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Cultura

Filme ‘Deus Ainda É Brasileiro’ começa a ser gravado em Alagoas

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Quase 20 anos depois da estreia do filme ‘Deus É Brasileiro’, o cineasta alagoano Cacá Diegues retorna a Alagoas para realizar a continuação do longa-metragem Deus Ainda é Brasileiro. Com uma produção orçada em R$ 12 milhões – com uma parte investida pelo Governo de Alagoas -, o filme conta com uma equipe de profissionais 70% alagoana. A exibição da produção já está garantida em 600 salas de cinema nos Estados Unidos e em diversos países da Europa.

A produção do filme é de Paula Barreto, filha do cineasta Luiz Carlos Barreto, e conta com locações na praia de Ipioca, na Associação Comercial de Maceió e no bairro histórico do Jaraguá. O longa também irá mostrar a cidade de Piranhas e outros locais no Sertão de Alagoas, incluindo a Ilha do Ferro, expoente do artesanato alagoano.

Com cerca de 80 profissionais atuando nas gravações, o longa trará novamente Antônio Fagundes no papel de Deus, e conta também com os atores Otávio Müller e Bruce Gomlevsky. As atrizes alagoanas Ivana Iza, como Madá, e Laila Vieira, como a personagem Linda, completam a base do elenco.

Deus Ainda é Brasileiro é o 20º filme do alagoano Cacá Diegues e foi concebido em parceria com o escritor Carlito Lima, também natural de Alagoas. Para a secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Caroline Balbino, o filme vem para consolidar a imagem do Destino nos mercados nacional e internacional.

“O Governo de Alagoas acertou em cheio ao apoiar o spin-off de Deus É Brasileiro, um filme tão icônico para o cenário do cinema nacional. Estamos muito felizes com a repercussão e sabemos da importância desse tipo de divulgação para o nosso Destino, que também movimenta a nossa economia. Pessoas do mundo todo irão entrar em contato com a cultura e as belezas alagoanas, através do cinema, e isso é muito animador”, destaca a secretária.

Deus É Brasileiro

O filme que está sendo gravado em Alagoas é uma continuação do longa ‘Deus É Brasileiro’, de 2003, também dirigido por Cacá Diegues. O roteiro é baseado no conto “O Santo que Não Acreditava em Deus”, de João Ubaldo Ribeiro, e adaptado por Diegues, João Emanuel Carneiro e Renata de Almeida.

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Cultura

Ministério da Cultura vai premiar Pontos de Leitura com investimento de R$ 9 milhões

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As inscrições no Edital Pontos de Leitura devem ser feitas pelo sistema mapas da cultura, na internet, até o dia 18 de setembro

O Ministério da Cultura lançou o Edital Pontos de Leitura 2023. O objetivo é selecionar e premiar bibliotecas comunitárias que desenvolvem atividades de promoção e mediação de leitura, criação literária, ampliação do acesso à informação, à leitura e ao livro.

O edital vai distribuir R$ 9 milhões a até 300 projetos, sendo R$ 30 mil para cada um. A iniciativa é da Secretaria de Livro, Formação e Leitura.

As inscrições no Edital Pontos de Leitura devem ser feitas pelo sistema mapas da cultura, na internet, até o dia 18 de setembro.

É importante que os equipamentos contribuam para a valorização da prática leitora em contextos urbanos e rurais, considerando os povos e comunidades que representam a diversidade cultural brasileira.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, fala da iniciativa voltada às bibliotecas comunitárias, lembrando das primeiras vezes em que teve acesso ao livro, incentivada pela mãe, madrinha e padrinho. “Meu padrinho, quando eu tinha mais ou menos uns 6 ou 7 anos, me presenteou com o meu primeiro livro. Foi a armadilha que ele fez pra mim, a atração, me dava uma vontade, eu precisava ler o que era aquilo, e foi aí também que a leitura me pegou pelo encanto do que eu via. E depois dali ele começou a me apresentar, Tio Patinhas. Então, comecei minhas primeiras ações de leitura foi por aí, foi um presente de um livro do meu padrinho. e tive também a minha mãe e a minha madrinha que me ensinaram as primeiras letras”. 

Podem concorrer ao Edital Pontos de Leitura pessoas físicas maiores de 18 anos, pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, de natureza cultural e coletivos culturais não constituídos juridicamente.

De acordo com o secretário do Livro, Formação e Leitura, Fabiano Piuba, do Ministério da Cultura, o edital vai potencializar e fomentar a criação de uma rede nacional de pontos de leitura, entre outras iniciativas. Ele enumera, ainda, os benefícios de uma biblioteca comunitária para a população do seu entorno. “Um ponto de leitura é uma biblioteca viva, uma biblioteca comunitária e social tem seu canto, seu povo e seu lugar. Toda biblioteca comunitária é um território de políticas de livro e leitura. E a leitura é um direito de cidadania, de formação e de desenvolvimento humano. A leitura é um direito humano porque ela é fator indispensável de humanização, como preconiza o professor Antônio Candido, em seu ensaio direito à literatura. Toda biblioteca comunitária é um terreiro, é um território, é uma oficina, é um ateliê de leitura. Portanto, a biblioteca comunitária é um território de liberdade e de cidadania, ela é ponto de leitura, e sendo ponto de leitura, é também um ponto vital do corpo cultural brasileiro’. 

Lembrando que o edital voltado a bibliotecas comunitárias, lançado pelo Ministério da Cultura, vai premiar com R$ 30 mil, 300 espaços que desenvolvem atividades de promoção e mediação de leitura, criação literária e, ainda, a ampliação do acesso à informação, à leitura e ao livro. 

Fonte: Brasil 61

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Cultura

Dia dos Povos Indígenas Proteger territórios indígenas reduz impactos à saúde e ao meio ambiente

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Pimenta Baniwa da Casa de Pimenta Yamado, da Organização Indígena da Bacia do Içana (Foto: Marcelo Salazar)

Resultados de novo estudo publicado na revista Nature, indicam que a proteção de territórios indígenas poderia reduzir as emissões de partículas atmosféricas trazendo benefícios ambientais e de saúde pública

O estudo Proteger os territórios indígenas da Amazônia brasileira reduz as partículas atmosféricas e evita os impactos e custos associados à saúde, publicado no dia 6 de abril na revista Nature, reforça a importância de proteger os territórios indígenas da Amazônia. Segundo a pesquisa, a preservação dessas áreas reduz a emissão de partículas atmosféricas, e estima que mais de 15 milhões de casos respiratórios e cardiovasculares poderiam ser evitados a cada ano, além da economia de cerca de US$ 2 bilhões em custos de saúde. 

Para Fabiana Prado, bióloga e coordenadora do LIRA / IPÊ (Legado Integrado da Região Amazônica, do Instituto de Pesquisas Ecológicas), o estudo é mais uma prova da importância da proteção das terras indígenas da Amazônia, não só para as comunidades que vivem lá, mas para todo o planeta. “É fundamental ouvir e respeitar as comunidades tradicionais, reconhecendo sua sabedoria e conhecimento em relação ao meio ambiente e à biodiversidade local. Neste ponto, é importante destacar a importância de projetos que envolvam a participação ativa das comunidades indígenas na gestão sustentável dos recursos naturais”, afirma. A construção do Centro de Plantas Medicinais OLAWATAWA, na aldeia Paiter Suruí, em Rondônia, é um exemplo de projeto que valoriza a cultura indígena e busca a sustentabilidade econômica e ambiental da região. Naraiamat Suruí, coordenador do centro, destaca a importância da iniciativa para a geração de renda e a preservação da medicina tradicional. “Além de gerar renda para a comunidade, o centro de plantas medicinais fortalece a medicina tradicional, que é muito importante para o nosso povo”, afirma.

O projeto de preservação de plantas medicinais, teve início em 2015 sem recursos e contando com a força de vontade da própria comunidade. “Depois fomos conseguindo algumas parcerias e construímos uma maloca e um banheiro, bem próximo à aldeia. Agora, precisávamos de melhores estruturas e um lugar para que o centro pudesse crescer”, conta. O LIRA / IPÊ apoiou a construção de um novo centro, que foi inaugurado no dia 19 de março. “Hoje temos estrutura para receber pessoas que queiram conhecer o centro e a cultura Paiter Suruí, com cozinha, auditório, alojamento”, comemora Naraiamat. 

A produção de artesanato e pimenta Baniwa, na região do Rio Içana, no Amazonas, é um projeto da OIBI (Organização Indígena da Bacia do Içana) que busca valorizar a cultura e a arte indígena, além de promover a agroecologia e a sustentabilidade da região. André Baniwa, da OIBI, destaca a importância de iniciativas que valorizem o conhecimento e a cultura dos povos indígenas. “A produção de artesanato e pimenta Baniwa é uma forma de valorizar nossa cultura e gerar renda de forma sustentável. É importante que as pessoas conheçam e reconheçam a nossa arte e tradição”, afirma. 

Em novembro de 2022, foi ministrado um curso de capacitação, chamado Artesãos de Arte Baniwa, que reuniu mais de 60 pessoas e marcou a retomada das atividades produtivas e de comercialização da cestaria de arumã e da pimenta Baniwa.

“A oficina deu nova esperança para a comunidade e saímos fortalecidos pensando em aumentar a produção. O incentivo às iniciativas de geração de renda, como o artesanato e a produção de pimenta, é fundamental para a autonomia econômica e o fortalecimento das comunidades”, afirma.

A Arte Baniwa também conseguiu, com apoio do LIRA / IPÊ, uma loja no Shopping de artesanato em Manaus. “É uma loja pequena, mas foi muito importante porque virou referência do nosso trabalho na cidade”, conta. “O LIRA / IPÊ, por meio do apoio a projetos como esses, busca contribuir para a promoção da sustentabilidade e da valorização da cultura indígena, reconhecendo a importância das comunidades tradicionais na gestão dos recursos naturais e na preservação da biodiversidade, e fortalecendo assim a proteção de seus territórios”, diz Fabiana.

Centro de Plantas Medicinais OLAWATAWA (foto Abner Surui)

Sobre o LIRA O LIRA é uma iniciativa idealizada pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, Fundo Amazônia e Fundação Gordon e Betty Moore, parceiros financiadores do projeto.

Os parceiros institucionais são a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Amazonas – SEMA-AM e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará – IDEFLOR-Bio. 

O projeto abrange 34% das áreas protegidas da Amazônia, considerando 20 UCs Federais, 23 UCs Estaduais e 43 Terras Indígenas, nas regiões do Alto Rio Negro, Baixo Rio Negro, Norte do Pará, Xingu, Madeira-Purus e Rondônia-Acre. O objetivo do projeto é promover e ampliar a gestão integrada para a conservação da biodiversidade, a manutenção da paisagem e das funções climáticas e o desenvolvimento socioambiental e cultural de povos e comunidades tradicionais. Mais informações: https://lira.ipe.org.br/



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Cultura

Artesãos apoiados pelo Alagoas Feita à Mão têm perspectivas positivas para 2023

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Com ações de promoção e divulgação, o programa do Governo de Alagoas inicia o ano consolidando parceria com o maior shopping da capital

Os artesãos alagoanos apoiados pelo Alagoas Feita à Mão iniciam 2023 com o pé direito: dentro do plano de atividades anual desenvolvido pela gestão do programa, a primeira ação que trará visibilidade para os artesãos é a parceria com o Parque Shopping, o maior centro de compras da capital alagoana.

A campanha de verão 2023 do shopping traz como destaque uma das obras que compõe o Circuito Alagoas Feita à Mão, dando ênfase à Sereia, obra do Mestre Zezinho. Dentro do centro comercial, os visitantes podem apreciar ainda algumas obras alagoanas na mostra ‘Mãos que Moldam Histórias’, exposição gratuita e que estará disponível para visitação até o dia 12 de fevereiro, na praça central do Parque Shopping.

Estarão em destaque na mostra os trabalhos do grupo produtivo Lu’art e do artesão Beto Gomes, que confeccionaram uma vela em bordado filé para compor a jangada em madeira que está na exibição. Já o artista Adeildo Gomes dos Santos, conhecido como ‘Nen’ e mestre em carpintaria do povoado Santa Luzia, localizado na Barra de Santo Antônio, expõe seus trabalhos em madeira.

Os resultados da parceria entre o programa do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Seics) e o Parque Shopping não param por aí: os visitantes do centro comercial têm ainda acesso a um ‘Tourist Point’, decorado com diversas peças de artesãos ligados ao Alagoas Feita à Mão. A parceria também traz de volta a Loja do Artesanato Alagoano, que deve ser inaugurada em breve no primeiro andar do estabelecimento.

“A parceria com o Parque Shopping sempre dá resultados muito positivos. O programa Alagoas Feita à Mão é um orgulho para o Governo do Estado, fomentando o artesanato e buscando sempre novas oportunidades para os artesãos que participam do Programa. Sabemos que estamos no caminho certo todas as vezes que vemos os nossos artesãos participarem de exposições, feiras e se destacarem dentro e fora de Alagoas e do Brasil”, destaca a secretária da Indústria, Comércio e Serviços, Caroline Balbino.

Alagoas Feita à Mão

Executado pelo Governo do Estado de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Seics), o objetivo do programa Alagoas Feita à Mão é estruturar e valorizar o segmento artesanal alagoano e, consequentemente, proporcionar a geração de renda e desenvolvimento socioeconômico da cadeia produtiva artesanal.

POR: AGÊNCIA ALAGOAS

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