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Brasil

FGTS: confira como realizar os saques a partir de abril

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A partir do dia 20 de abril , os trabalhadores que tenham conta no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão realizar saques de até R$ 1.000. As retiradas vão ser liberadas conforme os meses de aniversário. O dinheiro pode ser sacado até o dia 15 de dezembro. Os pagamentos vão ser feitos pela Caixa Econômica. 

Sou obrigado a sacar?

Não. Os saques não são obrigatórios, mas o dinheiro será disponibilizado de forma automática. Caso o trabalhador não tenha interesse, basta não efetuar nenhuma transação que o montante voltará à conta.

Como posso sacar?

Os saques estarão disponíveis no aplicativo Caixa Tem. Você pode baixar pela Google Play ou pela App Store. Após os valores entrarem na poupança social digital, o trabalhador já poderá pagar boletos e fazer compras em supermercados e padarias com o QR, utilizando o aplicativo. 

Quando os saques estarão disponíveis?

Os valores serão liberados conforme a data de aniversário do titular da conta. Assim, os nascidos em janeiro já podem retirar o dinheiro na primeira data, dia 20 de abril. A data limite para os saques é no dia 15 de dezembro.

Confira o calendário completo
 

Mês do Nascimento Valores liberados em 
Janeiro20 de abril 
Fevereiro30 de abril 
Março 04 de maio
Abril 11 de maio 
Maio 14 de maio 
Junho 18 de maio 
Julho 21 de maio
Agosto25 de maio
Setembro 28 de maio 
Outubro 1º de junho
Novembro08 de junho
Dezembro 15 de junho 

Saques:  Benefícios para o PIB

Previsões do Governo Federal cerca de R$ 42 mihões de pessoas podem realizar o saque e a estimativa é que sejam injetados  R$ 30 bilhões de reais na economia. Com essa liberação, o governo espera diminuir o endividamento das famílias, causado pela pandemia da covid-19.

Segundo o economista Max Leno, ao fazer uma análise macroeconômica, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil pode ser beneficiado com a medida, já que o potencial de consumo das famílias é um elemento que compõe a estimativa do índice.  “Tendo em vista que há essa possibilidade de injeção desses recursos da ordem de vários bilhões de reais na economia brasileira e isso pode representar uma injeção que possa vim a beneficiar esse elemento constitutivo do PIB, que representa uma porcentagem do cômputo do índice”, explica. 

Saques: O que fazer com o dinheiro?

Rosimara Ventura tem 34 anos e é auxiliar de serviços gerais em Vitória, no Espírito Santo. Ela participou dos primeiros saques, em 2020, e diz que o dinheiro ajuda no orçamento de casa. “ Tudo muito alto. Talão [boletos], alimentação e o pouco que vem dá um alívio. Ainda mais que sou só eu que trabalho e tenho quatro pessoas desempregadas. Dá pra aliviar um pouco. Eu tinha talões acumulados, já não vou ficar com a água cortada.”

Ainda de acordo com o economista, a utilização desses valores tem aspecto bastante pessoal e cada pessoa deve pensar bem quais são as destinações para esse eventual recurso. “Como as taxas de juros estão em patamares mais altos do que nos outros anos, isso tem impactado tanto sob o ponto de vista do nível de endividamento, porque as dívidas acabam crescendo muito em função dessa taxa. Então, aqueles que têm cautela ou querem efetivamente tentar o nível de endividamento, essa pode ser uma decisão prudente, que é justamente direcionar recursos para reduzir ou até quitar esse nível de endividamento.” explica. 

Para aqueles que estavam aproveitando essa oportunidade para efetuar qualquer tipo de compra necessária, pode também ser um bom momento. Já o trabalhador que consiga poupar, existem muitas aplicações financeiras que estão acompanhando o ritmo da elevação da taxa de juros. Mas Max Leno lembra que é necessário que cada um avalie o seu perfil para ter certeza de onde investir o dinheiro. 

“Se são perfis mais conservadores, é mais prudente que esse dinheiro seja aplicado em modalidades de aplicação financeiras mais conservadoras, como poupança ou aquelas que não tragam tanto risco. Já no caso dos aplicadores que têm um perfil mais agressivo, tem algumas possibilidades no mercado de capitais e também nas próprias instituições financeiras.”

Fonte: Brasil 61

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Pé-de-Meia: nova parcela do incentivo para nascidos em janeiro e fevereiro é paga nesta segunda-feira (25)

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A CAIXA paga, nesta segunda-feira, 25 de novembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes do Ensino Médio Regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos, a EJA, nascidos nos meses de janeiro e fevereiro.

O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem.  

O estudante pode pagar contas, fazer transferências e PIX, direto no aplicativo.
Além disso, pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos. 

O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos da rede pública. 

Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br. 
 

Fonte: Brasil 61

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Barroso defende responsabilização de quem atenta contra a democracia

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Presidente do STF sinalizou ser contra anistia dos condenados de 8/01

Por agencia Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira (14) que as explosões ocorridas na frente da sede do tribunal revelam a necessidade de responsabilização de quem atenta contra a democracia.

Durante abertura da sessão desta tarde, Barroso disse que as explosões demonstram a tentativa de deslegitimar a democracia no Brasil.  

“A gravidade do atentado de ontem nos alerta para a preocupante realidade que persiste no Brasil – a ideia de aplacar e deslegitimar a democracia e suas instituições. Reforça também e, sobretudo, a necessidade de responsabilização de todos que atentem contra a democracia”, afirmou.

O presidente também disse que o episódio mostra a periculosidade das pessoas com as quais a Corte lida.

“Apesar de estarmos no calor dos acontecimentos e no curso das apurações, precisamos, como país e sociedade, de uma reflexão profunda sobre o que está acontecendo entre nós”, declarou.

Anistia

Barroso também citou os atos golpistas de 8 de janeiro e sinalizou ser contra a anistia aos condenados pela Corte.

“Relativamente a este último episódio, algumas pessoas foram da indignação à pena, procurando naturalizar o absurdo. Não veem que dão um incentivo para que o mesmo tipo de comportamento ocorra outras vezes. Querem perdoar sem antes sequer condenar”, completou.

Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, afirmou que as explosões não se tratam de um fato isolado. Segundo o ministro, o discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria de desinformação foram “largamente estimulados” pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro.

“As investidas contra a democracia têm ocorrido explicitamente, à luz do dia, sem cerimônia nem pudor. Condutas como as de ontem, juntam-se a diversas outras já vivenciadas”, disse.

Mendes também aproveitou para defender a regulação das redes sociais e também rechaçou a possiblidade de anistia dos condenados pelo 8 de janeiro.

“A meu sentir, a revisitação dos fatos que antecederam aos ataques de ontem é pressuposto para a realização de um debate racional sobre a defesa de nossas instituições, sobre a regulação das redes sociais e sobre eventuais propostas de anistiar criminosos”, completou.

Ataque

Vídeo das câmeras de segurança do STF mostram o chaveiro Francisco Wanderley Luiz atirando artefatos explosivos em direção à escultura A Justiça, que fica em frente ao prédio da Corte e, em seguida, acendendo outro no próprio corpo. Momentos antes, o carro dele também explodiu no estacionamento próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados.

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Com cursos de medicina negados, Norte e Nordeste têm maior carência de médicos

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Enquanto a média de profissionais médicos recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser de 3,73/1000 habitantes, cidades das regiões Norte e Nordeste do país têm menos de dois médicos por mil habitantes. É o que mostra um levantamento da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES).

Estados como o Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, na região Norte, contam com os menores índices de médicos por mil habitantes: 1,13 e 1,22, respectivamente. Outros estados também se destacam negativamente pela falta de profissionais, como o Piauí, com 1,40 médico, Acre, com 1,46 médico, Bahia, com 1,90 médico e Ceará, com 1,95 médico por mil habitantes.

Somando as regiões Norte e Nordeste, são mais de 71 milhões de habitantes e apenas 130 mil médicos, números que reforçam a carência de profissionais. 

Novos cursos negados

Para ampliar o número de cursos de Medicina e de vagas nessas regiões, diversos centros universitários pedem junto ao MEC, ou por meio de ações na justiça, a abertura dessas vagas. Só na última semana, segundo levantamento da AMIES, de 13 pedidos nas regiões Norte e Nordeste seis foram indeferidos pelo MEC. Os outros sete ainda estão em processamento.

São eles:

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Veja mais: Medicina: MEC nega abertura de 9 novos cursos; decisão impacta formação de médicos no país, defende entidade

O que sustenta as negativas?

Um dos motivos para o MEC indeferir os pedidos de aumento de vagas e abertura de novos cursos é que os municípios onde os cursos seriam abertos estão acima da recomendação da OCDE — de 3,73 médicos por mil habitantes. O que não justificaria a necessidade de novas instituições superiores de Medicina.  

Mas a AMIES contesta, pois o MEC está considerando apenas os municípios onde as faculdades seriam criadas e não a região de saúde que atenderia toda a população, explica a advogada.

“Esses indeferimentos, caso mantidos em esfera recursal, significam que os municípios e suas regiões de saúde deixarão de ganhar. Seja no curto prazo, com atendimento médico à população carente, que é realizado pelos estudantes, professores e tutores. Seja a longo prazo, com a não formação de profissionais que seriam inseridos no mercado de trabalho e os médicos que atenderiam em UPAs, hospitais e consultórios.”  

Os impactos para as cidades negadas

​Caso o Ministério da Educação mantenha o entendimento de que somente municípios com menos de 3,73 médicos por mil habitantes precisam de mais médicos, sem considerar os dados das regiões de saúde onde estão inseridos os municípios, poderão haver 43 pedidos de abertura de novos cursos de Medicina negados pelo MEC nos próximos meses. É o que aponta um levantamento da AMIES.

​Segundo a entidade, se essa expectativa for confirmada, essas regiões continuarão lutando com a falta de profissionais e deixarão de ter novos profissionais formados ao término do ciclo da graduação. 

“​Além disso, os municípios deixarão de arrecadar cerca de R$ 280 milhões ao longo de seis anos – período necessário para a conclusão do curso de Medicina. Esse valor representa uma média do que essas 43 instituições pagariam de impostos, caso recebessem a autorização de funcionamento do MEC.”

Fonte: Brasil 61

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