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Alagoas

ESCOLAS INTEGRAIS PREPARAM ESTUDANTES PARA UM FUTURO DE NOVAS POSSIBILIDADES

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Dentro do ensino integral, os estudantes têm a oportunidade de ter uma aprendizagem mais ampla e diversificada, que prioriza não só as competências cognitivas, como também as socioemocionais. Essa ampliação da jornada escolar auxilia na solidificação dos conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e promove o desenvolvimento de habilidades em diferentes práticas educativas. Nessa configuração, a formação básica curricular é turbinada com atividades complementares que fortalecem a aprendizagem e enriquecem o currículo do aluno, com cursos técnicos, matérias eletivas, clubes juvenis, laboratórios e projetos integradores. Permitindo assim um desenvolvimento integral do estudante, focando também no seu Projeto de Vida, com seus interesses e aptidões para vida profissional.

A partir dessa premissa, o Governo do Estado de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), tem investido na ampliação da cobertura do ensino integral no estado. Em 2022 mais 45 unidades escolares da rede estadual passam a ser integradas ao Programa Alagoano de Ensino Integral – pALei, em 28 municípios. Com isso, Alagoas se torna um dos cinco estados com a maior oferta de ensino integral do país. 

Esse feito é comemorado pelo Secretário de Estado da Educação, Rafael Brito, que destaca: “A vida desses jovens pode e deve ser transformada pela educação e isso é garantido com um ensino público de qualidade, essa é a nossa missão. Por isso, buscamos dar capacidade para que as nossas escolas possam oferecer um mundo de oportunidades. Conquistar a quinta maior oferta em escolas integrais do país é um marco para Alagoas e para todos os alagoanos. Nessa modalidade, nós oferecemos aos nossos alunos as cinco refeições completas do desjejum ao jantar. Isso faz a diferença na vida de milhares de pessoas. Seguiremos proporcionando aos nossos jovens um ensino de qualidade, com a infraestrutura e ensino que eles merecem ”, celebra o secretário.

RESULTADOS – Uma das unidades de referência do pALei é a Escola Estadual Senador Rui Palmeira (Premen), localizada em Arapiraca, região Agreste do estado, onde a gestora Paula Teixeira conta como a estrutura do ensino integral no contato com diferentes aprendizagens possibilita uma experiência educacional mais completa para os estudantes.

“O ensino médio integral pode transformar a vida de um jovem em todos os aspectos, porque mais que uma jornada estendida, nós oferecemos uma aprendizagem com desenvolvimento em aspectos cognitivos, emocionais, físicos, sociais e culturais. Dentro da escola integral, o estudante tem a sua visão de mundo ampliada, o que possibilita a ele alçar voos mais ambiciosos e sonhar com um futuro diferente da sua atual realidade. Ao enxergarmos o talento bruto e estimularmos esses jovens, o desenvolvimento deles como cidadãos pode ser surpreendente”, destacou.

A gestora ainda relata que explorar as possibilidades do Projeto de Vida e construir disciplinas eletivas de acordo com os interesses dos estudantes, pode direcioná-los na vida acadêmica e profissional. Como case de sucesso, a escola traz a história da aluna tímida e retraída que se transformou numa poetisa e autora, com direito a lançamento de seu livro e sessão de autógrafos organizados pela escola, na praça de sua cidade. Rikelly Bezerra concluiu o ensino médio no Premen Arapiraca, e hoje cursa Letras na Universidade Estadual de Alagoas (Uneal). Ela conta como as disciplinas eletivas contribuíram para a sua formação e despertar de sua aptidão para a literatura.

“A escola é como nossa segunda casa, e lá  eu sentia  afeto dos professores e gestores para conosco, sempre nos ajudando e impulsionando nossos sonhos por menores que fossem. E eu sempre tive a poesia como algo muito especial, que me traz sensações  boas e reflexivas. Então trabalhei isso na escola, assim o curso de Letras se tornou uma opção por eu me identificar com a Língua Portuguesa e me imaginar futuramente como poetisa ou escritora, além de ter tido muito apoio dos professores e gestores, que me fizeram enxergar essa possibilidade”, declarou a universitária.

Assim como a história de Rikelly, o exemplo de Samuel Tavares, aluno concluinte do ensino médio na Escola Profª Izaura Antônia de Lisboa, (Epial), também em Arapiraca, revela o quanto a oportunidade de aprofundar conhecimentos, por meio de disciplinas eletivas pode contribuir para o futuro profissional dos estudantes.

“Eu acho que ter estudado na escola integral foi uma das melhores coisas que eu poderia ter feito, porque nessa fase do ensino médio nós estamos crescendo, formando opinião e nos desenvolvendo como pessoa. Se não fosse as eletivas que eu tive, algumas voltadas diretamente para o Enem, com certeza meu resultado teria sido bem inferior e provavelmente eu não teria conseguido entrar na faculdade. Então tudo o que a escola me ofereceu de preparação foi fundamental, tudo o que tinha na escola eu estava participando e se não fosse isso eu não teria alcançado a aprovação”, relatou o estudante que acabou de ser aprovado para o curso superior de Engenharia da Computação, na Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Outra unidade de ensino integral que defende esse ponto de vista é a Escola Dra. Eunice de Lemos Campos, localizada em Maceió, onde a gestora da unidade que é destaque em aprovação, Tânia Regina Pereira, afirma que o modelo de ensino integrado às disciplinas complementares é como um norteador para a vida profissional. “Essas disciplinas complementares são muito importantes para dar uma visão geral do mundo para esses alunos, para que eles saiam dessa caixinha do ensino curricular básico e experimentem novas habilidades. Temos exemplos de alunos que cursaram a disciplina de empreendedorismo e abriram seu próprio negócio, ou que passaram a cursar faculdade de administração de empresas. Assim como, alunos que fizeram a eletiva de astronomia e hoje cursam física na universidade,” destacou.

Por Agência Alagoas

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Alagoas

Eleições municipais em Alagoas vão contar com mais de 8 mil agentes de segurança

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Expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública é repetir o sucesso da estratégia executada com êxito no pleito de 2022

Por Agência Alagoas

Mais de 8 mil agentes, entre policiais civis e militares, vão atuar durante as eleições municipais no interior e na capital. O Plano de Segurança já foi apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e tudo está pronto para, mais uma vez, assegurar a tranquilidade durante o pleito, no próximo dia 6 de outubro.

Será empregado um efetivo de 8.005 agentes de segurança, sendo 6.660 da Polícia Militar (PM), 1.000 da Policia Civil (PC), 275 do Corpo de Bombeiros (CB) e 70 da Polícia Científica. Só a PM utilizará 552 viaturas, entre carros e motos, nas atividades relacionadas ao pleito eleitoral.

A expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) é repetir o sucesso do plano executado com êxito nas eleições de 2022, quando a votação ocorreu de forma tranquila e sem intercorrências.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Flávio Saraiva, afirmou que a SSP tem demonstrado capacidade em garantir a tranquilidade nos grandes eventos e, nestas eleições, não será diferente.

“Iremos demonstrar novamente nossa eficiência nesse grande evento da democracia, assim como fizemos no último pleito. O Governo que mais investe em Segurança Pública vai empregar mais de 8 mil agentes. Eles irão atuar em conformidade com os planos já definidos pelas corporações e aprovados pelo TRE. Mais uma vez iremos assegurar que este momento importante para a democracia brasileira ocorra de maneira tranquila em todo o estado”, assegurou Saraiva.

O Plano de Segurança para as eleições municipais de 2024 foi apresentado ao TRE durante reunião ocorrida no dia 3 de setembro, na sede do Tribunal, localizada no bairro do Farol, em Maceió.

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Alagoas

Dia do Cerrado: bioma é o segundo mais ameaçado no país

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Estudo mostra que área perdeu 27% de vegetação nativa em 39 anos

Por agencia Brasil

O segundo maior bioma brasileiro também ocupa essa posição (segundo) quando o assunto é ameaça à biodiversidade e aos serviços ecossistemáticos. De acordo com estudo realizado pela Mapbiomas, o Cerrado perdeu 27% de sua vegetação nativa nos últimos 39 anos, o que representa 38 milhões de hectares.

Em toda a cobertura natural do país que sofreu transformação no uso do solo, o bioma, proporcionalmente, só foi menos afetado que o Pampa, que perdeu 28% de vegetação nativa ao longo desses anos.

Também conhecido como savana brasileira, o Cerrado ocupa 25% do território nacional, em 11 estados que se estendem do Nordeste à maior parte do Centro-Oeste, e mantém áreas de transição com praticamente todos os biomas, exceto os Pampas. Pelas características adquiridas no contato com mais quatro ecossistemas (Amazônia, Pantanal, Mata Atlântica e Caatinga), é considerada a savana mais biodiversa do planeta.

Ao longo desse período, o bioma teve 88 milhões de hectares atingidos pelo fogo, o que causou a perda de 9,5 milhões de hectares. Embora seja mais resiliente aos incêndios, pesquisadores apontam que as mudanças climáticas associadas ao uso indiscriminado do fogo têm ameaçado a integridade de sua cobertura natural. “É essencial implementar políticas públicas que promovam a conscientização, reforcem sistemas de monitoramento e apliquem leis rigorosamente contra queimadas ilegais”, reforça a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Vera Arruda.

Cavalcante (GO) 12/09/2023 - Vista do cerrado na Comunidade quilombola Kalunga do Engenho II. O cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional e perfazendo uma área entre 1,8 e 2 milhões de km2
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
O cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional – Joédson Alves/Agência Brasil

Junto com a cobertura natural do solo, a perda do Cerrado significa perder também a sua enorme capacidade de reter gás carbônico na biomassa de suas longas raízes, de recarregar a água subterrânea e de manter o ciclo hídrico que equilibra o planeta. “Temos observado que as áreas úmidas no Cerrado estão secando. Além disso, a expansão da agricultura sobre essas áreas vêm ocorrendo em algumas regiões no bioma, o que pode afetar o abastecimento hídrico e resultar em escassez de água para a população e para a agricultura, aumentando também a vulnerabilidade a desastres climáticos e à perda de biodiversidade”, alerta Joaquim Raposo, pesquisador do Ipam.

Para se ter uma ideia, de toda a área perdida ao longo dos 39 anos estudados, 500 mil hectares foram de áreas úmidas substituídas principalmente por pastagem. São áreas naturais consideradas fundamentais na manutenção dos recursos hídricos, presentes em 6 milhões de hectares do bioma onde nascem oito das 12 bacias hidrográficas brasileiras.

Neste 11 de setembro, em que é celebrado o Dia do Cerrado, organizações da sociedade civil como os institutos Cerrados, Sociedade População e Natureza, Ipam e WWF Brasil lançaram uma campanha de sensibilização sobre a relevância do bioma e os desafios a serem enfrentados para a sua preservação.

Chamada Cerrado, Coração das Águas, a campanha foi lançada em um site que reúne informações relevantes sobre o bioma, suas características, biodiversidade, povos, turismo e caminhos para a preservação, além de reunir boas histórias dessa “floresta invertida”.

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Alagoas

Taxa de desemprego em Alagoas atingiu o menor nível em 12 anos, diz IBGE

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Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, número de desocupados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%

A taxa de desocupação de Alagoas no segundo trimestre deste ano atingiu o menor nível desde 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2024, a taxa de desemprego no estado recuou de 9,9% para 8,1% – uma retração de 1,8 ponto percentual. 

Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o número de desempregados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%.Atualmente, Alagoas conta com 1,27 milhão de pessoas no mercado de trabalho, sendo 585 mil delas no setor privado.

A melhora na taxa de desocupação é resultado direto dos investimentos feitos pelo Governo do Estado em diversas áreas, entre eles segurança pública, infraestrutura e turismo, que possibilitou a chegada de grandes empreendimentos e, consequentemente, a geração de mais empregos.

Em 2012, quando o IBGE iniciou a série histórica, a taxa de desocupação no estado era de 11,3% – três pontos percentuais a mais do que o índice atual. Segundo a Pnad Contínua, o desemprego em Alagoas atingiu o maior nível no quarto trimestre de 2020 – durante a pandemia de Covid-19 -, chegando a 20,4%. Naquele ano, o número de pessoas desocupadas chegou a 260 mil, mais do que o dobro dos atuais 113 mil trabalhadores fora do mercado de trabalho.

No segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego de Alagoas foi a segunda menor do Nordeste, atrás apenas do Piauí, que atingiu 7,6%. Na região, Pernambuco apresentou a maior taxa, com 11,5%, seguido da Bahia (11,1%). Os dois estados encabeçam o ranking nacional com os maiores índices no período.

Crescimento do PIB

Recentemente, um estudo divulgado pelo banco Santander revelou que o Produto Interno Bruto de Alagoas (PIB) deve registrar um crescimento de 3,4% neste ano. O índice é o terceiro maior do país, atrás apenas de Roraima, cuja estimativa de crescimento é de 4,3%, e Tocantins (3,8%).

De acordo com o levantamento, a projeção do PIB alagoano para 2024 é 1,4 ponto percentual maior do que a estimativa para o crescimento da economia brasileira, que deve chegar a 2%, e 1,1 ponto percentual maior do que a previsão para o Nordeste (2,3%).

O estudo do Santander ressalta que a estimativa do PIB alagoano para este ano é puxada pelo setor de serviços, que deve registrar crescimento de 2,5%. “Os serviços indicam tendência consistente de expansão em Alagoas, apresentando nas previsões de 2022 a 2025 sempre uma trajetória de crescimento”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento, ao lado dos economistas Henrique Danyi e Rodolfo Pavan.

Taxa de desocupação de Alagoas (série histórica)

2012

1º Trimestre — 11,3%

2º trimestre — 11,7%

3º trimestre — 11,6%

4º trimestre — 11,1%

2013

1º Trimestre — 12,3%

2º trimestre — 10,8%

3º trimestre — 10,5%

4º trimestre — 9,4%

2014

1º Trimestre — 9,8%

2º trimestre — 9,8%

3º trimestre — 9,8%

4º trimestre — 9,5%

2015

1º Trimestre — 11,2%

2º trimestre — 11,9%

3º trimestre — 10,9%

4º trimestre — 11,5%

2016

1º Trimestre — 12,9%

2º trimestre — 14,1%

3º trimestre — 14,9%

4º trimestre — 14,9%

2017

1º Trimestre — 17,7%

2º trimestre — 18%

3º trimestre — 16%

4º trimestre — 15,8%

2018

1º Trimestre — 18%

2º trimestre — 17,7%

3º trimestre — 17,3%

4º trimestre — 16,2%

2019

1º Trimestre — 16,2%

2º trimestre — 14,9%

3º trimestre — 15,6%

4º trimestre — 13,8%

2020

1º Trimestre — 16,7%

2º trimestre — 18,2%

3º trimestre — 20,3%

4º trimestre — 20,4%

2021

1º Trimestre — 20,2%

2º trimestre — 19,2%

3º trimestre — 17,1%

4º trimestre — 14,5%

2022

1º Trimestre — 14,2%

2º trimestre — 11,1%

3º trimestre — 10,1%

4º trimestre — 9,3%

2023

1º Trimestre — 10,6%

2º trimestre — 9,7%

3º trimestre — 9%

4º trimestre — 8,9%

2024

1º Trimestre — 9,9%

2º trimestre — 8,1%

Fonte: IBGE — Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua  

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