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Brasil

BA: Governo Federal entregou 815 empreendimentos e quase 14 mil moradias

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O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), entregou, em 2021, 815 empreendimentos na Bahia. Além disso, 203 obras foram contratadas e outras 99 retomadas. Também foram entregues 13.998 moradias, que garantiram o sonho da casa própria a quase 56 mil pessoas. O investimento federal no estado foi de R$ 697,5 milhões, entre recursos do Orçamento Geral da União (R$ 463,9 milhões) e financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Uma das preocupações do MDR é garantir segurança hídrica para as populações do Semiárido brasileiro, especialmente no Nordeste. E a Bahia será beneficiada com a construção do Canal do Sertão Baiano, obra que vai beneficiar 1,2 milhão de pessoas em 44 cidades do interior do estado.

“A água é a espinha dorsal do brasileiro. Ela reduz a pressão sobre o sistema de saúde pública, reduz a mortalidade das crianças, melhora a proficiência de quem trabalha, melhora a condição de quem estuda. E é essa água que está chegando para quem historicamente convive com a seca”, afirma o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Em outubro, foi lançada a licitação para a elaboração de estudos ambientais e projeto básico para a construção do empreendimento. Toda a obra, que será executada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), está orçada em 4,62 bilhões. Ela servirá para garantir o abastecimento de água para consumo humano, industrial e de animais, além de permitir o desenvolvimento de cadeias produtivas como a da mineração e a agrícola, por meio do uso de técnicas de irrigação.

Com a construção do Canal do Sertão Baiano, as águas do Rio São Francisco também vão auxiliar na perenização de bacias hidrográficas dos Rios Itapecuru e Jacuípe, localizadas em regiões da Bahia com elevada escassez hídrica. No percurso, também serão atendidas as bacias dos Rios Tatauí, Salitre, Tourão/Poção e Vaza-Barris.

Outra obra que vai levar água para quem mais precisa é a do Canal do Xingó, que vai abastecer principalmente localidades em Sergipe, mas também vai atender Paulo Afonso e Santa Brígida, municípios em território baiano.

Além disso, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) instalou 27 poços no estado para o abastecimento de comunidades rurais.

Habitação

Em 2021, o MDR entregou as chaves da casa própria a quase 56 mil pessoas da Bahia. Ao todo, foram 13.998 unidades habitacionais entregues no estado. Somente no Residencial Sol Nascente, em Salvador, 880 famílias de baixa renda receberam uma nova moradia.

Outras duas entregas do Programa Casa Verde e Amarela na Bahia contemplaram 500 famílias cada. São os casos dos residenciais Vivenda do Mar, também na capital do estado, e João Almeida e Silva, em Ribeira do Pombal. Já em Maracás, outras 100 famílias foram beneficiadas.

“A casa própria é o bem maior que uma família pode ter. É nela que a família se constitui e onde as pessoas podem criar os seus filhos. E o MDR tem cumprido
sua missão de proporcionar a realização desse sonho para milhares de pessoas”, destaca Rogério Marinho.

Saneamento

Na área de saneamento básico, o Governo Federal investiu R$ mais de 124 milhões na Bahia, entre recursos do OGU e financiamentos do FGTS. Parte desse recurso foi utilizado para a entrega parcial das obras de canalização e revestimentos nas calhas do Rio Jaguaribe e do Canal Mangabeira, em Salvador. As intervenções têm o objetivo de evitar situações de inundação e desabamento e melhorar as condições de tráfego e mobilidade urbana.

Mobilidade urbana e desenvolvimento regional

Ao longo de 2021, o Governo Federal entregou 287 projetos de mobilidade urbana e desenvolvimento regional e retomou 77 obras paralisadas. Além disso, foram contratados 192 empreendimentos. São ações de recapeamento, pavimentação e drenagem, entre outras, que melhoram as condições de trafegabilidade nas cidades.

Uma das ações na área foi a autorização dada pelo MDR para a elaboração dos projetos básico e executivo do Trecho 2 do BRT de Salvador. A nova linha vai interligar a estação Cidade Jardim ao metrô Lapa e prevê a construção de dois viadutos e dois elevados. Segundo dados da prefeitura local, 70% das linhas de ônibus que transitam na capital baiana passam pela região. O total a ser investido para execução do empreendimento é de R$ 213,7 milhões. Desses, R$ 130,3 milhões serão repassados pelo Governo Federal.

“Com esta autorização, temos um conforto técnico e jurídico para dar sequência às obras do BRT, que visam trazer mais qualidade de vida e mobilidade para a população de Salvador. É uma obra que, sem dúvida nenhuma, é extremamente importante e vai marcar a vida da cidade”, destacou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Já na área de desenvolvimento regional, a Pasta apoiou a criação de um polo da Rota do Mel, que passou a atender criadores de abelhas de 50 municípios das regiões de Bom Jesus da Lapa e Irecê – a ação conta com a parceria da Codevasf.

Outra ação para estimular o desenvolvimento no interior do estado foi o lançamento do edital para a concessão do Projeto de Irrigação Baixio do Irecê.

O leilão está marcado para 15 de março. A previsão de investimentos é de R$ 1,1 bilhão, ao longo dos 35 anos do contrato, e o critério utilizado para a seleção será o de maior outorga, ou seja, a concessionária que der o maior lance será a vencedora.

Vinculadas

Os órgãos vinculados ao MDR foram responsáveis pela entrega de 104 empreendimentos, sendo 98 da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e 6 do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).

O Dnocs instalou 271 poços artesianos em cidades da Bahia. Essa é uma estratégia do Governo Federal para garantir segurança hídrica e reduzir a dependência dos municípios do Semiárido em relação aos carros-pipa.

Em números:

Total repassado à Bahia 2021

  • R$ 463,9 milhões (OGU) – sem produção habitacional
  • R$ 233,5 milhões (FGTS – sem produção habitacional)

Entregues:

815 empreendimentos entregues

  • 9 de saneamento
  • 6 de urbanização
  • 129 de proteção e defesa civil
  • 287 de mobilidade/desenvolvimento regional e urbano
  • 9 de segurança hídrica
  • 98 da Codevasf
  • 277 do Dnocs

13.998 unidades habitacionais entregues – Quase 56 mil pessoas beneficiadas

Retomadas:

99 empreendimentos retomados

  • 16 de saneamento
  • 4 de urbanização
  • 77 de mobilidade/desenvolvimento regional e urbano
  • 2 da Codevasf

Contratadas:

203 empreendimentos contratados

  • 3 de saneamento
  • 2 de segurança hídrica
  • 192 de mobilidade/desenvolvimento regional e urbano
  • 6 do Dnocs (obras e sistemas de abastecimento de água)

Para saber mais sobre as ações do Ministério do Desenvolvimento Regional, acesse www.mdr.gov.br.

Fonte: Brasil 61

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Pé-de-Meia: nova parcela do incentivo para nascidos em janeiro e fevereiro é paga nesta segunda-feira (25)

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A CAIXA paga, nesta segunda-feira, 25 de novembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes do Ensino Médio Regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos, a EJA, nascidos nos meses de janeiro e fevereiro.

O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem.  

O estudante pode pagar contas, fazer transferências e PIX, direto no aplicativo.
Além disso, pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos. 

O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos da rede pública. 

Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br. 
 

Fonte: Brasil 61

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Barroso defende responsabilização de quem atenta contra a democracia

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Presidente do STF sinalizou ser contra anistia dos condenados de 8/01

Por agencia Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira (14) que as explosões ocorridas na frente da sede do tribunal revelam a necessidade de responsabilização de quem atenta contra a democracia.

Durante abertura da sessão desta tarde, Barroso disse que as explosões demonstram a tentativa de deslegitimar a democracia no Brasil.  

“A gravidade do atentado de ontem nos alerta para a preocupante realidade que persiste no Brasil – a ideia de aplacar e deslegitimar a democracia e suas instituições. Reforça também e, sobretudo, a necessidade de responsabilização de todos que atentem contra a democracia”, afirmou.

O presidente também disse que o episódio mostra a periculosidade das pessoas com as quais a Corte lida.

“Apesar de estarmos no calor dos acontecimentos e no curso das apurações, precisamos, como país e sociedade, de uma reflexão profunda sobre o que está acontecendo entre nós”, declarou.

Anistia

Barroso também citou os atos golpistas de 8 de janeiro e sinalizou ser contra a anistia aos condenados pela Corte.

“Relativamente a este último episódio, algumas pessoas foram da indignação à pena, procurando naturalizar o absurdo. Não veem que dão um incentivo para que o mesmo tipo de comportamento ocorra outras vezes. Querem perdoar sem antes sequer condenar”, completou.

Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, afirmou que as explosões não se tratam de um fato isolado. Segundo o ministro, o discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria de desinformação foram “largamente estimulados” pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro.

“As investidas contra a democracia têm ocorrido explicitamente, à luz do dia, sem cerimônia nem pudor. Condutas como as de ontem, juntam-se a diversas outras já vivenciadas”, disse.

Mendes também aproveitou para defender a regulação das redes sociais e também rechaçou a possiblidade de anistia dos condenados pelo 8 de janeiro.

“A meu sentir, a revisitação dos fatos que antecederam aos ataques de ontem é pressuposto para a realização de um debate racional sobre a defesa de nossas instituições, sobre a regulação das redes sociais e sobre eventuais propostas de anistiar criminosos”, completou.

Ataque

Vídeo das câmeras de segurança do STF mostram o chaveiro Francisco Wanderley Luiz atirando artefatos explosivos em direção à escultura A Justiça, que fica em frente ao prédio da Corte e, em seguida, acendendo outro no próprio corpo. Momentos antes, o carro dele também explodiu no estacionamento próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados.

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Com cursos de medicina negados, Norte e Nordeste têm maior carência de médicos

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Enquanto a média de profissionais médicos recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser de 3,73/1000 habitantes, cidades das regiões Norte e Nordeste do país têm menos de dois médicos por mil habitantes. É o que mostra um levantamento da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES).

Estados como o Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, na região Norte, contam com os menores índices de médicos por mil habitantes: 1,13 e 1,22, respectivamente. Outros estados também se destacam negativamente pela falta de profissionais, como o Piauí, com 1,40 médico, Acre, com 1,46 médico, Bahia, com 1,90 médico e Ceará, com 1,95 médico por mil habitantes.

Somando as regiões Norte e Nordeste, são mais de 71 milhões de habitantes e apenas 130 mil médicos, números que reforçam a carência de profissionais. 

Novos cursos negados

Para ampliar o número de cursos de Medicina e de vagas nessas regiões, diversos centros universitários pedem junto ao MEC, ou por meio de ações na justiça, a abertura dessas vagas. Só na última semana, segundo levantamento da AMIES, de 13 pedidos nas regiões Norte e Nordeste seis foram indeferidos pelo MEC. Os outros sete ainda estão em processamento.

São eles:

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Veja mais: Medicina: MEC nega abertura de 9 novos cursos; decisão impacta formação de médicos no país, defende entidade

O que sustenta as negativas?

Um dos motivos para o MEC indeferir os pedidos de aumento de vagas e abertura de novos cursos é que os municípios onde os cursos seriam abertos estão acima da recomendação da OCDE — de 3,73 médicos por mil habitantes. O que não justificaria a necessidade de novas instituições superiores de Medicina.  

Mas a AMIES contesta, pois o MEC está considerando apenas os municípios onde as faculdades seriam criadas e não a região de saúde que atenderia toda a população, explica a advogada.

“Esses indeferimentos, caso mantidos em esfera recursal, significam que os municípios e suas regiões de saúde deixarão de ganhar. Seja no curto prazo, com atendimento médico à população carente, que é realizado pelos estudantes, professores e tutores. Seja a longo prazo, com a não formação de profissionais que seriam inseridos no mercado de trabalho e os médicos que atenderiam em UPAs, hospitais e consultórios.”  

Os impactos para as cidades negadas

​Caso o Ministério da Educação mantenha o entendimento de que somente municípios com menos de 3,73 médicos por mil habitantes precisam de mais médicos, sem considerar os dados das regiões de saúde onde estão inseridos os municípios, poderão haver 43 pedidos de abertura de novos cursos de Medicina negados pelo MEC nos próximos meses. É o que aponta um levantamento da AMIES.

​Segundo a entidade, se essa expectativa for confirmada, essas regiões continuarão lutando com a falta de profissionais e deixarão de ter novos profissionais formados ao término do ciclo da graduação. 

“​Além disso, os municípios deixarão de arrecadar cerca de R$ 280 milhões ao longo de seis anos – período necessário para a conclusão do curso de Medicina. Esse valor representa uma média do que essas 43 instituições pagariam de impostos, caso recebessem a autorização de funcionamento do MEC.”

Fonte: Brasil 61

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