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Esportes

O jogador Audálio e o Ex-Jogador Jacozinho se arriscam em carreira política

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Não é algo fora do normal, em ano eleitoral, observarmos jogadores, ex-jogadores, dirigentes ou pessoas interligadas ao esporte em geral, participando de campanhas e concorrendo a cargos eletivos por todo o nosso país. É bem verdade que muitos aproveitam da fama que tem ou teve como esportista para conseguir angariar os votos necessários para serem eleitos, principalmente tendo como eleitor alvo os torcedores.

Mas nem sempre essa estratégia tem um resultado satisfatório. Como exemplo temos o zagueiro Audálio e o ex-jogador Jacozinho, participarem da disputa por uma vaga para vereador do município de Maceió, mas não fizeram parte do palpite do dia para os eleitores da capital alagoana e não conseguiram se Eleger.

Jacozinho, o mais conhecido dos dois, tanto pelo futebol desempenhado nos tempos de jogador, como também pela idade, foi ídolo do CSA e concorreu nesse pleito pelo partido MDB. O Sergipano, nascido em Gararu, recebeu 406 votos. Atualmente o ex-jogador integra a comissão Técnica do CSA, onde é auxiliar técnico.

Não tão conhecido como Jacozinho, o alagoano Audálio, que nasceu em Quebrangulo, interior de alagoas, na última temporada defendeu as cores do CSE, de Palmeiras dos Índios e ainda não encerrou sua carreira. Nesse domingo, o atleta recebeu pouco mais de 200 votos! O que logicamente, não foi o suficiente para se eleger.

Boleiros que deixaram de jogar e viraram políticos

  • Romário -Além de ter sido um caso de sucesso no mundo da bola, Romário está se saindo bem como Senador pelo PSB. O Baixinho usou todo seu sucesso que tinha nos tempos em que encantava em campo para ser um dos candidatos mais votados do Rio de Janeiro, quando concorreu para Deputado.
  • Bebeto– Mais uma estrela do futebol brasileiro que resolveu investir na política. Foi eleito deputado estadual pelo PDT-RJ. O jogador formou dupla de Romário no ataque da Copa de 1994 e foi eleito para o cargo de deputado estadual pelo estado do Rio de Janeiro para a vigência de 2011-2014. Em 2014, foi reeleito para a Legislatura 2015-2019, com 61.549 votos.
  • Túlio “Maravilha”– Destaque do futebol nacional na década de 1990, Túlio Maravilha passou por muitos clubes em busca do gol mil, mas fez história mesmo no Goiás e no Botafogo. Em 2008, o boleiro conseguiu se eleger vereador em Goiânia

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Esportes

Definidos os 16 confrontos de ida e volta da 3ª fase da Copa do Brasil

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Esta etapa, com 32 times, ocorrerá no período de 1º a 22 de maio

Foram definidos nesta quarta-feira (17) os 16 confrontos e mandos de campo da terceira fase (ida e volta) da Copa do Brasil. O sorteio ocorreu na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Os jogos ocorrerão de 1º a 22 de maio.

Além dos 20 times classificados na fase anterior, outros 12 ingressam na terceira etapa do torneio. É o caso do Atlético-MG, Palmeiras, Bragantino, Grêmio, Fluminense, Botafogo, Flamengo, São Paulo, Athletico-PR, Ceará, Goiás e Vitória.

Atual campeão da Copa do Brasil, o São Paulo estreia fora de casa contra o Águia de Marabá-PA. Entre os duelos regionais, estão Internacional x Juventude; Palmeiras x Botafogo-SP; Ceará x CRB; e Cuiabá x Goiás. No Rio de Janeiro, Flamengo e Botafogo farão o jogo da volta em casa: o Rubro-Negro contra o Amazonas, e Alvinegro contra o Vitória, recém-campeão baiano.

Só avançarão às oitavas de final do torneio os times com maior soma no placar agregado (resultados das partidas de ida e volta). Em caso de empate, a classificação sairá após cobrança de pênaltis. Os clubes que passarem de fase receberão prêmio de R$ 3,5 milhões, concedido pela CBF.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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Esportes

Nos pênaltis, Penedense bate o Zumbi, conquista o Alagoano da 2ª Divisão e garante vaga na elite

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Jogo termina empatado sem gols, mas Alvirrubro leva a melhor nas penalidades

Resumão

por GE – Pôster do Penedense, campeão alagoano da Segunda Divisão em 2023 (Foto: Augusto Oliveira/ASCOM FAF)

O Penedense está volta à elite do futebol alagoano. Depois de dois empates sem gols com o Zumbi, o títilo da Segunda Divisão do Alagoano foi neste domingo para a disputa por pênaltis. Mais preciso nas cobranças, o Alvirrubro venceu por 3 a 1, ficou com a taça e conquistou o acesso para a Primeira Divisão. Jeffinho, Didinho e Sorím fizerm os gols nas penalidades. Alex Moreira, Batata e Arthur desperdiçaram as cobranças do Zumbi no Estádio Alfredo Leahy, em Penedo.

FESTA GRANDE

Jogadores e torcida comemoram muito o título e o acesso. A cidade de Penedo está em festa!

REI DOS ACESSOS

Com esse título, o técnico Jaelson Marcelino chega ao seu quinto acesso como treinador. Antes, já havia sido campeão da segundona em 2016, 2017, 2018 e 2019. Com o CEO, Dimensão Saúde, Jaciobá e CSE, respectivamente.

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Esportes

De clandestino à TV: como futebol feminino conquistou espaço no Brasil

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Governo Vargas proibiu futebol para as mulheres

Por agencia Brasil

A cobertura da Copa do Mundo de Futebol Feminino promete ser a maior da história no país. Todos os jogos da Seleção Brasileira serão exibidos na TV aberta. Com as transmissões na TV por assinatura e na internet, será possível acompanhar as 64 partidas da competição. Criada pela FIFA em 1991, a Copa do Mundo de Futebol Feminino chega à sua nona edição. Mas será apenas a terceira vez que haverá partidas televisionadas ao vivo no Brasil.

Por que somente no século XXI, em um esporte que existe há 160 anos, a categoria das mulheres conseguiu alcançar esse patamar de visibilidade? Autora de uma tese de doutorado que buscou entender o apagamento da prática futebolística pelas mulheres ao longo dos anos, a pesquisadora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Nathália Pessanha, observa que – durante quase quatro décadas – elas foram legalmente impedidas de praticar o esporte no Brasil.

A proibição constava no decreto que criou o Conselho Nacional dos Desportos, assinado em 1941 pelo então presidente Getúlio Vargas, e que só foi revogado em 1979.

O futebol jogado por mulheres cresceu como prática esportiva no fim da década de 1930, com a formação de times com trabalhadoras, principalmente nos subúrbios carioca e paulista. Na época, surgiram discursos que visavam proibir sua prática. Em sua tese, Nathália defende que os objetivos da proibição iam além do futebol em si.

Decreto de Vargas

Discursos de diferentes áreas vinham para fortalecer a ideia de que a mulher não era apta a jogar futebol, refletindo também uma tendência de outros países como Alemanha e Inglaterra. O comprometimento da “feminilidade” da mulher era outra preocupação, afirma. O decreto do governo Vargas estabelecia que as mulheres não poderiam praticar esportes não associados à sua natureza.  

Mesmo com a proibição oficial e a consequente falta de investimentos, brasileiras continuavam encontrando formas de praticar o esporte. O futebol das mulheres também respirava fora do país, com a realização do que Nathália chamou de copas clandestinas, que o Brasil não participou, apesar de convidado. Foram duas edições, na Itália em 1970, e no México, em 1971, que não tinham a chancela da FIFA.

O esforço empregado durante anos para que mulheres não jogassem futebol tem efeitos simbólicos e práticos. O simbólico é o que deixou fixado na mente de tanta gente que o futebol não é um esporte que deva ser praticado e apreciado por mulheres.

No lado prático, Nathália cita os impactos também visíveis que diferenciam o desenvolvimento do futebol praticado por homens e mulheres.

As marcas das diferenças de tratamento também estão nos espaços de memória, como nas paredes do Museu da FIFA, na Suíça, que a pesquisadora visitou durante o seu levantamento. Enquanto para as Copas masculinas há estandes para cada uma das edições, para as mulheres, cada estande abriga apenas dois mundiais protagonizados por elas.

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