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Tem alguém com Covid-19 em casa? Infectologista do HM orienta como proceder

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Quem mora na mesma residência que uma pessoa infectada deve redobrar atenção para não se contaminar com o novo coronavírus

Sarah Dominique Dellabianca Holanda orienta que a máscara deve ser usada ao ter contato com a pessoa infectada e colocada de forma correta Por agencia Alagoas/Foto Marcel Vital

Utilizar máscara, lavar as mãos inúmeras vezes ao dia, ou higienizá-las com álcool em gel a 70%, além de manter o distanciamento social. Essas medidas primordiais têm sido praticadas para não contrair o novo coronavírus. Mas, quando há uma pessoa acometida pela Covid-19 em casa, como proceder para também não ser contaminado? A infectologista e gerente médica do Hospital da Mulher (HM), Sarah Dominique Dellabianca Holanda, orienta sobre como se proteger e não se infectar pelo vírus que já levou a óbito mais de 2.500 pessoas em Alagoas.

Ela explica que, quando houver um indivíduo sabidamente infectado ou com suspeita de Covid-19, manifestando sintomas ou não, ele necessitará permanecer em quarto isolado e ventilado. Na residência onde isso é impossível, os outros moradores devem ficar pelo menos dois metros de distância, se for possível, e sempre sob o uso de máscara.

Ainda segundo a infectologista do HM, a pessoa acometida pela Covid-19 deve dormir em cama separada e só poderá se locomover para ambientes de uso comum, como cozinha e banheiro, se estiver com a máscara devidamente colocada na face. O ideal é escolher um familiar para atender o enfermo – de preferência, alguém com boa saúde e sem doença crônicas.

“Quando estiver perto do doente, o cuidador deve utilizar uma máscara e trocá-la caso fique úmida ou com secreções. Nunca toque ou mexa no instrumento de proteção enquanto estiver perto do paciente”, recomendou Sarah Dominique Dellabianca Holanda.

Ela orienta que a pessoa que não está doente deve lavar as mãos com certa frequência quando mexer em utensílios, como pratos, talheres e copos do indivíduo infectado pelo novo coronavírus. “Às vezes as pessoas querem ofertar tudo de maneira descartável. Contudo, não vejo necessidade para isso, até porque, ao se tocar em utensílios infectados, a recomendação é lavar as mãos com água e sabão ou preparação alcoólica 70%. Se o doente usa os talheres, pratos e copos, e os entrega depois da refeição, o contato com o vírus pode ocorrer, mas, basta lavar os utensílios prontamente com água e sabão, e a pessoa utilizar máscara e não tocar na sua própria face”, disse.

De acordo com a infectologista e gerente médica do HM, o novo coronavírus é um vírus revestido por uma cápsula de gordura e, que por possuir essa característica, se prende facilmente nas células humanas. Entretanto, sem essa capa de gordura, o vírus morre e, por isso, a água e o sabão ou álcool a 70% têm a função de destruir essa cápsula.

“Como se aprende nas aulas de química no colégio, quando água e gordura – por exemplo, o óleo de cozinha – são colocados em um recipiente, as substâncias se mantêm separadas, mas, a adição de detergente comum, “quebra” a gordura. A lógica é a mesma: ao lavarmos as mãos com água e sabão. O envelope protetor do vírus é quebrado, destruindo-o. Por isso, é sempre importante lavar as mãos”, explicou a infectologista do HM, em tom professoral.

Logo, manter a porta do cômodo da pessoa doente fechada é uma das medidas preventivas para não se infectar pelo novo coronavírus em ambiente domiciliar. Além disso, é importante só abri-la quando for necessário pegar ou devolver o alimento ou objeto que a pessoa necessite naquela ocasião.

Xô, vírus – Os cômodos e o banheiro usados pela pessoa doente devem ser limpos diariamente com álcool a 70% ou hipoclorito de sódio. Eles são suficientes para deixar o ambiente devidamente higienizado. O responsável pela limpeza precisar usar máscara, desinfetando as torneiras, as maçanetas, teclados, cadeiras, mesas, cadeiras, ou seja, todos os pontos tocados pelo infectado. “Pode fazer uso de luvas, mas elas não substituem a lavagem das mãos”, enfatiza.

Ao utilizar o banheiro, Sarah Dominique Dellabianca Holanda recomenda que as mãos sejam higienizadas logo após ir ao banheiro. “Abra a porta antes de você higienizar as mãos, porque, se você fizer isso com elas limpas, haverá contaminação. O problema de usar o banheiro e não higienizá-las, é de estar com as mãos contaminadas e pegar, sem perceber, na face, ou manusear o celular, o cabelo, óculos e acabar contraindo a Covid-19. A transmissão do novo coronavírus se dá por gotículas, eliminadas em tosses ou espirros. Tocar em um móvel que um doente tocou, por si só, não vai te deixar doente. O problema é que essa gotícula com o vírus pode estar no tal móvel, passar para a mão do outro e a pessoa levar a mão ao olho ou à boca”, destacou.

E se eu usei o mesmo banheiro da pessoa doente depois do banho? Segundo a infectologista do HM, em banheiros ventilados, praticamente a quantidade de aerossol vai embora com a primeira ventania que acontecer. Contudo, em banheiros sem circulação de ar, a concentração será um pouco maior.

“O que for de partícula de aerossol fica aproximadamente duas horas no ambiente. Já as partículas maiores, elas vão sendo suspensas, com o tempo, por ação da gravidade, depositando-se no chão. Então, não é uma chance a rigor, tão fácil de o vírus ser adquirido. O ideal é entrar no banheiro duas horas após a utilização da pessoa infectada pelo novo coronavírus. A chance de inalar essas partículas existe, porque a pessoa esteve ali, sem máscara, tomou banho, espirrou ou tossiu. O ambiente não fica estéril, vai ficar uma quantidade de aerossol. Preciso frisar que isso vai depender da condição de ventilação e luminosidade do ambiente. Do contrário, vou acabar generalizando o risco de exposição, quando, na verdade, existem várias projeções arquitetônicas de banheiros”, garantiu.

E as roupas, como ficam? A infectologista do HM salientou que não precisa ter um cesto específico para as roupas das pessoas infectadas. “O importante é não mexer na roupa. Para colocar na máquina ou lavar à mão, coloque a máscara. Quem está cuidando de um paciente com a Covid-19 precisa usar os equipamentos de proteção. Além da máscara, se possível use luvas e um avental, como num hospital. Caso contrário, você vai se expor ao vírus”, acrescentou ela.

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Alagoas

Unicria capacita mais de 10 mil servidores em saúde, educação e assistência social

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A Secretaria de Estado da Primeira Infância de Alagoas (Cria) já capacitou 10.200 servidores públicos em saúde, educação infantil e assistência social, por meio da Universidade da Primeira Infância (Unicria) — iniciativa criada para fortalecer os três pilares do órgão governamental. As formações acontecem semanalmente nos municípios de Alagoas.

A Unicria foi criada para integrar todos os projetos de capacitação da secretaria em uma única rede de estudos, promovendo organização, eficiência e equidade entre as ações, com foco direto na melhoria da qualidade de vida das crianças alagoanas.

Entre os principais projetos de capacitação do Cria e com números mais expressivos, está o Creche Segura, da gerência de saúde, que bateu o marco de 4 mil servidores da educação infantil capacitados em técnicas de primeiros socorros, prevenindo engasgos e auxiliando na proteção e segurança das crianças alagoanas.

Durante as formações, os profissionais das creches Cria — e de unidades municipais parceiras — aprendem como agir em situações de emergência, como engasgos, convulsões, paradas cardíacas e choques elétricos, garantindo respostas rápidas e seguras.

O Cria também atua no cuidado e formação educacional dos profissionais que atuarão nas creches, por meio do projeto ‘Circuito Formativo’, que tem como foco capacitar os pontos focais que acompanham as unidades Cria com temáticas ligadas à educação infantil, assim como nos cursos de Psicomotricidade na Primeira Infância e nas capacitações sobre consumo consciente de água. Até o momento, mais de 1.500 profissionais já passaram pelas formações da gerência.

Já na assistência social, os projetos Escuta Protegida, Entrega Legal e Protege Alagoas têm fortalecido a rede de proteção à infância. As ações formam servidores municipais para a escuta qualificada de crianças vítimas de violência e para o atendimento em situações de doação legal, promovendo acolhimento e segurança jurídica. Mais de 5 mil profissionais já foram capacitados por meio dessa frente.

Para a secretária de Estado da Primeira Infância de Alagoas, Caroline Leite, capacitar os profissionais que atuam na linha de frente é um compromisso do Governo de Alagoas.

“Capacitar mais de 10 mil profissionais em áreas tão essenciais como saúde, educação e assistência social é um marco que reafirma nosso compromisso com a primeira infância em Alagoas. Por meio da Unicria, conseguimos unificar e potencializar os esforços do Estado para garantir que os servidores que estão na linha de frente do cuidado com nossas crianças estejam cada vez mais preparados”, analisa.

A secretária pontuou que esses números refletem mais que estatísticas. Eles representam vidas impactadas, redes fortalecidas e o futuro das crianças de Alagoas sendo cuidado com ainda mais responsabilidade e carinho.

“Seguiremos investindo, formando e cuidando, porque acreditamos que a transformação de Alagoas começa pela infância”, conclui.

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Alagoas

Empresa alagoana criada com incentivo do Governo de Alagoas expande negócios para o Brasil

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Facedoor estará presente na Confederação Nacional do Comércio, nos 26 estados e Distrito Federal

Mentorias da pasta foi essencial para alavancar a empresa, vencedora de edital do Geração do Hoje

Por agência Alagoas

Especializada em soluções de reconhecimento facial para controle de acesso, a Facedoor tem expandido o negócio para outras partes do país. Sendo uma das vencedoras do programa de subvenção econômica Geração do Hoje (GDH), a empresa alagoana surgiu em 2022 a partir do edital de fomento da Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti), junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal).

A Facedoor tem se destacado por sua atuação em eventos de grande porte, tanto dentro do Estado como fora dele, trazendo visibilidade para os serviços inovadores da empresa e para o potencial de capacitação de Alagoas em alavancar startups.

A parceria firmada com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) permitirá que a Facedoor esteja presente nos 26 estados e Distrito Federal. O CEO Cláudio Ribeiro avalia que a equipe do programa Mentoring Team, da Secti e Fapeal, teve uma importante participação para a consolidação da empresa.

“Esse espaço de mentorias com o time do Mentoring Team foi algo crucial para o nosso desenvolvimento, nos apoiando em diversas questões como posicionamento jurídico e financeiro. Foi algo muito importante ter esse time de apoio em todos os momentos que a gente precisou”, destacou o CEO.

Ainda segundo Cláudio Ribeiro, a empresa começou a expandir os negócios para São Paulo, principalmente, e, desde então, tem fechado contratos importantes em todo o Brasil, levando os serviços inovadores criados no Estado de Alagoas.

“Foi um movimento que estávamos planejando e organizando. Fizemos um evento com a Casa Natura, Atlantica Hotels e com a Confederação Nacional do Comércio, que trouxe essa oportunidade gigantesca”, revela Cláudio.

A Facedoor desenvolve soluções personalizadas que combinam segurança e inteligência de dados para diferentes segmentos, como eventos, educação e ambiente corporativo, a exemplo do controle de acesso de reconhecimento facial do Centro de Inovação do Jaraguá, tecnologia feita por esta especializada.

Para o secretário de Ciência, da Tecnologia e da Inovação, Silvio Bulhões, ver uma empresa alagoana impulsionando dessa forma reforça o compromisso do Governo de Alagoas na capacitação de companhias e conectá-las com novas oportunidades.

“A presença da Facedoor na Confederação Nacional do Comércio é uma prova do potencial econômico das empresas idealizadas no Estado de Alagoas. É uma honra poder fazer parte do crescimento, não só da Facedoor como das diversas empresas capacitadas através dos editais de fomento da Secti e Fapeal”, frisou o secretário.

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Ibrape: 84% dos alagoanos avaliam que estradas melhoraram ou se mantêm estáveis na gestão Paulo Dantas

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Aperfeiçoamento da malha viária contribui para o desenvolvimento econômico de Alagoas

Por Agência Alagoas

Investimentos feitos pelo Governo de Alagoas em infraestrutura contribuíram significativamente para a melhoria significa da malha viária do estado. A consequência disso é o reconhecimento dos alagoanos, como mostra pesquisa recente do Instituto Ibrape.

De acordo com o levantamento – realizado entre os dias 15 e 17 de março –, 84% da população avalia que as estradas alagoanas melhoraram ou se mantêm estáveis na gestão Paulo Dantas.

Para 57% dos entrevistados, as rodovias melhoraram, enquanto que para outros 27%, se mantiveram estáveis. Apenas 13% consideram que as estradas pioraram, e outros 3% não souberam ou não quiseram responder.

Desde 2022, o governador Paulo Dantas já entregou mais de 240 obras de pavimentação asfáltica e em paralelepípedos (rodoviária e urbana), totalizando mais de mil quilômetros, por meio de um investimento superior a R$ 1,75 bilhão, segundo dados da Secretária de Estado da Governança Corporativa.

Os investimentos se espalham por todas as regiões. Como artérias, as rodovias em bom estado fazem as mercadorias fluírem com eficiência, irrigando a economia a partir de Arapiraca que, geograficamente, fica no coração do estado; facilitam a movimentação de turistas nos litorais Norte e Sul, e rasgam o Sertão em direção a Delmiro Gouveia, que, em breve, contará com vias duplicadas até Maceió.

Foto: Edvan fereirfa / Agência Alagoas

Entre vias urbanas, estradas e rodovias, o Governo de Alagoas já restaurou quase 500 km em todo o estado, por meio dos programas Pró-Estrada e Alagoas de Ponta a Ponta, executados pela Secretaria de Estado de Transporte e Desenvolvimento Urbano (Setrand).

Segundo a pasta, só o Alagoas de Ponta a Ponta beneficiou 10 municípios, entre 2023 e 2024, com a pavimentação asfáltica de mais de 50 km, ligando as zonas rurais aos centros urbanos.

Além de facilitarem o escoamento da produção, os investimentos do Governo de Alagoas contribuem para o desenvolvimento de vários setores econômicos, entre eles o turismo no interior do estado. Levantamento divulgado pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) revela que as atividades turistas no interior do Estado movimentaram 1,53 bilhão em 2022, um crescimento de 55,8% na comparação com o ano anterior. Isso significa que em 2022, os turistas que visitaram o interior deixaram R$ 4,1 milhões por dia na economia local.

Quando analisada a série histórica – iniciada em 2015 – o Valor Adicionado Bruto (VAB) do turismo no interior registrou crescimento de 194,2%, o avanço de três vezes, comparando o VAB de R$ 520,1 mil daquele ano com o de 2022.

“Temos a certeza que nos anos de 2023 e 2024 esses números serão, ainda mais, positivos, considerando que Alagoas teve em 2024 o menor número de desemprego, bateu a série histórica em malha viária e fluxo de passageiro na rodoviária e finalizou o ano com mais de 40% de incremento de desembarques de turistas internacionais”, ressalta a secretária de Estado do Turismo, Bárbara Braga.

“Tudo isso é fruto de uma política de investimentos estratégicos, captação de novos negócios, de investimento em incentivo fiscal e locacional, de infraestrutura, e, claro, investimento em capacitação e qualificação, com o programa Escola do Turismo”, afirmou.

O VAB do turismo é o dinheiro que o turista deixa no estado. Quanto maior, mais a economia cresce. Quando o VAB aumenta, significa que mais gente está ganhando dinheiro com o turismo, gerando mais empregos, mais negócios e maior crescimento econômico.

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