Alagoas
Expedição Científica do Baixo São Francisco faz balanço geral da quinta edição
Publicado
2 anos atrásem

Por assessoria
O que pode ser feito em 10 dias? Alguns podem achar que é pouco tempo, mas a determinação e a dedicação a um propósito são capazes de elevar a produtividade e os resultados obtidos. É assim com a Expedição Científica do Baixo São Francisco, realizada de 3 a 12 de novembro, com 66 pesquisadores de todo o Brasil a bordo, levando esperança, ciência, educação e saúde ao povo ribeirinho.
Com três embarcações – Magnífica, Maravilhosa e Indiana (mais conhecida como barco da saúde) -, a 5ª Expedição percorreu 250km, passando pelas cidades alagoanas de Piranhas, Pão de Açúcar, Traipu, São Brás, Igreja Nova, Penedo e Piaçabuçu e pelos municípios sergipanos de Gararu, Propriá e Brejo Grande. Em cada parada, as mesmas ações: coletas de material para análise de diversas áreas de pesquisa, como água, solo, peixes, fitoplâncton e flora; ações de saúde bucal e saúde pública, com consultas médicas e exames laboratoriais; educação ambiental, por meio de palestras, material didático e distribuição de Pontos de Entrega Voluntária (PEV); doações de microtratores e implementos a associações com certificação orgânica; entrega de computadores, caixas de som e projetores multimídia a escolas públicas que têm dedicado tempo e esforços à temática ambiental; e visitas a comunidades tradicionais indígenas, quilombolas e colônias de pescadores.
“A 5ª Expedição não acabou no dia 12 de novembro, ela só deu um break pras pessoas respirarem e poderem reverberar tudo o que aconteceu, tratar todos os dados. Uma expedição não se faz em 10 dias, somente com investidores ou poucas cabeças pensantes. A Expedição só se faz com trabalho coletivo, planejamento, perenidade e dedicação. E, aqui, queremos destacar todas as instituições que fazem esse programa acontecer, porque elas entendem que o território do Baixo São Francisco é importantíssimo para a nação brasileira e reconhecem o quanto essa região foi relegada nas últimas centenas de anos. Então o que temos é uma junção de competências institucionais com as melhores competências técnicas, as melhores cabeças e os melhores corações, pra resgatar aquilo que o Velho Chico nos entregou lá atrás”, destacou o reitor da Ufal Josealdo Tonholo, na cerimônia de encerramento da Expedição, no Teatro Sete de Setembro, em Penedo-AL.
“A gente está cansado, mas está feliz, porque concluiu mais uma etapa com sucesso, com êxito. E eu acredito que essa 5ª expedição ficou na memória das pessoas. Os dados da maior expedição científica do Brasil falam por si só e as publicações que já temos e parceiros envolvidos atestam o nosso trabalho. Nós só temos a agradecer o apoio de cada investidor e a dedicação de todos os envolvidos!”, declarou Emerson Soares, coordenador-geral das expedições científicas.
Ciência
Este ano, a cidade de Pão de Açúcar sediou uma ação inédita: a defesa da primeira dissertação no âmbito da Expedição, pelo Programa de Pós-graduação em Propriedade Intelectual e Trnasferência de Tecnologia para Inovação (Profnit), da Ufal. Sob a orientação dos professores Tatiane Balliano, do Instituto de Química (IQB) da Ufal, e Alexandre Guimarães Vasconcellos, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), a mestranda Camila Lacerda realizou um estudo sobre a viabilidade da indicação geográfica do bordado Boa Noite produzido na Ilha do Ferro, no sertão de Alagoas. A defesa foi um marco para o desenvolvimento da região, já que o projeto foi demandado pela Secretaria de Administração de Pão de Açúcar.
Nas 35 áreas de pesquisa envolvidas, foram coletadas, ao todo, cerca de 1.500 amostras, que já estão sendo processadas para avaliar Teor de Óleos e Graxas (TOG), pesticidas, qualidade da água em mais de 30 parâmetros, presença de microplásticos, histopatologia, enzimas, genotoxicidade etc. E, como forma de viabilizar a continuidade da pesca artesanal e monitorar o pescado, foi realizado o peixamento de 100 mil alevinos, de seis espécies. Desses, 300 xiras e piaus – espécies nativas do Baixo São Francisco – receberam nanochips, em um projeto-piloto do pós-doutorado da professora Jucilene Cavali, que será desenvolvido junto ao Laboratório de Aquicultura (Laqua) da Ufal.
A chamada “equipe terra” também apresentou um excelente desempenho: na área da Agroecologia, a graduanda Gabriela Cota registrou a ocorrência de cerca de 40 espécies de Plantas Alimentícias Não-convencionais (Pancs), com amostragem de cerca de 25 para identificação posterior; a equipe do Laboratório de Cartografia e Geoprocessamento da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) analisou seis sub-bacias e obteve amostras de mais de 400 indivíduos arbóreos; e os pesquisadores da Arqueologia Subaquática, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), visitaram quatro sítios arqueológicos e descobriram um novo, na Foz do São Francisco.
Educação
Nesta edição, as meninas ribeirinhas, entre 6 e 17 anos, também receberam uma atenção especial, por meio do projeto Academia e Futebol, do Instituto de Educação Física e Esporte (Iefe) da Ufal. A equipe composta por professores e alunos do curso de Educação Física promoveram ações recreativas de promoção do futebol feminino, com vistas à introdução de talentos em clubes de futebol. Ao todo, 389 crianças e jovens foram atendidos nos sete municípios alagoanos contemplados, já que o projeto é de âmbito estadual. “Durante a Expedição, também identificamos agentes sociais, pessoas que já trabalham com futebol nos municípios alagoanos, a fim de dar suporte, profissionalizar e fazer formação”, esclarece o professor Gustavo Araújo, coordenador do projeto.
Este ano, as já tradicionais ações de educação ambiental foram mais abrangentes e envolveram diferentes faixas etárias. As crianças mergulharam no fundo do mar, conheceram a vida marinha e aprenderam sobre a preservação dos ambientes aquáticos, através do Oceanário do Sesc do Distrito Federal, uma estrutura inflável com projeção multimídia que, ao longo da Expedição, recebeu duas mil visitas. Nas escolas visitadas ou nos ginásios poliesportivos, o público também aprendeu sobre meio ambiente e preservação com plantio de mudas e atividades lúdicas desenvolvidas pela equipe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh-AL) e através das cartilhas educativas sobre plásticos, manejo de pescado e arqueologia subaquática.
A possibilidade de transformar lixo orgânico em gás metano, através de um biodigestor, atraiu jovens e adultos. O protótipo, que já chama atenção pelo tamanho, foi desenvolvido pelo professor Eduardo Lucena, do Centro de Tecnologia da Ufal, em um projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) e é uma alternativa de baixo custo e alto impacto ambiental.
Saúde
Cerca de 500 crianças foram avaliadas em relação à saúde bucal e 700 kits com escova e creme dental foram distribuídos nos dez municípios visitados pela Expedição. As intervenções foram realizadas em parceria com as Coordenações Municipais de Saúde Bucal, à exceção de Penedo e Brejo Grande, para acompanhamento posterior.
A população do Baixo São Francisco também foi assistida com consultas médicas e realização de exames. Os números apresentados pela equipe multiprofissional de médicos, biólogos, farmacêuticos, biomédicos e enfermeiros, coordenados pela professora Eliane Cavalcanti, impressionam: 6 mil exames realizados, 500 pacientes triados, 110 consultas médicas realizadas e 45 pessoas com complexidades encaminhadas ao Hospital Universitário para tratamento.
“Nossa missão foi levar a cura onde houvesse doença e transformar a vida das pessoas, e essa transformação só é possível porque existem vários braços trabalhando nos bastidores, pessoas que deixam suas vidas pra viver esse sonho com a gente: pesquisadores, motoristas, pescadores, tripulação e estagiários. A gente que vivencia a saúde no Brasil sabe o quanto a realidade é dura e cruel, mas a Expedição também vem para mudar essa realidade. E aqui eu quero fazer um agradecimento muito especial a toda a equipe do barco da saúde, porque sem vocês não seria possível fazer tudo que fizemos nesses dez dias. Sonho que se sonha só é só um sonho, mas quando se sonha junto é realidade”, declarou emocionada a vice-reitora da Ufal Eliane Cavalcanti.
As Expedições Científicas do Baixo São Francisco são uma realização da Ufal, por meio do investimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), da Semarh-AL e da Fapeal; e do apoio da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes), Agência Peixe Vivo, Tanto Expresso, ICMBio, Emater-AL, Hanna Instruments, Colgate, Rotary Club Arapiraca, Triunfo Pedras, Grupo Coringa, Andrade Distribuidor LTDA e das seguintes instituições de pesquisa: UFRPE, UFBA, Unir, UFPB, UFS, INPI, UEFS e do IEAPM.
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Alagoas
Empresa alagoana criada com incentivo do Governo de Alagoas expande negócios para o Brasil
Publicado
2 semanas atrásem
9 de abril de 2025
Facedoor estará presente na Confederação Nacional do Comércio, nos 26 estados e Distrito Federal
Mentorias da pasta foi essencial para alavancar a empresa, vencedora de edital do Geração do Hoje
Por agência Alagoas
Especializada em soluções de reconhecimento facial para controle de acesso, a Facedoor tem expandido o negócio para outras partes do país. Sendo uma das vencedoras do programa de subvenção econômica Geração do Hoje (GDH), a empresa alagoana surgiu em 2022 a partir do edital de fomento da Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti), junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal).
A Facedoor tem se destacado por sua atuação em eventos de grande porte, tanto dentro do Estado como fora dele, trazendo visibilidade para os serviços inovadores da empresa e para o potencial de capacitação de Alagoas em alavancar startups.
A parceria firmada com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) permitirá que a Facedoor esteja presente nos 26 estados e Distrito Federal. O CEO Cláudio Ribeiro avalia que a equipe do programa Mentoring Team, da Secti e Fapeal, teve uma importante participação para a consolidação da empresa.
“Esse espaço de mentorias com o time do Mentoring Team foi algo crucial para o nosso desenvolvimento, nos apoiando em diversas questões como posicionamento jurídico e financeiro. Foi algo muito importante ter esse time de apoio em todos os momentos que a gente precisou”, destacou o CEO.
Ainda segundo Cláudio Ribeiro, a empresa começou a expandir os negócios para São Paulo, principalmente, e, desde então, tem fechado contratos importantes em todo o Brasil, levando os serviços inovadores criados no Estado de Alagoas.
“Foi um movimento que estávamos planejando e organizando. Fizemos um evento com a Casa Natura, Atlantica Hotels e com a Confederação Nacional do Comércio, que trouxe essa oportunidade gigantesca”, revela Cláudio.

A Facedoor desenvolve soluções personalizadas que combinam segurança e inteligência de dados para diferentes segmentos, como eventos, educação e ambiente corporativo, a exemplo do controle de acesso de reconhecimento facial do Centro de Inovação do Jaraguá, tecnologia feita por esta especializada.
Para o secretário de Ciência, da Tecnologia e da Inovação, Silvio Bulhões, ver uma empresa alagoana impulsionando dessa forma reforça o compromisso do Governo de Alagoas na capacitação de companhias e conectá-las com novas oportunidades.
“A presença da Facedoor na Confederação Nacional do Comércio é uma prova do potencial econômico das empresas idealizadas no Estado de Alagoas. É uma honra poder fazer parte do crescimento, não só da Facedoor como das diversas empresas capacitadas através dos editais de fomento da Secti e Fapeal”, frisou o secretário.
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Alagoas
Ibrape: 84% dos alagoanos avaliam que estradas melhoraram ou se mantêm estáveis na gestão Paulo Dantas
Publicado
2 semanas atrásem
9 de abril de 2025
Aperfeiçoamento da malha viária contribui para o desenvolvimento econômico de Alagoas
Por Agência Alagoas
Investimentos feitos pelo Governo de Alagoas em infraestrutura contribuíram significativamente para a melhoria significa da malha viária do estado. A consequência disso é o reconhecimento dos alagoanos, como mostra pesquisa recente do Instituto Ibrape.
De acordo com o levantamento – realizado entre os dias 15 e 17 de março –, 84% da população avalia que as estradas alagoanas melhoraram ou se mantêm estáveis na gestão Paulo Dantas.

Para 57% dos entrevistados, as rodovias melhoraram, enquanto que para outros 27%, se mantiveram estáveis. Apenas 13% consideram que as estradas pioraram, e outros 3% não souberam ou não quiseram responder.
Desde 2022, o governador Paulo Dantas já entregou mais de 240 obras de pavimentação asfáltica e em paralelepípedos (rodoviária e urbana), totalizando mais de mil quilômetros, por meio de um investimento superior a R$ 1,75 bilhão, segundo dados da Secretária de Estado da Governança Corporativa.
Os investimentos se espalham por todas as regiões. Como artérias, as rodovias em bom estado fazem as mercadorias fluírem com eficiência, irrigando a economia a partir de Arapiraca que, geograficamente, fica no coração do estado; facilitam a movimentação de turistas nos litorais Norte e Sul, e rasgam o Sertão em direção a Delmiro Gouveia, que, em breve, contará com vias duplicadas até Maceió.
Foto: Edvan fereirfa / Agência Alagoas
Entre vias urbanas, estradas e rodovias, o Governo de Alagoas já restaurou quase 500 km em todo o estado, por meio dos programas Pró-Estrada e Alagoas de Ponta a Ponta, executados pela Secretaria de Estado de Transporte e Desenvolvimento Urbano (Setrand).
Segundo a pasta, só o Alagoas de Ponta a Ponta beneficiou 10 municípios, entre 2023 e 2024, com a pavimentação asfáltica de mais de 50 km, ligando as zonas rurais aos centros urbanos.
Além de facilitarem o escoamento da produção, os investimentos do Governo de Alagoas contribuem para o desenvolvimento de vários setores econômicos, entre eles o turismo no interior do estado. Levantamento divulgado pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) revela que as atividades turistas no interior do Estado movimentaram 1,53 bilhão em 2022, um crescimento de 55,8% na comparação com o ano anterior. Isso significa que em 2022, os turistas que visitaram o interior deixaram R$ 4,1 milhões por dia na economia local.
Quando analisada a série histórica – iniciada em 2015 – o Valor Adicionado Bruto (VAB) do turismo no interior registrou crescimento de 194,2%, o avanço de três vezes, comparando o VAB de R$ 520,1 mil daquele ano com o de 2022.
“Temos a certeza que nos anos de 2023 e 2024 esses números serão, ainda mais, positivos, considerando que Alagoas teve em 2024 o menor número de desemprego, bateu a série histórica em malha viária e fluxo de passageiro na rodoviária e finalizou o ano com mais de 40% de incremento de desembarques de turistas internacionais”, ressalta a secretária de Estado do Turismo, Bárbara Braga.
“Tudo isso é fruto de uma política de investimentos estratégicos, captação de novos negócios, de investimento em incentivo fiscal e locacional, de infraestrutura, e, claro, investimento em capacitação e qualificação, com o programa Escola do Turismo”, afirmou.
O VAB do turismo é o dinheiro que o turista deixa no estado. Quanto maior, mais a economia cresce. Quando o VAB aumenta, significa que mais gente está ganhando dinheiro com o turismo, gerando mais empregos, mais negócios e maior crescimento econômico.

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Alagoas
Cidades Inteligentes: consórcio fortalece inovação e amplia acesso a tecnologia nos municípios
Publicado
2 meses atrásem
13 de fevereiro de 2025
Em um painel dedicado à agenda das cidades inteligentes durante o Encontro de Novos Prefeitos, nesta quarta-feira (12), em Brasília (DF), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, apresentou a proposta de consorciamento nacional para intensificar as políticas públicas do governo federal, especialmente em municípios de menor população. Ele esteve com o prefeito do município de Santana (AP), Sebastião Bala Rocha, e o especialista do MIDR, Leonardo Santana, para detalhar a iniciativa. Segundo o ministro, a ideia é viabilizar o desenvolvimento de soluções próprias e atrair investimentos.
“O consórcio é definido como uma colaboração entre municípios para compartilhar recursos, conhecimentos e melhores práticas para promover o desenvolvimento urbano sustentável e a inovação tecnológica. Consideramos essa uma estratégia muito interessante e já temos municípios como Santana, no Amapá, aderindo ao projeto”, compartilhou Góes.
O objetivo é implementar soluções que melhorem a qualidade de vida dos cidadãos, otimizem serviços públicos e integrem tecnologias digitais nas cidades. Essa iniciativa busca fortalecer parcerias público-privadas e facilitar o acesso a políticas públicas e investimentos em infraestrutura. “O Amapá se destaca como um exemplo positivo, com o município de Santana iniciando o programa, uma iniciativa importante para a região amazônica. Essa é uma grande oportunidade para transformar a realidade das nossas cidades”, pontuou o ministro. A proposta visa não apenas modernizar a infraestrutura urbana, mas também promover um desenvolvimento mais sustentável e integrado nas diversas regiões do país.
“A Cidade Inteligente é um projeto inovador, uma estratégia inovadora de desenvolvimento urbano, tecnológico e humano”, salientou o prefeito de Santana, Bala Rocha. “Quando você oferta a internet de alta velocidade nas escolas ou nas unidades de saúde, você está melhorando o desempenho das crianças na educação e o atendimento aos pacientes da sua rede do SUS. Quando você ilumina toda a cidade com um parque de LED, você está garantindo melhores condições de trafegabilidade e também ajudando na questão da segurança pública”, acrescentou.
Financiamento do FDIRS
Para contextualizar a discussão, foi apresentado o novo fundo de desenvolvimento administrado pela Secretaria Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros (SNFI), que estará disponível para agentes municipais e estaduais, promovendo assim uma colaboração mais eficaz entre os diferentes níveis de governo: o Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS). “Este fundo nasceu no ano passado, no final de novembro. Ele consiste em um fundo público com a gestão de parceiros privados e nasce primeiro com o propósito de modelar PPPs e concessões”, explicou o ministro.
Inserido no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o FDIRS tem como objetivo acelerar a implementação de projetos estruturantes em diversos setores, contribuindo para a criação de condições favoráveis à execução de PPPs, ao oferecer um apoio estratégico na fase de preparação e viabilização desses projetos. Isso inclui modelagens nos âmbitos ambiental, financeiro, jurídico, de engenharia, entre outros. “Esse novo fundo tem prioridades regionais no processo de desenvolvimento, voltado a contribuir nessa política regional de diminuição de desigualdades, olhando atentamente aos recortes”, salientou Waldez Góes.
Gestores municipais em Brasília
Realizado entre os dias 11 e 13 de fevereiro, em Brasília, o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas visa fortalecer o pacto federativo e ampliar a participação dos municípios em programas e ações do governo federal. O evento é uma iniciativa da Presidência da República, com coordenação da Secretaria de Relações Institucionais e apoio da Associação Brasileira de Municípios (ABM), da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Até quinta-feira (13), estão previstas mais de 170 atividades simultâneas de suporte às gestões municipais.
Com estande exclusivo de atendimento localizado na ala Sul do Ulysses Centro de Convenções, o MIDR participa da programação do evento com o lançamento do Atlas de Territórios Brasileiros para Parcerias Público-Privadas de Cidades Inteligentes e mais sete oficinas: Fronteiras da Amazônia – Arco Norte e Rondônia; Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS); Desastres Climáticos: Como seu município pode enfrentar eventos extremos; Como Solicitar Reconhecimento e Recursos Federais para Ações em Proteção e Defesa Civil; Desenvolvimento Regional e Territorial; Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil; e Recuperação do Rio Grande do Sul.
Saiba mais no site do evento.
Fonte: MIDR
Fonte: Brasil 61
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