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Polícia

EM 3 ANOS, PATRULHA MARIA DA PENHA GARANTE PROTEÇÃO A MAIS DE 1200 MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA EM ALAGOAS

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Há três anos, as alagoanas ganharam um reforço importante no enfrentamento à violência contra a mulher: a Patrulha Maria da Penha (PMP). Desde então, o Governo do Estado – através das Secretarias da Mulher e dos Direitos Humanos (SEMUDH) e da Segurança Pública (SSP) – em conjunto com o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a Defensoria Pública de Alagoas garantiu proteção a mais de 1.200 mulheres vítimas de violência nas cidades de Maceió e Arapiraca.

Somente na capital alagoana, a PMP deu assistência e assegurou o direito de 861 mulheres até o momento. Destas, 457 estão sendo protegidas atualmente pela Patrulha e 453 tiveram as suas medidas encerradas. Já na cidade do Agreste, 346 mulheres foram atendidas ou seguem contando com o trabalho da equipe local.

Vale ressaltar que a função da Patrulha Maria da Penha consiste em executar e fiscalizar as Medidas Protetivas concedidas pelo Estado. A PMP tem sede no Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), localizado no bairro da Jatiúca, em Maceió.

Foto: Ascom/PM

Agressores autuados

Para manter as mulheres vítimas de violência em segurança, a Patrulha Maria da Penha teve um papel essencial no afastamento dos seus agressores. Em pouco mais de três anos de atuação, foram efetuadas 115 prisões por descumprimento de decisões judiciais ou flagrante delito de violência física, sendo 93 em Maceió e 22 em Arapiraca.

Além disso, a PMP já efetuou mais de 14.358 atendimentos fiscalizatórios desde 2018. As visitas podem acontecer em qualquer lugar – na residência, no trabalho, na praça, entre outros -, garantindo assim o direito de segurança das assistidas.

“A Patrulha representa hoje a segurança da mulher que antes era presa não só no ciclo de violência, mas no próprio medo de não ser socorrida, de não ser acolhida ou cuidada. É um trabalho exemplar que vai além da parte técnica, e demonstra um olhar diferenciado para suas assistidas. É a humanização do atendimento por meio da segurança pública que garante esse sucesso contínuo demonstrado nos números da corporação, na capital e no interior. Hoje a população feminina confia que existe uma saída, e sabe que nós estamos trabalhamos diariamente em prol de um futuro melhor para todas elas”, ressaltou a secretária da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas, Maria Silva.

Proteção na pandemia

A pandemia da Covid-19 provocou o isolamento social e, com isso, resultou numa situação de vulnerabilidade maior das vítimas, uma vez que elas se viram confinadas com os seus agressores. Assim, a Patrulha Maria da Penha garantiu a proteção de 354 mulheres. Ou seja, um aumento de 222% em relação a 2019, quando foram atendidas 159 decisões judiciais.

Foi justamente no último ano que a PMP realizou o maior número de prisões e visitas. Foram36 agressores autuados – um acréscimo de 240% em comparação com 2019, onde houve 15 procedimentos – e 5.272 atendimentos de inspeção.

Foto: Ascom/PM

Zero feminicídios

Além de todos os números positivos no trabalho de proteção às mulheres vítimas de violência exercido pelo Governo do Estado, um dado impressiona: desde o seu início, não foram registrados casos de feminicídio ou reincidência de violência contra as assistidas pela Patrulha Maria da Penha.

Portanto, isso traduz a importância e eficácia do trabalho da PMP para a sociedade alagoana. Os resultados também motivam a ampliação da Patrulha para o interior do estado, onde já existem projetos para uma maior abrangência.

“A nossa maior missão, hoje, é focar nos demais municípios que tenham batalhões, ou que tenham Guardas Municipais com o propósito de integrar-se a nós no que se refere ao combate à violência doméstica. Em 2021, conseguimos capacitar diversas Guardas Municipais cujas localidades ainda não apresentam um projeto de lei, mas já têm os guardas prontos para o desabrochar dessa missão, e, em 2022, com certeza teremos ainda mais a possibilidade de fazer valer a criação deste serviço nos demais municípios alagoanos”, enfatiza a major Márcia Danielli.

Foto: Ascom/PM

Informações importantes

A assistência da Patrulha Maria da Penha pode ser solicitada em qualquer delegacia, onde a mulher relata o tipo de violência pela qual foi submetida. A vítima também pode recorrer ao Ministério Público ou Defensoria Pública, caso já porte o boletim de ocorrência. Posteriormente, a polícia deve enviar o pedido de proteção de forma imediata ao juiz específico, que tem 48 horas de prazo para atender. De acordo com a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), os tipos de violências domésticas são: a física, a moral, a psicológica e a sexual.

A denúncia de violência doméstica e/ou familiar também pode ser realizada, de forma anônima, pelo Disque 180, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, pelo Disque-Denúncia 100 ou ligando para o 190 da Polícia Militar. Outros telefones úteis são: Superintendência de Políticas para a Mulher: 98833.9078; Núcleo Especial de Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública de Alagoas – NUDEM: 98833-2914; Delegacia de Defesa da Mulher I (Centro): 3315-4976; Delegacia de Defesa da Mulher II (Salvador Lyra): 3315-4327; Delegacia de Defesa da Mulher III (Arapiraca): 3521-6318; Juizado de Violência Doméstica e Familiar (Maceió): (82) 9 9982-3059; Comissão da Mulher e Direitos Humanos da OAB/AL: (82) 99104-7116.

Dúvidas podem ser esclarecidas através do Whatsapp da Patrulha, no número (82) 98733-9112. A Patrulha Maria da Penha também pode ser contatada via e-mail, no endereço patrulhamariadapenha18@gmail.com, e Instagram (@pmp.pmal).

Para quem busca atendimento ou mais informações sobre o Centro Especializado de Atendimento à Mulher, ele está localizado na Rua Dr. Augusto Cardoso, no bairro da Jatiúca em Maceió, com atendimento ao público das 8h às 17h, e pelo telefone (82) 3315-1740. Nos casos de acolhimento, está sendo realizado atendimento psicológico online nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h às 17h, através do contato: (82) 9 8867-6434,da psicóloga Goretti Jatobá.

Por Agência Alagoas

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Polícia

Pesquisas eleitorais: quase metade é financiada com recursos próprios

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Grande parte das empresas contratadas custeia trabalho

Por Agência Brasil

Levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) verificou que das 943 pesquisas de intenção de voto oficialmente registradas na Justiça Eleitoral entre 1º de janeiro e 14 de abril, 432 foram pagas com “recursos próprios”.

Em termos proporcionais, significa que quase a metade dos levantamentos (45,85%) sobre a intenção de votos nas eleições municipais foram feitos, na prática, gratuitamente por empresas que a rigor são contratadas para prestar o serviço. Em menos de quatro meses, essas empresas deixaram de faturar R$ 3,3 milhões em pesquisas com nomes de pré-candidatos a prefeito e a vereador.

“Nos parece que alguma coisa não está muito correta, tendo em vista que uma empresa de pesquisa, como qualquer outra, vive da venda dos seus serviços. Uma empresa de pesquisa vende serviços e cobra por eles”, diz o cientista político João Francisco Meira sócio-diretor do instituto Vox Populi e membro do conselho superior da Abep. “O volume que esse tipo de prática atingiu é um verdadeiro escândalo nacional”, alerta.

A realização de pesquisas autofinanciadas não é ilegal e está prevista em resolução baixada em fevereiro pelo TSE. Nesses casos, as empresas deverão informar valor e origem dos recursos e apresentar demonstrativo de resultado financeiro no ano anterior às eleições.

Ministério Público

Os dados da planilha da Abep também são coletados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), ligado à Procuradoria-Geral da República. Segundo a Justiça Eleitoral, o MPE é “uma das partes legitimadas a fiscalizar e dar andamento às denúncias de pesquisa eleitoral irregular.”

O MPE confirmou à Agência Brasil que o autofinanciamento de pesquisas por si só não constitui irregularidade se não houver outros indícios da prática de ilícitos. “A arquitetura de nossa base de dados não permite um levantamento consolidado de procedimentos sobre supostas fraudes cometidas em pesquisas autofinanciadas”, diz em nota encaminhada à redação.

Em 2020, após a realização das eleições municipais, o MPE pediu às procuradorias regionais eleitorais que fizessem a apuração de “potenciais irregularidades” nas pesquisas pagas com recursos próprios, conforme denunciado na época pela própria Abep .

As pesquisas autocusteadas entre o início de janeiro e meados de abril deste ano tiveram custo menor do que os levantamentos com contratantes. De acordo com planilha elaborada pela Abep, o valor médio das pesquisas pagas por contratantes foi de R$ 9 mil, as pesquisas pagas com recursos próprios custavam 14% a menos, R$ 7,8 mil. Em regra, o valor da pesquisa depende da logística, determinada pela metodologia (presencial ou remota),  tamanho da amostra e volume do questionário.

Nove em cada dez pesquisas eleitorais pagas com recursos próprios das empresas foram feitas em cidades do interior. Goiás teve o maior número de pesquisas desse tipo: 82, acima inclusive de São Paulo (com 79 levantamentos). Conforme a planilha, o único estado em que não se verificou pesquisas autocusteadas no período foi o Amapá.

Peça de publicidade 

Somente pesquisas registradas na Justiça Eleitoral podem ser divulgadas pelos partidos, candidatos e meios de comunicação. Há desconfiança entre empresas filiadas à Abep de que as pesquisas autofinanciadas trazem resultados que são peças de publicidade política para promover pré-candidatos ou inviabilizar concorrentes antes das convenções partidárias que devem ocorrer até 5 de agosto.

É o que pensa, por exemplo, o administrador Mario Rodrigues Filho, fundador do Instituto Grupom com sede em Goiânia. Ele desistiu de publicar pesquisa eleitoral este ano para não expor a imagem do instituto. “Querem usar a nossa marca, o nosso nome, uma empresa que tem 52 anos de atividade com pesquisas de mercado e política. Precisam de marca para fazer sua divulgação.”

Rodrigues Filho acrescenta que “grande parte” das novas empresas que apareceram no mercado oferecendo pesquisas eleitorais de feitio promocional “não têm no seu portfólio e nem no seu registro de contrato social a realização de pesquisa de mercado ou de opinião.” O administrador ressalta que algumas empresas têm capital social inferior aos valores dos levantamentos que declaram autofinanciamento.

Segundo João Francisco Meira, da Abep, entre as empresas que declaram ter feito pesquisas entre janeiro e meados de abril há prestadores de serviços a prefeituras, como agências de publicidade do interior e até mesmo empresas de coleta de lixo.

Ele chama a atenção para o fato de que, além da desinformação na divulgação das pesquisas autofinanciadas, as empresas criam nomes assemelhados a institutos mais conhecidos pela população para confundir eleitores. Conforme Meira, “Inventar uma empresa de pesquisa cujo nome soa muito parecido com outras mais conhecidas representa contrafação [imitação ilegal] e é burla cognitiva.”

No final de maio, a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa deverá fechar nova planilha com dados sobre as pesquisas eleitorais registradas na Justiça Eleitoral.

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Justiça paulista concede a Alexandre Nardoni prisão em regime aberto

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Condenado pela morte da filha em 2008, ele cumpria pena em Tremembé

Por Agência Brasil

Condenado à pena de 30 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão pela morte da filha, Isabela Nardoni, de apenas 5 anos de idade, Alexandre Nardoni foi solto na tarde desta segunda-feira (6). Isso ocorreu após a Justiça de São Paulo ter concedido a Nardoni a progressão para o regime aberto.

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo, Nardoni deixou a Penitenciária II de Tremembé, no interior paulista, por volta das 17h20 de hoje, logo após o alvará de soltura ter sido expedido pela Justiça.

Na decisão, o juiz José Loureiro Sobrinho considerou que Nardoni tinha bom comportamento carcerário e já havia cumprido os requisitos exigidos pela lei para obtenção do benefício. “Em que pese o parecer contrário do ilustre representante do Ministério Público, verifica-se dos autos que o sentenciado mantém boa conduta carcerária, possui situação processual definida, cumpriu mais de 1/2 do total de sua reprimenda, encontra-se usufruindo das saídas temporárias, retornando normalmente ao presídio, teve o Relatório Conjunto e Avaliação com parecer favorável e não registra faltas disciplinares durante o cumprimento da reprimenda, preenchendo assim os requisitos objetivos e subjetivos exigidos pela Lei 7.210/84 para a obtenção do benefício”, disse o juiz.

Alexandre Nardoni, que estava preso em Tremembé, foi condenado a 30 anos de prisão pela morte da filha e cumpria a pena em regime semiaberto. Agora, cumprirá o restante da pena em casa, respeitando alguns requisitos como comparecer trimestralmente à Vara de Execuções Criminais, permanecer em casa durante o repouso, entre as 20h e as 6h, e não frequentar bares e casas de jogos.

Nardoni foi condenado por homicídio qualificado por meio cruel, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, pela morte da filha Isabela em 2008. Sua esposa e madrasta da vítima, Ana Carolina Jatobá, também participou do crime e foi condenada a 26 anos e 8 meses.

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Meia Atacante Piaçabuçuense Pedrinho Brilha no Campeonato Sergipano

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O meia atacante Pedrinho, natural de Piaçabuçu, tem se destacado no cenário do futebol sergipano, especialmente neste último final de semana durante a partida contra o Falcon em que marcou mais um gol.

O momento ganhou um toque especial porque na comemoração, ele homenageou sua filha Maria Aurora, que está prestes a nascer, ao realizar o gesto simbólico de colocar a bola sob a camisa, celebrando o aguardado novo membro de sua família.

Mesmo com o destaque individual, o desempenho de Pedrinho, o elenco não tem contribuído significativamente para o desempenho do Atlético Gloriense, time da cidade de Nossa Senhora de Glória, que atualmente ocupa a última posição na tabela do Campeonato Sergipano,.

O próximo desafio contra o Dorense, fora de casa, agendado para o próximo sábado 17.

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