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PISO DA ENFERMAGEM: repasse do mês de maio totalizou R$ 1 bi

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Foto: José Cruz/Agência Brasil

O repasse feito aos estados e municípios referente à complementação do pagamento do piso da enfermagem do mês de maio totalizou R$ 1 bilhão de reais. Foi o maior valor já transferido em um único mês desde a sua implementação, segundo o Ministério da Saúde. 

As portarias referentes ao adiantamento de R$ 31,9 milhões para o Rio Grande do Sul, os R$ 798,6 milhões distribuídos aos estados e municípios do período atual e os R$ 172,1 milhões da revisão de dados relativas à parcela de maio a agosto de 2023 – este último ainda será depositado – levaram a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde a chegar ao valor de R$ 1 bilhão.

“Esses repasses representam nada mais do que um direito garantido por meio da criação da lei do piso e que não foi pago em período anterior por conta de divergências no cadastro entre as instituições e entes federados que são beneficiados. Então, é uma correção de uma injustiça em relação ao não repasse para os profissionais que têm direito”, ressaltou o vice-presidente do Cofen, Daniel Menezes.

Segundo Menezes, com o anúncio do repasse, os profissionais precisam conferir se os valores estão sendo depositados. “É preciso ficar atento para que esses recursos sigam sendo repassados de forma regular para quem de fato tem direito para que nem um profissional de enfermagem fique de fora”, alerta.

Para o advogado especialista em direito da saúde Fabrício Reis, é importante olhar para a questão como um todo para perceber que todas as dificuldades precisam ser resolvidas. “Acho que é uma situação que se arrasta de forma muito desnecessária, né, porque se já está definido em lei, se já tem decisão do STF, se é uma questão consolidada, então muito disso se arrasta por interesses econômicos e políticos também”, ressalta.

Assistência Financeira Complementar

Após ser instituído o Piso Nacional da Enfermagem (Lei n.° 14.434, de 4 de agosto de 2022) para enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras, ficou estabelecido que compete à União prestar assistência financeira complementar aos estados, municípios, Distrito Federal e entidades filantrópicas. Também foram incluídos prestadores de serviços contratualizados que atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para o cumprimento do piso salarial da categoria.

A Assistência Financeira Complementar (AFC) da União tem estabelecido os critérios e procedimentos necessários para que estados, municípios e o DF efetuem os repasses do piso da enfermagem. À Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) compete a operacionalização e o monitoramento correspondentes às transferências de recursos para o Piso.

Repasses Rio Grande do Sul 

Em função da situação de calamidade, os 418 municípios e o estado do Rio Grande do Sul receberam o adiantamento referente ao mês de maio, que antecipou o repasse para que o estado pudesse pagar o piso salarial a profissionais de enfermagem. A antecipação representou um adiantamento de cerca de 15 dias em relação ao previsto, após a crise climática. 

Com esse adiantamento, os repasses feitos pelo Ministério da Saúde referentes ao mês de maio somaram quase R$ 1 bilhão – o maior valor pago desde a implementação do piso da enfermagem. 
 

Fonte: Brasil 61

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VÍDEO: Confusão e tumulto marcam retorno do Vereador Douglas Simões em Feliz Deserto

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A sessão desta sexta-feira, 14 de junho, na Câmara de Feliz Deserto, foi marcada por ameaças e tumulto, levando ao seu encerramento por desordem causada pelos militantes do vereador Douglas Simões.

Com a Câmara lotada e o clima acalorado, as provocações aos vereadores indicavam desde o início que a sessão não terminaria bem. Nas últimas sessões, o presidente Josan Lessa solicitou mais segurança por parte da Polícia Militar, para a preservar a ordem pública, do policiamento ostensivo. para evitar que os alguns militantes desequilibrados pudessem agredir fisicamente os vereadores.

O clima ficou insustentável quando o vereador Jailton Florentino levantou o caso da previdência própria durante a gestão do avô de Douglas Simões, que resultou em uma condenação de 8 anos de inelegibilidade.

Ofensas, ameaças e desentendimentos contra aos vereadores, levaram o presidente Josan Lessa a encerrar a sessão.

Veja o tumulto no vídeo.

#felizdeserto #alagoas

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Piaçabuçu

Reunião no IMA resolve conflito sobre fechamento dos barracões no distrito do Pontal do Peba

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Em uma reunião realizada no Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), em Maceió, na tarde desta quarta-feira, 12, com o diretor-presidente do (IMA), Gustavo o Lopes e os técnicos, que receberam o Prefeito Djalma Beltrão junto com o Tesoureiro Municipal e Pré-candidato a prefeito de Piaçabuçu, Rymes Lessa, o secretário Guido Beltrão, os vereadores, Menininho, Alysson Morango, Edson Gordo e Marivaldo Barros, além de outras lideranças como: Carlos Ronalsa e Eufrásio Dantas, no qual discutiram o conflito gerado pelo fechamento dos barracões no distrito do Pontal do Peba. A ação de fechamento dos estabelecimentos havia gerado grande preocupação entre a comunidade local, afetando a economia e o sustento de várias famílias.

Após longas discussões, ficou decidido que será lavrado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), permitindo a liberação dos barracões sob novas diretrizes ambientais. Este acordo representa um avanço significativo para a comunidade, promovendo a reconciliação entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental.

A reunião foi essencial para alinhar as expectativas e garantir que os interesses dos moradores do Pontal do Peba sejam atendidos de forma sustentável. A atuação do prefeito Djalma Beltrão com a sua equipe foi fundamental para mediar o diálogo entre as partes envolvidas, reforçando o compromisso com o bem-estar da comunidade e a proteção do meio ambiente.

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Taxação de importação até US$ 50 e Projeto Mover vão à sanção

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PL 914/24 foi aprovado na Câmara por 380 votos contra 26

Por Agência Brasil |
© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Os deputados federais concluíram nessa terça-feira (11) a votação do projeto de lei (PL) que taxa as compras internacionais de até US$ 50 e que cria incentivos para a fabricação de veículos menos poluentes (Projeto Mover). O projeto 914/24 foi aprovado por 380 votos contra 26. Com isso, o texto segue para sanção presidencial.

A Câmara manteve 11 emendas do Senado que alteraram o texto aprovado originalmente pelos deputados. Entre elas, a que excluiu as regras com exigência de conteúdo local para empresas de exploração de petróleo e a que excluiu a previsão de incentivo à produção de bicicletas.

Originalmente apresentado pelo governo federal, o projeto prevê R$ 19,3 bilhões em incentivos, durante cinco anos, e redução de impostos para pesquisas e desenvolvimento de tecnologias e produção de veículos que emitam menos gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento da terra e mudanças climáticas.

O relator da matéria, deputado Átila Lira (PP-PI), defendeu que as mudanças do Senado contribuíram para o aperfeiçoamento do texto. 

“Por meio do programa Mover e do fim da isenção de pequenas compras por remessa postal, teremos um incentivo para a produção nacional e para o desenvolvimento tecnológico e ambiental, com repercussão evidente na geração de emprego e renda em nosso país”, disse.

O deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ) defendeu o projeto e disse que ele está no caminho correto, mas avaliou que são necessárias medidas mais drásticas para conter o aquecimento do planeta.

“É preciso que este plenário e a nossa sociedade entendam que, dentro do capitalismo, não há saída para o nosso planeta. Não bastam incentivos e punições tributárias para se resolver o colapso climático global, que hoje já é uma realidade”, disse.

Taxação

Durante a tramitação do projeto Mover na Câmara dos Deputados, foi incluída a taxação de 20% sobre as compras realizadas no exterior de até US$ 50 (cerca de R$ 250), que atualmente são isentas de imposto de importação. De US$ 50 a US$ 3 mil (cerca de R$ 15 mil), o imposto será de 60%, com desconto de US$ 20 sobre o tributo a pagar.

O relator do projeto, deputado Átila Lira (PP-PI), acolheu demanda dos varejistas brasileiros que reclamam da concorrência de empresas estrangeiros. Compras dentro desse limite são muito comuns em sites internacionais, especialmente do Sudeste Asiático, como Shopee, AliExpress e Shein.

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