Conecte-se Conosco

Brasil

Pesquisa mostra que 86% dos brasileiros seguem otimistas em relação ao futuro de seus trabalhos, após mais de um ano de pandemia

Publicado

em

Agosto de 2021 – Transcorrido mais de um ano do início da pandemia provocada pela COVID-19, a ADP Research Institute realizou uma nova pesquisa global, com 32 mil trabalhadores (tanto tradicionais quanto freelancers), em 17 países, de quatro continentes diferentes, para mapear quais foram os impactos que as mudanças provocadas neste período teve sobre os trabalhadores, como eles lidaram com estas alterações impostos pelo vírus e as suas perspectivas sobre os próximos cinco anos. 

O estudo da ADP mostra que, globalmente, a COVID-19 deixou uma marca na percepção dos trabalhadores em relação à confiança. Embora a maioria (86%) dos profissionais ainda mostre otimismo a respeito dos próximos cinco anos no local de trabalho, esse número é menor do que os 92% da pesquisa anterior. Esse declínio pode ser explicado pelo fato de que 28% relatam ter perdido o emprego, temporária ou permanentemente, ou recebido dispensa temporária parcialmente remunerada. Além disso, quase um trabalhador em quatro (23%) teve que aceitar um corte de remuneração.

A pesquisa expõe, ainda, que o impacto na segurança do trabalho e no otimismo é desigual, com os trabalhadores mais jovens sendo os mais afetados. Quase quatro em cada cinco (78%) trabalhadores da Geração Z (18-24 anos) sentem que suas vidas profissionais são afetadas e dois em cada cinco (39%) relatam que perderam o emprego, foram dispensados ou sofreram uma dispensa temporária de seu empregador. Como resultado, o otimismo entre a Geração Z caiu substancialmente (de 93% para 83%), muito mais do que qualquer outra geração.

Apesar de os brasileiros também demonstrarem um declínio quanto ao otimismo em relação ao local de trabalho nos próximos cinco anos, esta oscilação foi pequena em comparação à média global, ficando com 86% dos trabalhadores se sentindo otimistas neste levantamento, frente aos 89% do estudo anterior.

A vice-presidente de Recursos Humanos da ADP na América Latina, Mariane Guerra, comenta que o mercado de trabalho global já vinha passando por profundas transformações nos últimos anos, principalmente em razão das aceleradas mudanças tecnológicas. “Por este motivo, o impacto do cenário trazido pela COVID foi assimilado de forma distinta por trabalhadores de diferentes regiões. Na área do Pacífico Asiático, por exemplo, o otimismo teve uma queda de 5% neste estudo, mas ainda permaneceu muito alto, com 90%. Isso mostra que as peculiaridades regionais seguem como item importantíssimo para os gestores no pós-pandemia”,  explica a executiva. 

Além dos aspectos referentes ao otimismo,  a pesquisa realizada pelo ADP Research Institute trouxe também a visão dos trabalhadores sobre outro quatro pontos: ‘Condições do local de trabalho’, ‘Remuneração e desempenho’, ‘Mobilidade no trabalho’ e ‘Gênero e família’. 

Outros destaques do levantamento:

Condições do local de trabalho:

As horas extras não remuneradas alcançaram a média de 9,2 horas por semana, um aumento acentuado em comparação às 7,3 horas do ano passado. O número de “horas gratuitas” fornecidas aos empregadores é maior entre os trabalhadores híbridos (que dividem o tempo de trabalho entre o escritório e a casa). 

  • Ao mesmo tempo, os profissionais sentem que podem se beneficiar de acordos de trabalho flexíveis, uma afirmação feita por 67% deles hoje, contra 26% antes da pandemia. Praticamente a metade (47%) afirma que seus gerentes permitem uma flexibilidade maior do que a oferecida na política da empresa. 
  • E quase metade (46%) dos entrevistados globais afirmaram que assumiram responsabilidades adicionais no trabalho, seja para compensar colegas que perderam suas funções ou – especialmente quando se trata de trabalhadores essenciais (55 %) – para lidar com a carga de trabalho extra que o COVID-19 criou.
  • América Latina: Para as pessoas empregadas, a carga de trabalho só pareceu aumentar. A proporção de trabalho extra não remunerado aumentou significativamente, com a média em toda a região alcançando 6,5 horas por semana, contra 4,5 antes da pandemia. 

Remuneração e desempenho

A pandemia coloca o desempenho dos funcionários em destaque. Os trabalhadores admitem que as mudanças no local de trabalho ofereceram oportunidades para desenvolver novas habilidades ou embarcar em novas trajetórias de carreira que consideram satisfatórias ou que revelam seu potencial de maneiras imprevistas.

  • Mais de um em cada quatro trabalhadores (28%) relatou ter assumido uma nova função ou mudado seu escopo de trabalho devido à perda de empregos em sua organização. Mais uma vez, os trabalhadores da Geração Z tiveram que ser os mais ágeis, com mais de um em cada três (36%) mudando de função ou assumindo uma nova;
  • E há pontos positivos, já que a maioria dos funcionários foi recompensada financeiramente por seu comprometimento, com quase sete em cada dez (68%) recebendo um aumento salarial ou um bônus.
  • Infelizmente, o problema de pagamentos aos menores afetou mais de três em cada cinco trabalhadores (63%), e há maior ocorrência de pagamentos em atraso. Mesmo quando a remuneração é calculada corretamente, a falta de alinhamento entre os cronogramas de pagamento e o vencimento das contas pessoais causou problemas financeiros para uma proporção significativa da força de trabalho (24%). 
  • América Latina: Mais do que em qualquer outro país na região, os trabalhadores chilenos foram os mais propensos a receber um aumento salarial ou um bônus por assumir responsabilidades adicionais ou novas funções devido a perdas de emprego pela COVID em suas organizações: seis em cada dez (61%), comparados a 56% no Brasil e 54% na Argentina. Os brasileiros foram mais propensos do que seus colegas em outros países da América Latina a receber treinamento para lidar com as mudanças (42%).

Mobilidade no trabalho

A pandemia mudou onde e como os trabalhadores trabalham e moram. Menos de um ano após a COVID-19 ter sido promovida a uma pandemia, seu impacto já havia levado 75% da força de trabalho global a mudar ou a fazer planos de mudança em sua moradia, chegando a 85% na geração Z. Um em cada sete trabalhadores (15%) está ativamente tentando passar para um novo setor que acredita ser mais seguro no futuro. Comparado a um ano atrás, o apetite pelo trabalho freelancer – a opção de trabalho mais flexível e de maior mobilidade que há – cresceu no Pacífico Asiático (de 14% para 17%) e na América Latina (de 19% para 23%), permanecendo estável na Europa e diminuindo na América do Norte.

  • Mais da metade (54%) da força de trabalho global afirma estar mais interessada em contratos de trabalho desde o advento do COVID-19, isso porque eles acreditam que existem novas oportunidades para executar trabalhos por contrato (35%) ou porque aprenderam novas habilidades que podem aplicar em contratos de trabalho (32%).
  • Na verdade, os trabalhadores mais velhos são os mais abertos à ideia de mudança para o trabalho por contrato (29% dos maiores de 55 anos e 22% dos 45 aos 54 anos), seguidos da Geração Z (19%).
  • No entanto, a maioria dos trabalhadores (83%) ainda optaria por um emprego permanente e tradicional em vez de um contrato de trabalho, uma proporção que se mantém relativamente inalterada desde o ano passado.
  • América Latina: Três quartos dos trabalhadores latino-americanos assumiram mais responsabilidades ou mudaram de função como resultado da perda de empregos pela COVID-19 (74%). A maioria deles sentiu‑se extremamente preparada ou bem preparada para lidar com as novas tarefas, com os argentinos indicando a maior confiança (75%). O apetite pelo trabalho freelancer no Chile está entre os maiores no mundo, com um quarto (25%) dos trabalhadores indicando que escolheriam esse modelo a um emprego tradicional, embora esse índice tenha diminuído de um terço (33%) no ano passado. O Brasil não fica muito atrás, com 23%, frente aos 18% da pesquisa anterior. 

Gênero e família

Dois terços (67%) da força de trabalho global afirmam que foram forçados a conciliar trabalho e vida pessoal por causa do impacto da pandemia, e o estudo mostrou alguns pontos preocupantes específicos para mulheres e para quem tem filhos.

  • Entre pais e mães que trabalham, 15% relataram que eles, ou outra pessoa da família, deixaram o emprego voluntariamente, um número que chegou a 26% entre pessoas com crianças com menos de um ano de idade. 
  • Metade dos entrevistados (52%) acha que os benefícios concedidos aos pais e mães trabalhadores pelos empregadores serão retirados dentro de um ano. Nesse panorama, as mulheres são mais propensas a relatar dificuldades para controlar o estresse e a ter mais dúvidas quanto às perspectivas de emprego do que os homens. Além disso, as mulheres também são menos propensas a receber aumentos salariais ou bônus ao assumir responsabilidades adicionais ou trocar de função, com a América do Norte mostrando maior disparidade.
  • América Latina: Na região, mais de seis em cada dez (63%) afirmam que a pandemia os forçou a fazer escolhas ou concessões entre vida pessoal e profissional. No Brasil, na Argentina e no Chile, equilibrar o trabalho e as necessidades da família foi o maior desafio no período pandêmico (22% afirmaram isso), mais do que manter a saúde (18%), questão considerada mais importante globalmente. 

Sobre a ADP (NASDAQ-ADP)

A companhia oferece produtos de ponta, serviços de alta qualidade e experiências excepcionais para que as pessoas alcancem o máximo potencial no trabalho. Os serviços e produtos da empresa para RH, Talento, Benefícios, Folha de Pagamento e Compliance são baseados em dados, mas desenhados para pessoas. Saiba mais em: https://www.adp.com.br.

Por Assessoria

Continue lendo
Clique para comentar

Responder

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Lula sanciona lei que restringe uso de celular em escolas

Publicado

em

Medida vai entrar em vigor neste ano letivo

Por Agência Brasil

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (13) o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo telefones celulares, nas salas de aula de escolas públicas e privadas do ensino básico em todo o país. Um decreto do presidente, que sairá em até 30 dias, vai regulamentar a nova legislação, para que passe valer para o início do ano letivo, em fevereiro. O projeto de lei foi aprovado no fim do ano passado pelo Congresso Nacional.  

“Essa sanção aqui significa o reconhecimento do trabalho de todas as pessoas sérias que cuidam da educação, de todas as pessoas que querem cuidar das crianças e adolescentes desse país”, afirmou o presidente, que fez questão de elogiar o trabalho dos parlamentares que aprovaram a medida.

Brasília (DF), 13/01/2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação Camilo Santana, durante a cerimônia de Sanção do Projeto de Lei n° 4.932/2024, que dispõe sobre a utilização, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais nos estabelecimentos públicos e privados de ensino da educação básica, no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Brasília (DF), 13/01/2025 – Lula e Camilo Santana durante a cerimônia de sanção do projeto de lei que restringe o uso de celular nas escolas – Ricardo Stuckert/PR

“Imagina uma professora dando aula e, quando ela olha para os alunos, está cada um olhando para o celular, um tá na China, outro tá na Suécia, outro tá no Japão, outro está em outro estado conversando com gente que não tem nada a ver com a aula que ela está recebendo. A gente precisa voltar a permitir que o humanismo não seja trocado por algoritmo”, enfatizou Lula ao comentar sobre a nova lei.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já adotam legislações que restringem uso de celular em escolas. Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o projeto alcançou um amplo consenso no Legislativo, unindo governistas e oposicionistas.

“Não dá para um aluno estar na sala de aula, no Tiktok, na rede social, quando o professor está dando aula. Toda vez que um aluno recebe uma notificação, é como se ele saísse da sala de aula. Toda vez que ele recebe uma notificação quando ele está numa roda de conversa, é como se a gente perdesse a atenção dele”, afirmou o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, que é deputado federal licenciado e autor do projeto na Câmara. Ele classificou o projeto como uma das principais vitórias do século na educação brasileira.

O que diz a lei

De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, a lei restringe o uso em sala de aula e nos intervalos, para fins pessoais, mas há exceções, como o uso para finalidade pedagógica, sob supervisão dos professores, ou em casos de pessoas que necessitem de apoio do aparelho para acessibilidade tecnológica ou por alguma necessidade de saúde.  

“Nós não somos contra acesso a tecnologias, até porque não há mais retorno no mundo de hoje. Mas nós queremos que essa tecnologia, essa ferramenta, seja utilizada de forma adequada e, principalmente, nas faixas [etárias] importantes da vida das crianças e adolescentes”, afirmou o ministro, que alertou sobre o uso cada vez mais precoce e prolongado do celular por crianças.

“Estamos fazendo uma ação na escola, mas é importante conscientizar os pais de limitar e controlar o uso desses aparelhos fora de sala de aula, fora da escola”, acrescentou Camilo Santana.

O ministro pediu engajamento das famílias e das comunidades escolares para fazer valer a nova lei.

Brasília (DF), 13/01/2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação Camilo Santana, durante a cerimônia de Sanção do Projeto de Lei n° 4.932/2024, que dispõe sobre a utilização, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais nos estabelecimentos públicos e privados de ensino da educação básica, no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Brasília (DF), 13/01/2025 – Camilo Santana pede o engajamento dos pais – Ricardo Stuckert/PR

A secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, que coordena a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), afirmou que o colegiado vai publicar orientação para as redes públicas e privadas. “O Conselho Nacional de Educação vai fazer uma resolução que oriente as redes, as escolas, de como fazer isso sem parecer uma opressão”, disse. O MEC também deve publicar guias com orientações para as escolas de todo o país.

Continue lendo

Brasil

Reajuste do salário mínimo custará mais de R$ 4 bilhões aos cofres municipais em 2025, diz CNM

Publicado

em

A entidade afirma que mais de 2 milhões de cargos da esfera municipal contam com remuneração de até um salário mínimo e meio e devem ter reajuste

O salário mínimo do Brasil passou de R$ 1.412 para R$ 1.518, em 2025. De acordo com levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), esse aumento de 7,5% custará R$ 4,41 bilhões aos cofres públicos municipais neste ano. A entidade afirma que mais de 2 milhões de cargos da esfera municipal contam com remuneração de até um salário mínimo e meio e devem ter o reajuste.

De acordo com o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, os municípios de pequeno porte são os mais afetados, já que adotam remunerações com valor próximo ao do salário mínimo. Além disso, ele alega que os entes estão gastando mais com folha de pagamento devido ao excesso de novas atribuições repassadas por estados e pela União aos municípios. 

Os municípios dos estados da Bahia, do Ceará e de Minas Gerais contam com a maior quantidade de servidores municipais que recebem até um salário mínimo e meio. As cidades desses três estados concentram mais de 30% do total de servidores municipais levantados.

Por outro lado, municípios do Acre, do Amapá e de Roraima possuem o menor número de servidores municipais dentro desta faixa salarial. Juntas, essas unidades da federação representam somente 1% do total.

Limite de gastos 

Diante desse quadro, a CNM manifesta preocupação com reajustes salariais, pelo risco de ultrapassar limites de gastos com pessoal determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Pelo que prevê a legislação, os entes que excedem essas despesas em 60% da Receita Corrente Líquida ficam sujeitos a algumas penalidades, como, por exemplo, a proibição de admissão de novos servidores. 

FPM: municípios recebem R$ 5,6 bi nesta sexta (10); especialista orienta cautela a novos prefeitos

De acordo com o levantamento, em 2023, 25% dos municípios do país tinham algum alerta acerca de gasto de pessoal no primeiro quadrimestre. Ao fim daquele ano, o percentual ficou em 22%. Já em 2024, entre janeiro e agosto, o primeiro quadrimestre ficou em 18% e o segundo, em 12%. 

A CNM também destaca que existe uma nova política de valorização do salário mínimo – estabelecida como parte do pacote de cortes de gastos do governo federal. A norma estabelece que o aumento real do salário mínimo ficará limitado a 2,5%.

Fonte: Brasil 61

Continue lendo

Brasil

É verdade que o Pix vai ser taxado?

Publicado

em

Ao Brasil 61, a Associação Nacional dos Profissionais da Contabilidade informou que a Instrução Normativa RFB nº 2219/2024 não implica diretamente em aumento de impostos

O anúncio das novas regras da Receita Federal sobre o monitoramento das operações realizadas via Pix e cartão de crédito gerou uma série de dúvidas aos usuários. Nas redes sociais, por exemplo, uma onda de informação no sentido de que o Pix seria taxado foi difundida. No entanto, o Governo Federal esclareceu, por meio de nota, que a medida não cria novo imposto sobre as operações.

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou, em vídeo publicado na última quinta-feira (9), que não haverá taxação sobre a utilização dos recursos do Pix e nem sobre a compra de dólar. 

“Se está circulando uma fake news, isso prejudica o debate público, prejudica a política, prejudica a democracia. Essas coisas estão circulando e nem sempre as pessoas têm tempo de checar as informações. Essas coisas são mentirosas e, às vezes, eles misturam com alguma coisa que é verdadeira para confundir a opinião pública”, afirma.

Ao Brasil 61, a Associação Nacional dos Profissionais da Contabilidade informou que a Instrução Normativa RFB nº 2219/2024 não implica diretamente em aumento de impostos. “Ela estabelece a obrigatoriedade de prestação de informações financeiras à Receita Federal por meio da e-Financeira, mas não altera as alíquotas de impostos existentes”, destacou em nota. 

Golpe da cobrança de taxa sobre Pix

A Receita Federal também tem alertado acerca de mais uma tentativa de golpe que circula, com utilização indevida do nome da instituição para dar credibilidade à fraude. De acordo com o órgão, os criminosos aproveitaram a onda de desinformações em relação à fiscalização da Receita Federal sobre transações financeiras para enganar a população e aplicar golpes. 

No caso, os golpistas informam que existe uma “suposta cobrança de taxas pela Receita Federal sobre transações via Pix em valores acima de R$ 5 mil.” Eles alegam que, caso o pagamento não seja feito, o CPF do contribuinte será bloqueado. Além disso, costumam utilizar o nome, as cores e os símbolos oficiais da Receita Federal.

Diante desses casos, o órgão divulgou uma série de recomendações: 

  • Desconfie de mensagens suspeitas: não forneça informações pessoais em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida que solicitem dados financeiros ou pessoais;
  • Evite clicar em links desconhecidos: links suspeitos podem direcionar você a sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais no seu dispositivo;
  • Não abra arquivos anexos: anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas executáveis que podem roubar suas informações ou causar danos ao computador;
  • Verifique a autenticidade: a Receita Federal utiliza exclusivamente o Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) e o site oficial da Receita Federal como canais seguros de comunicação;
  • Combate à fake news: certifique-se da veracidade das informações antes de compartilhar.
     

Fonte: Brasil 61

Continue lendo

Destaque