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Hamilton Mourão participa de abertura da 33ª Festa Nacional da Uva

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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, participa hoje (18) da solenidade de abertura da 33ª Festa Nacional da Uva. O evento é realizado no Parque Mário Bernardino Ramos, em Caxias do Sul (RS). O governador do estado, Eduardo Leite, e o vice, Ranolfo Vieira Júnior, também estarão presentes.

A abertura da festa terá público reduzido, restrito a convidados. Mourão participará como principal autoridade da cerimônia, será o último a discursar e fará o descerramento da faixa inaugural. A abertura dos portões para os visitantes em geral ocorrerá às 14h.

Depois da cerimônia, há previsão de que o vice-presidente faça visita aos pavilhões para conhecer os estandes. Ele almoçará em restaurante localizado dentro do parque. Antes de deixar o local, deve conversar rapidamente com jornalistas.

O presidente da festa, Fernando Bertotto, destacou a importância da presença de autoridades na abertura. “A vinda do vice-presidente enaltece a importância de Caxias do Sul no cenário nacional. Sabemos o quanto a agenda de autoridades nacionais é intensa, então nos sentimos honrados com a confirmação. A participação do vice-presidente, governador, de prefeitos e demais convidados materializa a ideia de termos grande evento”.

A Festa Nacional da Uva volta a ser realizada três anos após a última edição. Tradicionalmente, a comemoração ocorre a cada dois anos mas, devido à pandemia de covid-19, em 2021 foi cancelada. Tipicamente italiana, a festa comemora a história, cultura e produção agroindustrial da cidade e da região.

Vacinação

Para ter acesso à festa e suas atrações, como shows e desfiles, é necessário apresentar Caderneta de Vacinação (para pessoas acima de 18 anos) e usar máscara obrigatoriamente. Outra opção para quem não tiver o esquema vacinal completo é apresentar teste negativo de covid-19 feito no máximo 48 horas antes — sendo aceitos exames RT-PCR ou antígeno.

A obrigatoriedade da vacina se baseia no Decreto Estadual nº 56.199, de 18/11/2021, que estabelece que municípios com menos de 90% da população adulta com esquema vacinal completo devem exigir comprovante. De acordo com a prefeitura, em Caxias do Sul esse índice  é 79,4%.

A secretária municipal da Saúde, Daniele Meneguzzi, afirmou, em entrevista na semana passada, que um ponto de vacinação contra a covid-19 estará aberto durante todo o evento. Serão administradas doses para adolescentes (12 a 17 anos), bem como de reforço para quem estiver na data de receber essa dose.

“Reforçamos sempre a importância das medidas de prevenção, principalmente o uso de máscaras e a higiene das mãos, que são, juntamente com a vacina, as principais armas que temos para combater a covid-19”, salientou Daniele.

Funcionamento

O parque vai funcionar de segunda a quinta-feira, das 11h às 22h, e nas sextas, sábados, domingos e feriados, das 10h às 22h. A entrada custa R$ 20 e R$ 10 (meia), sendo que crianças até 12 anos não pagam. Os ingressos para visitar a festa ou para os shows podem ser adquiridos de forma antecipada pelo site do evento ou no local.

Além da programação com atrações musicais, desfiles, gastronomia típica italiana e uva doce entregue gratuitamente aos visitantes, o evento busca atrair 800 mil pessoas à Serra Gaúcha em 18 dias de festa. A expectativa da organização é que sejam distribuídas cerca de 200 toneladas de uva nos pavilhões e nos desfiles. As principais atrações são Dilsinho (18), Jorge e Mateus (19), Nando Reis (25), Alok (4/3), Israel & Rodolffo e DJ Guuga (5).

Por Agência Brasil

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Pé-de-Meia: nova parcela do incentivo para nascidos em janeiro e fevereiro é paga nesta segunda-feira (25)

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A CAIXA paga, nesta segunda-feira, 25 de novembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes do Ensino Médio Regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos, a EJA, nascidos nos meses de janeiro e fevereiro.

O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem.  

O estudante pode pagar contas, fazer transferências e PIX, direto no aplicativo.
Além disso, pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos. 

O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos da rede pública. 

Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br. 
 

Fonte: Brasil 61

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Barroso defende responsabilização de quem atenta contra a democracia

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Presidente do STF sinalizou ser contra anistia dos condenados de 8/01

Por agencia Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira (14) que as explosões ocorridas na frente da sede do tribunal revelam a necessidade de responsabilização de quem atenta contra a democracia.

Durante abertura da sessão desta tarde, Barroso disse que as explosões demonstram a tentativa de deslegitimar a democracia no Brasil.  

“A gravidade do atentado de ontem nos alerta para a preocupante realidade que persiste no Brasil – a ideia de aplacar e deslegitimar a democracia e suas instituições. Reforça também e, sobretudo, a necessidade de responsabilização de todos que atentem contra a democracia”, afirmou.

O presidente também disse que o episódio mostra a periculosidade das pessoas com as quais a Corte lida.

“Apesar de estarmos no calor dos acontecimentos e no curso das apurações, precisamos, como país e sociedade, de uma reflexão profunda sobre o que está acontecendo entre nós”, declarou.

Anistia

Barroso também citou os atos golpistas de 8 de janeiro e sinalizou ser contra a anistia aos condenados pela Corte.

“Relativamente a este último episódio, algumas pessoas foram da indignação à pena, procurando naturalizar o absurdo. Não veem que dão um incentivo para que o mesmo tipo de comportamento ocorra outras vezes. Querem perdoar sem antes sequer condenar”, completou.

Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, afirmou que as explosões não se tratam de um fato isolado. Segundo o ministro, o discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria de desinformação foram “largamente estimulados” pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro.

“As investidas contra a democracia têm ocorrido explicitamente, à luz do dia, sem cerimônia nem pudor. Condutas como as de ontem, juntam-se a diversas outras já vivenciadas”, disse.

Mendes também aproveitou para defender a regulação das redes sociais e também rechaçou a possiblidade de anistia dos condenados pelo 8 de janeiro.

“A meu sentir, a revisitação dos fatos que antecederam aos ataques de ontem é pressuposto para a realização de um debate racional sobre a defesa de nossas instituições, sobre a regulação das redes sociais e sobre eventuais propostas de anistiar criminosos”, completou.

Ataque

Vídeo das câmeras de segurança do STF mostram o chaveiro Francisco Wanderley Luiz atirando artefatos explosivos em direção à escultura A Justiça, que fica em frente ao prédio da Corte e, em seguida, acendendo outro no próprio corpo. Momentos antes, o carro dele também explodiu no estacionamento próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados.

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Com cursos de medicina negados, Norte e Nordeste têm maior carência de médicos

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Enquanto a média de profissionais médicos recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser de 3,73/1000 habitantes, cidades das regiões Norte e Nordeste do país têm menos de dois médicos por mil habitantes. É o que mostra um levantamento da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES).

Estados como o Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, na região Norte, contam com os menores índices de médicos por mil habitantes: 1,13 e 1,22, respectivamente. Outros estados também se destacam negativamente pela falta de profissionais, como o Piauí, com 1,40 médico, Acre, com 1,46 médico, Bahia, com 1,90 médico e Ceará, com 1,95 médico por mil habitantes.

Somando as regiões Norte e Nordeste, são mais de 71 milhões de habitantes e apenas 130 mil médicos, números que reforçam a carência de profissionais. 

Novos cursos negados

Para ampliar o número de cursos de Medicina e de vagas nessas regiões, diversos centros universitários pedem junto ao MEC, ou por meio de ações na justiça, a abertura dessas vagas. Só na última semana, segundo levantamento da AMIES, de 13 pedidos nas regiões Norte e Nordeste seis foram indeferidos pelo MEC. Os outros sete ainda estão em processamento.

São eles:

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Veja mais: Medicina: MEC nega abertura de 9 novos cursos; decisão impacta formação de médicos no país, defende entidade

O que sustenta as negativas?

Um dos motivos para o MEC indeferir os pedidos de aumento de vagas e abertura de novos cursos é que os municípios onde os cursos seriam abertos estão acima da recomendação da OCDE — de 3,73 médicos por mil habitantes. O que não justificaria a necessidade de novas instituições superiores de Medicina.  

Mas a AMIES contesta, pois o MEC está considerando apenas os municípios onde as faculdades seriam criadas e não a região de saúde que atenderia toda a população, explica a advogada.

“Esses indeferimentos, caso mantidos em esfera recursal, significam que os municípios e suas regiões de saúde deixarão de ganhar. Seja no curto prazo, com atendimento médico à população carente, que é realizado pelos estudantes, professores e tutores. Seja a longo prazo, com a não formação de profissionais que seriam inseridos no mercado de trabalho e os médicos que atenderiam em UPAs, hospitais e consultórios.”  

Os impactos para as cidades negadas

​Caso o Ministério da Educação mantenha o entendimento de que somente municípios com menos de 3,73 médicos por mil habitantes precisam de mais médicos, sem considerar os dados das regiões de saúde onde estão inseridos os municípios, poderão haver 43 pedidos de abertura de novos cursos de Medicina negados pelo MEC nos próximos meses. É o que aponta um levantamento da AMIES.

​Segundo a entidade, se essa expectativa for confirmada, essas regiões continuarão lutando com a falta de profissionais e deixarão de ter novos profissionais formados ao término do ciclo da graduação. 

“​Além disso, os municípios deixarão de arrecadar cerca de R$ 280 milhões ao longo de seis anos – período necessário para a conclusão do curso de Medicina. Esse valor representa uma média do que essas 43 instituições pagariam de impostos, caso recebessem a autorização de funcionamento do MEC.”

Fonte: Brasil 61

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