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Alagoas

Expoagro 2021 fatura R$ 20 milhões e bate recorde

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A 71ª Exposição Agropecuária de Produtos e Derivados de Alagoas (Expoagro/AL), promovida pela Associação dos Criadores de Alagoas (ACA) com apoio da Organização Arnon de Mello,  bateu a marca de 18 mil pessoas em visita ao  Parque José da Silva Nogueira, no bairro do Trapiche, e movimentou R$ 20 milhões em negócios, indicando a retomada do crescimento das atividades agrícolas e pecuárias após a pandemia.  A edição registrou  recorde de público e em volume de negócios,  faturando 34% a mais em relação ao faturamento de 2020, com a venda de  972  animais e a liberação de linhas de crédito e custeio por meio das instituições financeiras como o  Banco  do Nordeste, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.     

Com o mercado aquecido para reposição de rebanhos, a Exposição atraiu criadores de 8 estados  para o Parque de Exposições José da Silva Nogueira, no Trapiche, e por mais um ano exportou a genética de Alagoas para o Brasil.  No Parque da Pecuária, estiveram em exposição e em julgamentos 200 bovinos nelore, 150 animais girolando e 146 da raça gir leiteiro. As baias receberam 250 equinos, que participaram da Exposição Nordeste de Criadores. Já entre os ovinos 76  animais participaram das avaliações de julgamentos. No total, a edição reuniu 1800 animais, entre animais em exposição e nos oito leilões da temporada e o Shopping de Animais da Raça Mangalarga Marchador.

A participação do público na Expoagro Alagoas foi considerada “fantástica” pela organização. Segundo dados do evento, o número de visitantes foi superior ao do anos de 2019, revelando um público geral, entre pagantes e criadores, de  18 mil pessoas  durante os nove dias de Expoagro.  A média diária de visitantes foi de  2 mil pessoas no Parque. 

A Expoagro também provou que pode estimular outras atividades e segmentos com suas atividades no Parque da Pecuária, atraindo empresas de diferentes setores  e os posicionando estrategicamente ao seu nicho de mercado.  Além das visitas tradicionais aos animais e a oferta de atividades técnicas, quem visitou a Exposição também pôde conferir produtos e serviços dos 50 estandes espalhados pelos 8 mil metros quadrados do Parque da Pecuária. Estiveram presentes expositores do setor agropecuário, nutrição animal, automobil&iacu te;sticos, órgãos de governo como a Seagri/AL, além do Sebrae, empresas laticínios, artesãos e as instituições de Ensino.  


A Exposição recebeu reconhecimento do público da capital,  do setor agropecuário  e dos Poderes Executivo e Legislativo. O evento mostrou a importância de todo um setor para o fortalecimento econômico do Estado enquanto tradicional fornecedor de genética animal para o País.

 “O sucesso da Expoagro pertence aos alagoanos, que valorizam essa Exposição de todas as maneiras. São investimentos nos criatórios por parte dos pecuaristas; nas atividades de governo  e  no parlamento com  proposição de medidas e projetos para abrir mais espaço para evolução desse setor. Recebemos diversas autoridades, muitos criadores de todo País, e principalmente das famílias vindo ao Parque com total segurança e respeitando os protocolos sanitários”, destacou o presidente da Associação dos Criadores de Alagoas (ACA), Domicio Silva.  

A Expoagro também foi polo financeiro para o setor rural durante sua passagem pelo Parque da Pecuária.  Bancos Oficias com a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e o Banco do Nordeste estiveram presente com atendimento ao público na oferta de produtos e linhas de crédito para o setor. O Banco do Nordeste, por exemplo, autorizou a contratação de R$1 milhão, via Agência de São Miguel dos Campos, para a viabilização do projeto de Energia Solar destinado a produção de cacau e coco de modo consorciado, em Teotônio V ilela. A Codevasf também apresentou seus serviços com atendimento e exposição de maquinários. 

Democrática, a Exposição atendeu a todos os públicos do agronegócio, dialogando sobre a agricultura familiar e políticas públicas durante a Quitanda Coop, evento que reuniu as cooperativas, agricultores e promoveu a venda dos itens do segmento.  A  edição também foi marcada pelos grandes campeonatos das raças, trazendo avaliações balizadas por juízes das raças de experiência nacional para avaliar o rebanho do Nordeste. “O Nordeste se encontrou na Expoagro. Essa é uma exposição que atrai criadores pela sua organização,  receptividade e  estrutura para acolher o criador que passa o dia inteiro no Parque. A exposição de Alagoas se sobressai em todos os aspectos, muita qualidade técnica e um ambiente plausível para bons neg&ó ;cios”, destacou o criador do Rio Grande do Norte, Alexandre Mendes. 

Os cuidados sanitários, sob o plano de distanciamento controlado em vigor em Alagoas,  que foi testado na edição de 2020 da Exposição, voltou a funcionar  neste ano em todos os setores do Parque da Pecuária. Segundo o diretor da ACA e presidente da Agreste Leilões, Rodrigo Loureiro, Alagoas deu exemplo para o País. 

. “Esse foi um ano no qual não tivemos os shows tradicionais, mas um ano de cuidado redobrado para receber as famílias com total segurança. A Expoagro e o Estado saem na frente pela experiência exitosa e pelo impacto gerado na economia. A  Expoagro vem puxando os eventos agropecuários em ritmo de retomada e a tendência é o setor voltar, de forma adaptada, às suas atividades abertas ao público”,   destacou o diretor de Eventos da ACA.

Por Assessoria

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Alagoas

Eleições municipais em Alagoas vão contar com mais de 8 mil agentes de segurança

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Expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública é repetir o sucesso da estratégia executada com êxito no pleito de 2022

Por Agência Alagoas

Mais de 8 mil agentes, entre policiais civis e militares, vão atuar durante as eleições municipais no interior e na capital. O Plano de Segurança já foi apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e tudo está pronto para, mais uma vez, assegurar a tranquilidade durante o pleito, no próximo dia 6 de outubro.

Será empregado um efetivo de 8.005 agentes de segurança, sendo 6.660 da Polícia Militar (PM), 1.000 da Policia Civil (PC), 275 do Corpo de Bombeiros (CB) e 70 da Polícia Científica. Só a PM utilizará 552 viaturas, entre carros e motos, nas atividades relacionadas ao pleito eleitoral.

A expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) é repetir o sucesso do plano executado com êxito nas eleições de 2022, quando a votação ocorreu de forma tranquila e sem intercorrências.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Flávio Saraiva, afirmou que a SSP tem demonstrado capacidade em garantir a tranquilidade nos grandes eventos e, nestas eleições, não será diferente.

“Iremos demonstrar novamente nossa eficiência nesse grande evento da democracia, assim como fizemos no último pleito. O Governo que mais investe em Segurança Pública vai empregar mais de 8 mil agentes. Eles irão atuar em conformidade com os planos já definidos pelas corporações e aprovados pelo TRE. Mais uma vez iremos assegurar que este momento importante para a democracia brasileira ocorra de maneira tranquila em todo o estado”, assegurou Saraiva.

O Plano de Segurança para as eleições municipais de 2024 foi apresentado ao TRE durante reunião ocorrida no dia 3 de setembro, na sede do Tribunal, localizada no bairro do Farol, em Maceió.

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Alagoas

Dia do Cerrado: bioma é o segundo mais ameaçado no país

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Estudo mostra que área perdeu 27% de vegetação nativa em 39 anos

Por agencia Brasil

O segundo maior bioma brasileiro também ocupa essa posição (segundo) quando o assunto é ameaça à biodiversidade e aos serviços ecossistemáticos. De acordo com estudo realizado pela Mapbiomas, o Cerrado perdeu 27% de sua vegetação nativa nos últimos 39 anos, o que representa 38 milhões de hectares.

Em toda a cobertura natural do país que sofreu transformação no uso do solo, o bioma, proporcionalmente, só foi menos afetado que o Pampa, que perdeu 28% de vegetação nativa ao longo desses anos.

Também conhecido como savana brasileira, o Cerrado ocupa 25% do território nacional, em 11 estados que se estendem do Nordeste à maior parte do Centro-Oeste, e mantém áreas de transição com praticamente todos os biomas, exceto os Pampas. Pelas características adquiridas no contato com mais quatro ecossistemas (Amazônia, Pantanal, Mata Atlântica e Caatinga), é considerada a savana mais biodiversa do planeta.

Ao longo desse período, o bioma teve 88 milhões de hectares atingidos pelo fogo, o que causou a perda de 9,5 milhões de hectares. Embora seja mais resiliente aos incêndios, pesquisadores apontam que as mudanças climáticas associadas ao uso indiscriminado do fogo têm ameaçado a integridade de sua cobertura natural. “É essencial implementar políticas públicas que promovam a conscientização, reforcem sistemas de monitoramento e apliquem leis rigorosamente contra queimadas ilegais”, reforça a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Vera Arruda.

Cavalcante (GO) 12/09/2023 - Vista do cerrado na Comunidade quilombola Kalunga do Engenho II. O cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional e perfazendo uma área entre 1,8 e 2 milhões de km2
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
O cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional – Joédson Alves/Agência Brasil

Junto com a cobertura natural do solo, a perda do Cerrado significa perder também a sua enorme capacidade de reter gás carbônico na biomassa de suas longas raízes, de recarregar a água subterrânea e de manter o ciclo hídrico que equilibra o planeta. “Temos observado que as áreas úmidas no Cerrado estão secando. Além disso, a expansão da agricultura sobre essas áreas vêm ocorrendo em algumas regiões no bioma, o que pode afetar o abastecimento hídrico e resultar em escassez de água para a população e para a agricultura, aumentando também a vulnerabilidade a desastres climáticos e à perda de biodiversidade”, alerta Joaquim Raposo, pesquisador do Ipam.

Para se ter uma ideia, de toda a área perdida ao longo dos 39 anos estudados, 500 mil hectares foram de áreas úmidas substituídas principalmente por pastagem. São áreas naturais consideradas fundamentais na manutenção dos recursos hídricos, presentes em 6 milhões de hectares do bioma onde nascem oito das 12 bacias hidrográficas brasileiras.

Neste 11 de setembro, em que é celebrado o Dia do Cerrado, organizações da sociedade civil como os institutos Cerrados, Sociedade População e Natureza, Ipam e WWF Brasil lançaram uma campanha de sensibilização sobre a relevância do bioma e os desafios a serem enfrentados para a sua preservação.

Chamada Cerrado, Coração das Águas, a campanha foi lançada em um site que reúne informações relevantes sobre o bioma, suas características, biodiversidade, povos, turismo e caminhos para a preservação, além de reunir boas histórias dessa “floresta invertida”.

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Alagoas

Taxa de desemprego em Alagoas atingiu o menor nível em 12 anos, diz IBGE

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Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, número de desocupados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%

A taxa de desocupação de Alagoas no segundo trimestre deste ano atingiu o menor nível desde 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2024, a taxa de desemprego no estado recuou de 9,9% para 8,1% – uma retração de 1,8 ponto percentual. 

Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o número de desempregados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%.Atualmente, Alagoas conta com 1,27 milhão de pessoas no mercado de trabalho, sendo 585 mil delas no setor privado.

A melhora na taxa de desocupação é resultado direto dos investimentos feitos pelo Governo do Estado em diversas áreas, entre eles segurança pública, infraestrutura e turismo, que possibilitou a chegada de grandes empreendimentos e, consequentemente, a geração de mais empregos.

Em 2012, quando o IBGE iniciou a série histórica, a taxa de desocupação no estado era de 11,3% – três pontos percentuais a mais do que o índice atual. Segundo a Pnad Contínua, o desemprego em Alagoas atingiu o maior nível no quarto trimestre de 2020 – durante a pandemia de Covid-19 -, chegando a 20,4%. Naquele ano, o número de pessoas desocupadas chegou a 260 mil, mais do que o dobro dos atuais 113 mil trabalhadores fora do mercado de trabalho.

No segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego de Alagoas foi a segunda menor do Nordeste, atrás apenas do Piauí, que atingiu 7,6%. Na região, Pernambuco apresentou a maior taxa, com 11,5%, seguido da Bahia (11,1%). Os dois estados encabeçam o ranking nacional com os maiores índices no período.

Crescimento do PIB

Recentemente, um estudo divulgado pelo banco Santander revelou que o Produto Interno Bruto de Alagoas (PIB) deve registrar um crescimento de 3,4% neste ano. O índice é o terceiro maior do país, atrás apenas de Roraima, cuja estimativa de crescimento é de 4,3%, e Tocantins (3,8%).

De acordo com o levantamento, a projeção do PIB alagoano para 2024 é 1,4 ponto percentual maior do que a estimativa para o crescimento da economia brasileira, que deve chegar a 2%, e 1,1 ponto percentual maior do que a previsão para o Nordeste (2,3%).

O estudo do Santander ressalta que a estimativa do PIB alagoano para este ano é puxada pelo setor de serviços, que deve registrar crescimento de 2,5%. “Os serviços indicam tendência consistente de expansão em Alagoas, apresentando nas previsões de 2022 a 2025 sempre uma trajetória de crescimento”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento, ao lado dos economistas Henrique Danyi e Rodolfo Pavan.

Taxa de desocupação de Alagoas (série histórica)

2012

1º Trimestre — 11,3%

2º trimestre — 11,7%

3º trimestre — 11,6%

4º trimestre — 11,1%

2013

1º Trimestre — 12,3%

2º trimestre — 10,8%

3º trimestre — 10,5%

4º trimestre — 9,4%

2014

1º Trimestre — 9,8%

2º trimestre — 9,8%

3º trimestre — 9,8%

4º trimestre — 9,5%

2015

1º Trimestre — 11,2%

2º trimestre — 11,9%

3º trimestre — 10,9%

4º trimestre — 11,5%

2016

1º Trimestre — 12,9%

2º trimestre — 14,1%

3º trimestre — 14,9%

4º trimestre — 14,9%

2017

1º Trimestre — 17,7%

2º trimestre — 18%

3º trimestre — 16%

4º trimestre — 15,8%

2018

1º Trimestre — 18%

2º trimestre — 17,7%

3º trimestre — 17,3%

4º trimestre — 16,2%

2019

1º Trimestre — 16,2%

2º trimestre — 14,9%

3º trimestre — 15,6%

4º trimestre — 13,8%

2020

1º Trimestre — 16,7%

2º trimestre — 18,2%

3º trimestre — 20,3%

4º trimestre — 20,4%

2021

1º Trimestre — 20,2%

2º trimestre — 19,2%

3º trimestre — 17,1%

4º trimestre — 14,5%

2022

1º Trimestre — 14,2%

2º trimestre — 11,1%

3º trimestre — 10,1%

4º trimestre — 9,3%

2023

1º Trimestre — 10,6%

2º trimestre — 9,7%

3º trimestre — 9%

4º trimestre — 8,9%

2024

1º Trimestre — 9,9%

2º trimestre — 8,1%

Fonte: IBGE — Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua  

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