Ferramenta faz o acompanhamento em tempo real da frequência escolar dos estudantes
Plataforma vai facilitar a vida dos gestores de cada escola ao captar dados da frequência real Thiago Athaíde e Vitor Manoel / Ascom Seduc Henrique Pereira / Ascom Seduc
Na constante busca por uma educação pública de qualidade, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) apresentou aos gestores das escolas estaduais da capital mais uma importante ferramenta de combate à evasão escolar: trata-se da plataforma “Buscae”, criada para acompanhar, de maneira sistematizada, a frequência do estudante da rede estadual de ensino. O encontro ocorreu nesta terça-feira (21) nas sedes da 1ª e 13ª Gerências Especiais de Educação (GEE), na Pajuçara e no Cepa.
“É um sistema robusto e bastante inteligente. Ele vai facilitar demais a vida dos gestores de cada escola, captando dados da frequência real junto ao Sistema de Gestão Escolar de Alagoas (Sageal), no qual os professores armazenam informações sobre notas e frequência. Então, captando esses dados, os gestores poderão observar se o estudante está em risco ou não de abandono e, quem sabe, de evasão escolar no próximo ano”, explica o gerente especial de Prevenção ao Abandono Escolar e a Evasão, Artur Ferreira.
Ainda segundo Artur, nos próximos dias, gestores das demais Gerências Especiais também serão apresentados à plataforma. A expectativa é que, em algumas semanas, todos já estejam familiarizados com a Buscae, plataforma que será utilizada a partir do ano letivo de 2024.
Fortalecendo o trabalho
Os gerentes da 1ª e 13ª GEE, respectivamente Cássio Costa e Anne Kelly Martins, elogiaram a iniciativa da Buscae e dizem que a plataforma vai se somar a programas exitosos já desenvolvidos pelo Governo de Alagoas, a exemplo do Cartão Escola 10, fortalecendo, sobremaneira, o combate à evasão em todo o estado.
“Esse movimento aprimora o que já tem sido feito nas nossas escolas, por meio do trabalho de acompanhamento pedagógico. A busca ativa é uma realidade na rede estadual. Então, essa ferramenta vai permitir um maior acompanhamento, intensificando a questão dos registros. Já estamos entusiasmados com a novidade”, comentou Anne Kelly.
“A Busca Ativa é uma ação contínua na 13ª e, pela primeira vez, conseguimos um fluxo de 80% em todas as nossas escolas durante a prova do SAEB. Acreditamos que, com a Buscae, teremos uma adesão ainda maior nas demais turmas até o fim do ano letivo, pois quando combinamos fluxo com o combate à evasão e à reprovação só temos ganhos para a aprendizagem”, destacou Cássio.
Abandono x evasão
Entende-se que houve abandono “quando o estudante obtiver número de faltas consecutivas superior a 25% e não retornar à escola até o final do ano/semestre letivo”. Já a evasão acontece quando “um indivíduo regularmente matriculado no início do ano letivo não tem a matrícula ou rematrícula efetivada no ano seguinte, independentemente da situação de conclusão do ano de matrícula, podendo ter sido aprovado, reprovado ou abandonado”.
Maior obra de infraestrutura hídrica de Alagoas tem transformado a realidade do agricultor, gera renda, emprego e desenvolve economicamente a região do semiárido
por Agência Alagoas
O Canal do Sertão é a maior obra de infraestrutura hídrica de Alagoas, e uma das maiores do Nordeste. A continuidade deste empreendimento está inclusa no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3), do Governo Federal, em sua terceira fase, graças à responsabilidade social e fiscal e de gestão no governo Paulo Dantas.
Devido à habilidade do governo e interesse em assegurar o acesso à água nos municípios da região Agreste e Sertão, mais uma etapa – a quinta do Canal do Sertão –, será autorizada com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e garantida pelo governador Paulo Dantas, nesta quinta-feira (9), na cidade de São José da Tapera, em agenda prevista para começar a partir das 16h
O Trecho V do Canal do Sertão Alagoano vai se estender do Km 123,4 ao Km 150, abastecendo milhares de famílias residentes nos municípios de São José da Tapera, Monteirópolis e Olho D’Água das Flores. Quanto aos investimentos do Governo Federal nesta etapa, o custo da obra será de R$ 565.951.268,60.
Dados da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), responsável pela obra, mostram que a quinta fase da obra contempla 26,6 quilômetros de extensão e vai melhorar o abastecimento da região do Agreste e da Bacia Leiteira, dando condições de irrigar cerca de três mil hectares. Quando estiver concluída, a obra de infraestrutura hídrica alcançará a marca de 250 Km de extensão, ligando Delmiro Gouveia a Arapiraca.
Impacto hídrico, social e econômico
Em paralelo ao desenvolvimento da obra existe a humanização e o poder de transformação social e econômica na região do semiárido. De acordo com a Seinfra, mais de mil agricultores já utilizam a água do Canal do Sertão para produzir.
O governador Paulo Dantas tem autorizado investimentos do Estado para dar continuidade à transformação social para quem tem o Canal do Sertão como uma fonte sustentável. Na Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), mantém em pleno funcionamento o “MIPAs”, um projeto de desenvolvimento rural visando à transformação ambiental e produtiva, um importante instrumento para geração de renda de agricultores familiares do Sertão alagoano.
O projeto também disponibiliza assistência técnica – equipe de implantação, formação e acompanhamento –, para tornar o Canal do Sertão um marco de desenvolvimento rural sustentável para famílias residentes na região de influência no Alto Sertão.
Em 2023, por exemplo, foram instalados 60 módulos nos municípios de Água Branca, Delmiro Gouveia e Olho D’Água do Casado, com investimento até o momento foi de aproximadamente R$ 2 milhões.
Os agricultores também vivenciam um novo cenário graças aos kits de irrigação distribuídos pelo Governo de Alagoas nos municípios de Delmiro Gouveia (5 kits), Água Branca (5 kits), Pariconha (5 kits) e São José Da Tapera (10 kits). O investimento ultrapassa os R$ 500 mil e contempla, diretamente, mais de 120 famílias. A entrega dos kits de irrigação prioriza grupos pertencentes a populações tradicionais, como quilombolas e indígenas, promovendo inclusão social e preservação de suas culturas.
O governo alagoano também contempla os agricultores familiares da região do Canal do Sertão com atenção do programa Planta Alagoas, que promove a inclusão produtiva com a entrega de sementes de milho e feijão. A iniciativa fortalece, principalmente, produtores de subsistência, sendo um importante aliado no combate à fome; além de fomentar a produção agrícola com oportunidades de emprego, geração de renda e estímulo ao desenvolvimento local.
Assistência técnica e extensão rural são realidades na vida dos agricultores, que graças a essa qualificação promovida pela Emater, órgão vinculado à Seagri, tem sido fundamental na inclusão produtiva. Os extensionistas aprendem técnicas e entendem processos produtivos mais organizados. Ao longo do Canal do Sertão, são atendidos 260 agricultores familiares, beneficiando diretamente 1.040 pessoas na região com atendimentos no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Em Inhapi, são 40 agricultores contemplados; Água Branca, 60 agricultores; Olho D’Água do Casado, 30 agricultores; Pariconha, 30 agricultores; Delmiro Gouveia, 20 agricultores e São José da Tapera, 80 Agricultores.
Qualidade da água
Uma maior oferta hídrica, seguida pelo acesso democrático à água, estimula o desenvolvimento socioeconômico das comunidades. Acompanhada de perto pela gestão Paulo Dantas, as ações da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), causam impacto positivo na vida das famílias.
Já foram entregues 1.123 microssistemas na região do semiárido alagoano, um o sistema composto por seis caixas d’água de 10 mil litros cada, responsáveis pelo armazenamento e filtragem da água proveniente do Canal do Sertão. Somente nesta ação, mais de 10 mil pessoas estão contempladas.
Com a chegada dos recursos da Lei Aldir Blanc 2 aos municípios, os municípios precisam priorizar o planejamento, monitoramento e execução dos recursos de forma eficaz e transparente. Para auxiliar nesse processo, a Associação dos Municípios Alagoanos – AMA- realizou durante dois dias uma oficina de trabalho capacitando gestores e agentes culturais a desenvolverem planos anuais de aplicação e estratégias para a execução da verba em 2024.
A oficina foi conduzida mestra em Cultura e Territorialidade, Ana Clarissa Fernandes e pelo especialista em projetos pela FGV e coordenador geral de transferências interfederativas Marco Henrique Borges. Ambos proporcionaram um espaço para a análise detalhada dos recursos disponíveis, possibilitando que os gestores municipais identifiquem as áreas prioritárias de investimento cultural, incluindo a elaboração de um plano anual de aplicação que atenda às demandas locais, promovendo a diversidade cultural e garantindo o acesso equitativo aos recursos.
Uma das etapas para o sucesso na implementação da Lei Aldir Blanc 2 é o monitoramento constante das ações desenvolvidas. Os agentes tiveram a oportunidade de discutir métodos eficazes de acompanhamento e avaliação dos projetos culturais, garantindo a transparência na aplicação dos recursos e possibilitando ajustes necessários ao longo do processo.
Com a verba disponível, é essencial desenvolver estratégias eficientes para a execução dos projetos culturais planejados. A capacitação promovida pela AMA orientou como gerir os recursos de forma responsável, garantindo que as iniciativas culturais alcancem seu máximo potencial e beneficiem verdadeiramente a comunidade local.
A oficina sobre a Lei Aldir Blanc 2 ofereceu aos municípios oportunidade de fortalecer a capacidade de gestão cultural, promovendo o desenvolvimento sustentável do setor. Além disso, a eficiência na aplicação dos recursos contribui para a valorização da cultura local, estimulando a criatividade, o empreendedorismo e o turismo cultural. Mais de 70 pessoas participaram e classificaram o evento como “esclarecedor” tendo em vista a complexidade das ações obrigatórias.
Com entrada gratuita, a iniciativa é uma atividade permanente do equipamento cultural Por Ascom Secult | Fotos: Alexandre Teixeira – Ascom Secult
A Tarde de Jogos, uma atividade permanente da Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos, tem se tornado um ponto de encontro para pessoas de todas as idades. Realizada todas às terças e quintas-feiras, das 14h às 17h, no espaço Geek da Biblioteca, esta ação já em funcionamento há alguns meses tem como propósito oferecer entretenimento e interação para os alagoanos a partir de 10 anos de idade.
A Secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, compartilhou sua empolgação com essa iniciativa, ressaltando seu impacto em tornar a cultura e o lazer acessíveis para todas as faixas etárias. “Estamos empenhados em criar espaços acolhedores e acessíveis para todos em nossas instalações culturais. A Tarde de Jogos é mais uma oportunidade para que as pessoas se conectem com nossa biblioteca, participando de momentos de diversão e aprendizado”, disse.
A supervisora da biblioteca, Mira Dantas, ressaltou a diversidade de opções disponíveis durante as tardes de jogos. “Nossa programação inclui uma variedade de jogos como dominó, xadrez, dama, baralho e até mesmo RPG. Queremos proporcionar experiências diferentes para todos os gostos, incentivando a criatividade e a socialização entre os participantes”, destacou.
A participação na Tarde de Jogos é gratuita e não requer inscrição prévia. Basta comparecer à recepção da biblioteca e identificar a atividade que deseja participar.
A biblioteca é um equipamento cultural do Governo de Alagoas, administrado pela Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas (Secult), localizado na Praça Dom Pedro II, no Centro de Maceió.
SERVIÇO Tarde de Jogos Onde: Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos Quando: Terças e quintas-feiras Horário: 14h às 16h