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Gloria Groove aborda cancelamento em seu novo trabalho “A Queda”

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Foto: Rodolfo Magalhães

“Urgente! Canal de Gloria Groove é hackeado”; “Cantora empurra homem pela escada”; “Será o fim da diva do pop brasileiro?”. “Cancelada” nas redes sociais, a cantora Gloria Groove renasce em lançamento de “A Queda”, acompanhado de um dos clipes mais impactantes de sua carreira: https://youtu.be/BpxrvcYDnf4 . Com tema forte da atualidade, a artista critica a cultura do cancelamento no segundo single do álbum Lady Leste, após o sucesso de “Bonekinha”, que soma 16,8 milhões de streams no Spotify.

Sobre o novo trabalho, a artista explica: “Tive a ideia da letra no começo deste ano. Queria escrever uma canção sobre o quanto a sociedade pode ser cruel e sádica diante de um momento de vulnerabilidade de qualquer pessoa pública. Lembrei tantas vezes que já tinha visto Lady Gaga falando sobre isso nas eras The Fame/The Fame Monster, e pensei no quanto hoje eu entendo isso de outra forma e perspectiva. Fez todo sentido falar do ponto de vista de alguém que te convida pra assistir a própria queda, já que é isso que as pessoas buscam afinal”. A faixa é, novamente, acompanhada dos produtores e compositores Ruxell e Pablo Bispo.

Para a música, além de Lady Gaga, Gloria Groove se inspirou em “I Write Sins, Not Tragedies”, de Panic! At The Disco; “No Place Like Home”, de Todrick Hall; e “Believer”, de Imagine Dragons. O clipe de terror, dirigido por Felipe Sassi (o mesmo de “Bonekinha”), passeia por referências a Marilyn Manson, American Horror Story, filmes de Zé do Caixão e até a novela O Beijo do Vampiro. A cantora , que tem quase 2 milhões de inscritos no Youtube, dá vida a uma série de personagens no clipe de A Queda.  Para a surpresa do público, Gloria aparece na corda bamba e até no esgoto, deixando seus fãs boquiabertos vendo o “renascimento” da diva.

“O roteiro de Felipe Sassi mais uma vez vem para complementar e brindar a mensagem que a música carrega. Desde o nascimento da letra, já sabia que seria inevitável a presença da estética ‘circo dos horrores’, muito presente nas minhas referências e também nas dele. Cada cena do vídeo representa um tipo de conflito relacionado ao ódio: provocação, exposição, perseguição e linchamento. As diversas personas que encarno no vídeo também desempenham um papel importante, principalmente o nosso ‘mestre de cerimônias’ ou picadeiro, que representa no vídeo o próprio sadismo da fama. Foi icônico para mim gravar o meu primeiro clipe pop ‘de terror’. Fiquei feliz demais de sentir que estava gravando o meu Thriller ou o meu Disturbia”, comemora a drag queen, citando o clássico de Michael Jackson e o hit de Rihanna.

“A Queda” sucede “BONEKINHA”, primeiro single do álbum “Lady Leste”, lançado em junho que está no Top 200 do Sopify desde o lançamento. A canção dançante veio acompanhada de um clipe repleto de referências da adolescência da drag queen, nascida e criada na Vila Formosa (zona leste de São Paulo). Como uma das vozes mais importantes contra o preconceito, a artista lançou “BONEKINHA” no no Mês do Orgulho LGBTQIA+. Gloria promete mais hits cheios de ritmo e grandes performances em “Lady Leste”, álbum que exalta suas origens na região mais populosa de São Paulo e a arte drag queen, da qual a cantora é referência desde seu primeiro clipe, “Dona” (2016).

“Essa era nasceu da minha vontade de fazer música pop que me desse a sensação de estar novamente junto dos fãs e em cima dos palcos, ao mesmo tempo que conto a minha história de amor e poder com o lugar onde nasci e amadureci, a zona leste de São Paulo. É muito presente a fusão de estilos como o funk, o rock, o trap, o hip hop, o reggaeton que se transmutam em um pop cheio de atitude e irreverência. Os fãs podem esperar muito mais sons dançantes e visuais icônicos”, descreve.

Com mais de 3 milhões de ouvintes mensais no Spotify e mais de meio bilhão de visualizações no YouTube, Gloria Groove é reconhecida como uma das principais artistas da música brasileira atual. Os números também impressionam nas redes sociais: são mais de 2,4 milhões de seguidores no Instagram, 900 mil no Twitter e 1.3 mil no TikTok. Ela é sucesso!

Em tempo: Neste ano, além de anunciar o álbum “Lady Leste”, Gloria Groove teve parceria musical com Ludmilla, no Lud Session, com o cantor Thiaguinho  em “Presente do Céu”, com Bivolt na canção “Pimenta” e Mateus Carrilho em “Noite de Caça”. Atualmente participa do quadro Show dos Famosos (Globo) interpretando vários artistas e tem mais: Está confirmada para o Rock in Rio 2022! E aí, preparado para as novidades que vem por aí?

Por Assessoria

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Morre o ator e dramaturgo Zé Celso, aos 86 anos em São Paulo

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Por Agencia Brasil
© José Celso Martinez/Instagram

Ele estava na UTI desde terça, após um incêncio em sua residência

Morreu na manhã desta quinta-feira (6) o ator e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, conhecido como Zé Celso.

Ele tinha 87 anos e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, na capital paulista, desde terça-feira (4) após um incêndio ter atingido o apartamento em que morava. O fundador do Teatro Oficina teve 53% do corpo queimado, além de inalar fumaça.

Em suas redes sociais o Teatro Oficina Uzyna Uzona confirmou a morte de Zé Celso com a citação “Tudo é tempo e contra-tempo! E o tempo é eterno. Eu sou uma forma vitoriosa do tempo” e dizendo que “nossa fênix acaba de partir para a morada do sol”.

Ainda não há informações sobre o velório.

MORRE ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA AOS 86 ANOS

Wilson Dias/Agência Brasil

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WhatsApp está testando edição de mensagens e chat de áudio em grupo

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Ao que tudo indica, o WhatsApp está a todo vapor no desenvolvimento de novos recursos para o mensageiro. De acordo com informações do WABetaInfo, site especializado no app, a plataforma está agora testando na versão beta para iOS a esperada edição de mensagens e também, esse na versão Android, um chat de áudio para grupos.

O que muda? 

  • O chat de áudio será adicionado nas opções dos bate-papos em grupo, permitindo que os usuários iniciem uma conversa por áudio — lembrando muito o esquecido Clubhouse; 
  • Não há detalhes oficiais da funcionalidade, portanto, sem explicações sobre o real objetivo da ferramenta; 
  • Já a edição de mensagens, um recurso muito desejado por usuários, está em desenvolvimento faz algum tempo — o portal indicou que a ferramenta está sendo disponibilizada em versões beta do iOS; 
  • Com a atualização, o WhatsApp mostrará alertas sobre mensagens editadas, elas ficarão marcadas com um rótulo de “editada”. O tempo limite para alterar uma mensagem enviada será de 15 minutos. 

Ainda conforme as especificações do portal, as mensagens editadas não vão ser exibidas para todos na conversa, mas somente para quem estiver com a versão mais recente do app. No entanto, devido à importância do alerta de edição, não deve demorar para a notificação ser estendida para todas as versões do mensageiro — mas somente o alerta, a capacidade de edição deverá ficar restrita as versões mais novas.  

Vale pontuar que ambos os recursos ainda estão em desenvolvimento e podem passar por ajustes e mudanças. Atualmente, estão sendo disponibilizados para testes na versão beta da plataforma. Não há prazo para lançamento oficial. 

Por Olhar Digital

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Entenda como os cogumelos alucinógenos “conquistaram” o público da noite paulistana

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Foto: Reprodução/Pixabay

A primeira vez foi durante um show de música experimental na Associação Cultural Cecília, um misto de bar e balada na Barra Funda, na zona oeste paulistana. A segunda, numa festa dedicada a David Bowie no Cine Joia, casa de shows na Liberdade. A terceira, num rolê de house music no bar Alto, novo point descolado da Vila Madalena.

Nessas três festas em diferentes regiões de São Paulo, com propostas e públicos totalmente distintos, havia algo em comum –e não era a bebedeira de cerveja. Frequentadores de 30 anos ou mais aproveitavam a socialização com amigos e a música alta para comer cogumelos alucinógenos.

De repente, alguém tirava do bolso um saquinho metalizado em formato retangular, rasgava a parte de cima e despejava na palma da mão pequenas lascas de cogumelo. Depois de ingerir algumas, guardava o papelote. O ritual se repetia de meia em meia hora.

Para quem frequenta a noite de São Paulo, conhecida por seu caráter libertário, a impressão é a de que o uso desse fungo comestível rico em uma substância alucinógena chamada psilocibina ficou muito mais popular nos últimos meses, embora ele já fosse consumido antes, mais discretamente.

Além do boca a boca, outros fatores contribuem para o sucesso de público. O cogumelo desidratado, pronto para o consumo, é vendido em sites que entregam em 24 horas em São Paulo, em uma embalagem discreta e sem remetente. O preço é convidativo, com pacotinhos a partir de R$ 25 na Cogumagic, uma das lojas populares. Os saquinhos são pequenos, fáceis de transportar no bolso.

Na noite, o papo que rola é que o cogumelo é uma substância leve, ou seja, a chapação só vai ser forte se quem usa consumir mais de um saquinho. Um jovem descreveu a viagem de psilocibina como ter pés de algodão, deixando mais gostoso dançar house na pista.

Um outro fã dos cogumelos, um rapaz de 28 anos, conta sentir bem-estar e euforia ao comer –ele diz ficar alegre nas festas, mas sem perder o controle, ao contrário de quando bebe. Em comparação à maconha, que o deixa introspectivo e letárgico, a psilocibina facilita a interação com os amigos, ele conta.

Por outro lado, o rapaz diz que o efeito do cogumelo muda quando ele está em situações mais reservadas, como numa reunião de amigos em seu sítio, ocasião na qual afirma sentir uma brisa mais sensitiva e visual, dois efeitos comumente associados ao psicodélico. Ele relata ficar cerca de três horas viajando, e que praticamente não há ressaca no dia seguinte.

Cogumelo mágico mais popular do mundo, o tipo Psilocybe cubensis nasce no esterco da vaca e é encontrado em todo o Brasil, em países da América Latina, na Europa e na Ásia.

O fungo voltou ao debate público por causa das pesquisas científicas com as microdoses de psilocibina, que prometem diminuir a ansiedade e melhorar a depressão, e também devido ao sucesso da série documental da Netflix “Como Mudar Sua Mente”, sobre os fins terapêuticos de substâncias psicodélicas.A facilidade de acesso e o consumo aberto nas festas dão a entender que o psicodélico natural é legalizado, mas o cenário não é bem esse.

Embora o cogumelo em si não seja proibido, porque ele nasce no esterco, a psilocibina, seu componente alucinógeno, está na lista da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, de substâncias banidas no Brasil, no mesmo documento que veta a cocaína e a heroína.

Segundo a agência, nenhuma atividade com o cogumelo é legal no país, com exceção apenas de atividades de pesquisa em órgãos e instituições autorizadas. Por outro lado, a Anvisa afirma não ter a responsabilidade de fiscalizar o comércio do cogumelo, já que ele não se enquadra nas categorias controladas pelo órgão –comestíveis, insumos farmacêuticos e medicamentos.

A ausência de regulação beneficia o comércio na internet. Alguns sites associam os cogumelos a um discurso místico e de autoconhecimento, enquanto outros apelam para seu uso ritualístico em comunidades no interior do México.

Embora o papo de vendedor varie, todas as lojas procuram se distanciar do uso recreativo, afirmando que seus produtos são amostras para estudos de botânica ou colecionismo, não para consumo. Nas redes sociais desses mesmos sites, contudo, a fachada cai. No perfil no Instagram de um das lojas mais conhecidas, Natureza Divina, um post sugere cogumelos como um item de Carnaval tão indispensável quanto a fantasia, a água e o filtro solar. Outra postagem anuncia uma versão especial, “gourmetizada”, coletada no esterco do “búfalo rosa da Tailândia”.

Enquanto o consumo de cogumelos nas festas serve para potencializar a diversão, na medicina suas utilidades são outras. O médico Cesar Camara criou o Instituto Alma Viva para realizar pesquisas em que a psilocibina atua para aliviar o medo da morte em pacientes com câncer, um tratamento desenvolvido com base num protocolo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, e mostrado na série “Como Mudar Sua Mente”.

Nessa experiência, feita com autorização legal e em um ambiente terapêutico, o paciente ingere uma dose grande de cogumelo seco processado em laboratório, ou seja, livre de contaminantes, para atingir o estado de dissolução do ego. Isso significa que ele vai poder reprogramar uma região do cérebro vinculada ao humor e envolvida em quadros depressivos, afirma Camara.

Na série da Netflix, pessoas submetidas a esse tratamento, que nunca antes tinham tido contato com cogumelos, afirmaram poder se enxergar de fora e ressignificar traumas, e isso melhorava a qualidade de suas vidas depois de uma única dose. Os efeitos positivos, dizem os personagens, duram meses.

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