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Jovem é detido antes invadir escola com machado e coquetéis molotov

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Um jovem de 17 anos foi apreendido depois de atirar bombas caseiras do tipo coquetel molotov em duas escolas que funcionam no mesmo prédio, em Monte Mor, no interior de São Paulo. Dois artefatos explodiram depois de atingir a grade de entrada do prédio, mas ninguém ficou ferido. O ataque mobilizou a polícia, a guarda municipal e o Corpo de Bombeiros. Ao ser apreendido, o rapaz portava uma machadinha e uma braçadeira com uma suástica, símbolo nazista.

O ataque aconteceu no prédio que abriga a Escola Estadual Professor Antonio Sproesser e também a Escola Municipal Vista Alegre, onde o adolescente havia estudado até o 5º ano do ensino fundamental. Cerca de 300 alunos com idades entre 12 e 15 anos estavam na unidade. O prédio fica na Rua Pedro Eduardo Moler, no Jardim Fortuna, próximo do centro da cidade. O rapaz chegou por volta das 8h45 e lançou ao menos quatro garrafas, amarradas e cheias de combustível. Antes, ele tentou entrar no prédio, mas não conseguiu.

As explosões assustaram e causaram tumulto. A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal foram acionadas. O rapaz foi apreendido a três quarteirões da escola e não ofereceu resistência. Devido à explosão, os bombeiros foram acionados e interditaram a rua em frente ao prédio. Com a chegada das viaturas e de uma ambulância, a direção das escolas dispensou os alunos. Conforme a guarda, o jovem teria usado um carro da família para ir até a escola.

Em nota, a prefeitura informou que a situação foi rapidamente contida e que não houve feridos. “O indivíduo foi detido e encaminhado para a delegacia da Polícia Civil. Todos os alunos foram liberados e foram para suas casas em segurança”, disse. “A prefeitura repudia veemente o que aconteceu e está dando suporte para as escolas. O estabelecimento passa por perícia”, informou ainda o município.

Por ser menor de idade, o rapaz não teve a identidade divulgada. Conforme a Guarda Municipal, em revistas feitas no carro que ele usou para se deslocar até a escola e na casa onde ele mora foram encontrados um caderno e livros com referências nazistas e uma réplica de fuzil. Foi achada também uma carta em que ele manifestava o desejo de atacar a Escola Professor Antonio Sproesser, sem explicar a razão. O material foi encaminhado para a delegacia da Polícia Civil, onde familiares do menor eram ouvidos na tarde desta segunda-feira.

Já a Secretaria de Educação de Monte Mor informou que, “devido ao episódio ocorrido nesta segunda-feira na E.M. Vista Alegre, que fica no mesmo prédio onde também funcionam, de forma compartilhada, as atividades da E.E. Professor Antonio Sproesser, colocou à disposição dos alunos, seus familiares, corpo docente e funcionários suporte de atendimento psicológico para atender a todos que precisarem de apoio”.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo emitiu nota lamentando o incidente e lembrou que não houve nenhum ferido. “A Diretoria de Ensino de Capivari e a unidade escolar estão à disposição das autoridades para auxiliar na investigação. A segurança da unidade será reforçada com o apoio da ronda escolar. O caso foi registrado na Plataforma Conviva (Placon) e também em boletim de ocorrência”, disse.

A reportagem tentou, mas não conseguiu contato com os familiares do jovem. Também procurou o advogado que se apresentou na delegacia para defender o rapaz, mas ainda não obteve retorno.

Outros ataques

Em dezembro do ano passado, um ex-estudante de 22 anos invadiu uma escola estadual e feriu com golpes de faca duas professoras em Ipaussu, no interior de São Paulo. O agressor fez outro professor refém, colocou a faca em seu pescoço e resistiu à abordagem da polícia, mas acabou se entregando. À polícia, ele alegou que foi vítima de bullying quando tinha 12 anos e decidiu se vingar. Uma das professoras agredidas está internada em estado grave.

No fim de novembro, um adolescente de 16 anos deixou quatro pessoas mortas – três professoras e uma aluna de 12 anos – após invadir duas escolas em Aracruz, no norte do Espírito Santo. No momento do crime, o adolescente ostentava uma suástica – símbolo nazista – em um dos braços, além de roupa tática e duas armas (uma pistola .40 e um revólver 38 pertencentes ao pai policial).

No dia 5 de outubro, um adolescente de 15 anos foi apreendido após disparar contra três colegas em uma escola em Sobral, no interior do Ceará. Ele estava com uma arma de fogo registrada no nome de um CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador). Uma das vítimas, de 15 anos, morreu dias depois.

No dia 26 de setembro, um adolescente de 14 anos usou a arma do pai, um policial militar, e matou uma aluna cadeirante no Colégio Municipal Eurides Sant’Anna, em Barreiras, no oeste baiano. Dois policiais que estavam nas proximidades da escola atiraram no rapaz, que segue internado. A vítima foi Geane da Silva Brito, de 19 anos, portadora de paralisia cerebral, que via na escola uma ferramenta para inclusão e um local onde se sentia segura e acolhida pela comunidade escolar.

No dia seguinte, na cidade de Morro de Chapéu, na Chapada Diamantina, um adolescente de 13 anos ateou fogo na Escola Municipal Yeda Barradas Carneiro, onde estudava, e feriu a coordenadora com o uso de uma faca. Ele foi apreendido pela Polícia Militar.

Fonte: noticiasaominuto.com.br

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Brasil já registra metade dos casos de dengue contabilizados em 2023

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Por Agência Brasil | foto Fabio Rodrigues-Pozzebom

Com 920.427 casos prováveis de dengue desde 1º de janeiro, o país já contabiliza mais da metade do total de diagnósticos da doença identificados por estados e municípios ao longo de todo o ano de 2023, quando foram registrados 1.658.816 casos.

Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde mostram que, no ano passado, o coeficiente de incidência da dengue no país foi de 777,6 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. O coeficiente registrado atualmente é de 453,3 casos, sendo que o pico da doença, segundo autoridades sanitárias, ainda não foi atingido.

Em 2023, os estados com maior número absoluto de casos da doença eram Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Espírito Santo. Este ano, Minas Gerais segue liderando o ranking, com 311.333 casos. Nas posições seguintes estão São Paulo (161.397), Distrito Federal (98.169), Paraná (94.361) e Rio de Janeiro (71.494).

Os principais sintomas da dengue. Foto: Arte/EBC

Edição: Aline Leal

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Gás de cozinha: Preço médio cai 0,05% nesta semana

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Preço médio do gás de cozinha é de R$ 101,90 no Brasil

O preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha no Brasil, é de R$ 101,90 nesta semana. Este valor corresponde a uma queda de 0,05% em relação à semana anterior. 

A redução pode ainda ser reflexo da decisão da Petrobras em reduzir os custos da gasolina e do GLP. Esta medida entrou em vigência em 1º de julho deste ano. 

Lorena, no estado de São Paulo, assim como Paranaguá, no Paraná, foram os municípios brasileiros com menor preço do gás de cozinha comercializado, a R$ 70. Este valor foi comercializado nos bairros Cidade Industrial e Jardim Ouro Fino, respectivamente. Em seguida, estão os municípios de Valparaíso de Goiás, em Goiás, que comercializou o combustível a R$ 73. 

O município que registrou preços mais altos foi Tefé, no Amazonas, em que o gás de cozinha foi comercializado a R$ 150. Em seguida estão Belo Horizonte, em Minas Gerais, a R$149, e Ilhéus, na Bahia, a R$147. 

Recife, em Pernambuco, é a capital mais barata, com o preço médio de revenda do GLP em R$ 89. Por sua vez, Belo Horizonte, em Minas Gerais, a mais cara, registrando preços de até R$ 149. 

Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP. 
 

Fonte: Brasil 61

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Infecção por Covid-19 dá imunidade similar à vacina, afirma estudo

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Uma pessoa está tão protegida contra a Covid-19 após um contágio com o coronavírus como quando foi vacinada contra a doença, afirma um estudo publicado nesta sexta-feira, um dos mais extensos sobre o tema. “Embora uma infecção proporcione uma proteção que diminui com o tempo, o nível desta parece tão duradouro, ou até maior, que o conferido pela vacinação”, afirma o trabalho publicado na revista The Lancet.

A comparação é baseada nas vacinas de RNA mensageiro da Pfizer/BioNTech e da Moderna, que estão entre as mais eficazes contra a Covid-19 e que são as principais das campanhas de vacinação de muitos países ocidentais. O tema não é novo e muitos estudos já tentaram comparar os riscos de reinfecção, dependendo se a pessoa está vacinada ou já foi infectada.

Mas o trabalho publicado pela revista The Lancet tem uma dimensão sem precedentes. Compila quase 60 estudos pré-existentes, que remontam a vários anos e levam em consideração o surgimento, no final de 2021, da variante ômicron. Esta última é muito mais contagiosa que as antecessoras e capaz de infectar muitas pessoas vacinadas, sem que estas corram um risco elevado de sofrer uma forma grave da doença.

O estudo conclui que o mesmo acontece em caso de infecção anterior por coronavírus. A proteção é bem mais fraca contra a reinfecção com a variante ômicron, mas considerada sólida contra uma forma grave de Covid. Os resultados não significam que é indiferente ser vacinado ou infectado para adquirir uma primeira imunidade. É muito mais arriscado sofrer a doença, em particular no caso de pessoas idosas.

Fonte: Correio do Povo

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