Conecte-se Conosco

Alagoas

Segurança Pública reforça policiamento durante festejos juninos em todo Estado

Publicado

em

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) deu início ao planejamento operacional com o objetivo de garantir a promoção dos festejos juninos em todo o Estado de Alagoas. Tanto na capital, quanto no interior, as forças de segurança estão reforçando os trabalhos ostensivos e preventivos contribuindo para a tranquilidade da população e inibindo possíveis delitos.

Equipes de batalhões da Polícia Militar, que integram o Comando de Policiamento do Interior (CPI), como o 9º BPM, colocaram em prática um forte planejamento durante a realização do Forrogaço, que ocorreu entre os dias 3 e 5 de junho, no município de Piranhas, Sertão. Os trabalhos foram coordenados pelo comandante do CPI, coronel Wilson da Silva.

Em Maceió, os shows começaram na última terça-feira (7), no conjunto Eustáquio Gomes, no bairro Cidade Universitária. Para garantir o sossego de quem esteve curtindo as apresentações nesses dois dias, o Comando de Policiamento da Capital (CPC) empregou guarnições extras do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope); do Batalhão da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) e do Regimento de Polícia Montada Dom Pedro I (RPMon), além dos policiais do Batalhão de Polícia de Guardas (BPGd), que é o responsável pelo patrulhamento rotineiro na região.

Trabalho preventivo

Esse incremento nas rondas ostensivas no entorno do local onde está acontecendo o “Arraiá Jacinto Silva”, no bairro do Eustáquio Gomes, segue até esta quinta (9), quando os festejos serão encerrados por lá. As ações até agora já mostraram resultados e de acordo com o comandante do CPC, coronel Walter do Valle, o objetivo é manter o trabalho preventivo em todos os eventos que ainda serão realizados, também contando com equipes do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e do Batalhão de Polícia Escolar (BPEsc) e de unidades administrativas da PM.

“Estamos trabalhando duro para manter a ordem antes, durante e após as apresentações. Estive acompanhando in loco o início dos shows, muita gente marcou presença, mas não tivemos nada de grande vulto reportado nem pelas nossas equipes, nem pelo pessoal que está auxiliando com a segurança interna. Houve apenas uma prisão por desacato já no encerramento do primeiro dia. Estamos com o policiamento presente e pedimos que as pessoas se divirtam com tranquilidade”, disse o oficial.

Pelo menos 15 eventos públicos e particulares foram catalogados pelo CPC para acontecer em Maceió até o início do mês de julho. Todo o trabalho de planejamento também contou com a parceria da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar (CBMAL) e o Ministério Público Estadual (MPE), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado entre as instituições, órgãos municipais e estaduais e os organizadores dos eventos.

No documento, ficou definido que as festas privadas ocorrerão das 20h às 2h e para os eventos públicos o horário foi convencionado das 20h às 5h. Todos os eventos precisarão de autorização prévia da prefeitura e do Corpo de Bombeiros. O TAC ainda assegurou a instalação de banheiros químicos, proibiu venda de churrasquinhos em espetos e de bebidas em garrafas e o uso de copos de vidros e limitou a quantidade de decibéis dos sons, sendo 85 para eventos privados e 90 para os shows maiores.

Sobre os eventos realizados no interior do Estado, as orientações seguem as diretrizes acordadas com os órgãos de cada cidade. Vale ressaltar que alguns municípios cancelaram os festejos juninos por causa das fortes chuvas que caíram nos últimos dias.

Reforço

 A Polícia Civil também vai manter as delegacias regionais com escaladas de plantão no interior do Estado. Na capital, haverá reforço de policiais na Central de Flagrantes nos dias em que tenha um maior número de eventos na cidade, visando facilitar o trabalho, como, por exemplo, da confecção do registro de Boletim de Ocorrência (BO). “Vale reforçar que o cidadão ainda pode contar com a praticidade ao utilizar da Delegacia Virtual podendo fazer o BO até mesmo de casa, inclusive por meio do celular”, afirmou o delegado-geral, Gustavo Xavier.

As demais unidades da PC, como a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Gerência de Recursos Especiais (GRE), que englobam setores como Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), Seção Antissequetro (SAS), Delegacia de Crimes Cibernéticos, Seção de Roubo a Banco (SERB) e Tático Integrado de Grupos Especiais (Tigre) e alguns outros setores da instituição vão continuar funcionando normalmente com suas equipes plantonistas. A Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) continua com seu trabalho em escala de 24 horas, todos os dias, em Maceió, inclusive também com a confecção de Boletim de Ocorrência.

Em situações de flagrantes ou irregularidades, a população pode acionar a Polícia Militar através do 190 e denúncias sobre ilícitos devem ser informados através número 181.

Continue lendo
Clique para comentar

Responder

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Alagoas

Eleições municipais em Alagoas vão contar com mais de 8 mil agentes de segurança

Publicado

em

Expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública é repetir o sucesso da estratégia executada com êxito no pleito de 2022

Por Agência Alagoas

Mais de 8 mil agentes, entre policiais civis e militares, vão atuar durante as eleições municipais no interior e na capital. O Plano de Segurança já foi apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e tudo está pronto para, mais uma vez, assegurar a tranquilidade durante o pleito, no próximo dia 6 de outubro.

Será empregado um efetivo de 8.005 agentes de segurança, sendo 6.660 da Polícia Militar (PM), 1.000 da Policia Civil (PC), 275 do Corpo de Bombeiros (CB) e 70 da Polícia Científica. Só a PM utilizará 552 viaturas, entre carros e motos, nas atividades relacionadas ao pleito eleitoral.

A expectativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) é repetir o sucesso do plano executado com êxito nas eleições de 2022, quando a votação ocorreu de forma tranquila e sem intercorrências.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Flávio Saraiva, afirmou que a SSP tem demonstrado capacidade em garantir a tranquilidade nos grandes eventos e, nestas eleições, não será diferente.

“Iremos demonstrar novamente nossa eficiência nesse grande evento da democracia, assim como fizemos no último pleito. O Governo que mais investe em Segurança Pública vai empregar mais de 8 mil agentes. Eles irão atuar em conformidade com os planos já definidos pelas corporações e aprovados pelo TRE. Mais uma vez iremos assegurar que este momento importante para a democracia brasileira ocorra de maneira tranquila em todo o estado”, assegurou Saraiva.

O Plano de Segurança para as eleições municipais de 2024 foi apresentado ao TRE durante reunião ocorrida no dia 3 de setembro, na sede do Tribunal, localizada no bairro do Farol, em Maceió.

Continue lendo

Alagoas

Dia do Cerrado: bioma é o segundo mais ameaçado no país

Publicado

em

Estudo mostra que área perdeu 27% de vegetação nativa em 39 anos

Por agencia Brasil

O segundo maior bioma brasileiro também ocupa essa posição (segundo) quando o assunto é ameaça à biodiversidade e aos serviços ecossistemáticos. De acordo com estudo realizado pela Mapbiomas, o Cerrado perdeu 27% de sua vegetação nativa nos últimos 39 anos, o que representa 38 milhões de hectares.

Em toda a cobertura natural do país que sofreu transformação no uso do solo, o bioma, proporcionalmente, só foi menos afetado que o Pampa, que perdeu 28% de vegetação nativa ao longo desses anos.

Também conhecido como savana brasileira, o Cerrado ocupa 25% do território nacional, em 11 estados que se estendem do Nordeste à maior parte do Centro-Oeste, e mantém áreas de transição com praticamente todos os biomas, exceto os Pampas. Pelas características adquiridas no contato com mais quatro ecossistemas (Amazônia, Pantanal, Mata Atlântica e Caatinga), é considerada a savana mais biodiversa do planeta.

Ao longo desse período, o bioma teve 88 milhões de hectares atingidos pelo fogo, o que causou a perda de 9,5 milhões de hectares. Embora seja mais resiliente aos incêndios, pesquisadores apontam que as mudanças climáticas associadas ao uso indiscriminado do fogo têm ameaçado a integridade de sua cobertura natural. “É essencial implementar políticas públicas que promovam a conscientização, reforcem sistemas de monitoramento e apliquem leis rigorosamente contra queimadas ilegais”, reforça a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Vera Arruda.

Cavalcante (GO) 12/09/2023 - Vista do cerrado na Comunidade quilombola Kalunga do Engenho II. O cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional e perfazendo uma área entre 1,8 e 2 milhões de km2
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
O cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional – Joédson Alves/Agência Brasil

Junto com a cobertura natural do solo, a perda do Cerrado significa perder também a sua enorme capacidade de reter gás carbônico na biomassa de suas longas raízes, de recarregar a água subterrânea e de manter o ciclo hídrico que equilibra o planeta. “Temos observado que as áreas úmidas no Cerrado estão secando. Além disso, a expansão da agricultura sobre essas áreas vêm ocorrendo em algumas regiões no bioma, o que pode afetar o abastecimento hídrico e resultar em escassez de água para a população e para a agricultura, aumentando também a vulnerabilidade a desastres climáticos e à perda de biodiversidade”, alerta Joaquim Raposo, pesquisador do Ipam.

Para se ter uma ideia, de toda a área perdida ao longo dos 39 anos estudados, 500 mil hectares foram de áreas úmidas substituídas principalmente por pastagem. São áreas naturais consideradas fundamentais na manutenção dos recursos hídricos, presentes em 6 milhões de hectares do bioma onde nascem oito das 12 bacias hidrográficas brasileiras.

Neste 11 de setembro, em que é celebrado o Dia do Cerrado, organizações da sociedade civil como os institutos Cerrados, Sociedade População e Natureza, Ipam e WWF Brasil lançaram uma campanha de sensibilização sobre a relevância do bioma e os desafios a serem enfrentados para a sua preservação.

Chamada Cerrado, Coração das Águas, a campanha foi lançada em um site que reúne informações relevantes sobre o bioma, suas características, biodiversidade, povos, turismo e caminhos para a preservação, além de reunir boas histórias dessa “floresta invertida”.

Continue lendo

Alagoas

Taxa de desemprego em Alagoas atingiu o menor nível em 12 anos, diz IBGE

Publicado

em

Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, número de desocupados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%

A taxa de desocupação de Alagoas no segundo trimestre deste ano atingiu o menor nível desde 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2024, a taxa de desemprego no estado recuou de 9,9% para 8,1% – uma retração de 1,8 ponto percentual. 

Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o número de desempregados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%.Atualmente, Alagoas conta com 1,27 milhão de pessoas no mercado de trabalho, sendo 585 mil delas no setor privado.

A melhora na taxa de desocupação é resultado direto dos investimentos feitos pelo Governo do Estado em diversas áreas, entre eles segurança pública, infraestrutura e turismo, que possibilitou a chegada de grandes empreendimentos e, consequentemente, a geração de mais empregos.

Em 2012, quando o IBGE iniciou a série histórica, a taxa de desocupação no estado era de 11,3% – três pontos percentuais a mais do que o índice atual. Segundo a Pnad Contínua, o desemprego em Alagoas atingiu o maior nível no quarto trimestre de 2020 – durante a pandemia de Covid-19 -, chegando a 20,4%. Naquele ano, o número de pessoas desocupadas chegou a 260 mil, mais do que o dobro dos atuais 113 mil trabalhadores fora do mercado de trabalho.

No segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego de Alagoas foi a segunda menor do Nordeste, atrás apenas do Piauí, que atingiu 7,6%. Na região, Pernambuco apresentou a maior taxa, com 11,5%, seguido da Bahia (11,1%). Os dois estados encabeçam o ranking nacional com os maiores índices no período.

Crescimento do PIB

Recentemente, um estudo divulgado pelo banco Santander revelou que o Produto Interno Bruto de Alagoas (PIB) deve registrar um crescimento de 3,4% neste ano. O índice é o terceiro maior do país, atrás apenas de Roraima, cuja estimativa de crescimento é de 4,3%, e Tocantins (3,8%).

De acordo com o levantamento, a projeção do PIB alagoano para 2024 é 1,4 ponto percentual maior do que a estimativa para o crescimento da economia brasileira, que deve chegar a 2%, e 1,1 ponto percentual maior do que a previsão para o Nordeste (2,3%).

O estudo do Santander ressalta que a estimativa do PIB alagoano para este ano é puxada pelo setor de serviços, que deve registrar crescimento de 2,5%. “Os serviços indicam tendência consistente de expansão em Alagoas, apresentando nas previsões de 2022 a 2025 sempre uma trajetória de crescimento”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento, ao lado dos economistas Henrique Danyi e Rodolfo Pavan.

Taxa de desocupação de Alagoas (série histórica)

2012

1º Trimestre — 11,3%

2º trimestre — 11,7%

3º trimestre — 11,6%

4º trimestre — 11,1%

2013

1º Trimestre — 12,3%

2º trimestre — 10,8%

3º trimestre — 10,5%

4º trimestre — 9,4%

2014

1º Trimestre — 9,8%

2º trimestre — 9,8%

3º trimestre — 9,8%

4º trimestre — 9,5%

2015

1º Trimestre — 11,2%

2º trimestre — 11,9%

3º trimestre — 10,9%

4º trimestre — 11,5%

2016

1º Trimestre — 12,9%

2º trimestre — 14,1%

3º trimestre — 14,9%

4º trimestre — 14,9%

2017

1º Trimestre — 17,7%

2º trimestre — 18%

3º trimestre — 16%

4º trimestre — 15,8%

2018

1º Trimestre — 18%

2º trimestre — 17,7%

3º trimestre — 17,3%

4º trimestre — 16,2%

2019

1º Trimestre — 16,2%

2º trimestre — 14,9%

3º trimestre — 15,6%

4º trimestre — 13,8%

2020

1º Trimestre — 16,7%

2º trimestre — 18,2%

3º trimestre — 20,3%

4º trimestre — 20,4%

2021

1º Trimestre — 20,2%

2º trimestre — 19,2%

3º trimestre — 17,1%

4º trimestre — 14,5%

2022

1º Trimestre — 14,2%

2º trimestre — 11,1%

3º trimestre — 10,1%

4º trimestre — 9,3%

2023

1º Trimestre — 10,6%

2º trimestre — 9,7%

3º trimestre — 9%

4º trimestre — 8,9%

2024

1º Trimestre — 9,9%

2º trimestre — 8,1%

Fonte: IBGE — Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua  

Continue lendo

Destaque