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Cientistas veem elo entre inundações e secas nos EUA

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Poucas coisas são mais bem-vindas na Califórnia do que a chuva. Lamente-se de um céu nublado que você inevitavelmente ouvirá como resposta alguma versão de “Nós precisamos dessa umidade”. Mas quando a chuva começou a cair na véspera do ano-novo, iniciando um ciclo de mais de uma semana de tempestades e interrompendo um período de três anos de seca extrema, o fenômeno pareceu assumir proporções bíblicas.

O normalmente plácido Rio Los Angeles fluiu enfurecido por seu canal de concreto até o Pacífico. Cerca de mil árvores na região de Sacramento, a capital do Estado, caíram. Até ontem, 21 pessoas tinham sido mortas pelas tempestades de inverno. Mais de 30 milhões de californianos chegaram a viver sob alertas de enchente. E mais clima úmido estava a caminho.

As tempestades que castigam a Califórnia são conhecidas como rios voadores, que atuam como corredores alongados – com centenas de quilômetros de comprimento –

Entre seca e chuva Solo ressequido por anos de estiagem não foi capaz de absorver o excesso de água, o que contribuiu para enchentes

que carregam vapor d’água através da atmosfera em determinadas direções. Rios voadores tocam a terra normalmente nas costas ocidentais da América do Norte, do Chile, da África do Sul, da Europa e da Austrália, explica o climatologista Daniel Swain, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.

Em sua manifestação mais suave, as tempestades podem simplesmente resultar em um dia chuvoso. E em sua forma mais severa, são equiparáveis aos furacões que castigam a Costa Leste dos Estados Unidos.

RIOS VOADORES. A chuva que cai na Califórnia normalmente no inverno vem de rios voadores. A diferença neste ano é o número elevado de tempestades em rápida sucessão. Quando o solo fica saturado de umidade de uma tempestade, ele precisa de tempo para se recuperar antes de ser capaz de absorver mais chuva. Mas desta vez as tempestades caíram uma atrás da outra. Quando rios transbordaram, o solo ressequido por anos de estiagem não foi capaz de absorver o excesso de água, ocasionando enchentes. Raízes de árvores quebradiças em razão da falta de umidade não conseguiram resistir aos ventos fortes e às inundações. Áreas castigadas por incêndios florestais são suscetíveis a enchentes-relâmpago e deslizamentos de encostas.

Por Correio do Povo

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Brasil já registra metade dos casos de dengue contabilizados em 2023

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Por Agência Brasil | foto Fabio Rodrigues-Pozzebom

Com 920.427 casos prováveis de dengue desde 1º de janeiro, o país já contabiliza mais da metade do total de diagnósticos da doença identificados por estados e municípios ao longo de todo o ano de 2023, quando foram registrados 1.658.816 casos.

Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde mostram que, no ano passado, o coeficiente de incidência da dengue no país foi de 777,6 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. O coeficiente registrado atualmente é de 453,3 casos, sendo que o pico da doença, segundo autoridades sanitárias, ainda não foi atingido.

Em 2023, os estados com maior número absoluto de casos da doença eram Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Espírito Santo. Este ano, Minas Gerais segue liderando o ranking, com 311.333 casos. Nas posições seguintes estão São Paulo (161.397), Distrito Federal (98.169), Paraná (94.361) e Rio de Janeiro (71.494).

Os principais sintomas da dengue. Foto: Arte/EBC

Edição: Aline Leal

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Gás de cozinha: Preço médio cai 0,05% nesta semana

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Preço médio do gás de cozinha é de R$ 101,90 no Brasil

O preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha no Brasil, é de R$ 101,90 nesta semana. Este valor corresponde a uma queda de 0,05% em relação à semana anterior. 

A redução pode ainda ser reflexo da decisão da Petrobras em reduzir os custos da gasolina e do GLP. Esta medida entrou em vigência em 1º de julho deste ano. 

Lorena, no estado de São Paulo, assim como Paranaguá, no Paraná, foram os municípios brasileiros com menor preço do gás de cozinha comercializado, a R$ 70. Este valor foi comercializado nos bairros Cidade Industrial e Jardim Ouro Fino, respectivamente. Em seguida, estão os municípios de Valparaíso de Goiás, em Goiás, que comercializou o combustível a R$ 73. 

O município que registrou preços mais altos foi Tefé, no Amazonas, em que o gás de cozinha foi comercializado a R$ 150. Em seguida estão Belo Horizonte, em Minas Gerais, a R$149, e Ilhéus, na Bahia, a R$147. 

Recife, em Pernambuco, é a capital mais barata, com o preço médio de revenda do GLP em R$ 89. Por sua vez, Belo Horizonte, em Minas Gerais, a mais cara, registrando preços de até R$ 149. 

Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP. 
 

Fonte: Brasil 61

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Infecção por Covid-19 dá imunidade similar à vacina, afirma estudo

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Uma pessoa está tão protegida contra a Covid-19 após um contágio com o coronavírus como quando foi vacinada contra a doença, afirma um estudo publicado nesta sexta-feira, um dos mais extensos sobre o tema. “Embora uma infecção proporcione uma proteção que diminui com o tempo, o nível desta parece tão duradouro, ou até maior, que o conferido pela vacinação”, afirma o trabalho publicado na revista The Lancet.

A comparação é baseada nas vacinas de RNA mensageiro da Pfizer/BioNTech e da Moderna, que estão entre as mais eficazes contra a Covid-19 e que são as principais das campanhas de vacinação de muitos países ocidentais. O tema não é novo e muitos estudos já tentaram comparar os riscos de reinfecção, dependendo se a pessoa está vacinada ou já foi infectada.

Mas o trabalho publicado pela revista The Lancet tem uma dimensão sem precedentes. Compila quase 60 estudos pré-existentes, que remontam a vários anos e levam em consideração o surgimento, no final de 2021, da variante ômicron. Esta última é muito mais contagiosa que as antecessoras e capaz de infectar muitas pessoas vacinadas, sem que estas corram um risco elevado de sofrer uma forma grave da doença.

O estudo conclui que o mesmo acontece em caso de infecção anterior por coronavírus. A proteção é bem mais fraca contra a reinfecção com a variante ômicron, mas considerada sólida contra uma forma grave de Covid. Os resultados não significam que é indiferente ser vacinado ou infectado para adquirir uma primeira imunidade. É muito mais arriscado sofrer a doença, em particular no caso de pessoas idosas.

Fonte: Correio do Povo

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