o bioma, proporcionalmente, só foi menos afetado que o Pampa, que perdeu 28% de vegetação nativa ao longo desses anos.

Também conhecido como savana brasileira, o Cerrado ocupa 25% do território nacional, em 11 estados que se estendem do Nordeste à maior parte do Centro-Oeste, e mantém áreas de transição com praticamente todos os biomas, exceto os Pampas. Pelas características adquiridas no contato com mais quatro ecossistemas (Amazônia, Pantanal, Mata Atlântica e Caatinga), é considerada a savana mais biodiversa do planeta.

Ao longo desse período, o bioma teve 88 milhões de hectares atingidos pelo fogo, o que causou a perda de 9,5 milhões de hectares. Embora seja mais resiliente aos incêndios, pesquisadores apontam que as mudanças climáticas associadas ao uso indiscriminado do fogo têm ameaçado a integridade de sua cobertura natural. “É essencial implementar políticas públicas que promovam a conscientização, reforcem sistemas de monitoramento e apliquem leis rigorosamente contra queimadas ilegais”, reforça a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Vera Arruda.

Cavalcante (GO) 12/09/2023 - Vista do cerrado na Comunidade quilombola Kalunga do Engenho II. O cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional e perfazendo uma área entre 1,8 e 2 milhões de km2
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
O cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional – Joédson Alves/Agência Brasil

Junto com a cobertura natural do solo, a perda do Cerrado significa perder também a sua enorme capacidade de reter gás carbônico na biomassa de suas longas raízes, de recarregar a água subterrânea e de manter o ciclo hídrico que equilibra o planeta. “Temos observado que as áreas úmidas no Cerrado estão secando. Além disso, a expansão da agricultura sobre essas áreas vêm ocorrendo em algumas regiões no bioma, o que pode afetar o abastecimento hídrico e resultar em escassez de água para a população e para a agricultura, aumentando também a vulnerabilidade a desastres climáticos e à perda de biodiversidade”, alerta Joaquim Raposo, pesquisador do Ipam.

Para se ter uma ideia, de toda a área perdida ao longo dos 39 anos estudados, 500 mil hectares foram de áreas úmidas substituídas principalmente por pastagem. São áreas naturais consideradas fundamentais na manutenção dos recursos hídricos, presentes em 6 milhões de hectares do bioma onde nascem oito das 12 bacias hidrográficas brasileiras.

Neste 11 de setembro, em que é celebrado o Dia do Cerrado, organizações da sociedade civil como os institutos Cerrados, Sociedade População e Natureza, Ipam e WWF Brasil lançaram uma campanha de sensibilização sobre a relevância do bioma e os desafios a serem enfrentados para a sua preservação.

Chamada Cerrado, Coração das Águas, a campanha foi lançada em um site que reúne informações relevantes sobre o bioma, suas características, biodiversidade, povos, turismo e caminhos para a preservação, além de reunir boas histórias dessa “floresta invertida”.

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Alagoas

Taxa de desemprego em Alagoas atingiu o menor nível em 12 anos, diz IBGE

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Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, número de desocupados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%

A taxa de desocupação de Alagoas no segundo trimestre deste ano atingiu o menor nível desde 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2024, a taxa de desemprego no estado recuou de 9,9% para 8,1% – uma retração de 1,8 ponto percentual. 

Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o número de desempregados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%.Atualmente, Alagoas conta com 1,27 milhão de pessoas no mercado de trabalho, sendo 585 mil delas no setor privado.

A melhora na taxa de desocupação é resultado direto dos investimentos feitos pelo Governo do Estado em diversas áreas, entre eles segurança pública, infraestrutura e turismo, que possibilitou a chegada de grandes empreendimentos e, consequentemente, a geração de mais empregos.

Em 2012, quando o IBGE iniciou a série histórica, a taxa de desocupação no estado era de 11,3% – três pontos percentuais a mais do que o índice atual. Segundo a Pnad Contínua, o desemprego em Alagoas atingiu o maior nível no quarto trimestre de 2020 – durante a pandemia de Covid-19 -, chegando a 20,4%. Naquele ano, o número de pessoas desocupadas chegou a 260 mil, mais do que o dobro dos atuais 113 mil trabalhadores fora do mercado de trabalho.

No segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego de Alagoas foi a segunda menor do Nordeste, atrás apenas do Piauí, que atingiu 7,6%. Na região, Pernambuco apresentou a maior taxa, com 11,5%, seguido da Bahia (11,1%). Os dois estados encabeçam o ranking nacional com os maiores índices no período.

Crescimento do PIB

Recentemente, um estudo divulgado pelo banco Santander revelou que o Produto Interno Bruto de Alagoas (PIB) deve registrar um crescimento de 3,4% neste ano. O índice é o terceiro maior do país, atrás apenas de Roraima, cuja estimativa de crescimento é de 4,3%, e Tocantins (3,8%).

De acordo com o levantamento, a projeção do PIB alagoano para 2024 é 1,4 ponto percentual maior do que a estimativa para o crescimento da economia brasileira, que deve chegar a 2%, e 1,1 ponto percentual maior do que a previsão para o Nordeste (2,3%).

O estudo do Santander ressalta que a estimativa do PIB alagoano para este ano é puxada pelo setor de serviços, que deve registrar crescimento de 2,5%. “Os serviços indicam tendência consistente de expansão em Alagoas, apresentando nas previsões de 2022 a 2025 sempre uma trajetória de crescimento”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento, ao lado dos economistas Henrique Danyi e Rodolfo Pavan.

Taxa de desocupação de Alagoas (série histórica)

2012

1º Trimestre — 11,3%

2º trimestre — 11,7%

3º trimestre — 11,6%

4º trimestre — 11,1%

2013

1º Trimestre — 12,3%

2º trimestre — 10,8%

3º trimestre — 10,5%

4º trimestre — 9,4%

2014

1º Trimestre — 9,8%

2º trimestre — 9,8%

3º trimestre — 9,8%

4º trimestre — 9,5%

2015

1º Trimestre — 11,2%

2º trimestre — 11,9%

3º trimestre — 10,9%

4º trimestre — 11,5%

2016

1º Trimestre — 12,9%

2º trimestre — 14,1%

3º trimestre — 14,9%

4º trimestre — 14,9%

2017

1º Trimestre — 17,7%

2º trimestre — 18%

3º trimestre — 16%

4º trimestre — 15,8%

2018

1º Trimestre — 18%

2º trimestre — 17,7%

3º trimestre — 17,3%

4º trimestre — 16,2%

2019

1º Trimestre — 16,2%

2º trimestre — 14,9%

3º trimestre — 15,6%

4º trimestre — 13,8%

2020

1º Trimestre — 16,7%

2º trimestre — 18,2%

3º trimestre — 20,3%

4º trimestre — 20,4%

2021

1º Trimestre — 20,2%

2º trimestre — 19,2%

3º trimestre — 17,1%

4º trimestre — 14,5%

2022

1º Trimestre — 14,2%

2º trimestre — 11,1%

3º trimestre — 10,1%

4º trimestre — 9,3%

2023

1º Trimestre — 10,6%

2º trimestre — 9,7%

3º trimestre — 9%

4º trimestre — 8,9%

2024

1º Trimestre — 9,9%

2º trimestre — 8,1%

Fonte: IBGE — Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua  

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