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Brasil

Banco Central lança duas moedas em comemoração ao Bicentenário da Independência

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O Banco Central lançou, na tarde desta terça-feira (26/07), duas moedas comemorativas aos 200 Anos da Independência do Brasil. As moedas são de prata e outra em cuproníquel, uma liga metálica de cobre e com até 30% de níquel.

A moeda de cuproníquel retrata o “Grito da Independência”, dado por D. Pedro I às margens do Rio Ipiranga. A gravura usada na cunhagem da moeda é a tela “Independência ou Morte”, de Pedro Américo, datada de 1888. No reverso, traz o valor de face da moeda, de R$ 2,00, e a primeira estrofe do Hino da Independência, de Evaristo da Veiga: “Já podeis, da pátria filhos, ver contente a mãe gentil; já raiou a liberdade no horizonte do Brasil”. A moeda também inova ao ser a primeira do Brasil que faz uso do recurso de cores: uma faixa verde e amarela. A moeda tem 30 milímetros de diâmetro. A tiragem inicial é de 10 mil unidades, podendo chegar a 40 mil unidades, e será vendida ao público em um cartão no valor R$ 34,00.

Já a moeda de prata, no valor de face de R$ 5,00, traz uma composição de imagens, com o busto de D. Pedro I no primeiro plano, e ao fundo retrata uma cena do quadro “Sessão do Conselho de Estado”, de Georgina de Albuquerque, 1922, em que são retratados a Imperatriz D. Leopoldina e o Ministro José Bonifácio. O reverso da moeda também contém símbolos nacionais: a bandeira brasileira em movimento e repete a primeira estrofe do Hino da Independência, presente também na moeda de cuproníquel. A moeda de prata tem 40 milímetros de diâmetro e será vendida ao público por R$ 420,00. A tiragem inicial será de 5 mil unidades, podendo chegar a 20 mil.

A venda das duas moedas está disponível ao público exclusivamente pelo site do Clube da Medalha da Casa da Moeda do Brasil, neste link. www.clubedamedalha.com.br

“As moedas que lançamos hoje nos contam momentos decisivos da história do nosso país e marcam a efeméride dos 200 anos da Independência do Brasil”, ressaltou a diretora de Administração do Banco Central, Carolina Barros.

Comemorações

O lançamento das moedas faz parte de uma série de atividades para rememorar a trajetória do país ao longo dos últimos 200 anos. Com o mote Liberdade, Independência e Soberania, há ações como o lançamento de publicações, incentivo à produção de arte sobre o tema, reforma de museu e mobilização da diplomacia brasileira para celebrar a data também no exterior.

No início de julho, a Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo, e os Correios lançaram o selo do Bicentenário da Independência do Brasil.

Com 1,8 milhão de tiragem, o selo focaliza a marca oficial do Bicentenário da Independência, que traz o detalhe da espada em cor amarela que D. Pedro I teria bradado durante o “Grito do Ipiranga”. Construído por computação gráfica, o fundo do selo é verde, que juntamente com o amarelo, traz referência às cores nacionais. “O uso da espada como ícone para o selo do Bicentenário é, além de uma referência histórica ao quadro ‘Independência ou Morte’, uma alusão ao espírito patriótico brasileiro”, explica o criador do selo, Anderson Herbert da Silva Rodrigues, que é assessor do Departamento de Canais Digitais da Secretaria de Comunicação Institucional da Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações.

O selo com a Marca Oficial do Bicentenário tem valor facial de R$0,01, disponibilizados para atender não só os colecionadores, mas o público que utiliza o serviço Carta Social.

Para o segundo semestre deste ano, estão previstos ainda os lançamentos de mais três selos comemorativos do Bicentenário: Personalidades, Prédios Históricos e Participação dos Correios.

Outro marco da celebração do Bicentenário da Independência do Brasil será a entrega do Novo Museu do Ipiranga, em São Paulo, que passa por uma completa restauração e modernização.

O museu abriga um acervo de obras e mobiliários que tem relação com a Independência do Brasil e a conclusão e entrega vai ocorrer em setembro. É lá que está a pintura “Independência ou Morte”, do artista brasileiro Pedro Américo, considerada a representação mais difundida do momento da independência do país.

Por Governo Federal

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Brasil

Pé-de-Meia: nova parcela do incentivo para nascidos em janeiro e fevereiro é paga nesta segunda-feira (25)

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A CAIXA paga, nesta segunda-feira, 25 de novembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes do Ensino Médio Regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos, a EJA, nascidos nos meses de janeiro e fevereiro.

O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem.  

O estudante pode pagar contas, fazer transferências e PIX, direto no aplicativo.
Além disso, pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos. 

O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos da rede pública. 

Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br. 
 

Fonte: Brasil 61

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Barroso defende responsabilização de quem atenta contra a democracia

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Presidente do STF sinalizou ser contra anistia dos condenados de 8/01

Por agencia Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira (14) que as explosões ocorridas na frente da sede do tribunal revelam a necessidade de responsabilização de quem atenta contra a democracia.

Durante abertura da sessão desta tarde, Barroso disse que as explosões demonstram a tentativa de deslegitimar a democracia no Brasil.  

“A gravidade do atentado de ontem nos alerta para a preocupante realidade que persiste no Brasil – a ideia de aplacar e deslegitimar a democracia e suas instituições. Reforça também e, sobretudo, a necessidade de responsabilização de todos que atentem contra a democracia”, afirmou.

O presidente também disse que o episódio mostra a periculosidade das pessoas com as quais a Corte lida.

“Apesar de estarmos no calor dos acontecimentos e no curso das apurações, precisamos, como país e sociedade, de uma reflexão profunda sobre o que está acontecendo entre nós”, declarou.

Anistia

Barroso também citou os atos golpistas de 8 de janeiro e sinalizou ser contra a anistia aos condenados pela Corte.

“Relativamente a este último episódio, algumas pessoas foram da indignação à pena, procurando naturalizar o absurdo. Não veem que dão um incentivo para que o mesmo tipo de comportamento ocorra outras vezes. Querem perdoar sem antes sequer condenar”, completou.

Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, afirmou que as explosões não se tratam de um fato isolado. Segundo o ministro, o discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria de desinformação foram “largamente estimulados” pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro.

“As investidas contra a democracia têm ocorrido explicitamente, à luz do dia, sem cerimônia nem pudor. Condutas como as de ontem, juntam-se a diversas outras já vivenciadas”, disse.

Mendes também aproveitou para defender a regulação das redes sociais e também rechaçou a possiblidade de anistia dos condenados pelo 8 de janeiro.

“A meu sentir, a revisitação dos fatos que antecederam aos ataques de ontem é pressuposto para a realização de um debate racional sobre a defesa de nossas instituições, sobre a regulação das redes sociais e sobre eventuais propostas de anistiar criminosos”, completou.

Ataque

Vídeo das câmeras de segurança do STF mostram o chaveiro Francisco Wanderley Luiz atirando artefatos explosivos em direção à escultura A Justiça, que fica em frente ao prédio da Corte e, em seguida, acendendo outro no próprio corpo. Momentos antes, o carro dele também explodiu no estacionamento próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados.

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Com cursos de medicina negados, Norte e Nordeste têm maior carência de médicos

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Enquanto a média de profissionais médicos recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser de 3,73/1000 habitantes, cidades das regiões Norte e Nordeste do país têm menos de dois médicos por mil habitantes. É o que mostra um levantamento da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES).

Estados como o Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, na região Norte, contam com os menores índices de médicos por mil habitantes: 1,13 e 1,22, respectivamente. Outros estados também se destacam negativamente pela falta de profissionais, como o Piauí, com 1,40 médico, Acre, com 1,46 médico, Bahia, com 1,90 médico e Ceará, com 1,95 médico por mil habitantes.

Somando as regiões Norte e Nordeste, são mais de 71 milhões de habitantes e apenas 130 mil médicos, números que reforçam a carência de profissionais. 

Novos cursos negados

Para ampliar o número de cursos de Medicina e de vagas nessas regiões, diversos centros universitários pedem junto ao MEC, ou por meio de ações na justiça, a abertura dessas vagas. Só na última semana, segundo levantamento da AMIES, de 13 pedidos nas regiões Norte e Nordeste seis foram indeferidos pelo MEC. Os outros sete ainda estão em processamento.

São eles:

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Veja mais: Medicina: MEC nega abertura de 9 novos cursos; decisão impacta formação de médicos no país, defende entidade

O que sustenta as negativas?

Um dos motivos para o MEC indeferir os pedidos de aumento de vagas e abertura de novos cursos é que os municípios onde os cursos seriam abertos estão acima da recomendação da OCDE — de 3,73 médicos por mil habitantes. O que não justificaria a necessidade de novas instituições superiores de Medicina.  

Mas a AMIES contesta, pois o MEC está considerando apenas os municípios onde as faculdades seriam criadas e não a região de saúde que atenderia toda a população, explica a advogada.

“Esses indeferimentos, caso mantidos em esfera recursal, significam que os municípios e suas regiões de saúde deixarão de ganhar. Seja no curto prazo, com atendimento médico à população carente, que é realizado pelos estudantes, professores e tutores. Seja a longo prazo, com a não formação de profissionais que seriam inseridos no mercado de trabalho e os médicos que atenderiam em UPAs, hospitais e consultórios.”  

Os impactos para as cidades negadas

​Caso o Ministério da Educação mantenha o entendimento de que somente municípios com menos de 3,73 médicos por mil habitantes precisam de mais médicos, sem considerar os dados das regiões de saúde onde estão inseridos os municípios, poderão haver 43 pedidos de abertura de novos cursos de Medicina negados pelo MEC nos próximos meses. É o que aponta um levantamento da AMIES.

​Segundo a entidade, se essa expectativa for confirmada, essas regiões continuarão lutando com a falta de profissionais e deixarão de ter novos profissionais formados ao término do ciclo da graduação. 

“​Além disso, os municípios deixarão de arrecadar cerca de R$ 280 milhões ao longo de seis anos – período necessário para a conclusão do curso de Medicina. Esse valor representa uma média do que essas 43 instituições pagariam de impostos, caso recebessem a autorização de funcionamento do MEC.”

Fonte: Brasil 61

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