Dados mostram que o país realiza mais que o dobro de exames em relação a países como a Holanda. A solução do setor tem sido a verticalização no atendimento.
Brasil realiza mais exames médicos na saúde privada que a Holanda
O Brasil é um dos países que mais realizam exames médicos complementares em planos de saúde. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que são feitos por ano mais de 900 milhões de exames no país.
O exame mais realizado é o de radiografia, com 679 a cada mil beneficiários. Em segundo lugar ficam os exames de sangue (337/mil), seguidos da ressonância magnética (179/mil) e tomografia computadorizada (164/mil). Na Holanda, por exemplo, são realizadas cerca de 52 ressonâncias e 95 tomografias a cada mil beneficiários, enquanto no Chile esse número cai para 31 ressonâncias e 96 tomografias, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Para mudar essa realidade, o mercado nacional vem buscando ano a ano pela verticalização no atendimento, ou seja, os planos de saúde, percebendo o exacerbado número de exames realizados, estão gradativamente centralizando os serviços médicos. Quem explica é Tiago Lázaro, economista e CEO da Mitfokus, fintech especializada em soluções tributárias, financeiras e contábeis da área médica:
“Uma das principais razões para o desperdício no setor de saúde está no modelo de remuneração praticado. O sistema fee-for-service, em que os pagamentos são realizados por serviço prestado, é um estímulo à solicitação de exames e procedimentos por vezes desnecessários. A tendência é que haja uma transição para modelos de remuneração mais enxutos, com corte de desperdícios, que valorizem medidas com impacto real na saúde dos usuários”.
No modelo de verticalização, o primeiro passo foi a aquisição de clínicas e hospitais pelas operadoras de planos de saúde. Outra medida foi a redução do número de médicos autônomos credenciados, centralizando os serviços nos planos de saúde, reduzindo, assim, os gastos com pagamentos de exames externos. “Ao buscar a verticalização, as operadoras passam a ter um controle maior sobre os seus custos”, diz Lázaro.
Esse movimento tende a permanecer forte para 2021 e próximos anos. O especialista da Mitfokus diz que o próximo passo para a consolidação desse modelo é o investimento por parte das operadoras de planos de saúde em sistemas de análise de big data e algoritmos de Inteligência Artificial, que possam ajudar os médicos a definirem com maior precisão a necessidade de exames e tratamentos.
“Isso certamente minimizaria o número de exames complementares e tratamentos desnecessários, gerando economia às operadoras e melhores resultados para os pacientes. O uso dessas ferramentas revolucionará toda a cadeia de saúde, reduzindo custos, melhorando a precisão dos diagnósticos e a experiência do usuário”, explica Tiago Lázaro.
Grandes empresas inclusive já têm voltado seus olhos para esse mercado. A IBM, por exemplo, desenvolveu o Watson Health: um software com inteligência artificial (AI) de diagnósticos, que tem o objetivo de tornar a medicina mais precisa. Ele traz informações de outros pacientes com a mesma enfermidade, alguns aspectos do estilo de vida e quais tratamentos foram mais eficazes naqueles casos.
Para Lázaro, a tecnologia estará cada vez mais presente no dia a dia do médico, em todos os aspectos, gerando melhorias significativas em suas atividades. “A Mitfokus é um exemplo de como a tecnologia pode auxiliar na gestão financeira e gerar mais receitas aos profissionais da área médica. Nossos sistemas são baseados em Inteligência Artificial e Machine Learning, e os resultados são bem satisfatórios”, ressalta.
De acordo com o “Custômetro dos Planos de Saúde”, disponibilizado pela Associação Brasileira de Planos de Saúde, apenas nos primeiros dias de 2021 foram movimentados mais de 9 bilhões de reais no mercado de medicina privada.
Neste domingo, 20 de abril, o município de Piaçabuçu vivenciou um dos momentos mais marcantes da Semana Santa: a tradicional encenação da Paixão de Cristo, realizada pelo grupo jovens Alfa e Ômega. O espetáculo contou com a participação de 50 pessoas, divididas em 14 cenas, que emocionaram o público ao retratar com sensibilidade os últimos passos de Jesus Cristo.
Sob a coordenação de Plácida Penéllop, a apresentação levou à comunidade uma experiência de fé, arte e reflexão. “É uma missão que assumimos com o coração. A cada cena, levamos uma mensagem de esperança e renovação. Agradecemos a todos que acreditaram nesse projeto e tornaram possível mais uma edição tão especial”, destacou Plácida .
Entre os destaques, o jovem Caio, de 15 anos, interpretou Jesus com profunda entrega. “Foi um momento muito especial para mim. Interpretar Jesus é algo que vai ficar marcado na minha vida. É mais do que teatro, é viver a fé com intensidade”, afirmou emocionado.
A realização foi do grupo Alfa e Ômega, com apoio da Paróquia São Francisco de Borja e Prefeitura de Piaçabuçu, por meio da Secretaria da Mulher, representada por Jayane Dias, e da Secretaria de Cultura. O evento também contou com o apoio do vereador Menininho, do padre Alex Sandro, e com o incentivo da Lei Aldir Blanc, reforçando o compromisso com o fomento à cultura e à valorização das manifestações populares e religiosas.
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A apresentação reuniu moradores, fiéis e visitantes, consolidando-se como uma expressão viva da fé cristã e uma tradição que fortalece os laços culturais e espirituais do povo de Piaçabuçu.
Nesta sexta-feira, 18 de abril, início do feriado prolongado, a Prefeitura de Piaçabuçu, por meio das secretarias de Turismo e coordenaria de Trânsito, realizou uma blitz educativa na Praia do Peba com o objetivo de orientar moradores, turistas e condutores sobre a regulamentação do tráfego nas áreas de praia e preservação ambiental.
A ação visa garantir mais segurança para banhistas, preservar o meio ambiente e reforçar o cumprimento das normas de circulação de veículos na faixa de areia. Durante a abordagem, foram distribuídos materiais informativos e reforçadas orientações sobre as regras de trânsito específicas para áreas costeiras.
A fiscalização efetiva está sendo conduzida em parceria com a Polícia Militar e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que acompanham o cumprimento da legislação ambiental e de trânsito.
De acordo com o sub-secretário de Turismo, o trabalho educativo é essencial para construir uma cultura de respeito ao espaço público e à natureza. “Nosso objetivo é prevenir acidentes e danos ambientais, promovendo uma convivência harmoniosa entre visitantes, moradores e o ecossistema local”, destacou Wellington da barrinha.
A iniciativa reforça o compromisso da Prefeitura de Piaçabuçu com o turismo sustentável, a proteção do meio ambiente e a segurança da população.
No próximo sábado, 26 de abril, Piaçabuçu será palco de mais uma grande celebração da cultura. A partir das 14h, na Praça de Boas-Vindas, acontece o evento “Muito Prazer, Luis Morall”, projeto que une arte, identidade e memória.
A iniciativa é viabilizada com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, e conta com a execução do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
O artista Luis Morall, idealizador do projeto, destaca a importância da cultura como instrumento de transformação e agradece o apoio institucional recebido.
“É uma honra poder compartilhar esse momento com o povo de Piaçabuçu. Este projeto é uma extensão do meu afeto por nossa cultura, nossa gente e nossa história. Agradeço especialmente à secretária Mellina Freitas e ao secretário executivo Milton Muniz, que têm sido verdadeiros aliados da cultura alagoana,” declarou Morall.
A expectativa é que o evento reúna artistas, estudantes, moradores e visitantes em uma tarde marcada pela valorização das expressões culturais locais. O projeto promete proporcionar uma experiência sensível e acessível, em diálogo com o território e a comunidade.