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Patrocínios de sites de apostas proliferam no Brasileirão e nos esportes virtuais

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Dos 20 clubes que competiam na Série A do Brasileirão em dezembro, 15 tinham marcas sites de apostas nos seus uniformes


Com a popularização dos sites de apostas patrocinando times, as apostas online viraram mania do público – Fonte: Adobe Stock

O setor das apostas online está em expansão no Brasil – situação amplificada, nos últimos tempos, pela entrada com força dos games nos catálogos dos sites de apostas. Com a relevância cada vez maior na economia brasileira, as casas de apostas online assumiram um papel de destaque em um dos elementos mais tradicionais do cotidiano brasileiro: os uniformes da Série A do Campeonato Brasileiro.

Dos 20 clubes que compunham a elite do futebol brasileiro em dezembro, 15 tinham marcas de oito diferentes sites de apostas estampadas nos seus uniformes. Nos casos de Bahia, Ceará, Fortaleza e Goiás, o site de apostas era o principal anunciante na roupa usada pelos jogadores. Os outros 11 times que carregavam os logos das casas de apostas eram Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Coritiba, Flamengo, Grêmio, Red Bull Bragantino, São Paulo, Santos, Sport e Vasco, nos quais as marcas ficavam em espaços menos cobiçados.

A situação representa um crescimento em relação a 2019, quando eram nove os times da Série A patrocinados por casas de apostas. Além de do valor fixo do patrocínio, os sites de apostas repassam aos clubes quantias que variam de acordo com a participação da torcida no volume de apostas. Os sites ganham ainda a oportunidade de obter dados de torcedores para formar uma carteira de clientes.

Fábio Wolff, da agência de marketing esportivo Wolff Sports, afirmou à Folha de S.Paulo que “as empresas de apostas possuem nesse momento dois objetivos, o de exposição de marca, as tornando mais conhecidas, e o de captar leads [informações dos seguidores] para geração de negócio”.

Isso explica a promoção “Black Friday do Mengão”, lançada pelo Sportsbet.io em novembro e que prometia pagar R$ 100 para aqueles que apostassem R$ 10 na vitória do Flamengo contra o Racing e acertassem. O time argentino acabou eliminando o rubro-negro nas oitavas de final.

A proliferação de patrocínios de casas de apostas no futebol brasileiro chama atenção para a diversidade de empresas do ramo que atuam no Brasil, que vão muito além das oito presentes na Série A do Brasileirão. Diante disso, serviços como Grandes Ganhadores oferecem descrições e avaliações dos diferentes sites de apostas, além de artigos que abordam diversos aspectos do mundo das apostas online.

Investimentos de casas de apostas são mais comuns na Europa

No continente que domina o futebol mundial, a presença dos sites de apostas está mais consolidada que no Brasil. Na Premier League inglesa, considerada hoje a liga nacional mais prestigiada, metade dos 20 times chegaram a 2020 com uma casa de apostas como patrocinador principal. Entre eles estão Newcastle, Everton e Crystal Palace.

Na Espanha, o investimento dos sites de apostas foi ainda mais longe. Dos 20 times que compõem a LaLiga, a primeira divisão do futebol espanhol, apenas um, o Real Sociedad, não tinha um acordo com uma casa de apostas no início do ano passado.

Dos 19 times da LaLiga patrocinados por casas de apostas, sete colocaram essas empresas como patrocinadoras master – ou seja: ocupando o lugar de mais destaque no uniforme do time. São eles Alavés, Leganés, Levante, Mallorca, Osasuna, Sevilla e Valencia. O Barcelona, por exemplo, não colocou uma empresa do ramo como patrocinador master, mas estima-se que o valor do seu acordo com uma casa de apostas chegue a € 8 milhões.

Esportes virtuais também estão na mira dos investimentos

Com a tendência de vincular-se cada vez mais o mercado de apostas aos games, os investimentos das casas de apostas também está se desviando para os eSports – como são chamados os jogos online que inspiram campeonatos e legiões de fãs. Os sites de apostas viram nos eSports uma oportunidade de ampliar seus negócios e atrair novos públicos – os jovens antenados nas competições virtuais.

Um exemplo é Gustavo Baiano, um jogador de League of Legends, um dos principais eSports, que se tornou streamers – jogador que transmite as próprias partidas ao vivo. No ano passado, Baiano se tornou embaixador da casa de apostas Betway. Graças à parceria, ele produz conteúdo personalizado para a Betway e torna a marca conhecida através das suas transmissões.

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Alagoas

Eleições municipais em Alagoas vão contar com mais de 8 mil agentes de segurança

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Expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública é repetir o sucesso da estratégia executada com êxito no pleito de 2022

Por Agência Alagoas

Mais de 8 mil agentes, entre policiais civis e militares, vão atuar durante as eleições municipais no interior e na capital. O Plano de Segurança já foi apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e tudo está pronto para, mais uma vez, assegurar a tranquilidade durante o pleito, no próximo dia 6 de outubro.

Será empregado um efetivo de 8.005 agentes de segurança, sendo 6.660 da Polícia Militar (PM), 1.000 da Policia Civil (PC), 275 do Corpo de Bombeiros (CB) e 70 da Polícia Científica. Só a PM utilizará 552 viaturas, entre carros e motos, nas atividades relacionadas ao pleito eleitoral.

A expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) é repetir o sucesso do plano executado com êxito nas eleições de 2022, quando a votação ocorreu de forma tranquila e sem intercorrências.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Flávio Saraiva, afirmou que a SSP tem demonstrado capacidade em garantir a tranquilidade nos grandes eventos e, nestas eleições, não será diferente.

“Iremos demonstrar novamente nossa eficiência nesse grande evento da democracia, assim como fizemos no último pleito. O Governo que mais investe em Segurança Pública vai empregar mais de 8 mil agentes. Eles irão atuar em conformidade com os planos já definidos pelas corporações e aprovados pelo TRE. Mais uma vez iremos assegurar que este momento importante para a democracia brasileira ocorra de maneira tranquila em todo o estado”, assegurou Saraiva.

O Plano de Segurança para as eleições municipais de 2024 foi apresentado ao TRE durante reunião ocorrida no dia 3 de setembro, na sede do Tribunal, localizada no bairro do Farol, em Maceió.

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Notícias

Bets que não pediram autorização serão suspensas a partir de outubro

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Ministro Haddad anuncia pente-fino para regulamentar apostas

Por Agência Brasil

A partir de 1º de outubro, as empresas de apostas de quota fixa, também chamadas de bets, que ainda não pediram autorização para funcionarem no país terão as operações suspensas. A suspensão valerá até que a empresa entre com um pedido, e a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda conceda a permissão.

A medida consta de portaria do Ministério da Fazenda publicada nesta terça-feira (17) no Diário Oficial da União. A companhia que pediu a licença, mas ainda não atuava, terá de continuar a esperar para iniciar as operações em janeiro, se a pasta liberar a atividade.

Pela manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo fará um pente-fino na regulamentação das apostas eletrônicas. Ele disse que a dependência psicológica em apostas se tornou um problema social grave.

“[A regulamentação] tem a ver com a pandemia [de apostas eletrônicas] que está instalada no país e que nós temos que começar a enfrentar, que é essa questão da dependência psicológica dos jogos”, disse Haddad. “O objetivo da regulamentação é criar condições para que nós possamos dar amparo. Isso tem que ser tratado como entretenimento, e toda e qualquer forma de dependência tem que ser combatida pelo Estado.”

Segundo Haddad, o ministério analisará com rigor o impacto do endividamento de apostadores sobre a economia, o uso do cartão de crédito para pagar apostas, a publicidade com artistas e influenciadores digitais e o patrocínio de bets.

“Tudo isso vai passar, nessas próximas semanas, por um pente-fino bastante rigoroso, porque o objetivo da lei é fazer o que não foi feito nos quatro anos do governo anterior. Isso virou um problema social grave e nós vamos enfrentar esse problema adequadamente”, acrescentou o ministro.

Operações policiais

Em nota, o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Dudena, informou que a suspensão das bets que não pediram a autorização servirá como um instrumento temporário para separar as companhias sérias das que atuam de forma criminosa, especialmente após recentes operações policiais.

“Têm vindo à tona muitas operações policiais envolvendo empresas que atuam no mercado de apostas de forma criminosa. Essa foi a forma que encontramos de não aguardar até janeiro para começar a separar o joio do trigo”, justificou Dudena. “Queremos proteger a saúde mental, financeira e física do apostador, coibindo a atuação de empresas que utilizam as apostas esportivas e os jogos online como meio de cometer fraudes e lavagem de dinheiro.”

Segundo o Ministério da Fazenda, até agora foram feitos 113 pedidos de outorga na primeira fase de licenciamento. Como cada licença custa R$ 30 milhões, o governo teria R$ 3,3 bilhões à disposição no próximo ano. A partir de janeiro, as casas de apostas autorizadas que pagarem a outorga poderão operar até três marcas durante cinco anos.

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Brasil

Com cursos de medicina negados, Norte e Nordeste têm maior carência de médicos

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Enquanto a média de profissionais médicos recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser de 3,73/1000 habitantes, cidades das regiões Norte e Nordeste do país têm menos de dois médicos por mil habitantes. É o que mostra um levantamento da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES).

Estados como o Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, na região Norte, contam com os menores índices de médicos por mil habitantes: 1,13 e 1,22, respectivamente. Outros estados também se destacam negativamente pela falta de profissionais, como o Piauí, com 1,40 médico, Acre, com 1,46 médico, Bahia, com 1,90 médico e Ceará, com 1,95 médico por mil habitantes.

Somando as regiões Norte e Nordeste, são mais de 71 milhões de habitantes e apenas 130 mil médicos, números que reforçam a carência de profissionais. 

Novos cursos negados

Para ampliar o número de cursos de Medicina e de vagas nessas regiões, diversos centros universitários pedem junto ao MEC, ou por meio de ações na justiça, a abertura dessas vagas. Só na última semana, segundo levantamento da AMIES, de 13 pedidos nas regiões Norte e Nordeste seis foram indeferidos pelo MEC. Os outros sete ainda estão em processamento.

São eles:

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Veja mais: Medicina: MEC nega abertura de 9 novos cursos; decisão impacta formação de médicos no país, defende entidade

O que sustenta as negativas?

Um dos motivos para o MEC indeferir os pedidos de aumento de vagas e abertura de novos cursos é que os municípios onde os cursos seriam abertos estão acima da recomendação da OCDE — de 3,73 médicos por mil habitantes. O que não justificaria a necessidade de novas instituições superiores de Medicina.  

Mas a AMIES contesta, pois o MEC está considerando apenas os municípios onde as faculdades seriam criadas e não a região de saúde que atenderia toda a população, explica a advogada.

“Esses indeferimentos, caso mantidos em esfera recursal, significam que os municípios e suas regiões de saúde deixarão de ganhar. Seja no curto prazo, com atendimento médico à população carente, que é realizado pelos estudantes, professores e tutores. Seja a longo prazo, com a não formação de profissionais que seriam inseridos no mercado de trabalho e os médicos que atenderiam em UPAs, hospitais e consultórios.”  

Os impactos para as cidades negadas

​Caso o Ministério da Educação mantenha o entendimento de que somente municípios com menos de 3,73 médicos por mil habitantes precisam de mais médicos, sem considerar os dados das regiões de saúde onde estão inseridos os municípios, poderão haver 43 pedidos de abertura de novos cursos de Medicina negados pelo MEC nos próximos meses. É o que aponta um levantamento da AMIES.

​Segundo a entidade, se essa expectativa for confirmada, essas regiões continuarão lutando com a falta de profissionais e deixarão de ter novos profissionais formados ao término do ciclo da graduação. 

“​Além disso, os municípios deixarão de arrecadar cerca de R$ 280 milhões ao longo de seis anos – período necessário para a conclusão do curso de Medicina. Esse valor representa uma média do que essas 43 instituições pagariam de impostos, caso recebessem a autorização de funcionamento do MEC.”

Fonte: Brasil 61

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