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FGTS: nascidos em agosto e setembro podem fazer o saque extraordinário nesta semana

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Ao longo desta semana, mais um grupo de trabalhadores terá o direito de realizar o saque extraordinário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no valor de até R$ 1 mil. Os beneficiados que vão ter acesso aos recursos são os contribuintes nascidos em agosto e setembro.

Os brasileiros nascidos no mês de agosto terão o direito de sacar os recursos nesta quarta-feira (25). Já os trabalhadores nascidos em setembro terão os valores liberados para o saque a partir do sábado (28). As datas estão no calendário que é dividido por mês de nascimento divulgado pelo governo federal. 

A moradora do Distrito Federal Bhruna Balardim nasceu em setembro e vai ter o saque extraordinário do FGTS liberado no próximo sábado. Ela afirma que o dinheiro vem no momento certo. “O dinheiro vai ser essencial para quitar débitos e, principalmente, reduzir juros que são gerados em caso de dívidas a longo prazo, que é o meu caso. Vou sacar meu FGTS e quitar dívidas de cartão de crédito”, comenta.

A Caixa Econômica Federal direcionou R$ 30 bilhões para o saque extraordinário do FGTS. Os beneficiários que nasceram entre os meses de janeiro e julho já tiveram os recursos liberados anteriormente. O dia 15 de dezembro é o prazo final para retirada dos valores.

O economista Ciro de Avelar diz que vale a pena o trabalhador sacar o recurso e, caso esteja em uma situação mais confortável com as contas do dia a dia, o caminho pode ser até investir parte do FGTS em outros fundos. “O dinheiro no FGTS rende aproximadamente 3%, mais a taxa TR, o que dá cerca de 5%. Isso é desvantajoso para o contribuinte. Porque o dinheiro dele está parado não rendendo nada e perdendo poder de compra e, muitas vezes, o contribuinte está até endividado. Então, certamente, é mais interessante que ele utilize esse recurso, primeiro, como uma reserva de emergência para os dias difíceis, depois, se conseguir, quitar dívidas e, se possível, depois disso, investir com liquidez”, afirma.

Ainda sobre o saque extraordinário, Ciro afirma que a movimentação dos valores é saudável para a economia brasileira. “Fomenta a transferência de renda. É dinheiro na mão do cidadão, ele pode usar isso para consumir, comprar alimentos… Isso volta para a economia. É bom para a atividade econômica e para o PIB brasileiro”, finaliza.

No total, são 42 milhões de trabalhadores brasileiros que podem realizar o saque extraordinário do FGTS. As informações sobre valores disponíveis para resgate e quem tem direito ao saque podem ser consultadas, além das agências da Caixa Econômica Federal, pelo site da Caixa e do aplicativo do FGTS. Porém, a movimentação e a retirada dos valores seguem o calendário estabelecido pela Caixa e pelo governo federal. 

Quem pode receber
 

Poderá sacar qualquer pessoa que tenha uma conta ativa ou inativa no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, os valores que estiverem bloqueados na conta, como garantia de operações de crédito de antecipação de saque aniversário, por exemplo, não poderão ser sacados.

Como consultar os valores

Cada trabalhador poderá sacar um limite máximo de R$ 1 mil, mesmo que tenha mais de uma conta vinculada ao FGTS. Quem tiver menos de R$ 1 mil vai sacar menos. 

Para saber o valor exato e a data que irá sacar, basta baixar o aplicativo do FGTS e seguir os seguintes passos:
    Preencher o CPF e senha (pode ser a antiga ou cadastrar uma nova);
    Responder um questionário de segurança, com informações pessoais;
    Ler e aceitar as condições do serviço;
    Clicar em Saque Extraordinário.

Pelo aplicativo também é possível informar que não deseja receber o dinheiro, uma vez que o saque não é obrigatório. Neste caso, o valor vai continuar na conta do FGTS do trabalhador.

Como sacar o valor

Na data disponível para saque, os valores serão creditados na poupança social digital. Pelo aplicativo Caixa Tem, é possível fazer a movimentação dos valores digitalmente, como transferências, Pix, pagamento de boletos e contas ou utilizar o cartão de débito virtual e QR Code para fazer compras em estabelecimentos. 

Fonte: Brasil 61

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Pé-de-Meia: nova parcela do incentivo para nascidos em janeiro e fevereiro é paga nesta segunda-feira (25)

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A CAIXA paga, nesta segunda-feira, 25 de novembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes do Ensino Médio Regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos, a EJA, nascidos nos meses de janeiro e fevereiro.

O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem.  

O estudante pode pagar contas, fazer transferências e PIX, direto no aplicativo.
Além disso, pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos. 

O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos da rede pública. 

Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br. 
 

Fonte: Brasil 61

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Barroso defende responsabilização de quem atenta contra a democracia

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Presidente do STF sinalizou ser contra anistia dos condenados de 8/01

Por agencia Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira (14) que as explosões ocorridas na frente da sede do tribunal revelam a necessidade de responsabilização de quem atenta contra a democracia.

Durante abertura da sessão desta tarde, Barroso disse que as explosões demonstram a tentativa de deslegitimar a democracia no Brasil.  

“A gravidade do atentado de ontem nos alerta para a preocupante realidade que persiste no Brasil – a ideia de aplacar e deslegitimar a democracia e suas instituições. Reforça também e, sobretudo, a necessidade de responsabilização de todos que atentem contra a democracia”, afirmou.

O presidente também disse que o episódio mostra a periculosidade das pessoas com as quais a Corte lida.

“Apesar de estarmos no calor dos acontecimentos e no curso das apurações, precisamos, como país e sociedade, de uma reflexão profunda sobre o que está acontecendo entre nós”, declarou.

Anistia

Barroso também citou os atos golpistas de 8 de janeiro e sinalizou ser contra a anistia aos condenados pela Corte.

“Relativamente a este último episódio, algumas pessoas foram da indignação à pena, procurando naturalizar o absurdo. Não veem que dão um incentivo para que o mesmo tipo de comportamento ocorra outras vezes. Querem perdoar sem antes sequer condenar”, completou.

Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, afirmou que as explosões não se tratam de um fato isolado. Segundo o ministro, o discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria de desinformação foram “largamente estimulados” pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro.

“As investidas contra a democracia têm ocorrido explicitamente, à luz do dia, sem cerimônia nem pudor. Condutas como as de ontem, juntam-se a diversas outras já vivenciadas”, disse.

Mendes também aproveitou para defender a regulação das redes sociais e também rechaçou a possiblidade de anistia dos condenados pelo 8 de janeiro.

“A meu sentir, a revisitação dos fatos que antecederam aos ataques de ontem é pressuposto para a realização de um debate racional sobre a defesa de nossas instituições, sobre a regulação das redes sociais e sobre eventuais propostas de anistiar criminosos”, completou.

Ataque

Vídeo das câmeras de segurança do STF mostram o chaveiro Francisco Wanderley Luiz atirando artefatos explosivos em direção à escultura A Justiça, que fica em frente ao prédio da Corte e, em seguida, acendendo outro no próprio corpo. Momentos antes, o carro dele também explodiu no estacionamento próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados.

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Com cursos de medicina negados, Norte e Nordeste têm maior carência de médicos

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Enquanto a média de profissionais médicos recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser de 3,73/1000 habitantes, cidades das regiões Norte e Nordeste do país têm menos de dois médicos por mil habitantes. É o que mostra um levantamento da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES).

Estados como o Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, na região Norte, contam com os menores índices de médicos por mil habitantes: 1,13 e 1,22, respectivamente. Outros estados também se destacam negativamente pela falta de profissionais, como o Piauí, com 1,40 médico, Acre, com 1,46 médico, Bahia, com 1,90 médico e Ceará, com 1,95 médico por mil habitantes.

Somando as regiões Norte e Nordeste, são mais de 71 milhões de habitantes e apenas 130 mil médicos, números que reforçam a carência de profissionais. 

Novos cursos negados

Para ampliar o número de cursos de Medicina e de vagas nessas regiões, diversos centros universitários pedem junto ao MEC, ou por meio de ações na justiça, a abertura dessas vagas. Só na última semana, segundo levantamento da AMIES, de 13 pedidos nas regiões Norte e Nordeste seis foram indeferidos pelo MEC. Os outros sete ainda estão em processamento.

São eles:

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Veja mais: Medicina: MEC nega abertura de 9 novos cursos; decisão impacta formação de médicos no país, defende entidade

O que sustenta as negativas?

Um dos motivos para o MEC indeferir os pedidos de aumento de vagas e abertura de novos cursos é que os municípios onde os cursos seriam abertos estão acima da recomendação da OCDE — de 3,73 médicos por mil habitantes. O que não justificaria a necessidade de novas instituições superiores de Medicina.  

Mas a AMIES contesta, pois o MEC está considerando apenas os municípios onde as faculdades seriam criadas e não a região de saúde que atenderia toda a população, explica a advogada.

“Esses indeferimentos, caso mantidos em esfera recursal, significam que os municípios e suas regiões de saúde deixarão de ganhar. Seja no curto prazo, com atendimento médico à população carente, que é realizado pelos estudantes, professores e tutores. Seja a longo prazo, com a não formação de profissionais que seriam inseridos no mercado de trabalho e os médicos que atenderiam em UPAs, hospitais e consultórios.”  

Os impactos para as cidades negadas

​Caso o Ministério da Educação mantenha o entendimento de que somente municípios com menos de 3,73 médicos por mil habitantes precisam de mais médicos, sem considerar os dados das regiões de saúde onde estão inseridos os municípios, poderão haver 43 pedidos de abertura de novos cursos de Medicina negados pelo MEC nos próximos meses. É o que aponta um levantamento da AMIES.

​Segundo a entidade, se essa expectativa for confirmada, essas regiões continuarão lutando com a falta de profissionais e deixarão de ter novos profissionais formados ao término do ciclo da graduação. 

“​Além disso, os municípios deixarão de arrecadar cerca de R$ 280 milhões ao longo de seis anos – período necessário para a conclusão do curso de Medicina. Esse valor representa uma média do que essas 43 instituições pagariam de impostos, caso recebessem a autorização de funcionamento do MEC.”

Fonte: Brasil 61

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