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Politica

Governo monta cronograma para retomar trabalho após semana conturbada

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inicia a semana com um encontro, hoje, no Palácio do Planalto, com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, para discutir a possibilidade de reajuste do salário mínimo de R$ 1.302 para R$ 1.320. A reunião de trabalho marca a retomada dos compromissos institucionais do governo, praticamente suspensos na semana passada por força dos atentados de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes.

O ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, é o responsável pela agenda de diálogo com a equipe de ministros e já começou a preparar um cronograma de entregas para os 100 primeiros dias da nova gestão, que deve estar pronto até o fim do mês. Mas ele encontra problemas. No sábado, ao visitar obras do Minha Casa, Minha Vida, no interior da Bahia, informou que o relançamento do programa, previsto inicialmente para acontecer na visita que Lula fará ao estado, na próxima-sexta-feira, pode ser adiado. O ministro constatou que há muitas obras em atraso.

“Temos obras que estão prontas para serem entregues, e outras, como a de Santo Amaro, onde os prédios estão prontos, mas falta o acesso. Esse conjunto aqui em Feira de Santana não tem condições de ser entregue em uma semana, que era nossa expectativa”, lamentou, após a visita.

Rui Costa deu início, na semana passada, à coordenação de rearrumação dos ministérios. A primeira pasta visitada foi a da Saúde, seguida da Educação e do Desenvolvimento Social. A determinação de preparar as entregas já havia sido passada pelo próprio presidente na primeira reunião ministerial do governo, dois dias antes dos atentados que depredaram as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro.

“Nós iremos priorizar essas ações e dar sequência a atos concretos”, explicou Costa, na reunião. A rodada de visitas aos 37 ministérios está prevista para durar várias semanas. A ideia é que todos os ministros entreguem suas propostas e encaminhamentos para que sejam consolidados pela Casa Civil. Segundo Rui Costa, Lula pediu “um ritmo acelerado de entregas das ações do governo”. À época em que era governador da Bahia, o agora ministro era conhecido como “Rui Correria” pelo seu ritmo de trabalho.

A Casa Civil é o braço da Presidência que tem como diretriz “assistir diretamente o presidente da República no desempenho de suas atribuições, especialmente na gestão dos órgãos e das entidades da administração pública federal e na coordenação, integração, monitoramento e avaliação das ações governamentais”, segundo o site oficial do ministério.

As pastas visitadas durante a semana são vistas como prioritárias para o governo. O primeiro encontro foi com a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Aos jornalistas, a ministra elencou algumas prioridades e anunciou uma ampla campanha de vacinação, programada para começar em fevereiro. “Nós estamos recuperando a relação plena das sociedades científicas e de todos que estabelecem as bases para a imunização neste momento. A câmara técnica está reunida para que possamos, em fevereiro, dar início de forma mais efetiva a essa campanha”, declarou.

O esforço de imunização inclui a vacina contra covid-19. O governo comprará, segundo o ministério, um total de 2,6 milhões de doses da Coronavac para ampliar, especialmente, a vacinação do público infantil. A doença será incluída, ainda, no calendário do Programa Nacional de Imunizações.

Outras prioridades citadas pela ministra são zerar a fila de cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS); retomar o programa Farmácia Popular; reforçar o diagnóstico de câncer de mama; ampliar o programa Mais Médicos; e fortalecer as políticas de saúde indígena e da população negra.

Na quarta, Rui Costa esteve com o ministro da Educação, Camilo Santana. “Temos muitas frentes de trabalho na área de educação, como o aperfeiçoamento do Enem, retomada de obras paralisadas, investimento no ensino superior e mais ações que terão nosso empenho e compromisso”, afirmou o chefe da Casa Civil. Também está na pauta prioritária a retomada de obras pelo ministério. “As obras paralisadas serão retomadas de imediato”, garantiu o ministro. A pasta estima que 3,7 mil obras em creches, escolas, universidades e institutos federais estão paralisadas.

“Correria”

Quinta-feira, Rui Costa também visitou os ministérios do Desenvolvimento Social, chefiado por Wellington Dias, e dos Portos e Aeroportos, de Márcio França. “Discutimos o redesenho do Bolsa Família, a revisão do cadastro único, além da regularização da fila para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Precisamos colocar a casa em ordem e garantir o auxílio necessário para os brasileiros e brasileiras que mais precisam”, disse o ministro da Casa Civil sobre o encontro.

O Ministério do Desenvolvimento social também estuda a criação do programa Desenrola Brasil, para renegociar as dívidas de 80 milhões de brasileiros, segundo estimativa da pasta. O plano mira os endividados do empréstimo consignado do Auxílio Brasil, criado pelo então presidente Jair Bolsonaro e que permite que até 40% do benefício de R$ 600, destinados a pessoas em pobreza e extrema pobreza, sejam comprometidos.

No ministério dos Portos e Aeroportos, Rui Costa conversou com o chefe da pasta, Márcio França, para definir estratégias de modernização da infraestrutura do país. Também iniciaram tratativas sobre o futuro do processo de privatização do Porto de Santos.

Por Correio do Povo

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Politica

Você só tem até 8 de maio para tirar o título de eleitor

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Por AMA

Você sabia que o prazo para tirar o título de eleitor e poder votar nas Eleições Municipais 2024 vai até o dia 8 de maio? Para isso, é preciso requerer o documento diretamente no cartório eleitoral mais próximo, inclusive para realizar a coleta da biometria. Esta também é a data-limite para regularizar a situação eleitoral, pedir a transferência de domicílio ou atualizar dados cadastrais junto à Justiça Eleitoral.

Após essa data, o cadastro eleitoral estará fechado a fim de ser realizada a organização da logística de votação do pleito. Então, você deve se apressar para participar da grande festa da democracia.

Segundo estabelece a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência de domicílio, entre outros pedidos, pode ser recebido nos 150 dias anteriores à data da votação. O primeiro turno das eleições está marcado para 6 de outubro.

  • As eleições

Neste ano, mais de 153 milhões de eleitoras e eleitores em mais de 5,5 mil municípios escolherão nas urnas eletrônicas candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador.

  • Comparecimento ao cartório

No caso das pessoas que vão tirar o título de eleitor pela primeira vez, é obrigatório o comparecimento ao cartório eleitoral para realizar a coleta da biometria.

Consulte o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado ou a unidade da Justiça Eleitoral da localidade em que reside para verificar se é necessário agendar o atendimento presencial.

Se você já tem o título, consulte a sua situação eleitoral no site do TSE.

  • Um milhão de títulos em três meses

De janeiro a março deste ano, mais de um milhão de pessoas tiraram o título de eleitor. Nesse período, foram aprovadas também mais de 818 mil transferências de domicílio eleitoral.

  • Alistamento e voto

Pela Constituição Federal, o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para jovens de 16 e 17 anos, pessoas analfabetas e maiores de 70 anos. E são obrigatórios a partir dos 18 anos.

No entanto, desde 2021, uma norma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passou a permitir que jovens de 15 anos tirem o título de eleitor. A Resolução do TSE nº 23.659/2021, que trata da administração do cadastro eleitoral e de outros serviços para as eleições, estabelece que o alistamento eleitoral é facultativo aos jovens de 15 anos, a partir do momento em que completem essa idade.

Porém, esse jovem só poderá votar nas eleições deste ano se completar 16 anos até o dia da votação.

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Alagoas

Rymes Lessa comemora seu aniversário nos braços do povo.

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Neste domingo 24, a orla de Piaçabuçu ficou simplesmente lotada, para comemorar o aniversário do Rymes Lessa, em grande estilo, cercado pelo carinho e do abraço caloroso do povão. A festa foi um verdadeiro sucesso, contando com a presença de autoridades, como o Deputado Estadual Dudu Ronalsa, o Subsecretário de Cultura do Estado, Milton Muniz, e vereadores, secretários e lideranças.

A celebração foi marcada por uma atmosfera festiva e acolhedora. O evento contou com a animação da banda Édison Ribeiro e Pônei do Arrocha, que não deixou ninguém parado. Além disso, todos puderam desfrutar de um delicioso churrasco e cerveja à vontade, proporcionando momentos de alegria e descontração para todos os presentes.

Rymes Lessa, que também é pré-candidato na sucessão do atual prefeito Djalma Beltrão, tem demonstrado seu favoritismo junto à comunidade, que o prestigiou em seu aniversário, demonstrando apoio e confiança em seu trabalho e nas propostas de avançar ainda mais o município.

A comemoração do aniversário de Rymes Lessa não apenas marcou mais um ano de vida do Tesoureiro Municipal, mas também evidenciou a sua forte conexão com a povo e o apoio que vem recebendo em sua pré-candidatura. O comparecimento em massa dos moradores ressaltam a confiança e o respaldo que Rymes Lessa vem conquistando ao longo de sua trajetória.

confira as fotos:

https://drive.google.com/drive/folders/18DePp5q3Euqgx2Kb16LxqtJPByiaOMQ2?usp=drive_link

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Politica

Lula sanciona orçamento e veta R$ 5,6 bilhões em emendas parlamentares

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Veto foi confirmado pelo líder do governo no Congresso Nacional

Por Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (22) a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, que prevê valores totais de aproximadamente R$ 5,5 trilhões. O texto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional no fim do ano passado. A LOA estima a receita e fixa a despesa dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União para o exercício financeiro do ano.

A maior parte dos gastos federais continuará sendo com o refinanciamento da dívida pública, cerca de R$ 1,7 trilhão. Este é o primeiro orçamento proposto pela gestão Lula em seu terceiro mandato, já que o orçamento de 2023 havia sido proposto pelo governo anterior. O texto da sanção deverá ser publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (23).

A cerimônia de sanção ocorreu no gabinete presidencial e não foi aberta ao público. De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso Nacional, o único veto proposto pelo presidente da República é o de R$ 5,6 bilhões sobre o orçamento das emendas parlamentares de comissão. Na versão aprovada pelos parlamentares, esse tipo de emenda previa R$ 16,7 bilhões, mas, com o veto, a previsão cai para R$ 11,1 bilhões, um valor ainda superior ao do ano passado (R$ 7,5 bilhões). Os outros tipos de emendas parlamentares, que são as emendas individuais obrigatórias (R$ 25 bilhões) e as emendas de bancadas (R$ 11,3 bilhões), não sofreram modificação de valores.

Ao todo, o relator da proposta, deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), acolheu 7,9 mil emendas parlamentares individuais, de bancadas estaduais e de comissões, que somavam R$ 53 bilhões. Com o veto nas emendas de comissão, a previsão é que o valor global fique em torno de R$ 47,4 bilhões. O veto de Lula ainda será analisado pelo Congresso Nacional, que pode manter ou derrubar a decisão.

“O veto sobre recurso é basicamente esse aí. Nós vamos negociar ao máximo para que não seja derrubado”, destatou Randolfe Rodrigues.

Segundo o ministro das Relações Instituticionais, Alexandre Padilha, o motivo do veto foi a necessidade de adequação orçamentária à inflação menor, que reduz a margem de gasto do governo.  

“Por conta de uma coisa boa que é uma inflação mais baixa, que reduziu preço dos alimentos, reduziu o custo de vida para a população, autoriza menos recursos para o governo. Então, nós fizemos um corte dos recursos, exatamente porque a inflação foi mais baixa. O corte está em torno de R$ 5,5 bilhões. Mas o presidente Lula, a ministra Simone Tebet [Planejamento e Orçamento], toda equipe, no momento da decisão do corte, resolveu, primeiro, poupar integralmente saúde e educação de qualquer tipo de corte, poupar os investimentos do PAC, poupar os investimentos da segurança pública e da população que mais precisa”, afirmou em um vídeo publicado nas redes sociais.https://www.instagram.com/reel/C2avOJsuyNi/embed/?cr=1&v=14&wp=540&rd=https%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br&rp=%2Fpolitica%2Fnoticia%2F2024-01%2Flula-sanciona-orcamento-e-veta-r-56-bilhoes-em-emendas-parlamentares#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A6111.399999976158%2C%22ls%22%3A238.5999999642372%2C%22le%22%3A1218.2999999523163%7D

O ministro aproveitou para destacar alguns dos principais pontos do orçamento, como o crescimento o crescimento dos investimentos em saúde em 18%, o aumento de 11% nos recursos para a educação e de 30% para ciência e tecnologia.

Salário mínimo

O salário mínimo previsto no Orçamento de 2024 passará dos atuais R$ 1.320 deste ano para pelo menos R$ 1.412 em 2024. O texto destina cerca de R$ 55 bilhões em 2024 para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na proposta do governo, o PAC contaria com R$ 61,3 bilhões.

O Orçamento prevê a destinação de quase R$ 170 bilhões para o Programa Bolsa Família em 2024.

Para o Ministério da Educação foram destinados cerca de R$ 180 bilhões, mesmo valor proposto pelo governo federal. O Ministério da Saúde contará com R$ 231 bilhões. Para o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima serão destinados R$ 3,72 bilhões. Para a pasta da Defesa o orçamento será de R$ 126 bilhões.

Fundo eleitoral

A sanção de Lula manteve os R$ 4,9 bilhões definidos pelos parlamentares para o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas Eleitorais, que serão utilizados nas eleições municipais deste ano. O valor é o mesmo utilizado em 2022 nas eleições nacionais. O valor reservado inicialmente pelo governo, na proposta orçamentária, era de R$ 939,3 milhões.

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