Após mais de um ano recebendo pacientes, exclusivamente, para o tratamento de Covid-19, o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA) fez sua primeira cirurgia eletiva nessa quarta-feira (1°). Edzeilda Maria da Silva, de 54 anos, se operou de hérnia epigástrica.
A hérnia epigástrica é caracterizada por uma espécie de buraco, que se forma devido ao enfraquecimento do músculo da parede abdominal, acima do umbigo, permitindo a saída de tecidos para fora dessa abertura, como o tecido gorduroso ou mesmo parte do intestino, onde se forma uma saliência que se torna visível na parte de fora da barriga.
A paciente é natural do município de Arcoverde, em Pernambuco, mas reside em Maceió há cinco anos. Ela procurou o posto de saúde do Pontal da Barra, em Maceió, e de lá foi encaminhada para o HMA.
“Tinha esse problema há algum tempo e lá, em Arco Verde, não estava tendo cirurgia. Aí vim para cá para ser mais rápido porque eu já estava tendo crises e aqui já tinha liberado a cirurgia. E foi rápido, porque eu comecei a fazer os exames não tem nem três meses. Fui encaminhada por um médico do Pontal da Barra, fiz todos os exames, passei pelo cirurgião na segunda-feira. Na terça fui marcar a anestesista e hoje estou aqui para fazer a cirurgia. Foi muito rápido”, diz Edzeilda.
O procedimento cirúrgico demorou cerca de 50 minutos e foi considerado um sucesso. O médico conseguiu retirar a hérnia, que causava dor e desconforto na paciente, que, agora, se recupera na enfermaria. A previsão é que Edzeilda tenha alta médica na quinta-feira (2). Ela deverá retornar ao HMA em três semanas para atendimento pós-operatório.
HMA – Referência em atendimento a pacientes com Covid-19, o HMA conta com um Centro de Diagnósticos de altíssima tecnologia, que realiza diversos exames de imagem. Atualmente, a unidade está recebendo pacientes com outras comorbidades.
O hospital também possui estrutura ambulatorial para atendimento à população, que dispõe de cirurgiões plásticos, endocrinologistas, hematologistas, infectologistas, mastologistas, neurocirurgiões, neurologistas, reumatologistas, além de assistência com psicólogos e assistentes sociais. Um dos Ambulatórios é o Pós-Covid-19, para o tratamento de pacientes que tiveram algum tipo de sequela, após estarem recuperados da doença.
O HMA também conta com o Ambulatório LGBTQIA+, onde os pacientes são assistidos por uma equipe multidisciplinar. Outro serviço de excelência ofertado pela unidade hospitalar é o Programa Ame-se, onde as mulheres mastectomizadas, em razão do câncer de mama, têm acesso a consultas e exames para que realizem a tão sonhada cirurgia de reconstrução mamária.
Por Agência Alagoas