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Dia da Escola: instituição enfrenta desafios após pandemia

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O Dia da Escola é comemorado em 15 de março e este ano a data será marcada por novos desafios no contexto da Covid-19. A pandemia provocou mudanças no ambiente escolar, como a falta de socialização e aulas on-line por conta do distanciamento social. 

A servidora pública Deborah Nunes Lyra, de 46 anos, é mãe de uma criança de seis anos com Síndrome de Down. Ela relata que sentiu muita dificuldade nas aulas on-line, já que o filho não conseguia acompanhar as atividades. 

“Ele só conseguia acompanhar meia hora de atividade, no máximo, sentado na cadeira do computador. Depois, levantava e não dava mais bola para as coleguinhas e a professora”. Segundo ela, o filho também perdeu pela falta de integração com outras crianças. “Aos poucos, ele está voltando a gostar de brincar com outras crianças.”

O servidor público Leonardo Castro, pais de duas crianças de 15 e 8 anos, também afirma que o ensino dos filhos foi prejudicado. “Meu filho de 15 anos se adaptou melhor à aula on-line, mas teve muito problemas pela falta de convívio com os amigos. E minha filha de 8 anos estava na época de alfabetização e foi muito problemático. A falta da presença da professora da hora de saber ler e escrever fez muita falta e a gente teve que contratar uma professora de reforço depois.”

Segundo a coordenadora do curso de pedagogia da Universidade Cidade de São Paulo, Luciene Teixeira Diniz, a presença muitas vezes se faz necessária em processos de aprendizagem. “Existem fases em que as crianças precisam do olho no olho, do contato, da segurança e do afeto para aprender. Acredito que essa foi a maior perda.”

Para a vice-diretora educacional de uma escola particular em Brasília, Luciana Winck, o papel da escola durante os últimos dois anos foi principalmente de auxiliar a manutenção do contato com a realidade. “A escola manteve o contato com a realidade buscando desenvolver o seu papel poderia contribuir com a manutenção da saúde mental. Ou seja, não ficávamos simplesmente na nossa casa, mas estávamos com uma rotina com o que era natural antes da pandemia: acordar, estudar, ver os colegas, ainda que pela tela do computador ou mandando mensagens por chats.”

Luciana também explica que a comunidade escolar teve que lidar com manifestações comuns no retorno: ansiedade, medo, insegurança e até dificuldade de voltar ao presencial. Para ela, a escola precisa, em um primeiro momento, dar conta de acolher os problemas emocionais que surgem e com isso auxiliar a sua comunidade a retornar ao dito natural.

“É uma outra forma de ver a escola. Uma escola que teve ganhos: usar a tecnologias a seu favor, de descobrir novas metodologias de ensino e troca pedagógica com seus estudantes, mas também de dar conta daquilo que possa ter ficado para trás eventualmente. São muitas frentes, portanto, a educação como um todo não pode se dizer não afetada, já que estamos desde o ano de 2020.”

A coordenadora do curso de pedagogia do Centro Universitário da Serra Gaúcha, Simone Onzi, vê com otimismo o futuro da escola pós-pandemia. “A pandemia pode afetar positivamente a educação se as escolas e seus professores aproveitarem os ensinamentos e as tendências que a vivência on-line trouxe para todos, ou seja, formas digitais de articular o processo de ensino aprendizagem. A pandemia, certamente nos mostrou que a escola não vai acabar e nem o professor será substituído pela tecnologia. Ambos têm a função de articular e mediar o conhecimento.”

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Desistência

Um problema se destaca entre as preocupações pós-pandemia: a evasão escolar. A segunda edição da pesquisa Juventudes e a Pandemia do Coronavírus, feita na metade de 2021 pelo Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), mostrou que quatro em cada dez alunos pensaram parar os estudos devido à pandemia. Foram entrevistados  68.144 jovens de todo o país.

Os alunos de 18 a 29 anos que interromperam os estudos citaram como a principal causa a questão financeira. Isso se reflete no aumento do percentual de jovens que afirmaram trabalhar formal ou informalmente – em 2020, durante a primeira edição, esse índice era de 23% e já no estudo mais atualizado, somou 38% do total. Esse percentual é ainda maior entre os entrevistados negros, que chega a 47% dos participantes.

A professora Luciene Silva do Instituto Federal do Rio de Janeiro, orienta alunos de licenciatura do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, que acompanham e realizam atividades em um colégio estadual da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Ela relata uma dificuldade  muito grande no contato com os alunos, até mesmo para conseguir ter o acesso ao conteúdo on-line. A própria escola não tinha recursos materiais suficientes para produzir materiais impressos para distribuir aos alunos. 

“Isso resultou em dois anos de uma grande fragmentação na aprendizagem e socialização desses estudantes. Por outro lado, tivemos a possibilidade de uma renovação em termos pedagógicos. Embora isso tenha sido feito – arrisco dizer que na maioria dos cenários – de forma improvisada e precarizando o trabalho docente, também proporcionou pequenas revoluções no modo de se pensar conteúdos e metodologias com potencialidades positivas para a aprendizagem.” 

Outros pontos que foram citados pelos estudantes são as dificuldades de se organizar e de acompanhar as aulas remotamente. Esse fator afetou principalmente os entrevistados mais jovens, de 15 a 17 anos, que relataram não aprender ou não se interessarem pelos conteúdos que eram transmitidos. 

Ainda segundo Luciene, a escola sempre é atravessada por questões sociais. Ela cita como exemplos os casos de famílias que tiveram dificuldade de alimentar seus filhos pela falta da merenda escolar e situações de violência, nas quais a escola serve como refúgio. 

“Penso na falta que a escola fez para muitas crianças e adolescentes, mesmo considerando que a pandemia exigiu o distanciamento social e que nossa situação seria muito pior se não tivéssemos suspendido as aulas presenciais”, ressaltou. 

Fonte: Brasil 61

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Piaçabuçu

Três duplas de Piaçabuçu se preparam para competir na Gincana dos Amigos em Feliz Deserto

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No próximo dia 1º de dezembro, a Praia do Povoado Flexeiras, em Feliz Deserto, será palco da aguardada Gincana dos Amigos, um evento que promete movimentar a comunidade de pescadores com muita alegria e competição saudável. O evento, que terá início às 7h da manhã, seguirá até o meio-dia, reunindo 31 duplas de diferentes localidades, incluindo três equipes de destaque representando Piaçabuçu.

A organização deste ano fica por conta da equipe de pesca Danúbio’s, liderada por Ledson Danúbio e Jidelma, diretores da Associação Penedense de Pesca Esportiva (ASPPE). Além de incentivar a interação e o espírito esportivo, o evento oferece premiação do 1º ao 10º colocado, com destaque para os três primeiros, que receberão prêmios em dinheiro. Haverá ainda prêmios especiais para quem fisgar o maior peixe e a maior quantidade.

As duplas de Piaçabuçu

Representando Piaçabuçu, quatro duplas estão prontas para competir e mostrar seu talento na pescaria:

Jadson e Antônio – disputarão na bateria 2;

Robson Santos e João Lucas – competirão na bateria 7;

Vagner Santos e Robenilson Santos – entrarão na competição pela bateria 18;

Os participantes estão confiantes e motivados para alcançar bons resultados, além de desfrutar de momentos de confraternização com outros pescadores.

Um evento para toda a comunidade

A Gincana dos Amigos não é apenas uma competição, mas também um evento que celebra a tradição da pesca esportiva e a união entre os moradores das regiões envolvidas. Com prêmios atrativos e um ambiente descontraído, a expectativa é que esta edição seja um sucesso, atraindo público para prestigiar as duplas e aproveitar o dia.

Que vençam os melhores!

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Alagoas

Tragédia na Serra da Barriga: conheça as vítimas do acidente

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A Prefeitura de União dos Palmares começou a divulgar, de forma ainda não oficial, as identidades das vítimas do grave acidente com um ônibus escolar ocorrido na tarde deste domingo, 24, na Serra da Barriga. O acidente resultou em 18 mortes, muitas delas de crianças, causando comoção no município e repercussão em todo o país.

As vítimas participavam de um projeto municipal que promovia atividades culturais na Serra da Barriga. A tragédia é ainda mais dolorosa devido ao número de famílias envolvidas.

A Polícia Civil de Alagoas já instaurou um inquérito para apurar as causas do acidente, e o Instituto de Criminalística realizou perícia no local. Até o momento, não há previsão para a retirada do ônibus.

Entre os nomes divulgados, estão:
• Helloise Ferreira
• Aline
• Thamires Caroline
• Josefa Marcelino
• Ivone Clemente
• Saulo
• Tielly Paulino
• Dona Lora
• Maitê Francine
• Maria Gabriela da Silva
• Andriely Rafaele
• Pedro Filho

A tragédia deixou o município em luto e destaca a necessidade de investigação rigorosa para esclarecer o que aconteceu e evitar novos acidentes.

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Alagoas

Criança não resistiu aos ferimentos e sobe para 18 nº de mortos após acidente com ônibus em União dos Palmares

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Fonte Gazetaweb

Maitê Francine, de apenas 5 anos, não resistiu aos ferimentos provocados pelo grave acidente ocorrido na Serra da Barriga, em União dos Palmares, onde um ônibus despencou em uma ribanceira no último domingo (24).

A menina foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, com múltiplas fraturas na perna e nas costelas. Apesar dos esforços médicos, seu falecimento foi confirmado nesta segunda-feira (25).

A notícia foi divulgada pela TV Gazeta, que recebeu a confirmação diretamente de familiares da vítima. O acidente, que já contabiliza várias mortes e feridos, deixou a região em luto e abalou Estado de Alagoas

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