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Economia

Haddad anuncia medidas de recuperação fiscal com volta de impostos sobre combustíveis

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Fernando Haddad, escolhido para o Ministério da Fazenda no governo Lula | Foto: MARCELO CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL / CP

ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira (12) a volta da cobrança de impostos federais sobre combustíveis como uma das medidas do pacote de recuperação fiscal. O ministro apresenta uma série de medidas para tentar conter o déficit de R$ 231,5 bilhões nas contas do governo, previstos no Orçamento de 2023.

Segundo o ministro, o retorno parcial da cobrança dos impostos dos combustíveis deve acontecer a partir de março. 

A equipe econômica do governo Lula também anunciou o programa “Litígio Zero”, que permitirá aos contribuintes sanar seus tributos com o governo e, ao mesmo tempo, permitir o ingresso de recursos para os cofres públicos.

Com as medidas, o governo estima que o país termine o ano com saldo positivo de R$ 11,13 bilhões. 

Por Correio do Povo

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Economia

Dívidas no programa Desenrola podem ser negociadas nos Correios

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Atendimento será feito sem cobrança de taxas ou custos adicionais

Por Agência Brasil

A partir desta quinta-feira (7), consumidores podem negociar dívidas do programa Desenrola Brasil e da Serasa em agências dos Correios. O prazo segue até o próximo dia 28. A proposta, segundo os Correios, é promover uma espécie de mutirão contra a inadimplência, com descontos oferecidos por 700 empresas de todos os segmentos, inclusive concessionárias de energia e água.

Em nota, os Correios informaram que o atendimento presencial nas agências será realizado sem cobrança de taxas ou custos adicionais. Dentre as empresas parceiras estão bancos, financeiras, comércio varejista, operadoras de telefonia e securitizadoras. Os descontos, segundo a empresa, podem chegar a 96% das dívidas do programa Desenrola Brasil, que se encerra no dia 31 de março.

Inadimplência

Em janeiro deste ano, houve aumento no número de consumidores inadimplentes no país, após 2 meses consecutivos de queda, de acordo com levantamento realizado pela Serasa. Em relação ao primeiro mês do ano passado, o número de inadimplentes também subiu, passando de 70,09 milhões para 72,07 milhões em janeiro deste ano.

O cartão de crédito continua sendo o principal tipo de dívida entre os inadimplentes, desde o ano de 2018 até 2023. No ano passado, o cartão de crédito correspondia à principal dívida para 55% dos endividados. Costumam parcelar suas compras sete em cada dez brasileiros.

Desenrola

Dados do Ministério da Fazenda mostram que cerca de 12 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo programa Desenrola Brasil, que permitiu a negociação de R$ 36,5 bilhões em dívidas. Os descontos médios na plataforma do programa são de 83%, mas, em alguns casos, chegam a 96%, com pagamento à vista ou parcelado sem entrada e com prazo de até 60 meses para pagar.

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Economia

Reforma tributária pode ter papel decisivo para neoindustrialização brasileira

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O tema foi discutido em seminário na Câmara dos Deputados. Especialistas, autoridades e parlamentares apontaram a importância de investimentos em inovação e da reforma tributária para o processo de retomada industrial

O assessor especial do ministro da Fazenda, Rafael Ramalho Dubeux, aponta a inovação como uma ferramenta necessária para que o Brasil possa ter um “salto de produtividade” e atingir o  desenvolvimento econômico. Para Dubeux, o processo de retomada do setor industrial depende do desenvolvimento tecnológico, mas também da reforma tributária.

“Entre outros aspectos, pela desburocratização, pela simplificação do sistema que ela traz e por evitar que a gente exporte tributos, como a gente acaba fazendo hoje com o modelo de cumulatividade que o regime atual acaba provocando para o empresário brasileiro que vai exportar.”  O assessor participou do seminário “Neoindustrialização: Inovação e Descarbonização”, no último dia 17, na Câmara dos Deputados.

O deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP) é membro da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação. Ele concorda que a reforma tributária é um ponto fundamental para a neoindustrialização e defende a atuação conjunta dos poderes Executivo e Legislativo para definição de políticas de Estado capazes de fomentar e garantir segurança ao setor. 

“A gente não pode imaginar que cada indústria brasileira vai criar o seu centro de pesquisa dentro dela. A gente tem hoje um sistema de inovação no Brasil. A gente tem startups, a gente tem universidades, institutos de pesquisa. Então, você deve pensar como é que isso pode agir conjuntamente. O que nós precisamos é integrar melhor isso. Por isso a política pública é essencial, para que você faça que todos esses elos atuem conjuntamente. Por isso, eu acredito que definir políticas públicas é algo absolutamente estratégico e fundamental para o desenvolvimento do nosso país”, afirma o parlamentar. 

Necessidade de política industrial moderna para o país é consenso em seminário na Câmara

Mão de obra qualificada

Segundo o gerente-executivo de Inovação e Tecnologia do Senai Nacional, Roberto de Medeiros Junior, mão de obra qualificada é um pilar para viabilizar a inovação demandada pela chamada neoindustrialização. Ele defende a integração dos esforços de instituições de pesquisa com o setor industrial.

“Estamos falando aqui de uma qualificação que tem que ser desenvolvida também pelo Senai, mas pelas as universidades junto com as indústrias, trabalhando em parceria  com as ICTs. E esse tipo de qualificação demora, é complexo, mas é necessário. Se a gente quer fazer uma inovação que tenha um caráter nacional, uma inovação do produto nacional que possa competir globalmente, a gente precisa ter pessoas qualificadas discutindo e trabalhando em projetos de ênfase internacional”, destaca. 

Descarbonização

De acordo com o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg, nenhum outro país tem a capacidade do Brasil de oferecer condições propícias para acelerar o processo de descarbonização das indústrias. Ele ressalta o potencial do país na agenda verde e defende políticas públicas para evitar que o Brasil se torne apenas exportador de energia limpa, por exemplo. 

“É muito importante que ela seja utilizada para descarbonizar nossas indústrias para que a gente tenha produtos manufaturados verdes, com baixa pegada de carbono e com valor agregado. Ninguém tem o potencial de produzir aço verde, cimento verde, química verde, fertilizantes verdes como o Brasil. E no meu entendimento isso sim é um processo de neoindustrialização. Uma industrialização assentada em novas bases”, pontua Rollemberg. 
 

Fonte: Brasil 61

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Economia

Veja como fica o imposto para o comércio eletrônico que entra em vigor hoje(01)

© Marcello Casal jr/Agência Brasil

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Compras online de até US$ 50 pagarão 17% de Imposto sobre Comércio de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo arrecadado pelos estados.

Por Agência Brasil

Celebrada pelos sites de compras e questionada pelas entidades ligadas ao varejo, a isenção federal para compras online de até US$ 50 entra em vigor nesta terça-feira (1º). A portaria foi publicada no fim de junho.

Em troca da isenção, as empresas deverão entrar no programa de conformidade da Receita Federal, regulamentado por uma instrução normativa. A página de comércio eletrônico que aderir ao programa da Receita, chamado de Remessa Conforme, também terá acesso a uma declaração antecipada que permitirá o ingresso mais rápido da mercadoria no país.

Caso as empresas não ingressem do programa, haverá cobrança de alíquota de 60% de Imposto de Importação, como ocorre com as compras acima de US$ 50. A isenção para compras até US$ 50 será apenas para tributos federais. Todas as encomendas de empresas para pessoas físicas que aderirem ao Remessa Conforme pagarão 17% de Imposto sobre Comércio de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo arrecadado pelos estados.

A cobrança de ICMS foi regulamentada em junho pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne as Secretarias Estaduais de Fazenda, ajuda a resolver as finanças dos estados.

Modelo antigo

No modelo antigo, as remessas de empresas para pessoas físicas do exterior não eram isentas, estando sujeitas à alíquota de 60% de Imposto de Importação. Para encomendas entre US$ 500 e US$ 3 mil, também havia a cobrança de ICMS. No entanto, a cobrança era feita raramente sobre mercadorias de pequeno valor porque dependia de fiscalização da Receita Federal sobre as encomendas dos Correios.

No modelo antigo, o Imposto de Importação não era cobrado em duas situações. A primeira é a isenção estabelecida por lei para livros, revistas (e demais publicações periódicas) e remédios. No caso dos medicamentos, compras por pessoas físicas de até US$ 10 mil são isentas, com o produto liberado somente se cumprir os padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essas isenções foram mantidas nas novas regras porque são definidas por lei e não podem ser regulamentadas por portaria.

A portaria, no entanto, ampliou a isenção para encomendas de até US$ 50. O benefício, até agora, só era concedido se a remessa ocorresse entre duas pessoas físicas, sem fins comerciais. Essa isenção, no entanto, gerou problemas porque diversos sites aproveitam a brecha para se passarem por pessoas físicas e evitarem o pagamento de imposto.

Primeira fase

No fim de junho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tinha informado que a isenção representa apenas a primeira etapa da regularização do comércio eletrônico. Segundo o ministro, uma segunda etapa estabelecerá, em definitivo, um modelo de tributação federal para a importação online, mas ele não esclareceu se as compras de até US$ 50 voltarão a ser tributadas.

De acordo com Haddad, a segunda etapa do que chamou de “plano de conformidade” buscará preservar o equilíbrio entre os produtores nacionais e as lojas online que vendem produtos importados. A prioridade, destacou Haddad, será impedir práticas de concorrência desleal.

Resistência

Nos últimos meses, Haddad reuniu-se com varejistas estrangeiras de comércio eletrônico e com representantes do varejo nacional. A isenção federal preocupa a indústria e o comércio brasileiro, que alegam competição desleal com os produtos importados e ameaça a postos de trabalho.

Há duas semanas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) apresentaram um estudo segundo o qual a medida provocará a extinção de até 2,5 milhões de empregos no segundo semestre. Segundo o levantamento, o varejo demitiria 2 milhões de trabalhadores até o fim do ano e a indústria, 500 mil. As entidades pediram a retomada da taxação dessa faixa de compra, para evitar prejuízos à economia.

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